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De acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produto (IPP) registrou deflação (queda de preços) de 0,99% em julho. O IPP calcula a variação de preços dos produtos na porta de saída das fábricas e acumula deflação de 1,27% ao ano.

A deflação é ainda mais elevada do que a registrada no mês de junho (-0,20%) e também em julho de 2016 (-0,57%).  No mesmo perído analisado (07/2017) houve também a queda de preços (1,81%) da *indústria extrativa e deflação em 18 das 24 atividades da indústria de transformação (transforma matéria-prima em um produto final). O destaque foi para o setor alimentício (-2%); refino de petróleo e produtos derivados do álcool (-1,38%); e metalurgia (-1,34%). A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias teve alta de 0,18% no período.

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Dentre as grandes categorias econômicas, apenas os bens de consumo duráveis apresentaram inflação – 0,19%. Os demais setores tiveram queda nos preços: bens de consumo semi e não duráveis (-1,36%); bens intermediários, isto é, os serviços industrializados do setor produtivo (-1,05%); e os bens de capital, como máquinas e equipamentos (-0,62%).

*Indústria Extrativa ou Extrativismo: significa todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral. É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. 

A membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Sabine Lautenschlaeger, sinalizou neste sábado (29) que irá se opor à proposta de compra de títulos soberanos de países da zona do euro pelo banco, a menos que haja uma clara ameaça de queda persistente dos preços ao consumidor. Seus comentários, de um texto preparado para conferência em Berlin, contradiz a mensagem recente do presidente do BCE, Mario Draghi, e de seu vice-presidente, Vitor Constâncio, sobre a urgência de trazer os preços para cima.

"Em minha opinião, uma avaliação dos custos e benefícios, das oportunidades e dos riscos de um amplo programa de compra dos bônus do governo não nos dá um resultado positivo no momento", segundo Lautenschlaeger.

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Os bancos centrais dos Estados Unidos, Reino Unido e do Japão utilizaram-se desta política, conhecida como flexibilização quantitativa, para reduzir as taxas de juro de longo prazo e aumentar os empréstimos e o consumo. Constâncio indicou na quarta-feira que o BCE deve acompanhar tais bancos centrais no início do ano que vem, se ficar evidente que os programas atuais de estímulo - que incluem empréstimos a taxas mais baixas para os bancos e compras dos bônus lastreados em ativos - forem insuficientes para elevar os ativos do balanço do BCE aos níveis do começo de 2012. Isso implica em um aumento de cerca de 1 trilhão de euros (US$ 1,24 trilhão).

"Durante o primeiro trimestre do ano que vem, teremos uma melhor avaliação" se os ativos terão subido como o esperado, afirmou Constâncio. "Se não, teremos de considerar a compra de outros ativos, incluindo bônus soberanos no mercado secundário, o maior e mais líquido mercado, acrescentou.

Mas Lautenschlaeger demonstrou não estar pronta para tomar tal atitude. "Na zona do euro, as taxas dos bônus de longo prazo da Espanha e da Itália, por exemplo, já estão abaixo dos níveis dos Estados Unidos e do Reino Unido", observou. "É portanto questionável se deveríamos pressionar as taxas de juro ainda mais para baixo dessa classe de ativo", acrescentou.

Lautenschlaeger ressaltou ainda que a zona do euro depende mais dos bancos do que do mercado de capitais para financiar o setor privado, outro fator que, de acordo com ela, minimiza os efeitos da flexibilização quantitativa. "Além disso, medidas que são óbvias em outros países podem ser a última opção para nós - e se houver ameaça de deflação e somente se uma análise dos custos e benefícios for positiva", afirmou ainda. Segundo ela, no momento "há mais perguntas do que respostas".

Os comentários da membro do conselho do BCE ilustra o desafio que Draghi enfrentará se decidir dar prosseguimento ao plano de implementar a compra de títulos soberanos europeus. Outro alemão do conselho de 24 membros do BCE, o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, também expressou sua oposição ao programa.

O conselheiro do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) Takehiro Sato alertou para o risco de a Europa enfrentar uma deflação semelhante à enfrentada pela economia japonesa. "Em particular, a zona do euro deve ser cautelosamente monitorada, à medida que a tendência de baixa inflação pode ser prolongada", afirmou, durante encontro com líderes empresariais em Oita, no sul do Japão.

O Banco Central Europeu (BCE) se reúne hoje para decidir a política monetária, com forte expectativa pelo anúncio de medidas de estímulos. Sato reconheceu que os europeus levam em conta que a região não passará por uma longa deflação, uma vez que a expectativa inflacionária de médio a longo prazo continua estável ao redor de 2%, mas lembrou que já é perceptível algum declínio nas expectativas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Comissão Europeia afirmou neste sábado que somente um novo choque econômico poderia provocar deflação na zona do euro, mas reconheceu pressões desinflacionárias e a perspectiva de inflação "contida".

"A recuperação na União Europeia está ganhando força e se espalhando entre os país, apesar de continuar modesta", afirmou Siim Kallas, vice-presidente da Comissão, em relatório apresentando na reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Segundo o relatório, avaliações mostraram que desequilíbrios macroeconômicos persistem em quase todos os países do bloco e por isso "novas preocupações ganharam força" em alguns casos.

"A inflação recentemente caiu mais rapidamente do que o esperado", disse Kallas. "As pressões desinflacionárias na UE têm sido motivadas tanto por fatores externos quanto domésticos." Esses fatores incluem a queda dos preços das commodities, a depreciação "substancial" do euro desde meados de 2012 e a fraca demanda na região.

O relatório não menciona a necessidade de medidas extraordinárias do Banco Central Europeu (BCE), como um relaxamento quantitativo. Para Kallas, o risco de uma deflação existe, mas é baixo. Fonte: Market News International.

Os riscos de deflação na zona do euro aumentaram e o Banco Central Europeu (BCE) deve manter as taxas de juros próximas de zero no médio prazo para combatê-los, disse hoje a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em relatório.

O relatório foi divulgado no momento em que o BCE anunciou a manutenção de sua política monetária, apesar de dados que mostram inflação mais fraca. "Os riscos de deflação ou um período prolongado de inflação baixa continuam, na medida em que o grande grau de estagnação econômica coloca pressão persistente na inflação, que está bem abaixo da definição de estabilidade de preços do BCE", que é de 2%, avaliou a OCDE.

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O relatório pede que o BCE considere "medidas adicionais não convencionais" se os riscos de deflação se intensificarem. Grécia, Chipre e Espanha já enfrentam deflação.

A chance de isso ocorrer com o bloco como um todo crescerá se a atividade econômica continuar fraca, segundo a OCDE. Uma desaceleração nos mercados emergentes e a redução de estímulos nos EUA também aumentam as chances de uma deflação na zona do euro, diz o relatório.

A OCDE, que geralmente adota uma postura crítica em relação às decisões da zona do euro durante a crise, pediu ainda que os países do bloco continuem com finanças prudentes e cortes de dívida e avaliou que a reforma na supervisão bancária - que passará ao controle direto do BCE este ano - é a decisão certa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um assessor econômico da chancelar alemã Angela Merkel alertou os países da zona do euro para o risco de deflação, segundo reportagem do jornal alemão Boersen-Zeitung deste sábado. "A zona do euro está caminhando a beira de uma zona de deflação e há um perigo real de que ele mergulhe totalmente em um deflação", disse Peter Bofinger, membro do conselho de assessores econômicos do governo alemão.

A advertência do assessor ocorre após a inflação da zona do euro cair para o recorde mínimo de 0,7% em janeiro, o que provocou temores de um impacto negativo no futuro. Muitos economistas apontam o declínio dos preços como prejudicial para a economia.

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O Banco Central Europeu (BCE) "teria que alcançar uma flexibilização quantitativa para evitar a deflação definitivamente" e comprar títulos do governo, afirmou o assessor.

O desemprego recorde na zona do euro é a principal razão para a desaceleração de preços, observou Bofinger. "Isso seria muito perigoso se o euro subir ainda mais" frente a outras moedas, acrescentou.

O presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Haruhiko Kuroda, afirmou nesta quarta-feira (25) que as melhoras recentes da economia representam uma "oportunidade de ouro" para o país sair da deflação. Kuroda incentivou líderes empresariais a abandonarem as suas mentalidades deflacionárias. O presidente do BoJ discursou nesta quarta-feira para 300 líderes empresariais.

Durante o encontro, Kuroda afirmou que o banco central japonês não está tentando gerar artificialmente a inflação por meio de seu programa de estímulos lançado em abril deste ano. Ele reforçou o seu compromisso de alcançar a meta de inflação em 2% o mais rápido possível.

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"O BOJ mantém a visão de que as expectativas de inflação vão continuar em uma tendência crescente até chegar gradativamente à meta de 2%", disse Kuroda. "A política de estímulos do BoJ tem como objetivo aumentar os preços, mas não é destinada a acionar uma inflação indesejável", completou.

O presidente do BoJ estimou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) deve ficar acima de 1% no primeiro semestre de 2014.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, também discursou durante o encontro e incentivou as empresas a adotarem "medidas ousadas" para aumentar os salários. O aumento salarial é considerado crucial para manter a recuperação econômica do país à medida que o BoJ e o governo tentam escapar da deflação e buscam criar um "ciclo virtuoso" de lucros corporativos que reflitam em salários, consumo e ganhos.

Um dia depois de seu partido conquistar uma vitória arrebatadora nas eleições da Câmara Alta do Parlamento, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta segunda-feira que a principal prioridade do governo continua ser reconstruir a economia.

"Sair de 15 anos de deflação não é uma tarefa fácil - você pode até chamá-lo de um projeto histórico. É sobre isso que vamos nos concentrar", disse Abe a repórteres em uma coletiva de imprensa.

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Abe chamou a vitória do Partido Liberal Democrático (PLD) de "um impulso de apoio" dos eleitores em relação a suas políticas econômicas de dinheiro fácil, gastos do governo e reformas de desregulamentação. O primeiro-ministro também disse que deve continuar a implementar políticas de crescimento, incluindo a redução de impostos sobre investimentos de capital.

"Não podemos mais culpar o Parlamento dividido ou a oposição" sobre a falta de ação do governo, disse o primeiro-ministro.

Os resultados das eleições de domingo deram ao governo o controle de ambas as câmaras do Parlamento, e, com isso, as ferramentas para desfazer impasses legislativos que têm atormentado a política japonesa nos últimos três anos.

Abe também alertou os parlamentares: "Nós vamos perder a confiança do público se voltarmos a nossa velha forma de política avessa a reforma do PLD".

Sem precisar se preocupar com as eleições nacionais por mais três anos, Abe disse que quer um debate nacional sobre a alteração da constituição e do papel das forças armadas.

"A eleição nos impediu de discutir essas questões, mas agora vamos aprofundar nossa discussão", disse Abe. Fonte: Dow Jones Newswires.

Se o Japão for capaz de vencer a deflação, isso também beneficiará a Ásia e o resto do mundo, afirmou o ministro de Finanças japonês, Taro Aso, neste sábado. Falando a jornalistas nos bastidores da reunião anual do Banco de Desenvolvimento Asiático na Índia, Aso disse ter explicado, nos encontros que integram o evento, que o conjunto de medidas adotado atualmente por Tóquio é o que oferece a maior chance de alcançar esse resultado.

"Se o Japão escapar da deflação e sair da crise para o crescimento, isso não será bom apenas para o país, mas também para a Ásia e para a economia global como um todo", disse o ministro.

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Países emergentes têm manifestado preocupações de que os estímulos do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), em um cenário de taxas de juros historicamente baixas e medidas de estímulo não convencionais em outras grandes nações industrializadas, poderia estimular fluxos de capital para suas economias e mercados financeiros, provocando desequilíbrios.

Aso disse que ninguém expressou diretamente a ele preocupações sobre as políticas durante suas atividades na Índia. No início do sábado, Aso teve reuniões bilaterais com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e com o ministro das Finanças indiano, P. Chidambaram, bem como com o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças da Tailândia, Kittiratt Na-Ranong. As informações são da Dow Jones.

A meta central do relaxamento monetário do Japão é a tirar o país da deflação, afirmou o vice-ministro de Finanças, Takehiko Nakao, nesta quinta-feira.

Derrotar a deflação é "o objetivo central desta administração", declarou Nakao, referindo-se a uma nova meta de inflação adotada pelo Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) no mês passado, a pedido do primeiro-ministro Shinzo Abe.

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Falando em um seminário organizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Nakao disse também que a política econômica do novo governo "tem sido até agora bem-sucedida", apontando para os preços das ações em alta e a depreciação do iene, enquanto as taxas de juro de longo prazo permanecem baixas.

Ele observou que duas décadas de deflação causaram graves danos à economia japonesa, em termos de queda nas vendas e salários, além de estagnação de investimento e consumo privado.

Nakao disse que as taxas de juros não podem ser reduzidas abaixo de zero, enquanto as vendas continuarem caindo em um ambiente deflacionário, tornando-se mais e mais difícil para gerenciar a dívida.

"O Japão tem sofrido com a deflação persistente por duas décadas. É devastador", disse ele. "As taxas de juros reais têm sido muito elevadas em comparação com as necessárias taxas de juros menores".

Ele ressaltou que as pessoas tendem a adiar o consumo em um ambiente deflacionário sob as expectativas de que as coisas vão ficar mais baratas.

Mas o Nakao declarou que confiar no crédito fácil e no estímulo fiscal tem riscos.

"Precisamos prestar atenção à saúde fiscal. Caso contrário, vamos perder a credibilidade. Taxas de juros podem aumentar, de repente". As informações são da Dow Jones.

Pelo quinto ano seguido, os preços dos automóveis novos terão deflação. A queda média prevista é de 5,8%, quase o mesmo índice projetado para a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 5,5%. A trajetória declinante, contudo, deve ser interrompida no próximo ano.

Com o fim do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 1.º de janeiro, e a pressão de custos, as montadoras voltarão a reajustar preços. Por outro lado, a grande concorrência estabelecida no País com a chegada de novas marcas deve impedir o repasse integral do IPCA. No máximo, os preços dos carros novos vão subir o equivalente à metade do índice inflacionário, previsto em 5,2%.

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"O reajuste de 2013 não vai compensar a queda de preços observada neste ano", prevê o economista da LCA Consultores, Fábio Romão. Pelos cálculos da consultoria, o repasse das montadoras deve ficar próximo a 2,1%. Neste ano, a deflação prevista de 5,8% é a maior já registrada para o item.

Nos últimos dez anos, apenas em 2004 os preços dos carros novos subiram mais do que a inflação. Desde 2008, a trajetória é negativa. No acumulado do período, a inflação subiu 76%, enquanto os preços dos carros novos tiveram alta de 3,8%.

Se for considerado apenas o período de 2008 a 2012, enquanto a inflação vai bater nos 31,4% - levando-se em conta a projeção de 5,5% para este ano -, os preços dos carros cairão 14,7%.

O período contínuo de redução de preços coincide com a chegada de novas montadoras, como as chinesas Chery e JAC, que estão construindo fábricas, e a coreana Hyundai, que iniciou produção em Piracicaba (SP) em setembro. Também oito novas marcas de importados desembarcaram no País nesse período, a maioria chinesas.

Foi ainda nesse período que empresas já instaladas no País anunciaram planos de ampliação de parques fabris. A japonesa Toyota inaugurou nova fábrica em Sorocaba (SP) em agosto e a Fiat e a Nissan estão construindo filiais em Goiana (PE) e Resende (RJ). As vendas de carros novos saltaram de 2,82 milhões de unidades em 2008 para as cerca de 3,8 milhões previstas para este ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A zona do euro enfrenta riscos de deflação, e não de inflação, disse nesta sexta-feira Lorenzo Bini Smaghi, ex-membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE). O comentário é semelhante ao feito por Benoit Coeure, que no começo deste ano substituiu Smaghi na diretoria do BCE. Em entrevista publicada na edição de hoje do jornal alemão Die Welt, Coeure disse que "o perigo de deflação é maior que o de inflação" na zona do euro, com a região próxima de uma recessão.

Uma perspectiva econômica relativamente sombria, combinada com políticas fiscais apertadas e uma "forte taxa de câmbio do euro", manterá as pressões inflacionárias sob controle, disse Smaghi, citando a avaliação pessimista do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia mundial.

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Esta semana, o FMI reduziu suas projeções de crescimento para a economia global, dizendo que as "perspectivas se deterioraram ainda mais e que os riscos aumentaram". O presidente do BCE, Mario Draghi, tem dito repetidamente que a perspectiva econômica para a zona do euro é fraca, com o PIB da região encolhendo 0,2% no segundo trimestre depois de ter registrado crescimento nos três primeiros meses do ano.

"Comparada a outras regiões do mundo, a zona do euro é a única que está conduzindo uma política fiscal apertada. É também a única com uma política monetária comparativamente mais apertada, com uma taxa de juro mais alta e um euro forte", disse Smaghi. "Na ausência de riscos inflacionários, a combinação de políticas monetária e fiscal relativamente apertadas pode adicionar certo viés deflacionário." As informações são da Dow Jones.

Uma boa notícia para os consumidores que costumam fazer compras pela internet. Segundo o índice e-Flation, os sites brasileiros de venda pela internet acumulam uma deflação de 6,18% de janeiro a julho deste ano. No mês de julho, a deflação foi de 1,39%, alta de 1,31 pontos percentual em comparação ao mês anterior.

“A queda nos preços do e-commerce pode ser explicada pela chegada de novos players no mercado e, consequentemente, o aumento da concorrência”, explica Verena Stukart, co-fundadora da MundiPagg, empresa que oferece soluções em meios de pagamento online. 

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Segundo a e-bit, durante 2011, mais de 32 milhões de consumidores compraram ao menos uma vez em sites de e-commerce. Desse total, 9 milhões realizaram sua primeira compra pela internet, com 61% dessa parcela pertencendo à classe C.

Ainda segundo dados divulgados pelo e-Flation, nos últimos 12 meses, a queda dos preços da internet já chega a 8,15%. Esse número era de 4,16% no ano passado.

As categorias que colaboraram para a queda nos preços foram Eletrodomésticos (-0,60%), Perfumes e Cosméticos (-0,40%) e Informática (-0,37%). As únicas categorias que contabilizaram aumento dos preços foram Medicamentos (+0,33%), CDs e DVDs (+0,09%) e Livros (+0,01%).

O indicador e-Flation foi desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação do Instituto de Administração (FIA) em parceria mais duas consultorias.

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