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A devolução do dinheiro dos foliões que adquiriram os ingressos para o Camarote Casa da Devassa em Olinda está acontecendo nesta sexta (15) na bilheteria do Chevrolet Hall. As cerca de 200 pessoas que estão no local neste momento tentam reaver o valor gasto nos ingressos não utilizados devido À intervenção da Secretaria de Controle Urbano da Prefeitura de Olinda no local onde iria ser realizada festa. 

Com a mudança do local do camarote para o Chevrollet Hall, algumas pessoas que já haviam comprado as entradas e desistiram de participar da festa poderiam pedir a devolução do dinheiro a partir desta sexta, como divulgado em nota pela CK Promo e publicada aqui no LeiaJá. De acordo com as pessoas que estão na bilheteria da casa de show, só está sendo devolvido o valor referente ao primeiro lote de ingressos (R$ 60 mulher e R$ 80 homem), independente do valor do lote que foi adquirido pelo folião.

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Critiane Medeiros, de 26 anos, comprou dois ingressos femininos do 2° lote, totalizando R$ 200, mas só recebeu R$ 120. “Vou ficar no prejuízo, pois eles da CK me informaram que a loja que revendeu os ingressos no valor mais alto não irá devolver a diferença entre os lotes”, contou. 

Após ter esgotado a 1ª remessa de dinheiro que deve ser devolvido e a bilheteria sido fechada por pelo menos 40 minutos, a 2ª remessa está reembolsando apenas um ingresso por pessoa. Os funcionários que estão realizando a troca estão solicitando CPF e devolvendo apenas o valor mesmo tendo sido comprado mais de uma entrada por CPF. 

Policiais já estão no local e tentam acalmar os cliente e reorganizar a fila.

Confira com exclusividade em vídeo a confusão no Chevrolet Hall:

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Com informações de Roberta Patú

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nessa segunda-feira (14), por meio de sua assessoria de imprensa, que já obrigou funcionários a devolver parte do dinheiro recebido de hora extra durante o período eleitoral do ano passado. O tribunal não detalhou, porém, quantos funcionários precisaram devolver o dinheiro.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta segunda que em três meses o TSE gastou R$ 9,5 milhões em extras na eleição. Desse total, somente em novembro foram pagos R$ 3,8 milhões a 567 funcionários do órgão. Os rendimentos desses servidores no período variavam de R$ 26.778,81 a R$ 64.036,74.

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Após a publicação da reportagem, o TSE informou que vai voltar a analisar as despesas com pagamento de pessoal durante as eleições. Se houver indícios de irregularidades, outros servidores podem ser cobrados a devolver as horas extras indevidas. Não está descartada a abertura de uma sindicância para investigar os abusos.

De acordo com informações do tribunal, a despeito dos eventuais abusos no recebimento de horas extras, houve situações excepcionais durante as eleições do ano passado. Além do aumento natural da demanda por se tratar de uma eleição, o TSE lembrou ter havido uma greve dos servidores do Judiciário que atingiu também o tribunal e obrigou funcionários que não aderiram ao movimento a ampliar sua carga de trabalho.

O TSE citou ainda a greve dos Correios como fator preponderante para aumentar o trabalho de seus servidores. Com o atraso na remessa de recursos dos tribunais regionais eleitorais para o TSE, a carga de serviço se intensificou nos meses de eleição, acarretando maiores despesas com horas extras, segundo a assessoria de imprensa do tribunal.

Pelos dados repassados ontem pelo TSE, a despeito do pagamento de horas extras, as eleições do ano passado foram as mais baratas desde 1996. Em 2012, o custo da eleição ficou em R$ 2,81 por eleitor. Em 2008, o valor chegou a R$ 3,75. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O paulistano que pagar pela inspeção veicular em 2013 terá o reembolso da taxa, reajustada nesta semana para R$ 47,44 pelo atual prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em entrevista ontem à Rádio Bandeirantes, o futuro secretário de Governo, Antonio Donato (PT), revelou que um projeto de lei para acabar com a cobrança vai chegar à Câmara Municipal no dia 1.º de fevereiro.

Segundo Donato, os donos de carros com placas de final 1, que terão de passar pela inspeção em fevereiro, já vão ter o reembolso da taxa, que vale assim que o Legislativo aprovar o projeto. A proposta também vai incluir uma mudança na obrigação da inspeção: só carros com cinco anos de fabricação passarão pelo teste.

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"Nos países desenvolvidos a inspeção só começa depois de quatro anos. Certamente vamos mudar o que nós chamamos de 'frota alvo'", disse o futuro secretário e coordenador da campanha de Fernando Haddad. Donato afirmou que espera rapidez da Câmara na votação.

"A gente vai ter de manter a inspeção nos moldes atuais até a aprovação da proposta. Vamos fazer o debate necessário na Câmara, mas foi um tema também já muito debatido na campanha." Donato argumentou que o orçamento de 2013 comporta a mudança. O custo para acabar com a taxa da inspeção é estimado em R$ 180 milhões, valor que não consta na previsão de gastos do Executivo.

O futuro secretário criticou o modelo em vigor para a inspeção, criado na capital em 2008. "Precisamos estudar todas as possibilidades. Temos mais de 30% da frota que não é licenciada, portanto não passa pela inspeção. Temos um programa que de fato tem problemas de execução. Se ele for feito de outra maneira, poderemos até dar uma resposta melhor na área do meio ambiente."

Kassab afirmou ontem que o reajuste de 6,9% ocorreu por ser "contratual" e "obrigatório".

Sobre o fato de que a gestão Haddad devolverá o dinheiro para quem fizer a inspeção veicular, Kassab disse que isso foi um "compromisso de campanha" do petista. "É legítimo isso, é um compromisso que ele tem. Acho correto, se essa é sua vontade. É uma decisão política, não é técnica", afirmou.

Transporte

O futuro secretário de Governo também adiantou que o bilhete único mensal (modelo no qual o usuário pagará uma tarifa única e poderá andar de ônibus quantas vezes quiser) será colocado em prática a partir do segundo semestre. "O bilhete único mensal não precisa de aprovação na Câmara. Temos de mudar os validadores dos veículos, fazer as adaptações tecnológicas necessárias", disse Donato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de cheques devolvidos pelos bancos, de 1,313 milhão em setembro, chegou a 1,84% do total de 71,55 milhões de cheques movimentados, o quarto recuo mensal consecutivo do indicador, divulgado nesta quinta-feira pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). São considerados no levantamento os cheques não compensados pela segunda vez pelos bancos por falta de fundos. Em agosto, a proporção foi de 1,93%, e, em julho, de 1,96%.

O porcentual do mês passado, no entanto, é maior do que o 1,79% registrado em setembro de 2011. No acumulado do ano até setembro, o porcentual de cheques devolvidos chega a 1,99%, ante 1,89% observado nos nove primeiros meses de 2011.

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Dados da Boa Vista mostram também que o número de cheques devolvidos em setembro caiu 14,6% em relação a agosto e 12,9% ante setembro de 2011. No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, houve queda de 5% no número de cheques devolvidos.

Se comparados os meses de setembro de 2011 e de 2012, houve uma baixa de 10,2% no total de cheques movimentados. No ano, o recuo ante igual período de 2011 foi de 9,9% no número total de cheques movimentados. A devolução para pessoas físicas caiu 6,8%, enquanto para pessoas jurídicas aumentou 0,7%, se comparados os nove primeiros meses de 2011 e 2012.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quer antecipar para 2013 o início do debate sobre a devolução de bens reversíveis pelas concessionárias de telefonia fixa. Segundo o presidente do órgão regulador do setor, João Rezende, há uma preocupação quanto a incertezas, embora as concessões vençam apenas em 2025. Ele participa nesta terça-feira no Rio de Janeiro do Futurecom, evento que reúne o setor de telecomunicações.

Recentemente a Anatel divulgou um inventário estimando que as concessionárias de telefonia fixa teriam hoje R$ 17,365 bilhões a receber por bens reversíveis ainda não amortizados, que deveriam voltar à União ao fim da concessão, conforme antecipou na segunda-feira (08) a Agência Estado.

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Para Rezende, o Estado precisa de um posicionamento sobre como será a devolução desses bens à União o mais cedo possível. "O mercado já está maduro para esse debate. É muito importante antecipar para que a gente consiga fazer isso de forma mais estável e com previsibilidade", disse.

O presidente da Anatel destacou que as empresas não abandonaram os investimentos, mas que "evidentemente ficam preocupadas em realizar investimentos em telefonia fixa". O modelo atual para o segmento vai prejudicar aportes na telefonia fixa até 2025, disse ele, sinalizando a possibilidade de mudanças no modelo. "A telefonia fixa mostra um cansaço", disse.

Um acordo assinado nesta quinta-feira entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Grupo OK vai render aos cofres públicos, em um primeiro momento, R$ 80 milhões. E, para garantir que o resto dos recursos desviados na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo seja revertido para o erário, a AGU manterá penhorados 1.255 imóveis do ex-senador Luiz Estevão, dono do grupo empresarial.

O valor dos imóveis equivale a 150% do que Luiz Estevão deve à União. O acordo entre a AGU e o Grupo OK tem o aval do Tribunal de Contas da União (TCU), do Ministério Público e da Justiça do Trabalho. Segundo a AGU, este é o maior caso de recuperação de recursos desviados em crime de corrupção.

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Em razão dos desvios no TRT na década de 1990, Luiz Estevão foi condenado em junho pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a 31 anos de prisão, pelos crimes de peculato, estelionato, corrupção, uso de documento falso e formação de quadrilha.

Os empresários José Eduardo Correa Teixeira de Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, ex-sócios da construtora Incal, que teriam desviado verba pública destinada à obra, também foram julgados. Ferraz foi condenado a 27 anos e Barros Filho, a 32 anos de prisão - todos em regime inicial fechado.

Dois moradores de rua encontraram um total de R$ 20.004,00, em notas de 100, 50, 20 e 10, e moedas, próximo ao Viaduto Azevedo, sob o qual eles residem, na Radial Leste, região do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, e entregaram o valor a policiais militares do 8º Batalhão na madrugada desta segunda-feira.

Os dois moradores de rua, ao encontrarem um saco plástico e um malote igual aos utilizados por bancos, abriram ambos e verificaram que neles havia diversos envelopes de depósito bancário contendo o dinheiro. Imediatamente ligaram para o 190 e acionaram a PM, que encaminhou todo o valor para o plantão do 30º Distrito Policial, do Tatuapé.

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"Além do dinheiro, havia também notas fiscais de um restaurante que sofreu um furto. Estamos supondo que o dinheiro seja do mesmo estabelecimento, mas só teremos certeza quando o proprietário for localizado", afirmou um tenente PM. Segundo a polícia, o furto teria ocorrido na tarde de domingo.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública na Justiça pedindo o ressarcimento de R$ 410 mil aos cofres públicos pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP). O motivo é uma viagem de 33 integrantes do Crea-SP a Genebra em 2011. O MPF pede que cada conselheiro, diretor e assessor da comitiva devolva os valores recebidos - dois já fizeram a devolução voluntariamente.

O grupo foi à Suíça participar da Convenção Mundial de Engenheiros, a WEC 2011, realizada de 4 a 9 de setembro, com despesas totalmente pagas pelo Conselho, segundo o MPF. "José Tadeu da Silva (presidente do Crea-SP à época) autorizou uma verdadeira excursão a Genebra, sem demonstração de qualquer vínculo com as obrigações institucionais da autarquia", disse o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. Atualmente, Silva é presidente do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea).

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O MPF recebeu denúncia do caso em outubro e expediu recomendação para que a decisão administrativa que regulamentava viagens fosse anulada e o dinheiro, devolvido. Em novembro, a recomendação foi reiterada.

O MPF enviou correspondências aos integrantes da comitiva, recomendando a devolução do dinheiro. "Quase todos responderam de forma idêntica e padronizada", disse o procurador. "Ainda destacaram que, na volta do evento, foram apresentados relatórios detalhados para análise, implementação de medidas e disseminação de conteúdo."

Um dos conselheiros afirmou ao MPF ter aproveitado a viagem para fazer pesquisas em Portugal, Espanha e França. Fez um roteiro de carro, conhecendo pequenas cidades. "Eles não poderiam, com passagens e estadias pagas pelo Crea, aproveitar para fazer turismo", disse Silva.

O Crea-SP informou que o atual presidente, Francisco Kurimori, aprovou em março ato que revoga decisão anterior que permitia viagens internacionais. Explicou ainda que em maio se posicionou contrário à proposta de formar delegação para ir a eventos no Canadá e no Peru.

Em nota, o então presidente do Crea-SP, José Tadeu da Silva, atribuiu a investigação a denúncia "de natureza política, durante processo eleitoral para presidência do Confea (da qual saiu vencedor)". Disse que não participou da comitiva, pois estava de licença, e há "divergências quanto ao entendimento do procurador". Para ele, "outros conselhos profissionais enviam comitivas a eventos internacionais" e não há questionamentos do tipo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo/b>

Um ladrão arrependido surpreendeu os policiais da cidade de Toledo (543 quilômetros de Curitiba) ao devolver uma Honda Biz placas AKE-6538, de Toledo; que havia sido furtada na semana passada. O caso foi acompanhado pelos policiais do 19º Batalhão que atenderam a ligação do rapaz, ainda não identificado. Em entrevista à RPC, o soldado Davi Miranda disse que nunca havia visto algo similar. "Eu pensei que fosse um trote", disse. Caso seja detido, o ladrão arrependido pode ter uma redução de até 2/3 da pena pela devolução.

Segundo Miranda, o rapaz mostrou arrependido. Na conversa telefônica gravada, ele chega a declarar isso. "É o seguinte..uma moto roubada na semana passada tá do lado do Mercado 4 Irmãos. E..fala que o ladrão pede desculpas para a vítima e tá devolvendo a moto porque se arrependeu do que fez", disse. Miranda ainda confirmou: "O senhor se arrependeu?", no que ouviu um "ok", antes da ligação ser encerrada.

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Logo depois a PM foi até o local indicado, no Jardim Porto Alegre, e encontrou a moto. Na opinião do tenente Odair José Weng, mesmo com a devolução ele deve pagar pelo que fez, caso seja detido. "Mas ele tem esse benefício", disse, se referindo à redução da pena.

Feliz com o desfecho da história, a proprietária Claudete Rodrigues disse que nada foi mexido. A moto estava financiada e foi comprada havia seis meses. "Ela apareceu sem nenhum dano, nada; do jeito que foi roubada ela foi entregue", afirmou.

Para o marido de Claudete, João Mário Vianna, a proximidade da Páscoa pode ter sensibilizado o ladrão. "Até pelo fato de ser Quaresma o ladrão foi tocado", disse. Quanto a Claudete, preferiu perdoar o assaltante que lhe devolveu a moto. "Dizem que ele pediu desculpas, então está perdoado, para não fazer de novo", concluiu.

A carga de lixo hospitalar apreendida em outubro do ano passado pela Alfândega do Porto de Suape, na região metropolitana do Recife (PE), será devolvida aos Estados Unidos amanhã, informou hoje a Receita Federal. O navio que fará o transporte vai atracar no porto hoje, e os dois contêineres serão embarcados no sábado, às 6 horas.

Na documentação dos contêineres, constava a existência de tecidos de algodão com defeito, mas foram descobertas 46 toneladas de lixo hospitalar, com lençóis e toalhas com manchas de sangue, juntamente com seringas, luvas e cateteres usados em hospitais norte-americanos.

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A devolução estava marcada para o dia 7 de janeiro, mas, devido a problemas nos documentos, teve de ser adiada. Os custos da devolução serão pagos pela empresa importadora Na Intimidade, de Santa Cruz do Capibaribe (PE), cidade do polo têxtil do agreste pernambucano.

A Receita Federal divulgou em nota oficial que a data para o embarque da carga contendo lixo hospitalar, vinda dos Estados Unidos, será adiada. O material que foi encontrado em dois contêineres no Porto do Recife, em abril do ano passado, seria devolvido no dia 7 de janeiro e agora só deverá sair da cidade no próximo dia 21.

De acordo com a Receita, o adiamento se deu em função da solicitação do transportador Hamburg Süd. O horário e o nome do navio que transportará o material ainda não foram divulgados. Estima-se que num prazo de oito dias, depois de enviada, a carga chegue aos Estados Unidos.

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Relembre o caso - Os dois contêineres, cada um com 23,3 t, vieram dos Estados Unidos carregados de lençóis sujos, luvas usadas, seringas, batas, fronhas, entre outros objetos. Parte da carga estava suja de sangue e continha a identificação de hospitais norte-americanos. A mercadoria estava endereçada a empresas de confecções do interior do estado.
Todo o material foi apreendido pela Receita Federal e em seguida foi periciado. As lojas revenderoras dos lençóis foram fechadas, e a empresa pernambucana que importou o lixo, a Na Intimidade, foi multada em R$ 6 milhões pelo Ibama.

Preso na última sexta-feira, sob a acusação de envolvimento em grilagem de terras e fraudes com registros de imóveis inexistentes na Bahia, Marcos Valério Fernandes de Souza será, em breve, alvo de ação de ressarcimento ao erário movida pelo Ministério Público de Minas Gerais.

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público espera finalizar até o fim do ano a ação que pede que Valério e outros réus no caso que ficou conhecido como mensalão mineiro sejam condenados a devolver recursos públicos que saíram do antigo Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e foram parar na fracassada campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.

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Laudos do Instituto Nacional de Criminalística da PF comprovaram que R$ 500 mil de empresas do grupo Bemge foram destinados supostamente para patrocínio do Iron Biker, evento esportivo organizado pela agência SMPB, que tinha Valério como sócio. No inquérito, a PF revela ainda que R$ 5,17 milhões saíram de estatais via cotas de patrocínio para o Iron Biker e o Enduro da Independência.

A denúncia apresentada pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, e ratificada pelo Ministério Público Estadual, foi recebida em fevereiro de 2010. O ex-procurador apontou desvio de pelo menos R$ 3,5 milhões para a campanha à reeleição, por meio da "retirada criminosa" de recursos públicos do Bemge (R$ 500 mil) e das estatais Copasa (R$ 1,5 milhão) e Companhia Mineradora, atual Codemig, (R$ 1,5 milhão). A reportagem não conseguiu contato ontem com Valério e os réus citados. Todos já negaram envolvimento em irregularidades.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quer que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e sua filha, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), devolvam ao erário o que foi gasto com o uso de helicóptero da Polícia Militar estadual a serviço da família. Em dois fins de semana, o aparelho foi flagrado levando Sarney, sua mulher, Marly, e amigos para a ilha do Curupu, pertencente à família do senador, segundo denúncia do jornal Folha de S. Paulo.

"É um caso típico de confusão entre o público e o privado", afirmou o presidente da OAB, Ophir Cavalcante. "Espero que o bom senso prevaleça e que o Estado seja ressarcido pelo dano sofrido", acrescentou. Para ele, pai e filha têm responsabilidade no episódio, mas a maior carga de cobrança recai sobre a governadora, porque o helicóptero pertence ao patrimônio estadual. "É inerente ao cargo que o dirigente público tenha compromisso moral e ético no trato da coisa pública", explicou.

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Por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa, Sarney afirmou que não cometeu ilegalidade e que "tem direito a transporte de representação em todo o território nacional". Disse ainda que o Legislativo, a exemplo do Executivo e do Judiciário, "são poderes da União independentes e harmônicos entre si" e que estava no Maranhão a convite da governadora do Estado, por acaso sua filha. Vídeos feitos por um cinegrafista amador mostram que houve pelo menos duas viagens no mesmo helicóptero para a ilha.

Na última, realizada no dia 26 de junho, Sarney teria levado como seus convidados um empresário que tem negócios com o governo maranhense e a mulher dele. Na primeira viagem, em 10 de junho, o presidente do Senado se fez acompanhar da mulher, Marly, e familiares. "É lamentável ainda ver o público sendo uma extensão do privado", criticou Ophir. "Isso é cultural no País".

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