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A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou as diretrizes sobre o consumo de gorduras e carboidratos como parte de uma dieta saudável. Segundo a entidade, as recomendações são baseadas nas últimas evidências científicas e o objetivo é ajudar a reduzir o risco de ganho de peso e de doenças associadas à obesidade, como diabete tipo 2 e problemas cardiovasculares.

O consumo total de gordura continua limitado a, no máximo, 30% da ingestão diária de calorias. Acima dos 2 anos de idade, deve-se priorizar aquelas insaturadas, presentes em fontes vegetais como azeite, abacate e nozes, entre outros.

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Em relação aos carboidratos, a nova recomendação destaca a importância da qualidade dos itens consumidos e estabelece quantidades conforme a faixa etária. Acima dos 2 anos de idade, deve-se priorizar grãos integrais, frutas e leguminosas como feijão, grão-de-bico e lentilha.

Adultos devem consumir pelo menos 400 gramas de frutas e vegetais e 25 gramas de fibras diariamente. Já o açúcar de adição, presente no mel, bebidas e sobremesas, não deve passar de 10% da energia consumida. Para uma dieta de 2 mil calorias, isso significa 50 gramas (5 a 10 colheres de chá).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudo conduzido pelo Hospital Saint Michael, no Canadá, apontou que, diferentemente de outros pratos ricos em carboidratos, o macarrão não engorda. Pelo contrário, propicia perda de peso. Segundo os pesquisadores, as massas possuem baixo índice glicêmico, ou seja, provocam menores aumentos do nível de açúcar no sangue.

"O estudo revelou que o macarrão não contribui para o aumento de peso ou de gordura corpórea", disse John Sievenpiper, um dos autores do artigo. "Na realidade, a análise mostrou uma leve perda de peso, então o macarrão pode ser utilizado em dietas saudáveis, como aquelas de baixo índice glicêmico", acrescentou.

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O estudo foi realizado com 2,5 mil pessoas, que consumiram, em média, três porções de macarrão por semana durante três meses. O relatório final aponta que os participantes perderam aproximadamente meio quilo durante o período da pesquisa.

Mas os autores ressaltaram que os resultados são "generalizados" e que são necessárias novas pesquisas para determinar se a perda de peso também ocorre em outros tipos de dietas.

Da Ansa

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