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A Grande Muralha da China perdeu cerca de 30% do comprimento de sua porção mais famosa edificada sob a dinastia Ming depois que seus tijolos foram utilizados para construir casas, segundo um estudo oficial citado nesta segunda-feira (29) pela imprensa.

Cerca de 2.000 quilômetros desaparecercam e 1.200 estão danificados, considerou a Administração do Estado encarregada do patrimônio, que limitou seu estudo a um segmento de 9.000 km.

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A grande afluência de turistas contribuiu igualmente para a degradação do monumento, acrescentou esta agência governamental. "Os habitantes que vivem perto da Grande Muralha tinham o costume de utilizar seus tijolos para construir suas casas e vários setores da fortaleza foram destruídos como consequência da expansão urbana e da construção de estradas", detalhou Cheng Dalin, um especialista da Comissão de Estudos da Grande Muralha, citado pelo jornal Global Times.

A Grande Muralha não é contínua, e sim constitutída de um conglomerado de porções construídas em diferentes períodos, desde o século III a.C.. Se forem levadas em conta as partes desaparecidas e as que se formaram por relevos naturais, estima-se que seu comprimento total seja de 21.000 quilômetros.

O monumento mais famoso da China sofreu muitos ultrajes, atravessada por estradas, fábricas ou linhas de trem e espoliada de suas pedras e sua terra, sobretudo durante a Revolução Cultural maoísta (1966-1976).

Ao contrário do que se acredita, a Grande Muralha não pode ser observada a olho nu a partir da Lua.

Um bilionário chinês comprou nesta terça-feira (8) em Hong Kong um tigela da dinastia Ming por 36,05 milhões de dólares, um novo recorde mundial para a porcelana chinesa, anunciou a casa de leilões Sotheby's. A pequena tigela com desenhos policromáticos sobre o fundo branco é considerada extremamente rara. Foi fabricada na era Chenghua (1465-1487).

Um galo vermelho, uma galinha e seus pintos aparecem em um jardim de rosas vermelhas e açucenas amarelas no objeto, que tem o esmalte e verniz intactos. A taça é "o Graal da arte chinesa", afirmou Nicolas Chow, vice-presidente da Sotheby's Asia, ao informar que foi adquirida pelo bilionário de Xangai Liu Yiqian.

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O ex-taxista que se dedicou ao mundo das finanças é um dos multimilionários chineses que percorrem as salas de leilões de todo o mundo e elevam os preços. Agora constroem museus para suas coleções.

Liu Yiqian, de 50 anos, fez fortuna ao especular na jovem Bolsa de Xangai nos anos 90. Atualmente preside um gigantesco conglomerado industrial e sua fortuna foi avaliada em 1,6 bilhão de dólares.

Ele fundou dois museus e seu nome está associado desde setembro à compra, por seis milhões de dólares, de um rolo de caligrafia que é objeto de uma disputa entre especialistas sobre a autenticidade.

A obra - nove ideogramas com tinta preta que significam "Su Shi apresenta seu respeitoso adeus a Gong Fu, cavalheiro conselheiro na corte" - é aparentemente uma cópia tardia, segundo os especialistas, que apontam alguns traços de pincel "torpes".

Liu mantém a reivindicação da autenticidade do rolo, que a Sotheby's vendeu em Nova York. O recorde anterior para a porcelana chinesa foi estabelecido em 2010 para um jarro Qianlong vendido por 32,58 milhões de dólares.

A redução do nível do maior lago de água doce da China revelou uma ponte histórica construída na época da dinastia Ming, informa a imprensa chinesa.

Os vestígios da ponte de 2.930 metros de comprimento surgiram nas margens do lago Poyang após a queda do nível de suas águas, com a redução das chuvas e o impacto ambiental provocado pela faraônica represa das Três Gargantas.

Segundo especialistas, a ponte, de granito, foi construída há 400 anos durante a dinastia Ming (1368-1644).

O imenso lago Poyang, na província central de Jiangxi, cobria uma superfície de 4.500 quilômetros quadrados.

Segundo uma reportagem do canal estatal CCTV exibida em novembro, o lago cobre agora menos de 1.500 km2, o que está acabando com a forma de vida das comunidades locais de pescadores e com a fauna e a flora do ecossistema.

As obras chinesas nunca foram tão valorizadas no mercado mundial, e isso foi comprovado em um dia inesquecível para a arte oriental na renomada casa de leilão inglesa Sotheby’s. Quando leiloeiros esperavam arrecadar algo em torno de US$16 milhões com os lotes em exposição, eles conseguiram levantar mais de US$54 milhões.

Um detalhe interessante é que os maiores compradores são os próprios chineses, no mês passado, por exemplo, um vaso de porcelana da dinastia Ming foi arrematado pelo dobro do valor esperado inicialmente, ou seja, por mais de 20 milhões de dólares. Isso mostra o crescente reconhecimento que o Oriente está dando à sua arte, o que deverá aumentar, também, a valorização desse setor na China e no restante do mundo.

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