Tópicos | Muralha da China

A Grande Muralha da China perdeu cerca de 30% do comprimento de sua porção mais famosa edificada sob a dinastia Ming depois que seus tijolos foram utilizados para construir casas, segundo um estudo oficial citado nesta segunda-feira (29) pela imprensa.

Cerca de 2.000 quilômetros desaparecercam e 1.200 estão danificados, considerou a Administração do Estado encarregada do patrimônio, que limitou seu estudo a um segmento de 9.000 km.

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A grande afluência de turistas contribuiu igualmente para a degradação do monumento, acrescentou esta agência governamental. "Os habitantes que vivem perto da Grande Muralha tinham o costume de utilizar seus tijolos para construir suas casas e vários setores da fortaleza foram destruídos como consequência da expansão urbana e da construção de estradas", detalhou Cheng Dalin, um especialista da Comissão de Estudos da Grande Muralha, citado pelo jornal Global Times.

A Grande Muralha não é contínua, e sim constitutída de um conglomerado de porções construídas em diferentes períodos, desde o século III a.C.. Se forem levadas em conta as partes desaparecidas e as que se formaram por relevos naturais, estima-se que seu comprimento total seja de 21.000 quilômetros.

O monumento mais famoso da China sofreu muitos ultrajes, atravessada por estradas, fábricas ou linhas de trem e espoliada de suas pedras e sua terra, sobretudo durante a Revolução Cultural maoísta (1966-1976).

Ao contrário do que se acredita, a Grande Muralha não pode ser observada a olho nu a partir da Lua.

A primeira-dama americana, Michelle Obama, visitou neste domingo (23) a Grande Muralha da China, depois que sua chegada à embaixada dos Estados Unidos em Pequim provocou um alerta de segurança. Acompanhada das filhas, Malia e Sasha, Michelle percorreu um dos trechos mais populares da muralha, dentro de uma visita de uma semana à China.

Antes, sua chegada à embaixada em Pequim provocou um alerta de segurança, quando duas pessoas que estavam fora do prédio começaram a gritar e policiais investiram contra as mesmas. A primeira-dama, que também viaja acompanhada da mãe, chegou à capital chinesa na noite de quinta-feira (20). Ela jogou tênis de mesa com estudantes e visitou a Cidade Proibida com a colega chinesa, Peng Liyuan.

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Ontem, Michelle se aventurou no terreno político, com um discurso no Centro Stanford da Universidade de Pequim, onde defendeu uma política de liberdades, ainda que sem mencionar a China. "Acreditamos que nos expressar livremente e professar a religião que escolhemos, bem como ter acesso aberto à informação, são direitos universais, inerentes a qualquer pessoa deste mundo", disse Michelle a 200 estudantes, entre eles americanos.

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