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A TV Globo anunciou na manhã desta sexta-feira (28) que o programa Linha Direta voltará a ser produzido em 2023. A produção que reconstituía diversos casos criminais, desta vez, será comandada por Pedro Bial, ex-apresentador do Big Brother e do Encontro com Bial.

O anúncio foi realizado durante o Upfront 2023, evento direcionado majoritariamente a agências de publicidade e anunciantes das emissoras. O Linha Direta surgiu no início da década de 1990, inspirado em programas norte-americanos como Today and Tomorrow e The Unsolved Mysteries.

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Ao todo, Linha Direta ficou quatro meses no ar durante sua estreia e voltou a ser exibido entre 1990 e 2007. O programa já foi apresentado por jornalistas ilustres como Hélio Costa, Marcelo Rezende e Domingos Meirelles.

O dia de reestreia, além de detalhes da grade de programação da Globo em 2023, ainda não foram divulgados.  

A vida amorosa de Anitta costuma chamar tanta atenção quanto seu trabalho musical. Solteira desde o fim de seu namoro midiático com o surfista Pedro Scooby, ela falou sobre seu atual status com os fãs em sua conta oficial do Instagram. A cantora disse que não há ninguém do seu "nível" disponível. 

Anitta costuma ser bem aberta em relação a alguns aspectos de sua vida. Ela mesma fala e desfaz polêmicas através de suas redes sociais, diretamente aos seguidores. Na madrugada desta terça (10), ela batia um papo com o público quando foi questionada se estaria namorando. Ela respondeu estar solteira e emendou: "Não há ninguém do meu nível disponível", acrescentando risadas à mensagem.

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Anitta causou nas redes sociais, em meados deste ano, ao assumir um relacionamento com o ex-marido de Luana Piovani, o surfista Pedro Scooby. O namoro durou apenas três meses e Anitta está solteira desde então. 

 

Com o governo federal mergulhado em mais uma crise política, governadores de sete Estados das regiões Sul e Sudeste decidiram atuar diretamente com as bancadas no Congresso Nacional para destravar pautas econômicas que consideram paralisadas em razão da falta de articulação do Palácio do Planalto.

Os governadores se reuniram nos últimos dois dias em Florianópolis (SC) durante encontro do Consórcio de Integração Sul Sudeste. "Falamos muito da importância de os governadores trabalharem para pacificar o País e manter contato com o Congresso Nacional lançando pontes para o governo federal que está com muitas dificuldades na articulação política", disse ao Estado o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).

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Ele e os governadores de São Paulo (João Doria), Rio de Janeiro (Wilson Witzel), Minas Gerais (Romeu Zema), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), Paraná (Ratinho Junior) e Santa Catarina (Carlos Moisés) participaram anteontem e ontem da reunião do Cosud na capital catarinense. Juntos estes Estados respondem por 56% da população de 70% do PIB do Brasil.

Ao final do encontro eles divulgaram a Carta de Florianópolis, com foco exclusivamente na economia. No documento, os governadores se comprometem a adequar as legislações locais à Lei da Liberdade Econômica e reduzir a burocracia estatal; defendem a revisão do pacto federativo por meio de uma reforma tributária e pedem a inclusão de Estados e municípios na PEC paralela à reforma das Previdência em tramitação no Senado.

O documento não fala em política, mas a crise que já se arrasta há mais de uma semana entre o presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e a direção de seu partido, o PSL, permeou as reuniões fechadas e as entrevistas dos governadores. Segundo eles, o Brasil precisa de estabilidade em Brasília para seguir avançando na agenda de modernização e reformas da economia. A avaliação é que sucessivas oscilações políticas criadas pelo governo impedem a retomada do crescimento.

"Há um consenso de que o País neste momento precisa de paz, diálogo e entendimento. Sem isso nós não vamos evoluir nas pautas do Congresso nem nas necessidades reformadoras de um país com 13 milhões de desempregados, sete milhões de subempregados e que precisa retomar o crescimento em uma velocidade superior à deste primeiro ano de governo", disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Apontado como possível adversário de Bolsonaro na eleição de 2022, Doria disse que não se trata de propor uma agenda antagônica à do governo, mas de usar a influência dos governadores no Congresso.

"Nossa visão é que este entendimento (da pacificação) deveria se estender a todos, a começar por quem dá suporte ao governo federal no Congresso. Não é uma posição antagônica mas uma posição harmônica dos governadores", afirmou Doria.

Nordeste

Anteontem, governadores de oito dos nove Estados do Nordeste, em outro contexto, também chamaram a atenção para a responsabilidade de Bolsonaro de criar um ambiente de "serenidade, solidariedade e entendimento" em uma nota na qual prestam solidariedade ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), alvo de críticas de Bolsonaro.

"O País precisa de reunião de esforços para superar desafios. É fundamental que este compromisso, que todos esperamos ver cumprido pelos gestores públicos, não seja debochadamente ignorado por alguém que deveria ser uma de suas maiores referências", diz a carta assinada pelos governadores da Bahia (Rui Costa), Alagoas (Renan Filho), Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão). João Azevedo (Paraíba), Wellington Dias (Piauí), Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra) e Sergipe (Belivaldo Chagas).

A nota foi uma reação ao fato de Bolsonaro ter chamado Câmara de "espertalhão" e "desonesto" por reivindicar paternidade sobre a criação do 13º salário para beneficiários do Bolsa Família em outdoors. O governador diz que fez a promessa 40 dias antes do presidente na campanha do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise dos combustíveis, que teve seu ápice com a greve dos caminhoneiros, em maio deste ano, reacendeu o debate sobre a venda direta do etanol, uma reivindicação antiga de entidades que representam os produtores de Pernambuco e do Nordeste, como a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (SINDAÇÚCAR-PE) e o Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí (SONAL). Essas entidades desejam ter a possibilidade de transportar o etanol produzido por eles para os postos próximos às suas usinas.

Atualmente, a resolução de número 43 de 22 de dezembro de 2009 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) só permite que distribuidoras façam o transporte do combustível, embora os produtores defendam que a regra encarece o preço final do etanol, tornando o combustível menos competitivo.

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De acordo com o presidente da Feplana, Alexandre Andrade Lima, acontece que o etanol sai das usinas para as bases das distribuidoras e apenas depois é levado aos postos. “Há um deslocamento desnecessário que encarece o produto e um custo para os postos e produtores, que podem cuidar do transporte em caso de proximidade com o local de entrega. Só queremos a opção de oferecer concorrência e toda concorrência deve ser bem-vinda”, defende. Alexandre ressalta os benefícios que a alteração na legislação traria. “Se o etanol chega mais barato às bombas, vai se consumir mais etanol, que emite 92% menos CO2 do que a gasolina. O meio-ambiente também ganha a partir da diminuição de gasto de combustível com o percurso reduzido”, afirma.

Só neste ano, três projetos de venda direta foram apresentados pelos deputados João Henrique Caldas (PSB/Alagoas), Rogério Rosso (PSD/DF) e Mendonça Filho (DEM/PE), e mais dois no Senado, por Álvaro Dias (PODE/PR) e Otto Alencar (PSD/BA), cujo Projeto de Decreto Legislativo (PDL) já foi aprovado no dia 19/06/2018. Agora, a matéria segue para a Câmara dos Deputados. “É agora ou nunca. Estou bastante otimista com a aprovação que dará fim à obrigatoriedade do ‘atravessador’, algo que não existe em lugar nenhum do mundo”, comemora Alexandre Andrade Lima.

A assessoria de imprensa da ANP informou que a instituição considera que o assunto deve ser melhor estudado, tendo instituído um Grupo de Trabalho (GT), em parceria com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), para analisar a questão. “O GT terá como objetivo analisar a estrutura do mercado de combustíveis, avaliar a implementação das medidas propostas pelo Cade para repensar o setor de combustíveis e a possibilidade da adoção permanente das medidas regulatórias excepcionais apresentadas pela ANP. Também está no escopo do grupo a promoção da concorrência como instrumento para elevar a competitividade e a inovação na economia brasileira”, completou a nota oficial. Composto por seis membros, o grupo terá um prazo de 90 dias, contados a partir da data de sua primeira reunião, para apresentar seus resultados à ANP e ao CADE, que tomarão as devidas providências. 

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Importações desnecessárias?

Por meio de nota, Unida, Feplana, Sindaçúcar-PE e outras entidades ligadas ao setor sucroenergético também questionam supostas importações desnecessárias de álcool de qualidade considerada ao da cana, “notadamente já subsidiado em países exportadores e que são trazidos e despejados no Brasil, usando-se reservas cambiais de forma desprogramada em cima de licenças de importação”, afirma o documento.

Os produtores argumentam ainda que o setor de produção brasileira gera 300 mil empregos formais e diretos e acreditam que tal processo, além de não beneficiar o consumidor brasileiro, iria de encontro à produção socioeconômica nacional, sobretudo na região nordeste, onde os volumes seriam majoritariamente despejados. “Embora as importações sejam incentivadas, com rotineira e automática anuência pelo Governo Federal, o que as tornam abusivas e com efeitos maléficos para o produtor - que de fato é quem abastece o mercado do país -  há ainda uma robusta regulação protetora dos mecanismos privados e contratuais de ‘embandeiramento’ entre distribuidora e posto”.

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