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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou nesta sexta-feira, ao abrir a reunião do diretório nacional do partido em Fortaleza, que esteja tentando impedir uma possível candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República em 2014. Mas o petista afirmou que a entrada do aliado na disputa eleitoral poderia colocar em risco a parceria "histórica" entre as duas siglas.

"Defendo a liberdade incondicional de cada partido de fazer o que bem entenda. Se não fosse assim, o PT não teria chegado à Presidência da República. Portanto, eu jamais tomaria qualquer atitude para impedir que um companheiro fosse candidato a presidente", disse Lula nesta sexta-feira, em Fortaleza, onde está para uma reunião do diretório nacional do PT. "O que temos que ver é se, estrategicamente, é importante a gente colocar em risco uma coisa que tem dado tão certo nesse País, que é a aliança histórica entre PT e PSB."

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O petista lembrou que ainda faltam quase dois anos para a eleição presidencial e que, "se a gente ficar fazendo política do 'diz que diz' ou 'diz que não diz', a gente vai dar trombada desnecessariamente".

Lula teceu elogios a Eduardo Campos, e disse que é muito amigo do governador de Pernambuco, do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e de seu irmão, Ciro Gomes (PSB).

"Ele (Eduardo) é uma personalidade que pode desejar qualquer coisa que ele quiser nesse País", afirmou. "O meu papel é fazer todo o esforço para que a gente esteja junto. Temos que construir uma aliança muito forte."

'Todos serão salvos'

O ex-presidente rebateu comentários do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB). Semana passada, ele chegou a dizer que Lula teria indicado que a vaga de vice da presidente Dilma Rousseff (PT) permaneceria com o PMDB, nas mãos de Michel Temer. O comentário foi feito em meio a especulações de que Dilma poderia ceder a vaga de vice a Eduardo Campos, com o objetivo de manter a aliança com o PSB.

"Deixa eu falar uma coisa em alto e bom som: quem escolhe vice é a presidenta, não sou eu. Quando fui presidente da República, escolhi duas vezes o meu vice, José Alencar. Jamais iria escolher um vice para a Dilma. É ela que vai escolher o melhor partido para indicar. Não serei eu", disse Lula. "Como ela tem uma bela amizade com o PSB e nossa relação é histórica, e ela tem uma boa amizade com o Eduardo Campos, no momento certo eles vão conversar e, no final, entre mortos e feridos, todos serão salvos."

Lula evitou comentar a declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que disse que os réus condenados no processo do mensalão seriam presos até o fim de junho. "Não dou palpite sobre a Suprema Corte. A Suprema Corte decidiu, está decidido e acabou. Posso concordar ou não, mas jamais daria palpite sobre as decisões deles, até porque fui presidente da República e muitos deles fui eu que escolhi."

Integrantes do Diretório Nacional do PT endossaram nesta sexta-feira a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feita na noite de quinta-feira (28/02) em Fortaleza, de que envolvidos em casos de corrupção devem ser punidos. No primeiro seminário que o PT fez para comemorar os dez anos à frente do governo federal, Lula afirmou na capital cearense que está disposto a fazer o debate sobre corrupção com a oposição. "Somos seres humanos. Alguns de nós podem cometer erros e, quando cometer, tem de ser julgado, como todos têm de ser julgados. Errou tem que ser punido", declarou.

Segundo petistas, Lula, quando presidente, promoveu medidas de aprimoramento dos mecanismos de controle da gestão pública e chegou a tomar medidas punitivas contra aliados próximos. Amigo de longa data de Lula, o deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP) citou os casos dos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci para argumentar em favor da declaração do ex-presidente. "O que o Lula falou ali, ele repetiu o que falou lá atrás. Quando o próprio José Dirceu saiu do ministério e voltou para a Câmara, foi um recado: 'Olha, quem fez, paga'. A mesma coisa foi o Palocci. Dentro do governo, quem errar tem que pagar", comentou.

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O deputado federal André Vargas (PT-PR) disse "não ter dúvidas" de que o discurso de Lula está correto. "Aliás, o nosso governo é exemplar nisso. A presidenta Dilma tomou todas as medidas, o presidente Lula também afastou gente, inclusive ministros que estavam muito próximos a ele sem nenhuma dificuldade", afirmou.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi na mesma linha. "É natural que, se houver pessoas que por ventura tenham cometido erros graves, sejam responsabilizadas e punidas na forma da lei", disse.

O deputado federal José Guimarães (CE), líder do PT na Câmara e irmão do deputado federal José Genoino (PT-SP), condenado no processo do mensalão, foi mais brando em suas declarações e disse que é preciso respeitar o trânsito em julgado dos processos. Ele afirmou que "a Justiça que condena é a mesma que tem que inocentar".

Após a decisão do diretório municipal do Recife de apoiar a gestão do prefeito eleito da cidade, Geraldo Julio (PSB), o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, comentou que não iria intervir sobre o assunto porque o diretório municipal tem autonomia nas suas escolhas. Em contraponto, o presidente estadual da Legenda e deputado federal, Pedro Eugênio,  levantou a hipótese de que a decisão poderá ser revista pela Executiva Regional ou pela Nacional.

Já o secretário geral do partido no âmbito nacional, Eloi Pietá, informou que até o momento o diretório municipal do Recife não encaminhou nenhum documento falando sobre o retorno do PT a Frente Popular. Perguntado sobre o envio desse texto informativo à direção nacional, o presidente do municipal Oscar Barreto declarou que encaminhará ainda nesta segunda-feira (3) a resolução aprovada. 

Depois da reunião deste sábado (1°) o diretório do PT municipal oficializou o apoio ao governo do prefeito eleito, Geraldo Julio (PSB). A votação saiu 25 a 15 e dessa forma o partido busca construir uma agenda em conjunto com os 14 partidos que compõem a Frente Popular do Recife.

Com a vinda do PT, o governo de Geraldo Julio contará com apoio de 30 vereadores, mas esses números devem aumentar, pois parlamentares eleitos pelo PHS e o PTdoB deverão aderir ao lado governista.

Um dia após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente do PT José Genoino participou na manhã desta quarta-feira da reunião do Diretório Nacional da legenda, na capital paulista. Membro deste diretório, Genoino chegou de carro pela garagem e não passou pela entrada onde se concentram os jornalistas.

O encontro deve reunir aproximadamente 84 lideranças do PT e, oficialmente, a pauta é o segundo turno das eleições municipais. Neste encontro, os petistas devem definir a política de alianças para esta etapa das eleições e as estratégias que serão adotadas no processo. Contudo, o mensalão é um tema que deverá estar também nas conversas.

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Já estão na sede do partido o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, o senador Humberto Costa, candidato derrotado à prefeitura de Recife, e o ex-governador de Mato Grosso do Sul Zeca do PT, dentre outros dirigentes. Além de Genoino, outro membro do diretório petista, o ex- ministro José Dirceu, que também foi condenado pelo STF, poderá comparecer ao encontro.

O ex-governador Zeca do PT revelou que o julgamento do processo do mensalão durante as eleições municipais "não teve nenhuma repercussão" no seu Estado. Mas que a condenação de dirigentes da legenda nesta etapa poderá influenciar o processo eleitoral em geral. "Agora (com as condenações de Dirceu e Genoino) é um outro momento", ponderou. Ele considerou a manifestação de Dirceu em seu blog "emocionante e fiel à história política" do ex-ministro. Para Zeca, o STF sofreu influência da imprensa neste caso: "Teve muita influência da mídia."

O prefeito João da Costa criticou o posicionamento do presidente nacional do PT, Rui Falcão, ao conceder uma entrevista e falar sobre os problemas internos do partido. Rui defendeu a escolha do senador Humberto Costa (PT) como o candidato a prefeito da cidade do Recife mais capacitado e argumentou, ser esse, um resultado irreversível. Segundo João da Costa, a postura de Rui demonstra autoritarismo e desrespeito aos filiados.

“Até o momento o presidente nacional do PT não teve uma conversa, uma discussão política comigo, as coisas não se resolvem assim, dessa forma. Tenho meus direitos e a minha luta deve continuar. Não é o presidente quem extingue os direitos dos filiados”, defendeu o prefeito ao se referir a sua vitória em cima de Mauricio Rands, obtida com uma diferença de 553 votos na prévia do dia 20 de maio.

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De acordo com o prefeito, a executiva nacional escolheu Humberto por não ter conhecimento do cenário político na cidade do Recife. “Com uma candidatura consistente tenho a possibilidade de vencer as eleições no Recife, mas essa intervenção da executiva tira do PT as condições de conduzir esse processo eleitoral. A imposição de uma minoria não cria novas perspectivas para a frente popular.  O cenário político está mais dividido do que antes, os problemas de coligação não foram resolvidos com a imposição de uma candidatura”, ressaltou.

Caso receba uma resposta negativa referente ao recurso impetrado junto ao diretório, João da Costa confirmou a possibilidade de não ficar passivo diante de um resultado contrário ao seu interesse. “Não descarto a possibilidade de buscar na justiça comum um meio de viabilizar minha candidatura, tudo depende da forma como o partido trate o caso”, retrucou.

Ao repercutir a reunião que aconteceu nesta terça-feira, entre o ex-presidente Lula e Humberto, o prefeito foi incisivo. “Não há fatos novos, isso só vem comprovar que a decisão da executiva teve participação de Lula. Mas até o dia 25 deste mês teremos a decisão definitiva do diretório nacional que é quem escolhe o candidato.”

O senador Humberto Costa (PT), indicado pela executiva nacional do PT para ser o postulante a prefeito, comentou em entrevista a uma rádio local sobre o posicionamento do governador Eduardo Campos (PSB) nesse período pré-eleitoral, e sobre as críticas que ele fez a respeito das crises do PT municipal. “Espero que ele tenha calma e aguarde o PT se organizar. O governador está preocupado que as coisas sigam bem. O presidente Lula vem dialogando e falou para não esperarmos uma união de imediato, mas algo que será construído. Já conversamos e asseguramos não haver insegurança jurídica na escolha da nacional”, disse Humberto.

Sobre a homologação de sua candidatura pelo diretório municipal, o senador declarou: “Foi bastante animador e instigante receber a homologação por parte do diretório municipal, mostrou não ser verdadeiro o discurso de que meu nome foi uma imposição. Houve uma escolha entre as partes do partido a nível nacional e municipal. Agora só falta homologar as coligações e indicar um vice no dia da convenção do partido, 29”.

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O ex-presidente Lula teve um encontro com o senador nesta terça-feira (11), que ajudou a dar uma alavancada na candidatura do petista à prefeitura do Recife. Humberto comentou o assunto da conversa: “Lula explicitou seu apoio e respaldou  a decisão da executiva nacional e sua participação na propaganda de rádio e TV logo que seja liberado pelos médicos. Sobre Eduardo, ele disse ser o líder com a capacidade de conduzir a frente popular e acreditar que os partidos que irão compor a chapa majoritária entraram num entendimento.”

Após o prefeito João da Costa (PT) dar entrada com um recurso impetrado ao diretório nacional declarando ter legitimidade à reeleição, Humberto descredenciou a atitude do atual gestor do município. “O recurso não receberá apoio do diretório nacional que deve seguir as determinações da executiva. Acredito que essas investidas não terão sucesso, isso só aumenta o desgaste político e não favorece a ninguém. Foi uma decisão perfeita tanto do lado político quanto jurídico seguindo as determinações do estatuto, o conselho de ética e o regimento interno do partido”, ressaltou.

O senador terá um encontro nesta sexta-feira com Eduardo. Na reunião serão discutidas as alianças e conjunturas políticas nesse período pré-eleitoral. De acordo com Humberto, não existe possibilidade de uma virada de mesa, e ser indicado a vice na chapa majoritária em benefício dos nomes do quadro politico que os socialistas dispuseram para compor a frente popular.

Ao participar da coletiva na subsede do Diretório Nacional do PT, que vai anunciar o seu nome como o candidato a Prefeito da cidade do Recife, o senador Humberto Costa declarou que já começou a fazer suas articulações políticas junto a partidos da frente popular. “Recebo a missão de reunir os partidos da frente popular e gostaria muito que o prefeito esteja no meu palanque quando começar a campanha eleitoral. Caso seja eleito será uma satisfação governar a cidade,” declarou Humberto que também comentou já estar dialogando com o senador Armando Monteiro (PTB), sobre uma reaglutinação da nova frente popular.

Até o momento o prefeito João da Costa (PT) permanece em São Paulo, mas não participa da coletiva. Sobre a não homologação de seu nome para reeleição, João da Costa detalhou. “A direção nacional tomou uma decisão, não foi uma opção colocada pelo partido. Mas vamos consultar todos os companheiros, não vou tomar uma posição individual, mas de forma coletiva e colegiada. Quando se faz avaliações e escolha política é preciso se responsabilizar por ela, pois pode dar certo ou pode dar errado.”

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Os militantes que se reuniram em vigília desde segunda-feira (4) no diretório municipal do PT, receberam a noticia do nome do Senador Humberto Costa (PT), como candidato a PCR, escolhido pela executiva nacional, com indignação. Segundo o vereador, Ormar Ricardo (PT), que defende a candidatura do prefeito João da costa, a tendência do partido Construindo um Novo Brasil (CNB, que tem Humberto como um dos lideres) juntamente com a executiva nacional deu um golpe.

“A CNB entrou na Prefeitura há cerca de dois anos para dar um golpe e foi o que a executiva nacional fez hoje. Mas a militância não vai aceitar e aderir a esse movimento. Exigimos respeito ao regimento, ao voto dos filiados, ao estatuto do partido e a tudo que foi construído em 32 anos. Não pode a direção nacional querer intervir e impor um candidato. Aqui não existe ditadura, mas militantes históricos filiados ao partido”, criticou Osmar.

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Sobre uma possível desfiliação em massa de militantes, Osmar falou: “Nos coordenadores da campanha de João da Costa vamos levar esse resultado até as ultimas consequências. Até onde tivermos direito a gente vai fazer valer, pois é legitimo e sem fraude. Construímos esse partido, temos uma conduta ética no processo das prévias e vamos aguardar o restante dos dirigentes e o prefeito para tomar alguma atitude. Não vamos aceitar a intervenção de apenas alguns dirigente nacionais, não vamos abrir a guarda.”

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*Com informações de Thabata Alves

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São Paulo - O dilema petista de quem será o candidato do partido nas eleições desse ano continua e tem como palco de batalha o diretório nacional em São Paulo. Encontram-se na capital paulista defensores do prefeito João da Costa (PT) e do grupo que faz oposição e tenta emplacar a candidatura do senador Humberto Costa (PT). O presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o secretário de organização, Paulo Frasteschi, já chegaram ao recinto e até o ex-ministro, José Dirceu, marca presença no diretório. A reunião começa com quase duas horas de atraso e conta com 15 membros dos 21 convocados pelo diretório nacional.

O secretário estadual de governo, Maurício Rands, foi de táxi à subsede acompanhado do deputado federal João Paulo e de Humberto Costa. Minutos depois, por volta das 16h30, surgiu João da Costa que seguiu direto para a sala de debates sem falar com a imprensa. Em clima com ares de incerteza, a reunião teve início e dirigentes e políticos de Pernambuco tecem alguns comentários.

De acordo com o deputado federal Fernando Ferro (PT), aliado do prefeito, o melhor lugar para se resolver esse impasse seria no Recife. “Espero que a executiva do partido haja com lucidez, pois seria mais legítima a realização das prévias e a escolha feita pelos filiados. Se querem assim, vamos correr o risco”, comentou Ferro. A respeito de um possível indeferimento, ele foi enfático: “Se o prefeito vai recorrer, isso depende dele, mas eu não descarto nada, não vamos nos render.”    

Já o secretário executivo de finanças do PT de Pernambuco e coordenador de campanha do prefeito, Aluízio Camilo, não quis entrar em polêmica e tratou de amenizar os ânimos e desarmar o clima de tensão entre os companheiros. “A executiva deve julgar em cima das informações colhidas pela comissão do partido que veio para o Recife e levando em conta o que foi divulgado pela imprensa. Acredito no equilíbrio do debate”, destacou.

Sobre a aceitação ou o desacato da escolha feita pela nacional, ele detalhou: “João da Costa tem 30 anos de militância no PT. Ele era um bom soldado, agora se tornou um general que faz um boa gestão na prefeitura. O partido sairá fortalecido, toda a cidade do Recife espera por esse decisão.”

Após o comentário de alguns dirigentes, em resposta ao texto divulgado pelo grupo de Rands e João Paulo, a ala petista ligada ao prefeito João da Costa (PT) publicou um outro manifesto rebatendo as críticas. Confira em anexo:

*Com informações de Thabata Alves

São Paulo - O grupo de petistas ligados ao deputado federal João Paulo (PT), ao secretário estadual de governo, Mauricio Rands (PT), lançaram nas redes sociais nesta terça-feira (5) e enviaram, também, ao Diretório Nacional do PT, manifesto em defesa da candidatura do senador Humberto Costa a prefeito do Recife. A iniciativa acontece no dia em que a executiva nacional decidirá pela homologação ou veto a candidatura do prefeito João da Costa (PT), que participou de prévia anulada do Partido, no domingo (20).  O manifesto é assinado por várias lideranças e militantes do PT.

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De São Paulo, onde lideranças do Partido acompanham de perto a decisão que será tomada pela executiva nacioanal, o documento lançado acirrou os ânimos. O ex-presidente estadual do PT, Jorge Perez, que faz parte da ala petista ligada ao prefeito João da Costa, qualificou o ato como incoerente e oportunista. “Nós fizemos um governo em conjunto e nunca disseram isso. Se é verdade que João tem esses defeitos, eles deveriam ter denunciado antes ao diretório municipal, estadual e nacional. Percebo que fazem isso na intenção de defender uma candidatura que não tem respaldo pela base do Partido”, afirmou Perez se referindo ao nome de Humberto Costa. 

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Segundo o manifesto, "o prefeito João da Costa tenta esconder em seu discurso que não reúne condições para ser o candidato do PT. É rejeitado pela população, como mostram todas as pesquisas, e pelos partidos da Frente Popular. Inflexível para perpetuar o seu projeto personalista, João da Costa tenta jogar o PT contra a sociedade, desqualificando os esforços de todos e da Executiva Nacional para construir uma solução consensual". Confira na íntegra:



À COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT E AO POVO DO RECIFE

MANIFESTO EM DEFESA DA VERDADE, DO DIÁLOGO E DA DEMOCRACIA

A indispensável prática do diálogo político e o respeito ao povo recifense, ao Partido dos Trabalhadores, aos seus filiados e a Frente Popular exigem uma posição firme da Executiva Nacional ante o constrangimento provocado pelas más práticas e equivocada postura do prefeito João da Costa e do seu grupo, que se utilizam de um discurso de vitimização para confundir e disfarçar o isolamento político por ele mesmo construído frente à sociedade e às forças políticas aliadas do projeto petista para o Recife.

O prefeito João da Costa tenta esconder em seu discurso que não reúne condições para ser o candidato do PT. É rejeitado pela população, como mostram todas as pesquisas, e pelos partidos da Frente Popular. Inflexível para perpetuar o seu projeto personalista, João da Costa tenta jogar o PT contra a sociedade, desqualificando os esforços de todos e da Executiva Nacional para construir uma solução consensual.

O nome do Senador Humberto Costa é a única solução viável hoje para reverter a difícil situação do partido, agravada desde a posse do atual prefeito, cuja eleição foi viabilizada pelos grandes êxitos da gestão do ex-prefeito João Paulo e pelo amplo apoio do PT e da Frente Popular. A candidatura dele contou com a renúncia à disputa de importantes companheiros do partido em favor da unidade que ele agora despreza.

Fazemos essa defesa com a indiscutível legitimidade de filiados e da ampla maioria nas instâncias partidárias estadual e municipal, dos vereadores, deputados estaduais e federais, bem como de lideranças populares e sindicais. Defendemos a autonomia das nossas instâncias partidárias, que está sendo comprometida pela ação do Prefeito e do seu grupo. João da Costa rejeitou todos os esforços para entendimentos, sendo, cada vez mais, movido por uma atitude centralizadora e personalista na gestão administrativa e política. Com indisfarçável desapego ao diálogo e aos acordos políticos, o Prefeito foi progressivamente revelando um extremo apego ao seu cargo e nos desafiou publicamente às prévias.

Aceitamos este desafio, priorizando os nossos compromissos com a cidade e com o seu povo. Apresentamos um excelente candidato com respeitada trajetória política, o deputado Maurício Rands que, mesmo enfrentando ofensas e desaforos públicos, fez uma campanha propositiva e respeitosa. Nas prévias ocorreram manipulações surpreendentes pelo grupo do Prefeito, como adulteração da lista de votantes, utilização, sem limites, de pressões e exonerações, participação de pessoas estranhas ao PT, inclusive de grupos de direita, uso da máquina pública e do poder econômico de forma incompatível com a democracia e as tradições petistas.

Votaram irregularmente 2.540 pessoas e, ainda assim, o prefeito somente conseguiu uma falsa vantagem de apenas 20 % do total desta fraude eleitoral, recorrendo à judicialização para forçar esses votos de filiados não aptos e descumprindo a resolução nacional que determinou o voto em separado para posterior análise. Com isso, João da Costa inviabilizou que fosse apurada a sua derrota para Maurício Rands. As prévias foram anuladas, sem que ele tenha sido vencedor. Fomos vitoriosos e não João da Costa, que tenta enganar a sociedade com sofismas e mentiras. Muito pelo contrário. O único “êxito” do prefeito foi desrespeitar a autonomia do PT e das suas instâncias. Depois da anulação, atendemos à Executiva Nacional com um gesto de grandeza de nosso candidato, que renunciou em prol do entendimento e da unidade. Tal compromisso foi descumprido pelo Prefeito, que continuou insistindo numa candidatura desagregadora.

Repudiamos a tese do prefeito de que tem o “direito natural” à reeleição. Essa atitude é uma violação frontal ao Código de Ética do PT, que, em seu artigo 11, obriga a que todo e qualquer candidato petista se comprometa, por escrito, que “...jamais invocará a condição de parlamentar ou de detentor de mandato junto ao Poder Executivo para pleitear candidatura nata à reeleição, mesmo que a legislação vigente à época admita tal possibilidade”.

Por tudo isso, é urgente que a Executiva Nacional garanta a autonomia do PT local e preserve o modo petista de governar, convocando o senador Humberto Costa a se candidatar a prefeito, tendo em vista que a instância das prévias foi inviabilizada por João da Costa, de forma consciente e planejada.



Lideranças do PT/PE que subscrevem o Manifesto

Deputados federais

1. Maurício Rands







2. João Paulo Lima e Silva

Deputados estaduais







1. Manoel Santos







2. Isabel Cristina







3. Isaltino Nascimento







4. Sérgio Leite

Vereadores







1. Josenildo Sinésio







2. Jurandir Liberal

3. Luiz Eustáquio

4. Múcio Magalhães







5. Marcelo Santa Cruz







6. Enildo Arantes







7. Júnior Leite







8. Robson Leite







9. Ricardo Valois







10. Rogério Menezes







11. Jefferson Guedes Amorim







12. Arlindo Teixeira















Diretório Municipal do Recife







13. Antonio Ricardo Herculano da Silva







14. Amaro João da Silva







15. Andre Ricardo da Silva







16. Antonio Ricardo Herculano da Silva

17. Antonio Silvio de Barros Pessoa







18. Eristela de Almeida Feitoza







19. Hercílio Queiroga Maciel







20. Joana Augusta Valente Barbosa







21. João Paulo dos Santos Oliveira







22. Jose Carlos Rodrigues de Lima







23. Joselito Ferreira dos Santos







24. Luis Henrique Costa Emerenciano







25. Maria Farias de Almeida Barbosa







26. Luiz Torres Neto







27. Marize Teodoro







28. Mauricio Marques da Silva







29. Olga Hermínio da Silva







30. Paulo Amâncio







31. Raquel de Oliveira Esteves







32. Reginaldo Alves Barbosa







33. Ricardo Jose Gomes de Araujo







34. Ricardo Luiz de Oliveira Souza







35. Rosano Freire Carvalho







36. Suetônio Gonçalves de Lima







37. Valeria Vanessa Barbosa Lyra

Diretório Estadual







1. Ângela Cristina

2. Dori Edson







3. Eduardo Simplicio







4. José Alberto







5. Magno Augusto







6. Ubirajara Paz







7. Verones Carvalho







8. Vivian Farias







9. Pedro Clemente















Representantes zonais:







1. Adriano Dantas – 1ª. Zona







2. André Elias – 9ª. Zona







3. Elias Leandro da Silva – 3ª./148ª Zona







4. Erasmo Manoel de Souza – 7ª./150ª. Zona







5. Gilson Diniz – 3ª./9ª. Zona







6. Irineu Messias – 149ª. Zona







7. Janaína Melo – 2ª. Zona







8. Jesse Barros – 7ª./ 150ª. Zona







9. Joana D’arc Barbosa – 1ª. Zona







10. João Alves – 2ª. Zona







11. Jorge Alberto – 8ª. Zona







12. José Carlos Silva Pereira – 149ª. Zona







13. Marcos Carneiro – 5ª. Zona







14. Marcos Paulo – 4ª. Zona/ Secretaria de Comunicação da Juventude







15. Marcos Renato – 151ª. Zona







16. Maria do Carmo – 148ª. Zona







17. Miguel Baptista Junior – 5ª/6ª.9ª. Zona







18. Moisés Manoel – 148ª. Zona







19. Naftaly Renato – 6ª./ 151ª. Zona







20. Nino Eduardo – 7ª./150ª. Zona







21. Ricardo Herculano – 9ª. Zona







22. Ricardo Luiz – 1ª. Zona







23. Roseane Neidson dos Santos – 148ª. Zona







24. Wellington Carvalho – 151ª. Zona

Outras lideranças e filiados







1. Ana Paula Pontes







2. Dilson Peixoto







3. Gustavo Couto







4. Doriel Barros







5. Sergio da Silva Goiana







6. Denilson Cruz







7. Claudio Ferreira







8. Breno Perez Coelho







9. Amaro João







10. Bruno Coelho







11. Eliane Bezerra







12. Fábio Cavalcanti







13. Wladimir Quirino







14. Karla Magda de Melo Menezes







15. Vera Lucia Ferreira Gomes







16. Luiz Henrique Emerenciano







17. Jairo Cabral







18. Luiz Aroldo







19. Luciana Félix







20. Luciana Nóbrega







21. Paula Goiana







22. Ana Paula Soter







23. Adelaide Caldas







24. Diego Pessoa







25. Fabiano Moura







26. Maria José de Farias







27. Luiz Carlos Rodrigues







28. Ângelo Raniere







29. Gilvan Rufino







30. Veio do Peixe

31. Clayton Cabral







32. Bruno Ribeiro







33. Lygia Falcão







34. Uyran Costa







35. Maria Melo







36. Luciene Malta







37. Brígida Seabra







38. Solange Melo







39. Onildo Romão







40. Andre Melo







41. José Ramos (Cel.Ramos)







42. Isabelita Cabral







43. Antonio Melo







44. Jaqueline Reis







45. Manoel Lopes







46. Anastácia Alencar







47. Edna Teotônia







48. Marcos Melo







49. João Arnaldo







50. Ricardo Souza







51. Aldomar Romero







52. Malu Aléssio







53. Edna Garcia







54. Jorge Cesar







55. Tereza Jacinta







56. Tiago Feitoza







57. Adelaide Cabral







58. Bernadete Perez







59. Teresa Campos







60. Jorge Paiva







61. Eneide Muniz







62. Graça Melo







63. Marcionita Barbosa







64. Maria Goretti Melo







65. João Rafael







66. Flávio Duarte







67. Marcio Santos







68. Hercílio Queiroga







69. Emerson Raimundo







70. Lauro Gusmão







71. Luciene Malta







72. Uyran Costa

73. Humberto de Jesus







74. José Rosival

75. Hozanildo Alves







76. Raquel Esteves







77. Jô Menezes







78. Alexandre Senna







79. Alexandre da Maia







80. Paulo Vieira







81. Carlos Brasileiro







82. Patrick Campos







83. Divonaldo Barbosa







84. Rita Lessa







85. André Padilha







86. Leo Pedrosa







87. Tereza Huang

Em reunião ordinária, o diretório nacional do PT referendou nesta sexta-feira, em Porto Alegre (RS), a decisão da Executiva que submete ao comando central do partido a homologação das alianças e candidaturas em 118 cidades consideradas estratégicas pela sigla, por terem mais de 200 mil eleitores ou serem polos regionais por suas universidades ou emissoras de televisão.

"Pode haver uma revisão de alianças pela executiva antes do registro (da chapa)", afirmou o presidente do partido, Rui Falcão. "Há um critério geral, nacional, estabelecido, que é fortalecer o conjunto de forças que têm impulsionado as mudanças (no País)", explicou o secretário especial de Relações Internacionais da presidência da República, Marco Aurélio Garcia.

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Rui Falcão assegurou que não haverá interferências em cidades como Porto Alegre, onde o PT já definiu que terá candidatura própria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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