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10/2017 - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou nesta quinta-feira que as políticas de juros negativos de bancos centrais em todo o mundo não prejudicaram a lucratividade dos bancos, como muitos críticos sugeriram.

Draghi também reiterou a orientação do BCE de que as compras de ativos devem continuar até que as autoridades possam ver uma melhora sustentável na perspectiva da inflação, e que os juros deverão permanecer nos atuais níveis por "um longo tempo" após o fim do programa de compras.

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Em junho de 2014, o BCE levou os juros que paga os bancos para manterem dinheiro com a autoridade monetária para o território negativo, efetivamente cobrando deles pelos recursos com que fica. Os juros foram baixados mais três vezes, para o atual nível de -0,4%.

Críticos da manobra afirmaram que ela era contraprodutiva e que iria causar danos aos lucros dos bancos. Draghi, o entanto, afirmou que a lucratividade do setor na Europa tem crescido e que a previsão é que continue a crescer, em linha com a recuperação econômica do continente.

"Em geral, a política de juros negativos tem tido sucesso", disse Draghi em discurso no Peterson Institute para Economia Internacional. "Não vimos as distorções que disseram que poderia ocorrer. Não vimos a lucratividade cair, ao contrário, ela está subindo", disse.

O dirigente acrescentou que a política também não prejudicou os fundos do mercado monetário, outra consequência prevista. Os recursos que vão para tais fundos tem crescido também.

Draghi sinalizou em setembro que o BCE deve anunciar seus planos para o programa de compras provavelmente após sua próxima reunião, em 26 de outubro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu a política de relaxamento monetário em uma entrevista publicada hoje pelo jornal alemão Bild.

"Nossa política está funcionando, mas precisamos ser pacientes", disse o dirigente. "Caso elevássemos os juros agora, seria ruim para a economia e desencadearia um movimento deflacionário, desemprego e recessão."

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A entrevista acontece em meio a um aumento da desconfiança em relação ao BCE na Alemanha, a maior economia do bloco. Há o temor de que as taxas ultra baixas prejudiquem os poupadores alemães, em especial desde que a autoridade monetária expandiu os estímulos, em 10 de março.

Draghi disse que o BCE está "ciente da situação dos poupadores", e reiterou que não eram apenas os alemães que estavam lidando com baixos juros. Ele também salientou que as políticas do BCE beneficiam também os alemães em outras situações, como comprar casas, pagar impostos, empreender ou procurar um trabalho;

"O países da zona do euro agora têm mais capacidade de comprar produtos da Alemanha, compensando parte da queda do comércio com a China", disse.

Draghi também sinalizou que o Reino Unido pode enfrentar uma negociação dura com a União Europeia caso seus cidadãos votem pela saída do país no referendo do dia 23 de junho.

"Eu não posso nem quero acreditar que os britânicos irão votar pela saída, uma vez que somos mais fortes juntos", disse. "Mas, caso eles façam, uma coisa deve ser deixada clara: eles perderão os benefícios do mercado comum." Fonte: Dow Jones Newswires.

Os índices futuros de Nova York operam em alta nesta segunda-feira, 25, seguindo os pregões na Europa e devem levar as bolsas norte-americanas a abrirem em terreno positivo, após os maiores ganhos desde de abril registrados na última semana. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o índice Dow Jones subia 0,40%, o S&P 500 ganhava 0,45% e o Nasdaq tinha alta de 0,48%.

As bolsas europeias apresentam ganhos desde o início do dia, reagindo bem ao discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no simpósio anual de Jackson Hole, na última sexta-feira, 22. O pronunciamento foi feito após o fechamento das bolsas e só repercutiu nesta segunda-feira nos mercados do continente.

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Os investidores viram, na fala do chefe do BCE, sinais de que a autoridade pode adotar novos estímulos diante dos dados econômicos ainda fracos. A fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, também na sexta-feira, deu menos sinais sobre as possíveis mudanças de política monetária.

As bolsas americanas devem reagir ainda aos dados de atividade de gerentes de compras (PMI) de serviços, que será divulgado às 10h45, e ao índice de venda de moradias de julho, previsto para às 11h. O Federal Reserve de Dallas publica também nesta segunda-feira o dado de atividade das empresas de agosto, às 11h30. Mais cedo, o índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago subiu para +0,39 em julho, de +0,21 em junho, o que ajudou a sustentar os ganhos nos futuros.

Entre as notícias corporativas de destaque estão a encomenda de 82 aviões feita pela BOC Aviation, braço de leasing do Bank of China, pela Boeing, que fez as ações da empresa subirem 0,35% no pré-mercado e a confirmação do Burger King de que está em negociação com a Tim Hortons, que poderia criar a terceira maior rede de fast food do mundo. As ações da Burger King Worldwide avançavam 12,98% no pré-mercado.

As expectativas por uma maior flexibilização monetária ou fiscal na zona do euro animam os investidores e fortalecem as bolsas europeias, após o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. A sede por uma liquidez mais ampla na região também foi intensificada por um novo sinal de fraqueza na Alemanha, a maior economia do bloco da moeda.

Em um discurso no simpósio anual de Jackson Hole, organizado pelo Federal Reserve Bank de Kansas City, Draghi sugeriu na sexta-feira, 22, uma amenização da mentalidade focada na austeridade, que dominou a política econômica do bloco da moeda nos últimos tempos, à medida que as autoridades enfrentam um crescimento econômico anêmico e uma inflação baixa.

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Ao ressaltar o recente enfraquecimento nas expectativas de inflação de longo prazo, o chefe do BCE disse que os riscos de o banco central fazer "pouco demais" se sobressaem aos de fazer "demais". A posição de Draghi em relação à austeridade foi vista por analistas como uma mudança na linguagem do banco e as promessas de possíveis ajustes monetários elevaram esperanças quanto a um relaxamento quantitativo.

"O discurso de Mario Draghi em Jackson Hole foi um grande evento e marca um ponto de viragem na retórica do BCE", disseram analistas do Barclays. As novas sinalizações também ajudam a pressionar o euro.

Dentre os indicadores recentes que destacam a tendência de degradação econômica na região, e a necessidade de apoio monetário, o índice de sentimento das empresas da Alemanha caiu para 106,3 em agosto, de 108,0 em julho, segundo dados divulgados hoje pelo instituto Ifo. O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de recuo a 107,0.

No cenário geopolítico, as atenções estão concentradas em uma reunião dos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, para discutir a crise no leste ucraniano na terça-feira. A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou que o encontro entre os dois possa resultar em um grande avanço nas negociações para o fim do conflito entre os dois países. Em entrevista um dia após a sua visita a Kiev, Merkel considerou, no entanto, que o encontro entre os dois líderes é importante para a busca de uma solução pacífica.

Às 8h15 (de Brasília), as principais bolsas da região operavam em território positivo: Paris ganhava 1,03%, Frankfurt tinha alta de 0,99% e Milão avançava 1,18%. A Bolsa de Londres não abriu neste começo de semana devido a um feriado no Reino Unido. No mercado de moedas, o euro recuava a US$ 1,3198 e a libra, por outro lado, subia a US$ 1,65945.

Os mercados de ações da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, 3, depois que os comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, alimentaram as expectativas de medidas adicionais de estímulo. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com modesta alta de 0,09%, aos 337,25 pontos.

O dirigente afirmou que o banco está pronto para tomar mais medidas de estímulo, incluindo políticas não convencionais, caso seja necessário, para estimular o crescimento econômico e para combater os riscos de inflação baixa. Segundo Draghi, o conselho do BCE discutiu a possibilidade de um programa de relaxamento quantitativo, corte em juros e taxas de depósito negativas. Os comentários de presidente do BCE foram feitos em uma coletiva de imprensa, após o banco ter mantido sua política monetária inalterada.

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Segundo traders, o mercado de ações comemorou os comentários de Draghi, resultando em altas em papéis do setor financeiro. As ações dos bancos franceses Société Generale, BNP Paribas e Crédit Agricole subiram 1,2%, 1,1% e 0,8%, respectivamente, o que levou o índice CAC 40, de Paris, a fechar em alta de 0,42%, aos 4449,33 pontos. Em Milão, o índice FTSE Mib encerrou com ganho de 1,38%, aos 21992,08 pontos, liderado por avanço de 2,3% no papéis do Banca Monte dei Paschi di Siena, alta de 2,8% nos do UniCredit e ganho de 3,2% nas ações do Intesa Sanpaolo.

Mais cedo, os mercados mostravam reações mistas a indicadores divergentes da região. Em fevereiro, as vendas no varejo da zona do euro aumentaram 0,4% na comparação com janeiro, o que surpreendeu analistas que, conforme pesquisa da Dow Jones, previam recuo de 0,7%. Por outro lado, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do bloco recuou de 52,6 em fevereiro para 52,2 em março. O dado ficou abaixo da previsão dos analistas, que esperavam queda menor a 52,4. Apesar dessa surpresa negativa, esse foi o oitavo mês seguido em que o indicador permaneceu acima de 50, o que indica expansão da atividade.

Fora da Europa, analistas receberam com bons olhos a notícia de que o primeiro ministro da China, Li Keqiang, anunciou que pretende acelerar a construção de ferrovias e habitação popular ainda este ano. O plano aparece como reação de Pequim para tentar tranquilizar os investidores de que o governo chinês não permitirá que a economia desacelere demais.

Com isso, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em leve alta de 0,06%, aos 9628,82 pontos, e o índice PSI-20, de Lisboa, ganhou 0,44%, aos 7714,17 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 registrou avanço de 1,42%, aos 10584,10 pontos, com queda em apenas seis ações.

A exceção do pregão foi a Bolsa de Londres, onde índice FTSE fechou em baixa de 0,15%, aos 6649,14 pontos após uma sessão marcada pela volatilidade. Mais cedo, o índice de gerentes de compras do setor de serviços do Reino Unido caiu a 57,6 em março, de 58,1 em fevereiro, abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam avanço para 58,5. Embora o setor de serviços britânico esteja em expansão há 15 meses seguidos, a leitura de fevereiro foi a mais baixa desde junho de 2013.

Além disso, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Mark Carney, disse que as taxas de juros podem ser elevadas antes da próxima eleição no Reino Unido, mas a recuperação que tem sido vista em Londres precisa primeiro se espalhar e gerar aumento no número de empregos em todo o país, segundo informações do jornal Northern Echo.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta quinta-feira, 3, sem direção única, sinalizam os índices futuros. A manhã tem sido de oscilação nos Estados Unidos, em meio a indicadores, como as solicitações de auxílio-desemprego, piores do que o esperado. Por outro lado, a sinalização de que o Banco Central Europeu (BCE) pode adotar novas medidas de estímulo econômico tende a estimular compras de ações, que na quarta-feira, 2, fecharam com novo recorde de pontos. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,08% e o S&P 500 tinha alta de 0,04%, mas o Nasdaq caía 0,01%.

Nos EUA, um dia antes da divulgação do esperado relatório de emprego (payroll) do Departamento de Trabalho, a quinta-feira tem indicadores que permitem avaliações adicionais deste mercado. Entre os números já divulgados, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 326 mil na semana encerrada no último dia 29. A expectativa dos economistas era de que ficassem em 320 mil. Já a consultoria de recursos humanos Challenger, Gray & Christmas divulgou queda de 18% nas demissões planejadas em março. No primeiro trimestre, as demissões atingiram o menor nível para um primeiro trimestre em 19 anos.

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Além dos dados de emprego, foi divulgado hoje o saldo da balança comercial dos EUA de fevereiro, que mostrou que o déficit subiu 7,7%, para US$ 42,3 bilhões. A expectativa dos economistas era de déficit de US$ 38,6 bilhões.

Logo após a abertura do mercado, será divulgado o índice de atividade dos gerentes de compras (ISM, na sigla em inglês) do setor de serviços, às 11h (de Brasília). A expectativa do Bank of America Merrill Lynch é que o indicador fique em 53,3 em março, acima dos 51,6 de fevereiro, influenciado pela melhora das temperaturas no mês passado depois do inverno rigoroso nos dois primeiros meses do ano, que afetou os serviços nos EUA. Além disso, o ISM tem um subíndice que avalia o emprego no segmento, um dos que mais cria vagas nos EUA, que deve ser monitorado de perto, diz o BoFA.

No exterior, o BCE decidiu manter os juros, decisão que já era esperada pela maioria dos analistas. O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a zona do euro verá período prolongado de inflação baixa e que a autoridade monetária não exclui a adoção de mais medidas, incluindo não convencionais, como o relaxamento quantitativo.

Para o estrategista-chefe da Capitol Securities Management, Kent Engelke, ao contrário da Europa, que ainda precisa de mais estímulos monetários, a economia dos EUA avança para um ponto em que não mais vai ser necessário o auxílio do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). "O fim das compras mensais de ativos é um sinal de força da economia", diz ele em um relatório a investidores. , co

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse hoje que informações recentes confirmam a recuperação moderada da economia da zona do euro. Mais cedo, o BCE decidiu manter sua política monetária inalterada, deixando sua taxa básica na mínima histórica de 0,25%.

Em discurso introdutório que precedeu uma sessão de perguntas e respostas, Draghi afirmou que as últimas projeções macroeconômicas do BCE sustentam expectativas anteriores de que o bloco passará por um longo período de inflação baixa, seguido por movimento gradual de alta da taxa de inflação para níveis mais próximos de 2%.

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"Mantido esse cenário, a dinâmica monetária e do crédito permanece contida", disse Draghi. "As expectativas de inflação da zona do euro no médio e longo prazos continuam firmemente ancoradas, em linha com nosso objetivo de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximas de 2%."

Draghi comentou ainda que a perspectiva de médio prazo para os preços e crescimento e as últimas análises sustentam a decisão do BCE de manter a política monetária acomodatícia pelo tempo que for necessário. "Isso vai auxiliar a gradual recuperação econômica na zona do euro", disse.

Além disso, o BCE reitera sua diretriz futura e continua prevendo que suas taxas de juros permanecerão nos níveis atuais ou mais baixos por um prolongado período de tempo, afirmou Draghi.

O chefe do BCE reiterou também que a instituição está monitorando de perto os desdobramentos nos mercados monetários e que está pronto para considerar o uso de "todos os instrumentos disponíveis". "De modo geral, continuamos firmemente determinados a manter o alto grau de acomodação monetária e a tomar mais ações decisivas se houver necessidade", disse.

Segundo Draghi, os riscos que cercam a perspectiva econômica para a zona do euro continuam ser de baixa. "Desdobramentos nos mercados financeiros globais e nas economias emergentes, assim como riscos geopolíticos, podem afetar as condições econômicas negativamente. Outros riscos de baixa incluem demanda doméstica e crescimento de exportações mais fracos que o esperado e a implementação insuficiente de reformas estruturais nos países da zona do euro", afirmou.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pediu uma revisão das propostas do comitê de risco sistêmico sobre a forma de avaliar o risco da dívida soberana detida pelos bancos europeus, de acordo com reportagem da revista semanal alemã Der Spiegel.

O comitê propôs que os riscos deveriam, assim como os bônus corporativos, ser limitados ou fixados com capital nos balanços das instituições, informou a publicação. Draghi retornou as propostas ao comitê para que sejam "reformuladas", segundo a revista. Um porta-voz do BCE se recusou a comentar sobre o assunto com o The Wall Street Journal.

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Neste momento, a dívida soberana tem um status regulatório privilegiado, livre de risco, nos bancos e não requer alocações de capital. Críticos, incluindo o membro do conselho executivo do BCE e presidente do banco central alemão (Bundesbank), Jens Weidmann, dizem que uma reforma apenas reforçará os laços entre bancos fracos e governos endividados.

As propostas podem ter um efeito de longo alcance sobre o modo como os países em crise conseguirão financiamento no futuro. Os bancos espanhóis, por exemplo, já investiram 299 bilhões de euros (US$ 405,4 bilhões) na dívida soberana da Espanha, conforme a reportagem do Der Spiegel.

O BCE deve conduzir avaliações de ativos e testes de estresse nas instituições antes de se tornar o órgão supervisor do sistema bancário em novembro de 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que Portugal está em "boas mãos" após a nomeação da nova ministra de Finanças do país.

Segundo Draghi, que falou durante sua coletiva de imprensa mensal em Frankfurt, Portugal alcançou "resultados muito admiráveis" e o ex-ministro Vítor Gaspar, que renunciou na segunda-feira, merece crédito por isso.

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Draghi disse também estar confiante com a nomeação de Maria Luis Albuquerque como sucessora de Gaspar no Ministério de Finanças português.

O presidente do BCE preferiu não comentar sobre a turbulência política de Portugal ou se o país pode eventualmente usar o programa de compras de bônus do BCE, conhecido como Operações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês).

Em relação à Grécia, Draghi disse que não seria adequado fazer comentários porque está em andamento uma revisão do programa de ajuda do país pela troica de credores internacionais. Ele afirmou, no entanto, que a Grécia atingiu um "progresso significativo" em comparação "à situação de dois, três ou quatro anos atrás".

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reiterou em um discurso ao Parlamento Europeu que espera uma recuperação gradual na atividade econômica da zona do euro no segundo semestre deste ano. No entanto, Draghi comentou que "esse cenário está sujeito a riscos negativos".

Embora as medidas tomadas pelo BCE até agora - como o programa Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês), anunciado em setembro - tenham ajudado a aliviar as preocupações com uma ruptura da zona do euro, Draghi sugeriu que ainda existem problemas na transmissão da política monetária.

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A autoridade destacou também que reparar o canal de transmissão da política monetária na zona do euro não pode ser feito apenas pelo BCE. "Os governos precisam fazer a parte deles", disse.

Draghi afirmou ainda que as expectativas de inflação permanecem "firmemente ancoradas" e declarou que o BCE continua "comprometido com seu mandato de estabilidade de preços". As informações são da Market News International.

Os problemas econômicos na zona do euro causam preocupação, apesar de algum progresso, afirmou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. No entanto, a autoridade reiterou que uma solução para os problemas que afligem muitos países do bloco, como a falta de competitividade e os altos custos trabalhistas, depende não dos bancos centrais, mas sim dos governos.

"Deixe-me ser claro: implementar reformas estruturais e consolidação fiscal e restaurar a saúde do balanço dos bancos não é a responsabilidade nem o mandato da política monetária", afirmou Draghi em um discurso na Universidade de Amsterdã. Após a última reunião do BCE, Draghi disse que o banco estava pronto para agir, o que levou alguns especialistas a pensarem que mais cortes na taxa básica de juros poderiam estar no horizonte.

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Mas alguns analistas consideram mais provável que o BCE faça novos ajustes nas medidas extraordinárias, facilitando os empréstimos para pequenas empresas. Esse é um grande problema, especialmente no sul da Europa, onde as companhias frequentemente têm de pagar taxas de juros mais altas do que nos países do norte, os mais fortes da zona do euro.

Draghi destacou que dentro de um mesmo país as pequenas empresas sofrem mais do que as grandes, já que as maiores têm um acesso mais fácil aos mercados de capital e são menos dependentes do sistema bancário. "Nossas medidas extraordinárias de política monetária têm, por isso, a tarefa de remover esses obstáculos para garantir que nossa política monetária de fato alcance todas as partes da zona do euro", declarou.

O presidente do BCE disse ainda que é importante que o novo mecanismo de supervisão europeu, que deverá ser abrigado pela instituição, seja complementado por um mecanismo de resolução único. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias perderam força após o início do discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no qual ele cita as razões para a manutenção da taxa básica de juros da zona do euro em 0,75%. Em entrevista coletiva ele informou que a autoridade monetária do bloco revisou para baixo suas previsões de crescimento.

A projeção do BCE para o PIB da zona do euro em 2012 foi revisada para uma retração entre 0,6% e 0,4%, sendo que a projeção anterior, feita em setembro, era de contração de 0,6% a 0,2%. Para o ano que vem, a estimativa foi revista para uma contração de 0,9% a expansão de 0,3%. A expectativa anterior era de retração de 0,4% a crescimento de 1,4%.

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Por volta das 11h50 (pelo horário de Brasília), a Bolsa de Frankfurt subia 0,79%, Lisboa ganhava 0,48% e Londres avançava 0,17%. Já Milão perdia 1,60%, Madri recuava 0,22% e Paris caía 0,14%. No mesmo horário o euro atingia a mínima da sessão, a US$ 1,3032.

As bolsas europeias fecharam quase todas em alta nesta terça-feira, garantindo ganhos nas últimas horas da sessão após a divulgação de um índice favorável nos Estados Unidos e comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. O índice Stoxx Europe 600 encerrou o dia com elevação de 0,39%, aos 275,78 pontos.

O índice de confiança do consumidor norte-americano, divulgado pelo Conference Board, deu direção às ações europeias, que vinham até então oscilando dentro de margens estreitas. O índice deste mês bateu seu nível mais alto desde fevereiro e ficou bem acima das expectativas.

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Além disso, Draghi voltou a dizer nesta terça-feira que o euro é "irreversível" e fez um claro discurso de defesa do novo programa de compras de bônus soberanos adotado pelo BCE, durante uma conferência na Federação das Indústrias Alemãs, em Berlim. Ele citou nominalmente a oposição do banco central alemão (Bundesbank) ao programa, mas comentou também que alguns dos receios expressados pelos alemães são compartilhados por outros membros do conselho do BCE.

"Eu tenho um enorme respeito pelo Bundesbank. Muitas das preocupações do Bundesbank sobre as compras de bônus são compartilhadas pelo conselho do BCE. Mas as medidas adotadas estão dentro do mandato do BCE e sinais iniciais sugerem efeitos positivos desse programa", disse Draghi.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,36% e fechou aos 5.859,71 pontos. A Diageo, empresa britânica de bebidas, avançou 1,7% após confirmar que está em negociações com a United Spirits para comprar uma participação no grupo indiano. Já as mineradoras caíram após a Standard & Poor's revisar para baixo as expectativas para o desempenho econômico da zona do euro: Evraz e Eurasian Natural Resources perderam 4,4% e 2,4%, respectivamente. A Standard Chartered, por sua vez, recuou 1,6%, após notícias de que a Temasek Holdings, fundo de investimentos estatal de Cingapura, está sondando potenciais interessados em comprar sua fatia de 18% no banco britânico.

O índice CAC 40, de Paris, encerrou a sessão aos 3.513,81 pontos, 0,47% acima do nível de ontem. Em Frankfurt, o índice Dax registrou ligeira alta de 0,16%, terminando o pregão aos 7.425,11 pontos. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE Mib avançou 0,41%, para 15.932,60 pontos, sustentado pelos bancos Intesa Sanpaolo (+2,6%) e UniCredit (+2).

Em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,45%, para 8.175,00 pontos. O banco Santander ganhou 0,6%, com a expectativa gerada pela oferta inicial pública (IPO, na sigla em inglês) de sua unidade mexicana esta semana.

A bolsa portuguesa foi a única exceção desta terça-feira, com o índice PSI 20 recuando 0,41%, a 5.333,38 pontos. As informações são da Dow Jones.

As declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, não foram suficientes para retirar a Bovespa do intervalo de pontuação em que vem atuando recentemente, entre os 52 mil e os 57 mil pontos, ao sabor do fluxo de notícias negativo ou positivo, respectivamente. Por volta das 10h30, o Ibovespa caía 1,06%, aos 55.694,17 pontos, não muito distante da pontuação mínima do dia, aos 55.510 pontos (-1,39%), depois de operar desde a abertura e até este momento no terreno negativo.

Segundo o analista técnico da Ativa Corretora, Gilberto Coelho, caso haja a perda, nesta sessão, de um suporte primário ao redor dos 55,5 mil pontos, o índice à vista passa a ter caminho livre para ceder até os 52,2 mil pontos no curto prazo. Este nível, aliás, informa ele, é um "grande ponto" para o mercado acionário doméstico, que já foi testado, e respeitado, inúmeras vezes no mês passado. "É um ponto que gera uma onda forte de proteção", ressalta.

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Em contrapartida, caso os mercados financeiros globais façam uma segunda leitura das afirmações da autoridade monetária europeia, a Bolsa segue tendo como grande resistência a marca ao redor dos 57,7 mil pontos que, se superada, pode projetar uma recuperação rumo aos 60 mil pontos no curto prazo. Dessa forma, os negócios locais entrariam em uma canal de alta. "A julgar pelo comportamento dos negócios essa hipótese tem menos foça", pondera Coelho.

Os índices futuros das bolsas de Nova York apagaram os ganhos de mais cedo e passaram a cair após comentários de Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE), desapontarem os investidores, sugerindo que os mercados acionários dos Estados Unidos vão abrir em baixa nesta quinta-feira. Às 10h15 (pelo horário de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,72%, o Nasdaq recuava 0,70% e o S&P 500 perdia 0,67%.

Depois de o BCE manter sua taxa básica de juros em 0,75%, Draghi reiterou seu compromisso com o euro e sugeriu que o BC europeu está pronto para retomar compras de bônus soberanos, mas não deu indicações de quando isso pode acontecer. Após a fala de Draghi, tanto os futuros de Nova York quanto as bolsas europeias passaram a operar em baixa. Antes do BCE, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também manteve sua taxa de juros inalterada, em 0,5%.

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Por outro lado, os últimos dados de auxílio-desemprego dos EUA agradaram. Segundo o Departamento de Trabalho, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 8 mil, para 365 mil, na semana até 28 de julho, ficando abaixo da projeção de economistas da Dow Jones, que previam uma alta de 13 mil solicitações.

No pré-mercado de Nova York, as ações da Abercrombie & Fitch caíam 13% depois de a varejista de roupas indicar que não deve atingir as projeções de lucro do segundo trimestre fiscal. Já a GM subia 1% após anunciar um desempenho trimestral melhor do que o esperado. As informações são da Dow Jones.

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