Tópicos | e-readers

A Sony não vai mais fabricar e-reader. Em resposta à BBC na última terça-feira (5) a gigante de tecnologia japonesa confirmou que não pretende lançar mais nenhum aparelho na linha de leitores dedicados a livros digitais. 

"Nós não temos planos de desenvolver um Reader sucessor nesse momento", disse um representante da Sony à BBC. A empresa continuará vendendo seus aparelhos até que os estoques acabem, no Japão sua loja online de e-books continuará funcionando. Essa notícia vem alguns meses após o fim da distrubuição de e-books nos EUA e Canadá, quando a fabricante adotou a loja virutal do Kobo.

##RECOMENDA##

E esse não foi o único corte na empresa esta semana. A Sony anunciou nesta quarta-feira (6) que a plataforma PlayStation Mobile, que trazia jogos indies disponíveis em plataformas PlayStation para seletos dispositivos vai ser descontinuada no Android. Aparelhos com Android 4.4.2 ou inferior ainda poderão rodar os jogos, mas do 4.4.3 pra frente não. Em fevereiro a Sony também abandonou a fabricação de computadores.

A Microsoft Corp. investirá um total de pelo menos Us$ 650 milhões na divisão Nook de livros digitais da rede de livrarias Barnes & Noble Inc. Com esse investimento, a empresa gigante do ramo de software entra para os negócios de e-books e rivaliza com o iPad, da Apple, e o Kindle, da Amazon.

A participação da criadora do Windows será de 17,6% numa nova subsidiária para livros digitais, em uma transação que irá colocar o valor da divisão na faixa de US$ 1,7 bilhões, segundo as duas empresas. Essa quantia é maior que o dobro do atual valor de mercado da Barnes & Noble, que é de US$ 791 milhões.

##RECOMENDA##

A aliança ocorreu depois de uma briga entre as duas empresas, quando a Microsoft processou a Barnes & Noble por copiar suas patentes, acusação que a livraria interpretou como uma forma da gigante dos softwares de intimidar empresas pequenas que usam versões do sistema operacional do Google, como o Nook.

Como parte do contrato com a Microsoft, as empresas chegaram num acordo em relação ao processo de parentes, garantindo que futuramente a Barnes & Noble e a nova subsidiária contem com as licenças apropriadas para usar patentes da Microsoft no Nook. Também como parte das negociações, o Windows 8 virá com um aplicativo do Nook (junto com computadores e tablets com o novo sistema operacional).

Para a rede de livrarias, o investimento significa acesso maior aos mercados internacionais, devido ao uso do Windows em todo o mundo. Além do próprio Nook, aplicativos de compras de livros no formato do aparelho só estão disponíveis atualmente em iPads e em aparelhos Android.

Com sede em Nova Iorque, a Barnes & Noble teve que investir pesado no negócio de livros digitais para concorrer com a Amazon e a Apple. Em declaração feita em fevereiro, a empresa afirmou que a divisão digital causou um prejuízo de US$ 93,7 milhões, isso antes de pagar juros, impostos, depreciação e amortização de US$ 93,7 milhões no terceiro trimestre fiscal, quando já havia sofrido um prejuízo de US$ 50,5 milhões no ano anterior.

A necessidade de investir vem sendo apontada pela Barnes como a razão dos prejuízos. No fim do ano a empresa fez uma campanha publicitária agressiva, que resultou no impulsionamento das vendas em varejistas como a Target Corp. e a Wal-Mart Stores. "O investimento da Microsoft [na nova subsidiária] e nossa empolgante colaboração para levar conteúdo e tecnologias de leitura digital de nível mundial para a plataforma Windows […] permitirá uma expansão significativa do negócio", disse em comunicado o diretor-presidente da Barnes & Noble, William Lynch.

As mulheres se tornaram maioria entre os compradores mais frequentes de e-readers (dispositivos para leitura de livros digitais) enquanto o interesse delas por tablets e smartphones se manteve abaixo do dos homens, segundo a consultoria Nielsen. 

O relatório mais recente da empresa detalhou as vendas dos aparelhos demograficamente nos EUA, mostrando que agora o público feminino representa 61% de todos os compradores de e-readers, 14 pontos porcentuais a mais que os 47% registrados no terceiro trimestre de 2010.

##RECOMENDA##

O grande crescimento da parcela feminina no mercado de leitura digital contrasta com o crescimento mais modesto do interesse por smartphones, em que as mulheres representam 50% dos compradores - um aumento de apenas 4% do resultado da pesquisa no fim do ano passado; já no mercado de tablets, o publico feminino soma 43% de todos os usuários, em relação aos 29% entre outubro e dezembro de 2010.

A Nielsen reportou também que os e-readers são populares entre norte-americanos mais velhos, já que 30% dos usuários têm 55 anos ou mais e 21% pertencem a pessoas com idades entre 45 e 54 anos. 

“No meio do ano passado, os clientes de tablets e dispositivos de leitura tendiam a ser homens e da parcela mais jovem”, escreveu a consultoria no sumário da pesquisa. “Esse não é mais o caso.”

Enquanto os homens ainda são os usuários dominantes de tablets, representando 57% do mercado, a Nielsen reporta que as pessoas com até 34 anos são apenas 46% dos consumidores. No último trimestre de 2010, em contraste,  essa parcela era de 62%. Tablets e e-readers como o iPad da Apple e o Kindle da Amazon se tornaram rapidamente modelos de computação moderna nos EUA, com a adoção dos
dispositivos tanto para lazer como para trabalho.

De acordo com outra pesquisa publicada pela Staples Advantage nesta semana, 35% dos usuários de tablets usam os dispositivos enquanto estão no banheiro, 78% os utilizam enquanto estão deitados e 30% afirmaram usar os aparelhos em restaurantes. 

E os tablets estão se tornando uma fixação no ambiente de trabalho, o estudo revelou que 75% dos usuários checam e-mails corporativos no dispositivo, 60% disseram que o aparelho aumenta a produtividade, e 33% afirmaram que revisam e editam documentos no tablet.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando