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O ator egípcio Mahmud Abdel Aziz morreu na noite de sábado, aos 70 anos, depois de uma longa carreira de filmes engajados que o transformaram numa das figuras mais importantes da sétima arte do mundo árabe.

O funeral do ator, nascido em Alexandria (norte), acontecerá numa mesquita da periferia do Cairo.

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Abdel Aziz morreu em um hospital da capital egípcia, depois de lutar com uma doença não informada pelo diretor do sindicato de atores egipcios, Sameh al Sirity.

Depois de um início promissor em séries de tv, o ator começou sua carreira nos cinemas nos anos 1970.

Participou de mais de 90 longas, sob a direção dos melhores cineastas de seu país.

Um dos mestres do cinema realista, Daoud Abdel Sayed, proporcionou a ele seu papel mais memorável, em "Al Kit-Kat" (1991), onde interpretou um xeque cego que sonhava em conduzir uma moto.

Recebeu vários prêmios no mundo árabe ao longo de sua carreira.

Após meses de especulações sobre o interesse do bilionário egípcio Naguib Sawiris na endividada Oi, o empresário ganhou os holofotes na semana passada ao anunciar um acordo com os detentores de títulos da tele para a elaboração de um plano de recuperação judicial alternativo. Sawiris pretende investir na companhia, mas ressalta que o valor está em avaliação, e a aplicação dos recursos ainda depende da "flexibilidade" das diversas partes envolvidas. As dívidas da Oi somam hoje R$ 65 bilhões e envolvem nada menos do que 67 mil credores.

Para o dono da empresa de telecomunicações Orascom, o melhor momento para se investir no Brasil é agora, depois da mudança de governo. O empresário, dono de uma fortuna estimada em US$ 4 bilhões, afirma que o atual presidente Michel Temer (PMDB) é mais "amigável" aos investidores. Antes de fazer o aporte, porém, vê a necessidade da mudança na regulação do setor, tema já em debate.

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Outro desafio do empresário será convencer os atuais acionistas da companhia a aceitarem o plano que ele está desenhando ao lado dos detentores de títulos, representados pelo banco de investimento americano Moelis & Company. Alguns dos acionistas não enxergam espaço para a entrada do egípcio nesse momento, em que a operadora trabalha na sua recuperação judicial, mas não descartam que o magnata possa ser bem-vindo após a reestruturação.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado:

Quanto o sr. pretende investir na Oi? Há informações de que o valor seria entre R$ 3 bilhões e R$ 7 bilhões.

Não posso revelar isso neste momento. Tenho uma equipe agora no Brasil. Só depois que terminarmos o trabalho poderemos estimar esse valor. Não há como fazer um plano de negócios sem saber todos os números e também os passivos. Neste momento, estamos vendo isso para, daí sim, podermos saber quanto de dinheiro será necessário.

O que a sua equipe está fazendo no Brasil? São quantas pessoas estão trabalhando aqui?

Entre seis e sete integrantes. Eles estão olhando para os nossos pontos de preocupação, conversando com bancos, com órgãos reguladores e com a própria companhia. A equipe deve concluir o trabalho em uma semana, quando retornará com muitas das respostas para nossos questionamentos. Assim que tivermos tudo alinhado, pretendo voltar ao Brasil. Em um mês, devemos ter esse trabalho concluído e veremos o quanto investir.

Quais são as principais diretrizes do plano que está sendo desenvolvido com os detentores de títulos?

Principalmente, uma redução de despesas operacionais e a redistribuição dos investimentos. O plano vai propor a realocação dos investimentos para os locais corretos. É um plano puramente operacional, mas também vai depender de quanta flexibilidade o órgão regulador vai mostrar em termos de mudanças no modelo de concessão atual (hoje a Oi é obrigada a fazer investimentos em áreas menos rentáveis, como a manutenção de orelhões). A empresa foi obrigada a trabalhar não em uma agenda comercial, mas em uma agenda política. É preciso mudar a regulação para todas as empresas do setor.

Ativos poderão ser vendidos?

Não será prevista a venda da unidade de celulares, apenas de ativos não estratégicos, como os da África.

Como vê o plano apresentado pela Oi?

Não convence nem um pouco. Do ponto de vista operacional, não inclui o que precisa ser feito. Basicamente é um plano que assume a redução da dívida como a solução principal. Estamos dispostos a nos envolver com os atuais acionistas para convencê-los de que o nosso plano está todo alinhado para que haja uma solução para a companhia. Ainda não tivemos conversas com eles.

Há algo que possa fazer o sr. desistir do investimento na Oi?

A falta de flexibilidade, que precisa existir entre as muitas partes envolvidas nesse processo. Só vamos colocar dinheiro novo na empresa e fazer com que caminhe para o futuro se todos acreditarem que um bom plano foi apresentado.

E por que investir no Brasil neste momento?

Estou confiante na perspectiva para o Brasil. Tem um novo governo que está aberto para novos investimentos, é o melhor momento para investir no Brasil. Não acredito em políticas socialistas ou populistas.

A crise econômica do Brasil não é um ponto de atenção?

Não me preocupo. Meu histórico mostra que já fui a diversos lugares do mundo e fiz muito dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um egípcio foi preso nesta quinta-feira no leste da França, perto da fronteira com a Suíça, com uma garrafa cheia de explosivos em um trem Paris-Veneza, informou a promotoria de Besançon. O homem de 33 anos, que mora na Itália, transportava produtos explosivos em uma garrafa escondida em sua bagagem. Ele foi colocado sob prisão preventiva, informou à AFP o procurador de Besançon, Alain Saffar.

Sua bagagem teria sido revistada pelo serviço de alfândega quarta-feira às 23H45 (20H45 no horário de Brasília). A garrafa que ele levava, em uma embalagem de alumínio e gesso, atraiu a atenção dos agentes, que apreenderam o objeto e interrogaram o passageiro.

Foram realizados vários testes durante o dia no posto alfandegário de Vallorbe (Suíça) para determinar o conteúdo exato da garrafa. "O produto contido na garrafa apresentou reações positivas aos testes para substâncias explosivas. Mas esses testes são simplesmente uma indicação, e precisamos de uma análise mais detalhada para determinar exatamente do que se trata", indicou o promotor.

O homem detido "disse que não sabia da natureza dos produtos que levava", acrescentou.

Aos 84 anos, o ex-presidente Hosni Said Mubarak teve sua morte anunciada nesta terça-feira (19), por agências internacionais. Ele estava internado desde o dia 2 deste mês, no Hospital da prisão de Tora, no Sul do Cairo, em estado grave. Ele renunciou o cargo no dia 11 de fevereiro de 2011.

Mubarak deu entrada no hospital no mesmo dia em que foi condenado à prisão perpétua, devido à morte de diversos manifestantes durante a revolução. No dia 6, a saúde de Mubarak piorou após a visita da esposa. Em seguida, o ex-presidente foi transferido para a ala hospitalar onde ficou inconsciente por dois dias. Hoje ele passou por uma parada cardíaca e reanimado após sofrer um acidente vascular cerebral.

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Em abril, o egípcio sofreu um ataque cardíaco e ficou hospitalizado em um centro médico de Sharma el-Sheikh. Antes de ser encaminhado ao Hospital da prisão, Hosni Mubarak ainda passou pelo Centro Médico Internacional do Cairo, após o seus julgamento no dia 3 de agosto de 2011.

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