Tópicos | telecomunicações

Será realizado até a próxima sexta-feira (23), o Congresso e Feira de Negócios INOVatic NE, que reunirá formuladores de políticas públicas estaduais e federais, além de grandes players do mercado para discutir a expansão da banda larga e o apoio ao desenvolvimento das operadoras regionais. As inscrições podem ser feitas na página do evento.

O congresso será realizado no MV Empresarial, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, com a expectativa de receber 500 pessoas. Durante os três dias, serão realizados painéis e mesas redondas com especialistas, além da apresentação de estandes com produtos, serviços e os últimos lançamentos da empresa.

##RECOMENDA##

O primeiro dia será voltado aos temas ligados ao financiamento público e privado para as ISPs, ampliação da oferta de internet para mais pessoas, bem como alternativas de conexão. No encontro, estarão presentes autoridades da Anatel, Finep e BNDES. Também haverá a apresentação do projeto Cinturão Digital, iniciativa que leva internet para todos os municípios do Ceará.

No segundo dia, as discussões terão como tema o incentivo da Anatel no impulsionamento e diversificação da oferta de serviços móveis por mais players de mercado, especialmente as operadoras regionais. Além disso, haverá o painel “rede neutra” que é apontada como uma grande alternativa a expansão dos serviços de telecomunicação. 

Enquanto no terceiro dia do evento, o destaque será para a conta de políticas de sustentabilidade ambiental na agenda do setor, em que tanto grandes operadoras quanto as ISPs adotam cada vez mais práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).

A venda da rede móvel da Oi para TIM, Vivo e Claro ganhou na segunda-feira (19) um novo capítulo, com o trio de compradoras cobrando mais de R$ 3 bilhões na forma de desconto e indenização.

A rede móvel foi leiloada em dezembro de 2020, mas só teve o fechamento 16 meses depois, em abril de 2022, após receber aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - este último, numa votação apertada.

##RECOMENDA##

A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões, montante sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da companhia ao longo desse período. A previsão de ajustes nos valores finais é normal em transações cujo desfecho leva tempo.

Neste caso, entretanto, o valor ficou muito acima do esperado por acionistas da Oi. O trio de compradoras alega que tem direito a um desconto de R$ 3,186 bilhões. Deste total, R$ 1,447 bilhão já está retido pelas companhias. Haveria, portanto, a necessidade de a Oi devolver R$ 1,739 bilhão.

O valor total do ajuste corresponde a 89% do valor de mercado da própria Oi no fechamento do pregão de sexta-feira passada, quando estava avaliada em R$ 3,578 bilhões. Ontem, as ações da Oi lideraram as quedas na Bolsa, com recuo de mais de 7%.

Se a cobrança estiver correta, a maior beneficiada seria a TIM, que ficou com a maior fatia da rede móvel da Oi e também pagou a maior parte. A TIM teria R$ 768,9 milhões a receber (além do valor já retido de R$ 634,3 milhões). Em seguida, vêm a Vivo, com R$ 587,0 milhões a receber (R$ 488,4 milhões já retidos), e a Claro, com R$ 383,5 milhões a receber (R$ 324,7 milhões já retidos).

O Estadão/Broadcast apurou que o valor dos ajustes se refere a uma porção de métricas da Oi Móvel que estariam abaixo do combinado no momento da entrega. As principais seriam: capital de giro, nível mensal de investimento e participação nas adições líquidas de clientes no período.

A Oi afirmou em comunicado que discorda do valor do ajuste e que o cálculo apresentado por TIM, Vivo e Claro e pela KPMG (consultoria responsável pelo laudo) tem "erros procedimentais e técnicos, havendo equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotados".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O setor de telecomunicações defende que o próximo governo crie um programa com subsídios para as famílias de renda mais baixa se conectarem à internet e terem acesso a celulares e tablets.

O programa, chamado provisoriamente de "Internet Cidadã", seria uma espécie de Auxílio-Brasil (como foi rebatizado o antigo Bolsa-Família), com foco específico em massificar a conexão de famílias que ainda hoje não têm acesso.

##RECOMENDA##

A proposta foi elaborada pela Conexis, sindicato que reúne as grandes teles (Vivo, TIM, Claro, Oi, Algar e Sercomtel) e faz parte de uma carta entregue aos candidatos à Presidência da República, conforme divulgado pela própria associação.

O documento não detalha a quantidade de famílias que precisam ser atendidas com a "Internet Cidadã" nem traz estimativa de orçamento para execução do programa.

Outra proposta presente do documento é a criação de uma Secretaria Especial de Transformação Digital, vinculada à Presidência da República, para trabalhar na implantação de um ecossistema competitivo e equilibrado para a criação e promoção de novas tecnologias.

A pasta ficaria responsável pelo desenvolvimento de uma política econômica e industrial de incentivo ao financiamento, produção e comercialização de bens e serviços na área de conectividade, tecnologia e inovação.

Também ajudaria a articular uma solução equilibrada para o fim das concessões de telefonia fixa - tema que é alvo de processos de arbitragem de todas as concessionárias contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Só a Oi pede R$ 16 bilhões em compensações.

A Conexis dividiu o documento em quatro frentes: incentivo ao investimento; ecossistema competitivo; implantação da infraestrutura; e equilíbrio tributário.

O setor defende a adequação de leis municipais de antenas à legislação federal para facilitar a instalação dessa infraestrutura. Aqui também pede a criação de políticas de combate ao roubo, furto e vandalismo de cabos e equipamentos.

As empresas ainda apontam necessidade de redução dos custos associados ao aluguel de postes e espaços para instalação de infraestruturas de telecomunicações.

Entre outros pontos, é defendida a redução da carga tributária do setor. Para isso, algumas das propostas defendidas pelo setor incluem a aprovação de uma reforma tributária ampla que considere o PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI; redução da carga tributária dos fundos setoriais com foco na eficiência setorial; e isenção de PIS/Cofins para toda a cadeia de infraestrutura e serviços do 5G.

O governador Paulo Câmara sancionou a lei que estabelece o teto de 18% para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. 

A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (15). Com isso, o valor do ICMS cobrado na gasolina, por exemplo, deve sofrer uma redução de mais de R$ 0,52.

##RECOMENDA##

Mesmo com a sanção, o Governo de Pernambuco frisou que o Estado deve perder cerca de R$ 4 bilhões em arrecadação e que essa verba iria para saúde, educação e políticas sociais. 

A TIM e a Telefônica (dona da Vivo) lançaram ofertas públicas para venda de metade das antenas que foram recebidas no processo de aquisição das redes móveis da Oi. A Telefônica colocou à venda 1.346 antenas por R$ 50,5 milhões. No caso da TIM, são 3.610 unidades, por R$ 368,8 milhões.

As informações constam em documentos enviados pelas companhias ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A compilação dos dados foi feita pelo Estadão/Broadcast.

##RECOMENDA##

Para evitar a concentração dos ativos nas mãos de apenas três operadoras após a Oi sair do ramo de telefonia móvel, o Cade determinou que TIM e Vivo deveriam se desfazer de metade das estações rádio-base (ERBs) em seis meses. Para a Claro, que concentrará menos equipamentos, serão 40% em 12 meses. Até o momento, a Claro não comunicou o Cade sobre o início de sua oferta.

As ERBs são equipamentos com antenas em postes, viadutos, prédios e torres para ativar o sinal de telefonia e internet. Juntas, Oi, TIM, Vivo e Claro tinham quase 100% do total desses aparelhos. Só a Oi era dona de 14,6 mil ERBs.

Nas ofertas levadas a público neste momento, há ERBs aptas a operar as tecnologias 2G, 3G e 4G, nas faixas de 900 MHz, 1.800 MHz e 2.100 MHz. Vender esses bens não é tarefa fácil. As antenas têm pouca flexibilidade, pois funcionam especificamente em uma faixa de frequência.

A fabricante sueca de equipamentos de telecomunicações Ericsson afirmou nesta terça-feira (21) que espera que as linhas 5G ativas ultrapassem um bilhão em 2022 no mundo, ajudadas pela maior adoção da tecnologia na China e na América do Norte. A economia global enfraquecida causada pela guerra na Ucrânia reduziu a estimativa da empresa para este ano em cerca de 100 milhões de acessos.  

A Ericsson, que concorre com a marca chinesa Huawei e a finlandesa Nokia, é uma fornecedora líder de equipamentos para operadoras de telefonia móvel. Enquanto os acessos 5G cresceram 70 milhões durante o primeiro trimestre, para cerca de 620 milhões, as linhas 4G cresceram também em 70 milhões, para cerca de mais de quatro bilhões.

##RECOMENDA##

Estima-se que os acessos 5G cheguem a mais de quatro bilhões em 2027 no mundo. O crescimento de linhas 4G deve atingir um pico este ano e depois diminuir, à medida que os usuários se transferirem para o 5G, disse o relatório.  

A Ericsson esperava que os acessos 4G atingissem o auge no ano passado. Caso o mercado global atingir a marca de um bilhão de usuários de 5G em 2022, isso marcará um desempenho mais acelerado que o 4G, que atingiu seu primeiro bilhão de acessos dez anos após o lançamento da tecnologia. Um esforço das operadoras de telecomunicações para reduzir os preços do 5G e dos aparelhos de até US $120 ajudou a adoção da tecnologia, assegurou Peter Jonsson, editor-executivo do relatório, na entrevista.  

“A China adicionou cerca de 270 milhões de usuários em 2021 em comparação com a América do Norte, que adicionou 65 milhões. Esperamos cerca de 30 milhões de assinantes 5G na Índia em 2022 e cerca de 50 milhões em 2023”, afirmou Jonsson. A Índia, que está em processo de leilão de frequências 5G, deve impulsionar o crescimento do mercado global a partir do final deste ano. 

Mais de 4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram roubados em 2021. São pedaços de redes de serviços diversos, como telefonia fixa e celular, TV a cabo e de tráfego de dados na internet.

O total subtraído em 2021, 4,12 milhões, teve queda de 11% em relação a 2020, quando foram roubados e furtados 4,6 milhões de metros de ligações.

##RECOMENDA##

Foi o terceiro ano consecutivo em que o roubo desses cabos superou os 4 milhões. O estado de São Paulo registrou o maior número, com mais de 1 milhão de metros.

Segundo levantamento da Conexis, associação representativa das empresas do setor de telecomunicações e de conectividade, os roubos e furtos dessa infraestrutura prejudicaram mais de 6 milhões de pessoas, com interrupções parciais de serviços.

“Um cabo desse pode afetar uma rua, um bairro, um município, dependendo do que é furtado, se é de fibra ótica ou um backhaul [tipo de infraestrutura de redes pela qual trafega grande quantidade de dados]. Tudo isso afeta, sempre com prejuízo”, diz o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.

Combate

A Conexis defende que o combate ao problema passe por uma fiscalização maior das forças de segurança e investigação. Segundo Ferrari, a entidade vem se reunindo com secretarias de Segurança de estados, para fortalecer as ações, e com o Ministério da Justiça para buscar uma atuação coordenada.

“Nos principais estados nos quais atuamos de maneira a cobrar as autoridades, São Paulo e Rio de Janeiro, houve queda de roubos. Porém, o crime tem se espalhado para outros estados como Bahia, Paraná, Santa Catarina e Ceará. Por isso, a importância de uma ação coordenada”, disse o executivo.

A Conexis quer a ampliação das penas para pessoas que cometem esse tipo de crime. Tramitam no Congresso dois projetos de Lei nesse sentido, 5.845 e 5.846, de 2016. Outra medida recomendada pela associação é punir empresas que compram cabos roubados.

São cerca de oito horas de viagem para chegar à comunidade indígena Guató, localizada no Pantanal sul-mato-grossense. Mas não são oito horas de carro não, são oito horas de barco. E de barco rápido, conta o cacique Osvaldo Correia da Costa: “Para comprar mantimentos, precisamos de um barco maior. Aí são três dias navegando pelo rio.”

O acesso complicado dificulta a chegada de serviços e a comunicação com outras comunidades. A secretaria especial de Saúde Indígena (Sesai) é a responsável pelo atendimento dos indígenas e diz que o contato com o mundo externo antes era feito apenas por meio de um telefone, que ficava na base do Exército na aldeia. Com a chegada da internet, no entanto, a comunicação ficou mais fácil. A Sesai conta hoje com o auxílio do programa Wi-Fi Brasil e consegue entrar em contato com a aldeia até por aplicativo de mensagens.

##RECOMENDA##

A chegada da internet pelo Wi-Fi Brasil também impactou a vida na aldeia Porto Lindo, localizada no município de Japorã, em Mato Grosso do Sul. Segundo o líder guarani-kaiowá, cacique Roberto Carlos Martins, os 5,5 mil indígenas passaram a ter melhores oportunidades de trabalho, estudo e pesquisa, além dos aspectos de comunicação. “Rapidamente a gente consegue se comunicar não só com a comunidade mas a comunidade também com o poder público, poder privado. Então a gente tem essa facilidade hoje”.

O cacique, no entanto, alerta que a internet também traz aspectos negativos à aldeia, assim como ocorre em grandes centros urbanos: o tempo excessivo que o indivíduo fica conectado. “Em vez de estar conversando e brincando estão ligados na internet”, comenta.

Pelo Brasil afora

Hoje o programa conta com mais de 13,3 mil pontos de internet em funcionamento, instalados em escolas, unidades de saúde, de segurança e de prestação de serviços públicos em áreas remotas, de fronteira ou de interesse estratégico, além de aldeias indígenas e comunidades quilombolas - todos lugares de difícil acesso.

“Aonde ninguém chega, a gente chega com sinal de internet de qualidade”, diz o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, José Afonso Cosmo Júnior. O número de pessoas atendidas ultrapassa os 8,5 milhões, segundo o governo.

Pessoas como a dona de casa Maria Aparecida Pereira, moradora do povoado Conceição do Jacinto, que fica no interior de Minas Gerais. “Com a internet eu consigo escutar o choro e a voz do meu neto, acompanhar o engatinhar, os primeiros passos. Vou assistindo ao crescimento dele por videochamada. Se não fosse a internet, não conseguiria.”

E não é só para conversar com a família que a internet serve. Cosmo Júnior conta o exemplo de uma comunidade que, assim que obteve o sinal de internet, foi logo questionar o prefeito sobre uma bomba d’água que teria sido retirada sem qualquer explicação. “No fim das contas, a exclusão digital é também social”, diz.

Tecnologia via satélite

O secretário de Telecomunicações lembra que o programa só foi possível depois do lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC): “Não tínhamos, antes, um satélite que cobrisse todo o Brasil com essa capacidade de dados que o SGDC tem.” 

Lançado em 2017, o SGDC está em órbita a 36 mil quilômetros da Terra e possibilitou o estabelecimento de uma política pública de atendimento às regiões mais remotas já que cobre, com o mesmo sinal, o país inteiro.

O programa tem duas modalidades. Na primeira, a internet é instalada em pontos fixos como escolas e unidades de saúde. Na segunda, ela é levada a praças públicas onde podem ser usadas por qualquer pessoa. Atualmente são 21 praças que contam com o sinal do Wi-Fi Brasil, mas outros 2 mil pontos já estão com contratação em andamento, segundo o Ministério das Comunicações.

Previsão

A expectativa, segundo o secretário de Telecomunicações, é que 500 novos pontos sejam instalados até a primeira quinzena de maio, e mais 4 mil até o fim de 2021. De acordo com Cosmo Júnior, boa parte dos recursos para o programa está vindo de emendas parlamentares.

De  2020 para 2021 o valor das emendas destinadas ao Wi-Fi Brasil passou de cerca de R$ 17 milhões para mais de R$ 100 milhões. “O que mostra que os parlamentares reconhecem o programa como a forma mais rápida de levar internet a essas comunidades”. E completa: “A ideia é acabar com o deserto digital do país. A integração de todas as políticas públicas do ministério tem um objetivo só: conectar todas as pessoas.”

A Vivo deu mais um passo em direção a sustentabilidade ao anunciar mais uma etapa de seu plano "RE100" - iniciativa global de estímulo à transição para o uso de fontes limpas. A empresa revelou que passará a produzir sua própria energia, por meio do modelo de geração distribuída, com fontes renováveis de origem solar (61%), hídrica (30%) e de biogás (9%). Com a conclusão do projeto, companhia espera produzir cerca de 670 mil MWh/ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade de até 300 mil habitantes.

O projeto responderá por mais de 80% do consumo da Vivo em baixa tensão, e vai atender mais de 28 mil unidades da empresa, como lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios. odelo teve início em 2018 no estado de Minas Gerais e, agora, irá atender todos os estados do país, além do Distrito Federal. 

##RECOMENDA##

Duas usinas já estão em operação: no município de Aripuanã, no Mato Grosso, com capacidade de 3,5 MW, produzida a partir de fonte hídrica, e na cidade de Campinas, de fonte solar com capacidade de 4,77MW, no estado de São Paulo. Vale ressaltar que a fonte solar será um dos principais recursos renováveis utilizados em todo o projeto de geração distribuída da Vivo. 

O cronograma de expansão segue nos próximos meses com parcerias firmadas para os próximos 20 anos. A companhia espera criar empregos diretos e indiretos com as futuras fases do projeto, que visa alcançar uma produção de energia 100% sustentável. O caminho parece ter sucesso uma vez que a empresa de telecomunicações reduziu, em 2019, 50% de suas emissões diretas e indiretas de CO2 e neutralizou suas emissões dos gases causadores do efeito estufa.

Na próxima quinta-feira (23), acontece, via transmissão online, a 5ª edição do Digital Innovation Conference. O evento, vai abordar o tema “Como lidar com a inadimplência e garantir a capacidade da rede?”, destrinchando os efeitos da pandemia e do isolamento social necessário ao combate do novo coronavírus, no mercado das telecomunicações. 

Entre os debatedores estarão  André Felipe, Presidente do Conselho Administrativo ABRINT; Rodrigo Pedrosa, Diretor Técnico ATEL, Rui Gomes, CEO da UM Telecom, entre outros especialistas. Quem vai mediar a conversa é João Moura, Presidente Executivo Telcomp, junto com André Navarrete, CEO do Optimize Group.

##RECOMENDA##

A participação é gratuita e deve ser confirmada pelo site da Sympla. O link para o canal de transmissão será enviado no e-mail de confirmação do evento.

O Governo Federal publicou  em edição extra do Diário Oficial da União, um decreto que considera os serviços de telecomunicações e internet como essenciais e indispensáveis. A medida está no decreto presidencial 10.282/2020 e garante o funcionamento de ambos os serviços à população. 

O decreto reconhece a importância dos serviços de telecomunicações, especialmente neste momento de quarentena, necessária ao confronto à pandemia do novo coronavírus. “Se não atendidos, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população”, diz o decreto.

##RECOMENDA##

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular E Pessoal (Sinditelebrasil) é primordial que as equipes técnicas e de manutenção das prestadoras possam trabalhar para dar continuidade a prestação dos serviços. “Esses profissionais preparados e treinados contam com o apoio das empresas e utilizam equipamentos e medidas protetivas para preservar sua saúde e da população. Mas, em muitas cidades, estão sendo proibidos de executar seu trabalho, que é fundamental para garantir que as pessoas fiquem em isolamento social e usufruam da conectividade com segurança”, diz publicação do sindicato.

A Medida Provisória (MP), também editada pelo governo federal, impõe restrição temporária à locomoção interestadual e municipal, mas ressalva que essas mesmas medidas devem “resguardar o exercício e o funcionamento de serviços públicos e atividades essenciais”, como os de telecomunicações.

Está na pauta do Senado nesta quarta-feira, 11, o projeto do novo marco legal das telecomunicações, o PLC 79. Na terça-feira, 10, a Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado reuniu-se para apresentação do relatório do PLC 79, que teve pedido de vista.

A senadora relatora Daniella Ribeiro (PP-PB) não fez alterações de mérito no conteúdo da proposta. Dessa forma, o projeto não precisará retornar à Câmara dos Deputados, atendendo a um pedido do governo e de empresas do setor. Se aprovado na comissão, o texto ainda precisará passar pelo plenário da Casa.

##RECOMENDA##

A proposta permite que as empresas de telefonia fixa migrem do regime de concessões para o de autorizações, em que há preços livres. A Oi, em recuperação judicial, seria a tele mais beneficiada com a mudança de regra porque depende mais do serviço fixo do que as concorrentes Vivo, Claro e TIM.

O Mercosul deverá anunciar na quarta-feira (17) em Santa Fé, na Argentina, o fim da cobrança de roaming internacional para os países que formam o bloco, segundo informações publicadas pelo jornal argentino La Nación. Para entrar em vigor, a medida deverá ser aprovada pelo parlamento de cada país.

De acordo com o La Nación, em princípio, cogitava-se adotar uma forma "progressiva" de eliminação da cobrança de roaming, mas, no fim, optou-se por encerrá-la imediatamente. Isso teria sido acordado com as empresas de telecomunicações.

##RECOMENDA##

A medida se alinha com as práticas da União Europeia, que aboliu a cobrança de roaming internacional em junho de 2017. Nos 28 Estados-membros do bloco, o usuário paga os mesmos preços praticados pela operadora da qual é cliente nos serviços de ligações telefônicas, SMS e internet móvel, independente de onde estiver.

A 54ª Reunião do Conselho do Mercosul dos presidentes dos países que formam o Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai - será a primeira após o anúncio do acordo comercial com a União Europeia. O evento também marcará a transmissão da presidência rotativa do bloco para Jair Bolsonaro.

O Japão em breve dirá adeus aos aparelhos de pagers. Nesta segunda-feira (10), o único provedor anunciou que deixará de fornecer o serviço em setembro de 2019. O dispositivo - introduzido pela primeira vez há meio século - se tornou redundante após a popularização dos celulares.

Cerca de 1,5 mil clientes permanecem como assinantes da operadora de pager Tokyo Telemessage Inc, incluindo pessoas que trabalham em hospitais, que preferem utilizar o dispositivo porque ele não emite ondas eletromagnéticas.

##RECOMENDA##

A área de serviço atual da empresa abrange as prefeituras de Saitama, Kanagawa e Chiba, além de Tóquio. A Tokyo Telemessage está planejando iniciar um novo serviço de rádio usando as frequências que foram alocadas aos pagers.

O serviço começou a operar nos 23 distritos de Tóquio em julho de 1968 com a operadora Telephone Public Corp. A novidade despertou uma forte demanda de hospitais, empresas e escritórios do governo, com o número de assinantes chegando a 10 milhões em 1996.

Os dispositivos sem fio também foram apresentados em séries de TV e músicas na época, aumentando assim sua popularidade. O número de assinantes do serviço de pager atingiu o pico de 10,61 milhões em 1996. Mas nesse período o uso de telefones celulares aumentou.

Com isso, um provedor após o outro encerrou suas operações nos anos que se seguiram. No ano passado, a empresa Okinawa Telemessage, com sede em Naha, Okinawa, parou de transmitir as mensagens de pagers. A Tokyo Telemessage, que uma vez pediu falência, foi a única a dar continuidade ao serviço.

LeiaJá também

--> Fabricante chinesa anuncia primeiro celular com 5G

As restrições impostas por leis municipais impedem a instalação de quatro mil antenas que poderiam elevar a qualidade do serviço de celular e internet em todo o País. Desse total, 1.200 poderiam ser instaladas de imediato em São Paulo, principalmente nos bairros periféricos . Essas antenas poderiam gerar R$ 2 bilhões em investimentos e 45 mil empregos, de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).

A evolução da tecnologia permitiu que as antenas que fornecem sinal de celular e internet fossem reduzidas de torres de 50 metros para equipamentos do tamanho de caixas de sapatos, semelhantes a equipamentos que transmitem wi-fi, muitas vezes instaladas em postes de luz. A diferença é que, para o 4G, são necessárias mais antenas de pequeno porte para substituir uma torre nos moldes antigos para o sinal 2G. Estádios como o Morumbi e a Arena Palmeiras, por exemplo, têm autorizações especiais e têm cerca de 400 antenas cada um.

##RECOMENDA##

Segundo a entidade, os municípios brasileiros têm hoje 92 mil antenas, e o ritmo de liberação, desde 2013, é de 6 mil antenas por ano. Uma lei federal aprovada pelo Congresso em 2015 foi uma tentativa de dar diretrizes para os municípios modernizarem suas leis próprias. Entre os critérios está o envio de pedido para um único órgão por ente federativo, prazo máximo para aprovação de 60 dias, obrigatoriedade de compartilhamento de infraestrutura entre prestadoras e limites para exposição humana a campos eletromagnéticos.

As leis municipais, no entanto, continuam a tratar as antenas da mesma forma, com muita burocracia e uma média de um ano para autorização, disse o diretor executivo do Sinditelebrasil, Carlos Duprat. "O problema é que alguns dos maiores municípios do País são os que mais têm problemas e não fizeram essa adaptação", diz o executivo. "Tem que haver clareza que há muita diferença entre as antenas do passado e as antenas de hoje. E para a tecnologia 5G, vamos precisar de cinco vezes mais antenas."

Para se ter uma ideia, nenhuma nova antena é instalada na capital paulista há cerca de dois anos e meio, segundo o Sinditelebrasil. Outros 700 pedidos para instalação de antenas estão parados na Prefeitura de São Paulo. Esses equipamentos demandariam investimentos de R$ 600 milhões e poderiam gerar 13 mil empregos, diz a entidade.

"O caso de São Paulo é gravíssimo. O crescimento do tráfego de dados é de 40% ao ano. Suprimos os clientes com qualidade aquém do necessário", afirmou. Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou ter autorizado seis antenas em 2017 e oito neste ano.

Entre as regras da lei das antenas em São Paulo está a exigência de que os equipamentos sejam instalados em terrenos com habite-se, certidão expedida pela Prefeitura que atesta o cumprimento de exigências legais estabelecidas pelo município para obras. A lei também obriga que as antenas sejam instaladas em terrenos com 12 metros de recuo, pelo menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atenção do novo governo e atualizar a lei de telecomunicações para os dias de hoje: esses foram os pedidos dos executivos das principais operadoras do País em debate realizado na quarta-feira (17) na Futurecom, maior feira do setor na América Latina, que termina nesta quinta-feira (18) em São Paulo.

Na discussão, os presidentes das teles clamaram por celeridade na atualização da Lei Geral de Telecomunicações, que completou duas décadas em 2018 e cuja revisão está parada no Senado. Segundo os executivos, as obrigações previstas na lei, focadas especialmente na telefonia fixa, não atendem mais às necessidades dos brasileiros, que hoje buscam mais internet e menos chamadas de voz. "Ninguém mais usa orelhão, mas não podemos deixar de investir nos telefones públicos (por conta da lei)", ressaltou Eurico Teles, presidente da Oi.

##RECOMENDA##

Apesar do descontentamento, os executivos estão otimistas com uma nova presidência - querem já discutir após o 2º turno. Eduardo Navarro, presidente da Vivo, disse que tentou diálogo com os presidenciáveis, mas não teve acesso a eles. "Somos o terceiro setor que mais investiu no Brasil desde 1998, só atrás de petróleo e energia. Temos de ser ouvidos", disse.

José Félix, do grupo Claro, ressaltou que o setor incomodou "pouco" o governo nos últimos anos, fazendo cair os investimentos em telecomunicações.

Os executivos alertaram ainda que, sem investimentos no setor, o Brasil vai perder em competitividade global. Como exemplo, Sami Foguel, presidente da TIM no País, citou a tecnologia de conexão de quinta geração (5G), na qual crê que o País está ficando para trás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O sistema que bloqueia celulares piratas iniciou suas operações no Brasil este ano. Na última semana, a iniciativa começou a ser implantada em 10 estados do país pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os donos de aparelhos irregulares serão notificados via SMS e, depois, impedidos de usá-los. Mas, afinal, como saber se um telefone tem o risco de virar um mero peso de papel? O LeiaJá explica.

Antes de prosseguir, você precisa saber o IMEI do seu celular. O IMEI é um código único de cada celular e funciona como uma espécie de documento de identidade. Todos os aparelhos regulares certificados pela Anatel possuem o número.

##RECOMENDA##

Há diversas maneiras de saber qual o IMEI do seu celular e todas são muito simples. Uma delas é digitar *#06# no telefone e apertar a tecla para discar. O número aparecerá na tela instantaneamente.

O IMEI também pode estar embaixo da bateria, em um adesivo com o número impresso, assim como na caixa do produto. Esse código é importante e deve ser guardado com cautela pelo dono do aparelho. Em casos de roubo, por exemplo, é possível bloquear o celular fornecendo o IMEI à operadora do chip que estava nele.

Com esse número em mãos, chegou a hora de finalmente descobrir se o celular é pirata. Para isso, basta comparar se o IMEI que aparece no celular é o mesmo que está impresso na caixa do aparelho ou embaixo da bateria.

Se os números forem diferentes, o aparelho pode ser de origem duvidosa. Nestes casos, o aconselhado é entrar no site da Anatel e digitar o IMEI dele. Se der tudo certo, o site mostrará um aviso dizendo que o IMEI é regular e, por isso, o celular é certificado pela Anatel.

Vale lembrar que o bloqueio não afetará os terminais exclusivos para dados, pois, segundo a Anatel, não seria possível encaminhar as mensagens informativas aos aparelhos.

LeiaJá também

--> Ranking indica os smartphones com as melhores câmeras

A partir do próximo domingo (23), o projeto Celular Legal começa a ser implantado em 10 estados do país pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele tem por objetivo fortalecer o combate a aparelhos adulterados, roubados e extraviados e inibir o uso de modelos não certificados pela agência reguladora.

Os usuários das regiões Centro-Oeste (MS e MT), Sul (RS, SC e PR), Norte (AC, RO e TO) e Sudeste (ES e RJ), que estiverem utilizando aparelhos irregulares, vão começar a receber mensagens alertando sobre o problema. O bloqueio dos aparelhos será feito a partir do dia 8 de dezembro, segundo a Anatel.

##RECOMENDA##

"Todo aparelho celular em uso no país deve ser certificado ou ter sua certificação aceita pela Anatel. Aparelhos celulares certificados passaram por uma série de testes antes de chegarem às mãos do consumidor. O usuário deve sempre procurar o selo da Anatel no verso da bateria do celular e também no carregador", informa a entidade.

A partir de 7 de janeiro de 2019 começa a 3ª e última fase nos estados das regiões Nordeste (BA, SE, AL, PE, PB,  RN, CE, PI e MA), Norte (PA, Pará, Amazonas, Amapá e Roraima) e do Sudeste (MG e SP). O projeto prossegue até 24 de março do próximo ano, quando os aparelhos irregulares serão desligados da rede.

Aqueles que conectarem às redes de telecomunicações celulares não certificados após essas datas serão notificados por mensagens SMS e, após 75 dias, o aparelho não irá mais funcionar para chamadas ou internet.

LeiaJá também

--> Preço de iPhones aumentou cerca de 20%, diz relatório

A maior parte da receita das teles já vem da internet, uma demonstração clara de quanto o cenário mudou no setor de telecomunicações. Neste domingo (29), completam-se 20 anos da privatização da telefonia brasileira.

Em 1998, o País contava com 17 milhões de linhas fixas e 4,6 milhões de celulares. Hoje, há 235,5 milhões de linhas de celular ativas (mais do que os 208,5 milhões de brasileiros) e 40,8 milhões de linhas de telefonia fixa. Na banda larga, são 28,7 milhões de acessos fixos e 204,1 milhões de conexões móveis. Além disso, 17,8 milhões de brasileiros são clientes de TV por assinatura, segundo dados do SindiTelebrasil, que representa o setor.

##RECOMENDA##

Hoje, de acordo com a consultoria Teleco, nos serviços fixos, a banda larga representa quase 40% do faturamento das empresas, ante 24% em 2010, enquanto a telefonia fixa reduziu sua participação para 30,8%, ante 57,1% em 2010. Na telefonia móvel, a curva se inverteu: em 2012, serviços de voz representavam 78,6% das receitas, e de internet, 21,4%. Hoje, dados são 62,1% do faturamento, enquanto voz caiu para 37,9%.

A principal marca da privatização foi a competição no setor, avalia o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. "Foi a competição que acabou com as filas de espera de telefones fixos e móveis e permitiu o desenvolvimento de serviços que nem existiam na época."

Secretário executivo do Ministério das Comunicações na época, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Juarez Quadros, destaca que a quebra do monopólio da Telebrás foi fundamental para o crescimento do acesso da população aos serviços de telefonia. Foi necessário aprovar uma lei, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e criar uma agência reguladora.

A privatização rendeu à União R$ 22 bilhões. Hoje, além das quatro grandes empresas do setor, há milhares de pequenos provedores de internet fixa e móvel no País. Para o presidente executivo do Sinditelebrasil, Eduardo Levy, a privatização das teles foi o maior programa de inclusão social promovido por empresas no País. "Tudo foi feito sem dinheiro público."

O acesso à telefonia fixa está universalizado e superado, mas as políticas públicas ainda direcionam boa parte dos investimentos para esse serviço, destaca Quadros. A Lei Geral das Telecomunicações, de 1997, está em vigor e ainda não foi atualizada.

Expansão

O novo marco regulatório do setor destina os recursos das empresas para a expansão da internet e permite migração do regime de concessões para o de autorizações. No regime de concessão, os bens usados na prestação do serviço (prédios, equipamentos) precisam ser devolvidos à União no fim do prazo das concessões e as empresas são obrigadas a cumprir metas de universalização dos serviços. Na autorização, os bens pertencem à operadora, que pode dispor deles como quiser e os serviços podem ser ofertados de acordo com o interesse da empresa.

O projeto foi votado pela Câmara no fim de 2016 e aprovado de forma expressa no Senado. Um recurso da oposição no Supremo Tribunal Federal (STF) devolveu a proposta ao Senado, mas o presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), nunca mais pautou o projeto.

"O que falta hoje é uma ação do Executivo e do Legislativo para definir uma nova política pública para o setor. Quando isso ocorrer, a Anatel estará pronta para implementar aquilo que for aprovado. Não cabe à Anatel a definição de políticas públicas", afirmou Quadros.

Fila de espera

Mais do que um serviço, há 20 anos, ter um telefone fixo era sinal de status. Uma linha chegava a custar US$ 5 mil - na época, o regime era de câmbio fixo, que chegou a praticar a paridade de R$ 1 para US$ 1 - e a fila de espera dos clientes era de dois a cinco anos. O presidente da Telefônica no Brasil, Eduardo Navarro, lembra que o aluguel de linhas fixas era considerado um investimento e gerava renda para muitas pessoas.

"As receitas das teles vinham de linhas fixas, ligações interurbanas e internacionais, fichas de orelhões e páginas amarelas. Tudo isso hoje é peça de museu", afirmou Navarro.

O executivo lembra também o alto valor da linha de telefonia fixa no passado. "Hoje o número de celulares ativos supera a população brasileira. É muito difícil encontrar alguém que não tenha um celular", diz Navarro.

O vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Institucionais da TIM, Mario Girasole, diz que o preço dos serviços oferecidos pelas empresas é competitivo. O preço do minuto da ligação de celular, segundo o Sinditelebrasil, caiu de R$ 1,05 em 1998 para R$ 0,09 em 2017, com impostos. O preço do minuto do celular pré-pago é de US$ 0,04, o quinto mais barato do mundo, segundo a entidade. Já os preços da banda larga fixa e da banda larga móvel pré-paga são, respectivamente, o terceiro e quarto mais baratos do mundo.

O problema, segundo o setor, são os impostos. Dados do Sinditelebrasil apontam que a carga tributária do setor atingiu a marca de 46%, frente a uma receita líquida de R$ 138 bilhões. "O governo é praticamente nosso sócio, já que fica com quase metade das receitas sem nenhum risco", diz o presidente executivo da entidade, Eduardo Levy.

Embora os sinais 3G e 4G tenham atingindo praticamente a maioria da população brasileira, ainda é preciso levar a cobertura a localidades mais afastadas, áreas rurais e rodovias, destaca o presidente da Anatel, Juarez Quadros. A banda larga fixa chegou a apenas 44% dos domicílios brasileiros, lembra ele. Essas falhas explicam porque a população faz uma avaliação tão ruim dos serviços prestados pelas empresas, acredita o presidente da Anatel.

"A internet dos celulares supre, mas é claro que a banda larga fixa, principalmente a de fibra óptica, tem mais qualidade e velocidade", afirmou Quadros. A solução, diz o presidente da Anatel, está, novamente, nas mãos do governo. "Basta que a União reduza o interesse arrecadatório nos leilões de frequências que a Anatel promove e eleva as contrapartidas e obrigações das empresas de investimentos em distritos, localidades e estradas. As capitais e sedes de municípios já estão todas atendidas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É fato que as assinaturas de telefone fixo vêm diminuindo ano a ano, mas o que pouca gente sabe é que o número de linhas móveis também está apresentando uma queda. Dados recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que o Brasil fechou o mês de abril com 253,71 milhões de linhas de celulares - recuo de 2,74% no período de um ano.

Em abril de 2018, foram registradas 144,16 milhões de linhas móveis pré-pagas, diminuição de 10,71% em 12 meses e menos 0,68% na comparação com março. As assinaturas pós-pagas, porém, aumentaram 13,17% no período de um ano e chegaram a casa dos 91,54 milhões.

##RECOMENDA##

Segundo a Anatel, é no estado de São Paulo que está registrado o maior número de linhas móveis do país, 26,52% do total (65,52 milhões). Minas Gerais aparece no segundo lugar, seguido pelo Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com a Anatel, a operadora Vivo é a que detém o maior número de assinaturas, com 31,85% (75,08 milhões). A Claro aparece no segundo lugar com 25,03% de mercado e 58,99 milhões de linhas móveis. A Tim surge na terceira colocação e a Oi logo em seguida, na 4ª posição.

LeiaJá também

--> TIM tem a melhor cobertura 4G do Brasil, diz estudo

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando