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O Brasil terminou o ano de 2014 com 280,731 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, representando um crescimento de 3,55% em relação a dezembro de 2013. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 30, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A teledensidade, ao final do ano, era de 137,96 acessos por cem habitantes.

A Anatel destaca que, do total, o Brasil fechou dezembro de 2014 com 6,76 milhões de acessos móveis LTE (de quarta geração), o que representa um crescimento de 416,55% em relação a dezembro de 2013, quando havia 1,31 milhão de linhas ativas de 4G.

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Do total de acessos móveis em operação no fim de dezembro, os pré-pagos totalizavam 212,93 milhões (75,85% do total) e os pós-pagos, 67,80 milhões (24,15%).

O Distrito Federal encerrou 2014 com a mais elevada teledensidade, de 217,82 acessos móveis para cada grupo de cem habitantes. O Maranhão registrou o índice mais baixo, de 97,11 celulares para cem habitantes.

O Estado de São Paulo, sozinho, fechou o ano com 68,102 milhões de acessos móveis, ou seja, mais de 24% do total de celulares de todo o País. A teledensidade paulista ao final de 2014 era de 154,06 celulares para cada cem habitantes.

Na divisão de mercado, a Vivo terminou 2014 na liderança, com 79,937 milhões de acessos móveis (28,47% do total). Em segundo lugar ficou a TIM, com 75,720 milhões (26,97%). A Claro ficou na terceira posição, com 71,106 milhões de celulares (25,33%). A Oi ocupou o quarto lugar, com 50,917 milhões de acessos móveis (18,14%).

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) multou a Vivo em R$ 1,067 milhão por não atender normas do Serviço de Atendimento ao Consumidor, do Regulamento do Serviço Móvel Pessoal e do Plano Geral de Metas de Qualidade para o Serviço Móvel Pessoal. A medida foi publicada nesta terça-feira (2), no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo a publicação, a operadora descumpriu, principalmente, normas relacionadas ao decreto nº 6.523, mais conhecido como "Lei do SAC", que estabelece regras a serem seguidas no atendimento ao consumidor.

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Entre os artigos infringidos estão o 3º e o 4º, que estipulam ligações gratuitas para o SAC e a garantia de opções como o contato com a atendente, cancelamento e reclamação no primeiro menu eletrônico do SAC da empresa.

A lei do SAC ainda garante ao consumidor que o serviço deve estar disponível, ininterruptamente, durante vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana, ressalvado o disposto em normas específicas. 

Ausente no leilão da faixa de 700 MHz para concessão da internet de quarta geração (4G), a Oi deverá enfrentar dificuldade para competir no segmento no mesmo nível de suas concorrentes, de acordo com avaliação de João Rezende, presidente da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel).

"A Oi terá um grande desafio para competir no 4G sem a faixa de 700 MHz", comentou durante seminário, após ser questionado sobre a ausência da operadora no leilão ocorrido em 30 de setembro. "Em relação à participação ou não da Oi no leilão, é uma decisão empresarial, não cabe a mim opinar. Mas, evidentemente, agora há um desafio para a empresa", completou.

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A faixa de 700 MHz é considerada essencial para as operadoras, porque favorece a ampliação da cobertura do sinal do 4G em grandes áreas. Na época, a Oi justificou que manteria sua presença no 4G por meio das faixas já disponíveis.

Rezende frisou também que o cronograma para limpeza da faixa está mantido, garantindo a utilização futura pelas operadoras que arremataram os lotes - Telefônica/Vivo, TIM, Claro e Algar.

Pouco antes de participar do seminário, Rezende disse, em entrevista à imprensa, que o contrato de concessão da faixa de 700 MHz será assinado com as operadores ganhadoras do leilão entre o fim deste mês e início do próximo.

Na assinatura do contrato, as operadoras definirão a opção pelo pagamento à vista ou parcelado em até seis vezes, conforme as regras do edital. "Essa é uma decisão de foro das empresas, que vão fazer o pagamento direto ao Tesouro Nacional", comentou Rezende.

A Telefônica informou hoje que planeja fazer o pagamento à vista da sua parte de R$ 1,9 bilhão. As demais operadoras ainda não se manifestaram a respeito.

Duas regras do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) começaram a vigorar nesta segunda-feira (10). Elas obrigam as empresas de telefonia, internet e TV por assinatura a dar mais transparência às relações de consumo dos serviços de telecomunicações. Nenhuma empresa até o momento, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), acionou a Justiça para protelar a validade das medidas.

A TIM, Claro e Vivo confirmaram oficialmente que já estão cumprindo as novas regras. A Agência Brasil entrou em contato também com a Oi e com as tevês pagas SKY e NET, mas até o fechamento da matéria nenhuma delas deu retorno com o posicionamento da empresa.

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Uma das normas determina que empresas do setor estão, a partir de agora, obrigadas a disponibilizar informações sobre as ofertas de serviços de forma padronizada e gratuita, para que o consumidor possa comparar preços.

Por meio dela, a Anatel pretende criar mecanismos de comparação de preços e ofertas entre as prestadoras e, ao mesmo tempo, facilitar a escolha do consumidor, uma vez que a cobrança dos serviços costumam apresentar muitas variáveis.

A outra regra prevê a ampliação, de dois para três anos, do prazo mínimo para a guarda e o fornecimento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitos pelos clientes às prestadoras de serviços de telecomunicações. O histórico das demandas referentes aos últimos seis meses deverá estar disponível para consulta no site da prestadora.

Contatada pela Agência Brasil, a TIM informou que, desde a aprovação do RGC “direcionou todos seus os esforços para se adequar às novas regras". Segundo a operadora, os clientes já têm acesso aos regulamentos dos planos e ofertas da operadora no site da empresa, podendo, dessa forma, “escolher qual [plano] se adéqua melhor a seu perfil". O histórico de demandas de cada cliente também está disponível no site, podendo ser acessado por meio de login e senha individual.

A operadora Claro declarou já ter implementado as novas exigências previstas no regulamento, e que o cumprimento de questões normativas “são prioridades que norteiam seus negócios da companhia”. A Vivo também confirmou ter implementado “dentro do prazo” as normas, e que está preparada para cumprir com todas as novas determinações do RGC que, segundo ela, é "um dos mais modernos do mundo no relacionamento com os clientes". De acordo com a empresa, assim como para a implantação da primeira versão do regulamento, em julho passado, as novas regras envolvem "alto grau de complexidade”.

Coordenadora Institucional da Proteste Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, diz que se o Código de Defesa do Consumidor fosse cumprido pelas operadoras, o RGC seria desnecessário, pois todos esses direitos já são assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) que está em vigor há 23 anos.

“Temos expectativa de que haja mais transparência nessa relação de consumo, mas infelizmente ainda é rotina termos de refazer uma simples ligação telefônica local, interrompida abruptamente. A contestação de alguma cobrança indevida acaba sendo rotina pelo consumidor”, disse à Agência Brasil.

Segundo a Proteste, o consumidor de telecomunicações é um dos que recebem piores serviços no Brasil. Maria Inês lamenta que, em algumas situações, as operadoras – tanto de telefonia como de internet e de TV paga – optem por recorrer à Justiça contra parte das mudanças da legislação.

“Algumas regras do RGC, em vigor há quatro meses, estão suspensas pela Justiça”, disse ela. “Entidades que representam as operadoras de TV por assinatura obtiveram liminares para não dar retorno imediato aos consumidores cujas ligações aos call centers tenham sido interrompidas, e para não ser obrigadas a igualar ofertas aos futuros e atuais clientes”, acrescentou. Nem SKY nem NET responderam às demandas apresentadas pela Agência Brasil.

Ainda de acordo com a Proteste, falta ainda uma “punição efetiva” a quem desrespeitar as regras. “O valor recolhido [a partir do não cumprimento de regras, pelas operadoras] é insignificante”, disse Maria Inês. “Não ocorrem sanções na medida exata das infrações cometidas. Raramente as multas são pagas”, acrescentou.

A Oi anunciou que vai mudar a forma de cobrança da internet pelo celular para clientes de pacotes pré-pagos a partir do dia 1º de dezembro. Ao invés de navegarem com velocidade reduzida após atingirem o limite da franquia de dados, os usuários da operadora terão sua conexão cortada.  

Em nota, a Oi explicou que a medida vale para os planos de internet pré-paga e Oi Controle. “A Oi considera o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança por pacotes adicionais, uma tendência mundial por garantir uma melhor experiência de navegação aos usuários de internet móvel", afirma em comunicado.

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A Vivo foi a primeira a adotar a medida. Desde o último dia 6, os clientes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais foram impactados com o corte de internet móvel após atingirem a franquia de dados. A Claro é outra operadora que estuda a adoção da medida.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que regula o setor no Brasil, as empresas podem adotar várias modalidades de franquias e de cobranças. No entanto, é obrigação destas operadoras comunicar aos usuários sobre qualquer alteração em planos de serviços com antecedência mínima de 30 dias. 

A partir desta segunda-feira (10), empresas de telefonia, internet e TV por assinatura terão de garantir ao consumidor o acesso a informações padronizadas sobre os preços e os planos de serviços que praticam. Esses dados deverão ser publicados em seus sites de forma gratuita e padronizada, para que o usuário possa fazer comparações entre as ofertas de cada uma das empresas.

A nova regra está prevista na regulamentação do setor, que é fiscalizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Paralelamente, as operadoras também terão de ampliar o prazo de armazenamento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitos às prestadoras de serviço por seus usuários. Em vez de dois anos, como ocorre atualmente, essas informações devem ser guardadas pelo prazo mínimo de três anos, sem nenhum tipo de ônus para o consumidor.

Além disso, o histórico de demandas feitas nos últimos seis meses terá de ficar disponível para consulta no site da prestadora. Esse histórico deve apresentar, no mínimo, o número do protocolo, a data e a hora do registro e da conclusão do atendimento, além de uma síntese sobre o tema da ligação e o encaminhamento dado pela operadora.

Ao exigir a apresentação de forma padronizada sobre os preços dos serviços oferecidos pelas empresas, a Anatel também espera reduzir as dificuldades que o consumidor enfrenta na hora de comparar pacotes oferecidos pelas empresas.

As novas regras fazem parte do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entrou em vigor em julho e que ainda terá novas exigências às empresas, a partir de março e setembro do ano que vem.

Automático

Desde julho, o usuário passou a ter o direito de cancelar automaticamente serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet, sem falar com nenhum atendente. A dificuldade para encerrar contratos com empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações que os clientes faziam à central de atendimento da Anatel.

Agora, quando o usuário entra em contato com a central de atendimento da empresa, o cancelamento é uma das opções que podem ser digitadas no menu principal. O serviço também pode ser interrompido pela internet, por meio de um cadastro baseado em informações pessoais e da conta do usuário.

Outra mudança que já está valendo desde julho diz respeito à validade dos créditos dos celulares pré-pagos. O crédito adquirido tem validade de, no mínimo, 30 dias. Nas lojas próprias e pontos de venda, exceto em bancas de jornal, há opções com prazos maiores, entre 90 e 180 dias.

As medidas para melhorar o serviço também passaram pela obrigação de as operadoras retornarem a ligação ao seu cliente, em até cinco minutos, caso a ligação caia.

Historicamente, as empresas de telecomunicações costumam frequentar o topo do ranking do índice de reclamações feitas por consumidores. O Brasil fechou setembro com 278,1 milhões de celulares ativos, o equivalente a 136,9 linhas para cada 100 habitantes, segundo informações da consultoria Teleco. Nos últimos 12 meses, a participação do celular pré-pago caiu de 78,78% para 76,61%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir deste domingo, 9, empresas de telefonia, internet e TV por assinatura terão de garantir ao consumidor o acesso a informações padronizadas sobre os preços e os planos de serviços que praticam. Esses dados deverão ser publicados em seus sites de forma gratuita e padronizada, para que o usuário possa fazer comparações entre as ofertas de cada uma das empresas. A nova regra está prevista na regulamentação do setor, que é fiscalizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Paralelamente, as operadoras também terão de ampliar o prazo de armazenamento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitas às prestadoras de serviço por seus usuários. Em vez de dois anos, como ocorre atualmente, a guarda dessas informações passa a ter prazo mínimo de três anos, sem nenhum tipo de ônus para o consumidor.

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Além disso, o histórico de demandas realizadas nos últimos seis meses terá de ficar disponível para consulta no site da prestadora. Esse histórico deve apresentar, no mínimo, o número do protocolo, a data e a hora do registro e da conclusão do atendimento, além de uma síntese sobre o tema da ligação e o encaminhamento dado pela operadora.

Ao exigir a apresentação de forma padronizada sobre os preços dos serviços oferecidos pelas empresas, a Anatel também espera reduzir as dificuldades que o consumidor enfrenta na hora de comparar pacotes oferecidos pelas empresas.

As novas regras fazem parte do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), que entrou em vigor em julho e que ainda terá novas exigências às empresas, a partir de março e setembro do ano que vem.

Automático

Desde julho, o usuário passou a ter o direito de cancelar automaticamente serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet, sem falar com nenhum atendente. A dificuldade para encerrar contratos com empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações que os clientes faziam à central de atendimento da Anatel.

Agora, quando o usuário entra em contato com a central de atendimento da empresa, o cancelamento é uma das opções que podem ser digitadas no menu principal. O serviço também pode ser interrompido pela internet, por meio de um cadastro baseado em informações pessoais e da conta do usuário.

Outra mudança que já está valendo desde julho diz respeito à validade dos créditos dos celulares pré-pagos. O crédito adquirido tem validade de, no mínimo, 30 dias. Nas lojas próprias e pontos de venda, exceto em bancas de jornal, há opções com prazos maiores, entre 90 e 180 dias.

As medidas para melhorar o serviço também passaram pela obrigação de as operadoras retornarem a ligação ao seu cliente, em até cinco minutos, caso a ligação caia.

Historicamente, as empresas de telecomunicações costumam frequentar o topo do ranking do índice de reclamações feitas por consumidores. O Brasil fechou setembro com 278,1 milhões de celulares ativos, o equivalente a 136,9 linhas para cada 100 habitantes, segundo informações da consultoria Teleco. Nos últimos 12 meses, a participação do celular pré-pago caiu de 78,78% para 76,61%.

A operadora de telecomunicações Oi afirmou, através de comunicado oficial, que não há qualquer definição ou acordo em relação a uma estrutura para a compra da TIM Participações.

A Companhia esclarece que, até esta data, não há qualquer definição ou acordo com relação a uma estrutura para a operação, e não foram assinados quaisquer instrumentos ou propostas visando a uma Operação”, diz o comunicado assinado pelo diretor presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Oi, Bayard De Paoli Gontijo.

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O comunicado é uma resposta aos rumores de que a Claro, Vivo e Oi teriam fechado um acordo para compra da TIM, em um negócio de aproximadamente R$ 31,5 bilhões em ações e dinheiro.

Apesar de desmentir que o acordo tenha sido selado, a Oi tem interesse na operadora concorrente. Em agosto, a empresa anunciou a contratação do banco BTG Pactual para analisar alternativas para tentar comprar parte da Telecom Italia na TIM.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apresentou, nesta segunda-feira (3), o centro integrado de monitoramento das redes, uma espécie de vigia da qualidade e do fornecimento dos serviços móveis de voz e dados. Por meio de um grande telão similar aos de centros de segurança de grandes cidades, o órgão regulador consegue monitorar em tempo real as interrupções dos serviços de todas as antenas de telefonia celular do País.

O sistema é alimentado com dados enviados pelas próprias empresas, com um intervalo entre 5 e 30 minutos entre as ocorrências de interrupção do serviço de cada antena. A partir dessas informações, são atualizados os mapas nacionais de interrupções e de risco de cada empresa. Além disso, o centro também elabora mapas de qualidade do serviço de cada operadora, baseado em dados compilados mensalmente, que também estão disponíveis aos usuários por meio de um aplicativo lançado pelo órgão regulador.

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"O objetivo do centro é poder monitorar o status das redes e não quebrar sigilo das comunicações. A monitoração da infraestrutura crítica - grandes entroncamentos de rede - é fundamental para momentos de enchentes e catástrofes, para alteração rotas de comunicação por parte das empresas", afirmou o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente. "O sistema também consegue detectar quando determinado trecho da rede está chegando perto de um congestionamento", completou.

O sistema já havia funcionado durante a Copa do Mundo nas cidades que sediaram as atividades ligadas ao torneio. De acordo com Valente, até o fim do primeiro semestre de 2015, o monitoramento será estendido para outros serviços, como o de telefonia e banda larga fixa.

Além do centro de monitoramento terrestre em Brasília, a Anatel também montou um centro de monitoramento satelital no Rio de Janeiro. Localizado na Ilha do Governador, o centro conta com oito grandes antenas para rastrear todos os equipamentos em atividade no arco orbital brasileiro, detectando eventuais satélites não autorizados a atuar nesse espaço.

Depois de uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo informar que as operadoras Claro, Oi e Vivo estariam entrando em um acordo para comprar a TIM, a empresa alvo dos rumores resolveu se pronunciar. Segundo a Telecom Italia, que detém a companhia, não há expectativa de venda da operação.

“A companhia informa que ambos os diretores e a Telecom Italia não têm qualquer conhecimento e não estão tomando parte em qualquer discussão que visa uma possível venda da companhia”, disse TIM em comunicado.

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De acordo com o jornal, a Claro, Oi e Vivo pretendem dividir a TIM em três partes e o valor de venda poderia chegar até R$ 31,5 bilhões em ações e dinheiro.

A Proteste também emitiu seu parecer a respeito da provável compra da TIM. De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, o papel da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será fundamental para não haver prejuízos ao consumidor no processo de venda da empresa.

“Esperamos que a Anatel acompanhe o processo e garanta que as empresas funcionem como sucessoras nos contratos já firmados com os clientes da TIM para que sejam mantidas as atuais condições contratadas”, pontuou a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

A TIM é a segunda maior empresa do mercado de telefonia celular, com 27% dos clientes e participação nos pré-pagos de 83,5%.

A Oi não participará do leilão da frequência de 700MHz para o 4G, que está marcado para 30 de setembro de 2014. As entregas das propostas estão sendo feitas na manhã desta terça-feira, 23, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), onde estão representantes de TIM, Algar Telecom, Claro e Telefônica/Vivo.

Em nota, a Oi afirma ter "um diversificado portfólio de espectro" para atender à crescente demanda por dados móveis "de forma competitiva", além de rede de Wifi e rede fixa. A empresa ressalta que já atua em 4G na faixa 2,5GHz "para servir os seus clientes e atender às obrigações de cobertura até 2017, podendo no futuro vir também a utilizar a faixa de 1,8GHz."

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"Nesse sentido, e considerando que a faixa leiloada só poderá ter utilização plena em 2019, a Companhia decidiu manter a sua estratégia de investimento em projetos estruturantes de rede que atendam aos objetivos de melhoria do nível de qualidade e percepção dos serviços prestados aos seus clientes no acesso fixo e móvel e reforçar os investimentos em aumento de cobertura e capacidade da rede móvel e na expansão de banda larga e TV paga, numa lógica multiprodutos e convergência a nível nacional", diz, em nota ao mercado.

A Justiça Federal restabeleceu a eficácia total do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor (RGC), informou nesta sexta-feira (8) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Parte dos dispositivos dessa norma não estavam valendo desde 24 de julho, quando o juiz da 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu medida liminar solicitada pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp). Essa liminar estava impedindo a agência reguladora de exigir de algumas empresas o cumprimento de algumas regras fixadas pelo novo regulamento. Hoje, entretanto, a juíza federal substituta da 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, Célia Regina Ody Bernardes, acatou recurso da Advocacia-Geral da União e, com isso, o regulamento voltou a vigorar plenamente.

"Com a decisão, voltam a ser eficazes todos os artigos do RGC, considerado integralmente válido, formal e materialmente", cita nota da Anatel sobre a decisão. O regulamento tinha começado a vigorar em oito de julho. Com a liminar concedida a pedido da Telcomp, as empresas de telecomunicações ficaram desobrigadas, a partir do dia 24 de junho, de realizar novas obrigações como o retorno imediato para consumidores cujas ligações efetuadas aos call centers tivessem sofrido interrupção, conforme estabeleceu o regulamento. Também haviam sido desobrigadas de estender para os clientes antigos os mesmos benefícios das ofertas praticadas com objetivo de captar novos clientes, entre outros pontos.

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A medida liminar abrangeu apenas as empresas associadas à Telcomp, o que incluiu algumas das maiores operadoras de telecomunicações do Brasil, tais como Algar Telecom, Claro, Embratel, GVT, Net, Nextel, Sky, TIM Celular, Oi Móvel e Vivo. A Anatel argumentou, ao defender o novo regulamento, que todas as empresas de telecomunicações tiveram prazo de 120 dias de adaptação às novas regras. Além disso, a agência afirmou que durante esse período de adequação, as empresas participaram ativamente do "Grupo de Implantação do Regulamento", no qual os modos de implementação das novas regras foram discutidos e cujo trabalho resultou em um manual operacional.

Embora houvesse a expectativa por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de que seria possível a publicação ainda esta semana da versão final do edital para o leilão do 4G na faixa de 700 megahertz (MHz), a análise da licitação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) não entrou na pauta de julgamentos do órgão de controle para a sessão desta quarta-feira (23).

Caso a Anatel publicasse até a próxima sexta-feira (25) a versão final do edital, esperava-se que o leilão pudesse ocorrer na primeira semana de setembro, mas o certame deve ser marcado finalmente para meados daquele mês.

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O edital para o leilão da frequência que reforçará o serviço de 4G - já oferecido na faixa de 2,5 gigahertz (GHz) em 118 municípios brasileiros - foi aprovado pela Anatel na semana passada, mas depende do aval do TCU para ser publicado com os valores definitivos das outorgas, que ainda não foram divulgados.

Por meio de nota, o TCU esclarece que o prazo até a próxima sexta-feira, 25 - com o qual a Anatel contava -, corresponde aos 30 dias que a área técnica do tribunal dispõe para analisar a proposta de edital. Após essa fase, o processo é remetido para o ministro relator, que não tem prazo definido para pautar a matéria no plenário do órgão. De acordo com informações disponíveis no site do TCU, o processo chegou hoje à tarde ao gabinete do ministro Benjamin Zymler.

A operadora Oi, anunciou, nesta quinta-feira (29), a expansão de toda sua rede de telefonia móvel 3G na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a companhia, foram adquiridos equipamentos mais tecnológicos, econômicos e leves para aumentar a qualidade nas chamadas e a velocidade de navegação. Na ocasião, a empresa também adiantou que começará a comercializar a rede 4G na cidade de Jaboatão dos Guararapes até o fim deste mês - mesmo amargando a liderança de reclamações no Procon do município em 2013 e em janeiro deste ano.

Para o presidente da Oi, Zeinal Bava, os moradores de Jaboatão dos Guararapes vão notar uma melhoria nos serviços a partir de agora, sendo que até julho o novo sistema estará completamente otimizado. “A equação só vai fechar quando nós tivermos capacitado as pessoas que trabalham nas operações de campo. Este trabalho é crítico para a gente poder dar muito mais qualidade no futuro. Para isso, fizemos este trabalho intenso em todo o Brasil. Em julho deste ano vamos virar esta página e o projeto estará completamente implantado, inclusive em Jaboatão”, finaliza Bava.

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Com a iniciativa, a capacidade de transmissão de dados de rede na região aumentará 247% e de voz 35%. Até o momento, 75% dos trabalhos de modernização foram realizados, sendo que a conclusão do projeto está prevista para outubro deste ano. No total, o investimento da Oi para melhorar os serviços de 3G e implantar o 4G em Jaboatão dos Guararapes foi de R$ 36 milhões.

A operadora inglesa móvel Virgin Mobile passará a oferecer seus serviços no Brasil no ano de 2015. Depois de muitas especulações e mais de três anos de expectativa, a empresa finalmente anunciou sua estreia no País. Agora, a companhia só depende da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para atuar em terras verde e amarelas. 

A empresa funcionará como operadora móvel virtual, reforçando o grupo de empresas de telecomunicações já existentes, como a Porto Seguro, Datora Telecom e os Correios, que recentemente obtiveram autorização para ofertas seus serviços no campo da telefonia celular. 

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O público-alvo da empresa será o jovem, no entanto a companhia possui negócios bem diversificados, englobando desde aviação comercial até gravadora de musicas. Segundo informações divulgadas pela Reuters, a empresa atualmente conta com 18 milhões de assinantes em 10 países. A Virgin atuará no México ainda este ano. 

 

 

 

 

 

 

O Ministério das Comunicações liberou os Correios para prestar serviços de telecomunicações como uma operadora de telefonia celular. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, assinou a portaria nº 416, autorizando a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a explorar a prestação destes serviços, chamado tecnicamente de MVNO. O documento foi publicado na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU). A previsão é que o serviço seja oferecido ainda neste ano.

Segundo a portaria, essa parceria comercial poderá ser implementada com a constituição de subsidiárias ou a aquisição de controle ou de participação acionária em empresas já estabelecidas. Ou seja, os Correios não terão infraestrutura própria. Parcerias deverão ser firmadas com empresas do setor de telecomunicações, de acordo com a regulamentação específica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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A rede de agências dos Correios, presente em todos os municípios do país, com aproximadamente 12 mil unidades de atendimento, auxiliará o acesso do cidadão ao serviço de telefonia celular. Assim, por exemplo, o cidadão residente em uma área remota, onde não há hoje pontos de vendas de serviço móvel pessoal, poderá ter atendimento presencial para conhecer, compreender as funcionalidades e contratar o serviço de telefonia móvel dos Correios.

A internet é um serviço quase primário para muitos atualmente. Através do computador, tablet ou smartphone, são diversos os meios para acessá-la e igualmente múltiplos as operadoras que distribuem a banda de velocidade. E todo consumidor deseja receber a conexão contratada. Por isso, foi criado o SpeedTest, aplicativo que roda em qualquer navegador e em qualquer sistema operacionais móveis Android, iOS e Windows Phone. Aprenda agora como utilizá-lo:

Medindo no computador:

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1 – Acesse o site Speedtest;

2 – Na página, basta clicar no botão “Iniciar Teste”;

3 – Aguarde enquanto a ferramenta localiza seu servidor;

4 – Pronto! Assim que a medição terminar, sua velocidade de download, upload e o ping vão aparecer na tela;

Medindo em dispositivos portáteis:

1 – Baixe gratuitamente o aplicativo Speedtest;

2 – Acesse o software e clique na opção “Iniciar o Teste”;

3 - Aguarde enquanto a ferramenta localiza seu servidor;

4 - Pronto! Assim que a medição terminar, sua velocidade de download, upload e o ping vão aparecer na tela;

Alguns visitantes estrangeiros que vierem ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo poderão ficar sem o serviço de internet móvel com tecnologia 4G. Isso porque a frequência na qual o 4G está disponível no Brasil não é a mesma usada em muitos países, como os Estados Unidos e o Japão. Nesse caso, os estrangeiros terão que se contentar com a internet 3G.

O 4G está disponível no Brasil desde abril do ano passado, mas apenas na frequência de 2,5 giga-hertz, que foi licitada em junho de 2012. Essa é a mesma frequência usada em países como a Alemanha, Colômbia, o Chile, a Costa Rica e o Canadá. A faixa de 700 mega-hertz, usada em vários países da América do Sul e da Ásia, deverá ser licitada pelo governo ainda este ano, mas antes é preciso migrar os canais de televisão que atualmente usam esse espectro.

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O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, diz que, nesses casos, o turista estrangeiro irá usar a rede 3G do Brasil, desde que faça um contrato de roaming (capacidade do usuário de uma rede para obter conectividade em áreas fora da localidade geográfica onde está registrado) com a operadora do seu país. “Os visitantes dos Estados Unidos que vêm ao Brasil não podem usar o 4G porque não há compatibilidade de serviços dos dois países. Quem vier, vai usar como se não existisse o 4G no Brasil, vai usar o 3G. Assim como os brasileiros que vão aos Estados Unidos não vão ter acesso à quarta geração lá”, acrescenta.

Para o especialista Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, a demanda pelo 4G na Copa não será tão grande, já que ainda há poucos usuários no Brasil e o número de turistas de países onde a tecnologia já está desenvolvida, como os Estados Unidos, a Coreia e o Japão, será pequeno. “Não acreditamos que venha muita gente dos Estados Unidos para a Copa, mas os americanos que já usam o 4G lá vão chegar aqui e a frequência será diferente, então eles vão ter que usar o 3G. Essas pessoas vão sentir uma diferença, mas acredito que seja um número pequeno de visitantes”, diz.

Levy explica que as operadoras de telefonia do Brasil já estão acostumadas a montar estruturas para eventos com grandes concentrações de pessoas, como a Fórmula 1, em São Paulo, e o reveillon, em Copacabana. Para não haver congestionamento de tráfego, principalmente nos estádios, as empresas vão montar estruturas indoor, com antenas dentro dos estádios, além de equipamentos móveis no entorno das arenas e rede Wi-Fi com acesso liberado.

“A cobertura do Brasil vai dar ao turista a qualidade que o brasileiro percebe, porque o número de turistas que devem vir é muito pequena proporcionalmente aos 270 milhões de celulares que temos. Não é isso que vai fazer uma diferença no tráfego brasileiro”, diz Levy.

Segundo Eduardo Tude, o funcionamento do 3G durante a Copa será parecido com a que os brasileiros encontram atualmente. “Haverá zonas de sombra, onde não se consegue pegar o sinal do 3G, aí vai para 2G e a velocidade fica mais lenta. Mas, de um modo geral, a rede estará operando”, explica o especialista. Para ele, a rede 4G disponível está com bom desempenho, porque ainda tem poucos clientes, apesar de a cobertura ainda não ser tão boa.

No Brasil, existem atualmente cerca de 1,6 milhão de acessos em 4G, que já estão disponíveis em 98 cidades, entre elas todas as sedes da Copa. Até abril, deverão chegar a todas as capitais e  municípios com mais de 500 mil habitantes, conforme previsto no calendário de implantação determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Desses, 41 já têm cobertura de 4G. Apenas quatro não têm cobertura: Duque de Caxias (RJ), Feira de Santana (BA), Londrina (PR) e Porto Velho (RO).

Após gerar dúvidas ao anunciar o seu sistema, ainda em fase de testes, que opera para rastrear celulares piratas no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) esclareceu que ainda não há nenhuma medida relacionada ao bloqueio de aparelhos sem homologação que estão em uso atualmente. Segundo a reguladora, após realizar o diagnostico, serão anunciadas as próximas metas.

Para evitar qualquer tipo de problema relacionado à regulamentação de aparelhos no País, o órgão recomenda que o consumidor consulte o Sistema de Gestão de Certificação e Homologação (SGCH) e cheque se o produto adquirido é homologado. Além disso, todo produto certificado é identificado com um selo da Anatel na sua parte traseira.

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Confira a nota de esclarecimento da Anatel:

O sistema, gerido pelas prestadoras de telecomunicações, está em fase experimental. Em uma primeira fase, o sistema permitirá a realização de um diagnóstico sobre a regularidade dos aparelhos conectados às redes das prestadoras. A partir desta informação, serão anunciadas as próximas medidas com vistas a assegurar o acesso às redes tão somente de aparelhos regulares.

Neste momento, não há nenhuma definição quanto a prazo de implementação das medidas ou se haverá bloqueio de aparelhos atualmente em funcionamento. Quaisquer medidas a serem adotadas serão objeto de ampla divulgação aos usuários oportunamente.

A Anatel recomenda que os consumidores não comprem aparelhos de telefone, fixos ou celulares, sem o selo da Agência. Equipamentos sem o selo podem apresentar falhas na recepção - por serem feitos, muitas vezes, com material de qualidade inferior - e provocar interferências.

 

 

O Serviço Telefônico Fixo Comutado, também conhecido como telefonia fixa, está presente em apenas 54,4% dos domicílios brasileiros. Dos usuários que não optam pelo serviço, 59,4% utilizam a comunicação via celular. Essa é uma das conclusões do estudo "Sistema de Indicadores de Percepção Social: Serviços de Telecomunicações", divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feito em 3.810 municípios no País.

O estudo também pediu para os entrevistados avaliarem o serviço de telefonia móvel. De acordo com o levantamento, este é o ponto com a pior avaliação entre os tópicos analisados. A pesquisa mostra ainda que as pessoas que usam celular não conhecem as principais regras dos contratos de seus operadoras, e sugere que boa parte das reclamações registradas tem como origem a falta de transparência na relação entre empresas e seus clientes.

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A segunda pior avaliação se refere à internet banda larga – “intensamente” usada por dois terços das pessoas pesquisadas. O estudo confirma o que já é percebido no setor: há “forte disparidade regional na utilização dos serviços, principalmente quando se compara Sudeste e Sul com Norte e Nordeste”.

Outro resultado expressivo da pesquisa é que em 9,1% dos domicílios brasileiros não há utilização de nenhum dos serviços de telecomunicações. E quando possui, a ampla maioria 70,6%, os contrata separadamente. Apenas 19,7% dos domicílios contratam os  serviços de telecomunicações por meio de pacotes, os chamados combos.

Com informações da Agência Brasil

 

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