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O Ministério das Comunicações divulgou edital para processo seletivo. O certame será para contratação temporária de 217 pessoas. Os interessados devem se inscrever até o dia 14 de março, por meio do link. Os selecionados poderão receber salário no valor de R$ 8.300.

O certame conta com duas etapas, sendo elas composta de prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório, e análise de títulos de caráter classificatório. Para participar do processo, os interessados devem desembolsar um valor entre R$ 60 e R$ 70 dependendo da vaga concorrida.

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As oportunidades são para profissionais formados na área de Informática/Computação ou com graduação superior em outra área, mas que tenham pós-graduação em Informática/Computação (mínimo de 360 horas). Além disso, é necessário comprovar experiência superior a cinco anos em funções de Tecnologia da Informação ou título de mestrado ou doutorado na área. Essas características são para a chamada “Atividade 1” (atividades técnicas de complexidade gerencial, de Tecnologia da Informação e de engenharia sênior), que prevê jornada de trabalho de 40 horas semanais e remuneração de R$ 8.300. Foram disponibilizadas 10 vagas no total, incluindo para candidatos com deficiência e candidatos negros.

Já as vagas da “Atividade 2” (atividades técnicas de complexidade intelectual) serão preenchidas por candidatos formados em qualquer curso de nível superior, desde que comprovem experiência profissional superior a três anos em organizações públicas ou privadas, nas seguintes áreas: Atividades Administrativas, Comunicação Social, Direito, Propaganda, Publicidade, Radiodifusão, Tecnologia da Informação ou Telecomunicações, ou que possuam título de pós-graduação lato sensu, mestrado ou doutorado em qualquer das áreas descritas. A jornada de trabalho também será de 40 horas semanais, com remuneração de R$ 6.130. São 97 vagas ao todo (incluindo as cotas definidas em leis).

A “Atividade 3” (atividades técnicas de suporte) é destinada a profissionais com formação em qualquer área de nível superior. A jornada de trabalho segue a das anteriores: 40 horas semanais e remuneração de R$ 3.800. São 110 vagas ao todo, incluindo as cotas definidas em leis.

Os candidatos serão lotados na sede do Ministério das Comunicações (MCom) em Brasília/DF. É necessário ter idade mínima de 18 anos completos na data da contratação e aptidão física e mental para o exercício das atribuições da atividade. Para mais informações, acessar o edital do certame.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou, nesta quinta-feira (11), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) "está usando verba pública para comprar deputados do Centrão e pagar pelo apoio de Silvio Santos". A observação feita pelo psolista acontece um dia depois de Bolsonaro anunciar a recriação do Ministério das Comunicações e convidar o deputado federal Fábio Faria (PSD) para comandar a pasta. Fábio é genro do dono do SBT e membro de um dos partidos do chamado Centrão. 

"QUEM QUER DINHEIRO??? Bolsonaro mais uma vez está usando verba pública para comprar deputados do centrão e pagar pelo apoio do Silvio Santos. O presidente recriou o Ministério das Comunicações e entregou a um deputado cuja grande qualificação é ser genro do apresentador", escreveu Freixo no Twitter.

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Na avaliação do deputado do PSOL, "a nomeação do genro de Silvio Santos para o Ministério das Comunicações não é só mais um lance no leilão de cargos para o Centrão", mas também uma ação ditatorial. 

"O novo ministro será responsável pelas concessões de rádio e TV. Depois de intervir na cultura e universidades, Bolsonaro mira a comunicação, como fazem ditadores", projetou Marcelo Freixo.

Indicação pessoal

Apesar da crítica, o presidente Jair Bolsonaro vem justificando que indicou Fábio Faria pela "vida que tem junto à família de Silvio Santos" e classificou o convite para o novo ministro como pessoal. Ainda assim, o presidente não deixa de contemplar o Centrão e o PSD com a nomeação. O curioso é que isso acontece após Bolsonaro iniciar uma série de conversas com legenda do bloco para se aproximar dos partidos e conseguir apoio no Congresso Nacional.

O novo membro do primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que vai assumir o comando do recriado Ministério das Comunicações, é o deputado federal Fábio Faria (RN). Ele é filiado ao PSD, um dos partidos do chamado 'Centrão' - comandado nacionalmente pelo ex-ministro Gilberto Kassab -, parlamentar desde 2007 e marido da apresentadora Patrícia Abravanel, filha do dono do SBT Silvio Santos, com quem tem três filhos.

Faria é apontado como um dos nomes do PSD mais próximos ao presidente e teria atuado para aproximar Silvio Santos de Jair Bolsonaro. O que contribuiu para a participação constante do chefe do Executivo nacional e de seus filhos nos programas do dono da emissora. 

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Apesar da proximidade e de se tratar de uma indicação pessoal de Bolsonaro para o cargo, a nomeação de Faria não deixa de contemplar o PSD e, consequentemente, o Centrão; bloco que Bolsonaro vem travando uma série de diálogos desde abril para conseguir mais apoio no Congresso. O que gerou críticas ao presidente, que defendeu como bandeira de campanha o fim do chamado “toma lá, dá cá” da política nacional e a redução do número de ministérios.

O novo futuro ministro também é filho do ex-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. E atualmente ele é o terceiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados - cargo que deve ser entregue com a oficialização da nomeação. 

Na mídia, Faria também ficou conhecido por ter namorado, antes de casar com Patrícia, com a atriz Priscila Fantin, a apresentadora Adriane Galisteu e com a modelo, ex-BBB e também apresentadora Sabrina Sato.

O histórico de namoradas levou Faria a ganhar o apelido de "garanhão" nas planilhas da Odebrecht, revelada pela investigação da Lava Jato em 2017, contendo repasses de propina para campanha através de doações. O deputado também apareceu na lista como "bonitão".

De acordo com o inquérito, Faria seria destinatário de R$ 100 mil como doação da empreiteira na campanha de 2010. Na época, ele chegou a dizer que prestaria todos os esclarecimentos à Justiça para provar sua inocência.

O presidente Jair Bolsonao anunciou, na noite desta quarta-feira (10), em uma publicação em sua conta do Facebook, que vai recriar o Ministério das Comunicações, a partir de um desmembramento do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

A recriação vai na contramão da promessa de campanha do presidente de reduzir o número de ministérios para 15. Agora, a gestão federal tem 23 pastas.

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O deputado federal Fabio Faria (PSD-RN) será o titular do novo ministério. Marcos Pontes continuará à frente do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.

*Com a Agência Brasil

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (3), com a aplicação das provas de Redação, Linguagens e Ciências da Natureza. Na edição de 2019, o tema foi "democratização do acesso ao cinema no Brasil", assunto que surpreendeu muitos estudantes e professores da área.

O professor de redação e linguagens Diogo Xavier fez a prova e comentou a importância de realizar uma boa proposta de intervenção. Ele, que participou do Enem nesta tarde, fez seu texto sugerindo que o governo federal, através do Ministério das Comunicações, desenvolva parcerias com serviços de streaming (transmissão de vídeo via internet), como a Netflix, para descentralizar o acesso aos produtos cinematográficos.

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“Foram duas propostas que eu coloquei. Uma é que o Ministério das Comunicações de alguma forma se alie à netflix. Citei como o streaming foi primordial para democratização dos filmes no Brasil. Então que o ministério se aliasse ao streaming e pudesse proporcionar a regiões mais longínquas e periféricas o acesso ao cinema”, disse o professor. 

A segunda proposta elaborada pelo professor sugere uma atuação da Justiça, por meio do Supremo Tribunal Federal, para impedir qualquer forma de desrespeito à liberdade da Agência Nacional de Cinema (Ancine). “A segunda foi que o Supremo Tribunal Federal, de maneira legislativa, impusesse uma norma punindo aquelas pessoas ou entidades que desrespeitem a liberdade de expressão e reprodução da Ancine para que a democracia constitucional do cinema possa ser respeitada”, disse Diogo.

Utilização de conceitos

Para a professora Maria Catarina Bózio, coordenadora de redação do Colégio Poliedro, o que surpreendeu foi o recorte específico da questão cultural. "O acesso à cultura de modo geral, contudo, foi um tema trabalhado por nós. Nossos alunos têm uma bagagem bastante grande pensando em conteúdos de educação básica, podendo usar conceitos como o da indústria cultural, de Adorno, e do capital cultural, de Pierre Bourdieu", explica. Assim, a professora não acredita que os candidatos teriam dificuldade no desenvolvimento do texto. "Eles acabam sendo grandes frequentadores do cinema ou mesmo de serviços de streaming como o Netflix", ressalta. 

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O Ministério da Fazenda autorizou reajuste das tarifas dos serviços postais e telegráficos, nacionais e internacionais, prestados exclusivamente pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e determinou que o Ministério das Comunicações aplique um aumento linear de até 10,641% sobre todo o rol de tarifas e preços públicos cobrados pela empresa nos serviços postais de monopólio.

A portaria com a decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20. Sem dinheiro em caixa até para pagar salários de empregados, os Correios esperavam esse aumento nas tarifas desde abril. Conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou no início do mês, com fontes, o represamento do preço das tarifas de serviços pelo governo para evitar impactos na inflação seria um dos principais fatores do prejuízo da estatal.

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Mesmo com o reajuste de 8,89% dado pelo governo em dezembro de 2015 às tarifas de entrega de cartas e telegramas, a defasagem retirou cerca de R$ 350 milhões dos Correios no ano passado. Também apesar do reajuste de 2015, os cálculos são de que as tarifas ainda continuavam defasadas em torno de 8%.

Durante a dança das cadeiras do novo governo federal, o Ministério das Comunicações (MiniCom) publicou uma portaria, no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12), que obriga a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a exigir que as operadoras de telefonia ofereçam pelo menos um plano de internet banda larga ilimitada no seu portfólio de ofertas e serviços aos consumidores.

O documento ainda versa sobre como estes planos devem ser ofertados, afirmando que a Anatel deve cobrar das empresas a divulgação destas informações para os consumidores. "Zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente", diz o texto.

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A Anatel deverá, ainda, dar continuidade ao processo de discussão acerca dos aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema, com ampla participação social. O objetivo é favorecer a transparência e ampliar os debates sobre a comercialização de planos de serviço de banda larga com limitação de franquia, tema que gerou muita polêmica nas últimas semanas.

Em abril, a Anatel decidiu examinar o tema das franquias na banda larga fixa, com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até a conclusão desse processo, sem prazo determinado, as operadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço.

Segundo a entidade reguladora, as operadoras devem oferecer aos clientes ferramentas que permitam o acompanhamento do consumo do serviço. Também deverão oferecer histórico detalhado de sua utilização e notificar o consumidor quando o esgotamento do plano estiver próximo.

A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

Em meio à polêmica da cobrança de franquia nos plano de banda larga fixa, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse nesta quarta-feira (20) que vai propor um termo de compromisso às operadoras de telecomunicações para que todas ofereçam planos ilimitados aos usuários com preços equilibrados. Segundo ele, a proposta do governo deve ser entregue às empresas na próxima semana.

"Nós achamos que a oferta de planos ilimitados de internet fixa pode coexistir com a oferta de planos com franquias de dados definidas. Agora, as companhias precisam respeitar os contratos vigentes e os planos de franquia ilimitada não poderão ter preços abusivos", disse Figueiredo. "Não aceitaremos que os consumidores sejam prejudicados", completou.

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Depois que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ameaçou ir à Justiça para fazer com que as teles cumpram o Marco Civil da Internet e não limitem o acesso dos usuários à rede, Figueiredo disse esperar que o termo de compromisso evite a judicialização da questão. "Não temo essa judicialização porque o setor dará uma resposta na próxima semana. Não haverá necessidade de se ir à Justiça. A nossa proposta protege os direitos dos usuários", argumentou.

Na última segunda-feira (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu uma medida cautelar que proibiu por 90 dias as empresas de restringirem a internet dos usuários após o consumo da franquia mensal de dados. O termo foi duramente criticado pelos órgãos de defesa do consumidor por estabelecer condições nas quais as teles poderiam sim restringir a banda larga após esses três meses. Na ocasião, o presidente do órgão regulador, João Rezende, chegou a admitir que a era da internet ilimitada havia chegado ao fim.

"Talvez Rezende tenha dado uma declaração descontextualizada. O usuários que usam muito a internet para suas profissões, para jogar online e até mesmo para pirataria são exceções. Os planos oferecidos hoje pelas empresas atendem com tranquilidade a maioria dos usuários", minimizou Figueiredo.

O ministro disse já ter conversado com uma empresa - a Telefônica Vivo - sobre o termo de compromisso e prometeu contatar todas as outras ainda essa semana, apesar do feriado desta quinta-feira (21). Segundo ele, o governo não oferecerá nenhuma contrapartida para as teles e a Anatel fiscalizará o cumprimento do acordo.

O Ministério das Comunicações (MC) encaminhou nesta quinta-feira (14) um ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando que o órgão regulador adote medidas para que as operadoras de telefonia respeitem os direitos dos consumidores de banda larga fixa e cumpram os contratos vigentes.

No documento, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, diz que acompanha com preocupação as notícias de que essas empresas iriam acabar com os planos ilimitados de banda larga fixa. De acordo com os novos contratos, as operadoras poderão reduzir a velocidade ou até mesmo cancelar a conexão se a franquia for excedida, como já ocorre com a internet móvel.

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"Nós sabemos que existe uma previsão regimental da possibilidade de limitar essa franquia, mas contratos não podem ter uma alteração unilateral. A Anatel precisa tomar ações que protejam o usuário", destacou.

Para André Figueiredo, a rede mundial de computadores é uma ferramenta essencial para contribuir com a inclusão social e o desenvolvimento econômico do Brasil. "Seguimos investindo políticas públicas que universalizem o acesso ao pleno conhecimento em todas as regiões. É o Brasil mais justo e igual para todos", concluiu.

Na tentativa de barrar a possibilidade de que a cobrança da banda larga fixa passe a ser feita por uma cota mensal e limitada, internautas criaram uma petição pública que pretende reunir 1,2 milhão de assinaturas. Até a publicação deste artigo, a campanha havia reunido o apoio de pouco mais de um milhão de pessoas.

O abaixo-assinado ainda cita a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci. Para ela, este tipo de cobrança é um retrocesso e só pode ser aprovada após passar por uma ampla discussão. "Nós entendemos que a Anatel não pode se omitir e aceitar essa mudança, porque o consumidor é quem vai sair perdendo”, diz.

O Ministério das Comunicações aprovou nesta sexta-feira (13) investimentos de R$ 3,3 bilhões para o Nordeste (NE) com a finalidade de expandir a internet banda larga na região. A informação foi repassada pelo senador Humberto Costa (PT). Segundo ele, Pernambuco vai receber recursos da ordem de R$ 530 milhões do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL), que concede benefícios tributários a empresas que já apresentaram propostas de construção e reforma da rede que oferece este tipo de conexão.

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Para o líder do PT no Senado, o investimento na região é significativo e vai ajudar a população a se comunicar ainda mais. “Nunca se investiu tanto nesse setor. O governo da presidenta Dilma vem trabalhando para que a população possa ter acesso amplo a esse serviço. O Brasil dará um salto nessa área”, afirmou o senador.

Ao todo, segundo ele, serão 1.151 cidades do Nordeste beneficiadas pelo programa REPNBL. Desde 2013, o Ministério das Comunicações aprova investimentos para o setor. Em dois anos, já foram concedidos recursos para 197 projetos de telecomunicações.

Na divisão por tipo de rede, 75% dos investimentos são para as redes de acesso, que servem como espinha dorsal do serviço das operadoras. Elas expandem a infraestrutura e reforçam a capacidade de banda, além de interligar as redes menores. A estimativa é que o Regime Especial já tenha atraído até R$ 4 bilhões de investimentos na região Nordeste.

O Ministério das Comunicações lançou nesta terça-feira (4) um programa para estimular a criação de parques tecnológicos no Brasil, visando ao desenvolvimento de instalações de pesquisa e laboratórios destinados ao desenvolvimento de softwares para computadores e smartphones. De acordo com o edital do Programa Usinas Digitais, estão previstos R$ 8 milhões em investimentos, a serem divididos entre os dois projetos que vencerem a seleção.

Os projetos serão implementados por meio de parcerias entre os governos federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada. As empresas aglutinadas em um mesmo polo terão acesso compartilhado a recursos, equipamentos e infraestrutura de ponta.

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“O Ministério [das Comunicações] e os governos locais podem auxiliar, por exemplo, com equipamentos para homologação, edição de conteúdos e uma série de equipamentos criativos. Esse equipamento pode ser disponibilizado em regime de rodízio, para ajudar a produzir e a colocar esses produtos no mercado”, explicou o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, após participar da cerimônia de lançamento do edital.

“Esse mercado [de produção de conteúdos para smartphones] tem crescido muito no mundo. O Brasil já produz bastante e se destaca na produção, mas queremos dar mais apoio a quem tem a capacidade de elaborar, produzir, tem criatividade, mas não tem meios para produzir”, acrescentou.

Berzoini ressaltou que o perfil desses aplicativos abrange tudo que possa ter valor para atrair o interesse das pessoas do ponto de vista cultural, comercial, em especial nos setores audiovisual, de música e som, assim com de aplicativos e jogo eletrônicos.

“Queremos que esses aplicativos tenham capacidade de disputar o mercado privado, onde efetivamente se estabelece se ele tem ou não valor. Nosso apoio é para que haja condições de infraestrutura para que as pessoas possam criar. Podendo criar, evidentemente podem disputar o mercado.”

Dois projetos serão selecionados em 2015 para receber do ministério R$ 4 milhões em repasses, cada. A partir daí, serão estabelecidas as parcerias, que poderão ser tanto com governos locais quanto com entidades da sociedade civil ou instituições de pesquisa.

Apresentação de propostas

Para participar do Usinas Digitais, os interessados devem apresentar as propostas até 4 de setembro por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse, no endereço eletrônico www.convenios.gov.br. Em nota, o ministério informa que o proponente deverá apresentar uma contrapartida mínima de 10% do valor da proposta, ressalvados os limites estabelecidos por lei para estados, Distrito Federal e municípios.

Os projetos poderão ser apresentados por associações civis, sem fins lucrativos, que sejam legalmente responsáveis por arranjos produtivos locais ou parques tecnológicos; órgãos do Poder Público estadual, distrital, municipal ou consórcio de municípios; assim como por instituições federais ou instituições de ensino superior públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que tenham por missão institucional executar atividades ligadas à inovação tecnológica e à pesquisa científica e tecnológica.

Segundo o ministério, projetos com origem nas regiões Norte e Centro-Oeste vão contar com uma pontuação maior em um dos critérios de seleção. Dessa forma, busca-se fomentar a produção de conteúdo digital nessas localidades. A comissão que avaliará os projetos é composta por dois representantes do Ministério das Comunicações, um do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e dois de instituições convidadas, seguindo os critérios de seleção definidos pelo edital, que deverá ser publicado nesta quinta-feira (5).

O programa Banda Larga para Todos, anunciado em outubro de 2014, deverá ser apresentado ainda neste primeiro semestre. O projeto pretende aproveitar o que foi feito pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para ofertar conexão em regiões do Brasil onde a internet não é acessível.

De acordo com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, o projeto dependerá da parceria entre os setores público e privado. Além disso, vai fixar novas metas de acesso à banda larga e de velocidade. "É um compromisso da presidenta Dilma Rousseff que o Ministério das Comunicações vai realizar nesses próximos quatro anos, até 2018”, complementou.

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Segundo o ministro, é preciso garantir que o acesso à internet seja tratado como um serviço público, que assegure o direito à comunicação. Ele ponderou que é necessário também potencializar o mercado de telecomunicações, com investimentos altos do setor privado, e evitar que a regulação se torne um inibidor.

Hoje, cerca de 3,4 mil municípios estão cobertos com redes de fibra óptica. A meta do programa é levar essas malhas a quase 2 mil municípios que ainda estão descobertos. 

Os brasileiros poderão continuar a comprar smartphones mais baratos por, pelo menos, mais quatro anos. Isso porque foi sancionada a Lei 13.097/2005, que, entre outras medidas, prorroga para 31 de dezembro de 2018 a isenção de PIS/Cofins destes aparelhos. A iniciativa tem como objetivo disseminar os celulares inteligentes e incentivar a produção de aplicativos nacionais.

Desde 2013, para ter acesso aos benefícios tributários, os aparelhos devem custar até R$ 1.500, atender às definições tecnológicas estipuladas pelo Ministério das Comunicações (MiniCom) e disponibilizar aos usuários um conjunto de aplicativos produzidos no Brasil.

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O secretário de Telecomunicações do MiniCom, Maximiliano Martinhão, explica que, antes do lançamento da política, o celular já era visto como uma ferramenta importante para o acesso à internet, mas, até então, só três de cada 10 celulares vendidos no País eram smartphones.

“No fim do ano passado, 80% das vendas já eram smartphones, isso dentro de um total de 70 milhões de aparelhos comercializados”, afirma, complementa.

O secretário credita o sucesso da política à adesão da indústria, que repassou os benefícios diretamente aos aparelhos, à política de incentivo aos aplicativos nacionais, à expansão das redes 3G e 4G e à regulamentação do MiniCom, que definiu os requisitos técnicos para os aparelhos serem classificados como smartphones.

Atualização

De acordo com Martinhão, para manter esses resultados, vale a pena avaliar a necessidade de atualizar as exigências do programa. Para isso, a ideia é dialogar com os fabricantes e desenvolvedores.

“Temos que ver se não é oportuno a gente pensar em uma atualização, da mesma forma na questão de desenvolvimento de aplicativos. A gente vai fazer uma avaliação com os interessados, os fabricantes, desenvolvedores de aplicativos, e a partir dessa avaliação, tomar uma decisão", diz.

Com informações do Portal Brasil

Centenas de pessoas e um princípio de tumulto marcaram a manhã de segunda-feira (22) em frente à sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Além das cerca de cinquenta pessoas que estavam acampadas há dez dias na calçada do local, contratadas para guardar lugar na fila, vários outros interessados foram para o evento do Ministério das Comunicações que tem o intuito de receber requerimentos para a concessão de retransmissoras de TVs secundárias em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe. 

Para o atendimento de até quarta-feira (24), a Anatel liberou senhas exclusivamente nesta segunda. Logo no início da distribuição das fichas, houve confusão, pois representantes de emissoras de outros estados exigiram prioridade. Um integrante da TV Gazeta de Alagoas, de 79 anos, que pediu para não ser identificado, criticou a falta de compromisso ao Estatuto do Idoso (que dá preferência de atendimento às pessoas com mais de 60 anos). “É um absurdo, todas essas pessoas foram pagas. Não sei se conseguirei ver, mas espero que o Brasil um dia modifique panoramas como este”, comentou. 

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A prática de pagar pessoas para retirarem as senhas e repassarem aos profissionais das emissoras estava clara, nas calçadas das ruas Sargento Silvino Macedo e Joaquim Bandeira. Em diversos pontos, era possível ver a entrega das senhas. Após o fim da distribuição, mulheres e jovens se assemelhavam a cambistas: sutilmente, chegavam próximos de quem aguardava no local e oferecia a venda das senhas. “A menina da (senha) 96 conseguiu vender por R$ 300. Dizem que isso vale muito mais, mas qualquer dinheiro vale”, dizia um dos jovens que participou do “acampamento” na calçada da Anatel e ainda buscava compradores para outras senhas. 

Sem a transparência comum aos procedimentos lícitos, a contratação das quase 50 pessoas que ficaram acampadas em barracas na rua, à espera das senhas, permanece obscura, com poucas explicações e identificações. Apenas se sabe que um grupo de emissoras do Nordeste garantiu o pagamento de R$ 600 por cada senha. Após a entrega, o grupo de pessoas – a maioria desempregada e moradora do bairro de Afogados – sentou-se na calçada do Hotel Praia Sul, à espera do pagamento. Ao todo, 200 senhas foram disponibilizadas. 

Veículos da TV Pajuçara/Record, Asa Branca, Globo Nordeste Caruaru e Rede Livre de Comunicação podiam ser vistos estacionados perto da Anatel. Pouco se dizia, quando a reportagem do LeiaJá questionava sobre a ação do Ministério das Comunicações e sobre a batalha para adquirir as senhas. No edital publicado no Diário Oficial da União, há a especificação de que caso em uma mesma localidade haja mais de um requerimento, a prioridade será estabelecida por ordem cronológica. 

“Em todas as outras cidades foi assim, não está em choque com edital!”, disse em voz alta, para outra pessoa que reclamava na fila, um assessor do grupo de emissoras que contratou os populares. O representante deste grupo foi o primeiro a ser atendido pela Anatel e entrou com inúmeras senhas para apresentar os requerimentos dos projetos. As pessoas que acamparam durante dez dias esperava a saída dele para perguntar sobre o dinheiro. E a expectativa é de “novos trabalhos”. “Disseram que agora vai ser em São Paulo e querem levar o povo daqui. Eu mesmo é que não vou”, explicou uma das mulheres participantes do “acampamento”. A promessa, segundo ela, é de que lá é ainda mais senhas e, consequentemente, mais dinheiro. 

As barracas na calçada da Rua Sargento Silvino Macedo, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife, foram retiradas pela Secretaria de Controle Urbano (Secon) no início da manhã desta quinta-feira (18). O acampamento foi levantado desde a última sexta (12), para, literalmente, guardar lugar na fila para atualização de outorgas de retransmissoras de TV secundárias, procedimento realizado pelo Ministério das Comunicações na sede da Anatel. No lugar das tendas, cadeiras estão dispostas no local.

Segundo a Secretaria de Controle Urbano (Secon), os ocupantes solicitaram a montagem das barracas a partir das 22h, já que o fluxo de pedestres na calçada a partir desse horário é quase inexistente. Pela manhã, a partir das 5h, ficou acordado que as barracas seriam retiradas e as cadeiras recolocadas na calçada, com espaço para o tráfego de pedestres. 

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Uma das ocupantes, que preferiu não ser identificada, não sabe ao certo para quem está guardando lugar na fila. Segundo ela, o pagamento só será feito na segunda-feira (22), quando conseguir a ficha que está esperando receber. “Tenho dois filhos e o outro está na barriga. Minha mãe está cuidando deles na minha casa, em Afogados, para eu ficar aqui até receber essa senha”, diz ela.

Quando questionada a respeito dos riscos que corre na rua, a mulher disse não se importar. “Estamos recebendo comida e temos um lugar pra fazer as necessidades. Estou muito precisada e o dinheiro acaba falando mais alto”, lamenta. Segundo Giancarlos Costa, um dos organizadores do “acampamento”, a previsão é de que as barracas sejam desmontadas quando a Anatel disponibilizar as senhas.  

O mutirão para requerimento de outorgas para retransmissoras secundárias de TV será realizado de segunda (22) a quarta-feira (24), mas as senhas para o atendimento apenas serão distribuídas no primeiro dia. A ação compreende não só as emissoras de Pernambuco, mas também da Paraíba, Alagoas e Sergipe. Os “ocupantes” afirmam que foram contratados por um grupo de emissores de televisão para garantir os primeiros 50 atendimentos. 

Em entrevista ao LeiaJá, a advogada Larissa Leal apontou a prática como ilícita, pois dá direito a apenas uma parcela da população de adquirir o direito às concessões. Há a informação de que cada pessoa na fila irá receber R$ 600 pela espera. 

Com informações de Alexandre Cunha

Quem passar a pé pela Rua Sargento Silvino Macedo, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, não conseguirá caminhar por determinado trecho da calçada da via. Nela, dezenas de barracas estão montadas, desde a última sexta-feira (12), isolando através de cones o logradouro público e o direito de ir e vir de pedestres. Não se trata de uma ocupação; as pessoas que ali pernoitam estão numa fila. 

Na próxima segunda-feira (22), o Ministério de Comunicações realizará um mutirão para atualização de outorgas de retransmissoras de TV secundárias. A ação tem como objetivo regularizar emissoras que atuam sem autorização, além de resolver pendências documentais e também dar a oportunidade a pessoas interessadas em prestar o serviço de retransmissão. Para os estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe, o mutirão será realizado de 22 a 24 de setembro, na sede da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Recife, localizada na citada Rua Sargento Silvino Macedo. As pessoas que acampam na calçada da Anatel explicaram o motivo: foram contratados por um grupo de telecomunicações para, literalmente, “guardarem lugar na fila”. 

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São quase 50 pessoas acampadas no local. Apesar de realizado durante três dias, as senhas só serão distribuídas na segunda-feira (22). De acordo com uma integrante do grupo (que pediu para não ser identificada), o objetivo é pegar as primeiras senhas entregues pela Anatel e repassá-las para as empresas “contratantes”. Porém, ninguém confirma que grupo de telecomunicações está por trás da ação. Um dos representantes do grupo, Jean Carlos explicou que toda a infraestrutura necessária está sendo disponibilizada aos “acampados”. 

“Temos um apartamento de apoio para que as pessoas possam ir tomar banho, fazer as necessidades. Não tivemos problema com a Anatel; só pediram para não ficarmos em frente ao acesso do prédio. Vai ser muita gente aqui na segunda-feira, de vários estados”, explicou Jean Carlos, que se limitou apenas a afirmar ter sido contratado através da assessoria do grupo (também não revelada). Questionada sobre a ação, a assessoria da Anatel, em Brasília, deixou claro ter conhecimento sobre o caso. 

“O período marcado pelo Ministério das Comunicações é de 22 a 24 de setembro e não há fornecimento prévio de fichas. Os interessados nessas outorgas estão pagando senhoras para ficar marcando lugar. O acampamento foi iniciado na última sexta e foi acertado que eles não ocupem o estacionamento externo da Anatel”, diz a nota enviada pela Agência. 

Ocupação é irregular, diz a Prefeitura

A reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Controle Urbano do Recife (Secon) para questionar sobre o uso do espaço público. Em seguida, a Secon encaminhou uma equipe ao local e garantiu que irá notificar oficialmente os ocupantes. 

“Depois que a notificação for entregue, a área deve ser desobstruída em 24h; caso contrário, as barracas serão apreendidas pela Secon”, afirmou o órgão através de nota oficial, no final da tarde desta terça (16). Porém, na manhã desta quarta-feira (17), as barracas permanecem no local. Funcionários da Anatel afirmaram que a Polícia chegou a fazer uma ronda, durante a madrugada, o que incomodou as pessoas que estão no acampamento improvisado. 

Compra de “lugar na fila” e a busca pelas concessões de comunicação

Para a advogada e professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, Larissa Leal, a prática de contratar pessoas para garantir lugar na fila é ilícita, apesar de não ser considerado crime. “É uma prática ilícita porque tem por objetivo burlar um procedimento fundamental no processo de concessões, que é a audiência pública. O fato é que fazem isso para evitar que a população seja ouvida, bem como os grupos de pressão social”. 

O jornalista Ivan Moraes Filho, coordenador do comitê do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) em Pernambuco, lembra que as audiências públicas são uma luta para quem exige transparência no processo das concessões, mas não são obrigatórias. “Infelizmente, nem nos processos de recebimentos de concessões, nem nas renovações, não são obrigatórias as audiências públicas. Os artigos na Constituição Federal que tratam sobre isso (do artigo 220 ao 224) não estão regulamentados”, esclareceu o jornalista. 

No edital publicado pelo Ministério das Comunicações, um trecho explica que, no caso de apresentação de mais de um requerimento para uma mesma localidade, terá prioridade a “ordem cronológica” dos requerimentos protocolados na Anatel. Ivan Moraes questiona a importância dada a quem chegar primeiro. “É no mínimo estranho que as concessões possam ser entregues por ‘ordem de chegada’ sem que haja uma análise mais aprofundada do uso que terão, por exemplo”.  

A advogada Larissa Leal acredita que o processo, do modo como é realizado, favorece a alguns poucos e priva a sociedade do seu direito à comunicação. “Perverteram o sistema a tal modo que temos defendido que essas audiências públicas seriam mais eficientes com ouvida aberta por 15 ou 30 dias, como a própria Anatel já fez no caso de telefonia. Assim, teriam condições de voz e ouvida todos que chegassem e não os primeiros da fila”. 

O LeiaJá também procurou o Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria da República em Pernambuco. Segundo o órgão, não há nenhuma ação em curso para investigar uma suposta ilegalidade no caso porque "não foi feita nenhuma denúncia".

O Ministério das Comunicações liberou os Correios para prestar serviços de telecomunicações como uma operadora de telefonia celular. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, assinou a portaria nº 416, autorizando a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) a explorar a prestação destes serviços, chamado tecnicamente de MVNO. O documento foi publicado na edição desta quinta-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU). A previsão é que o serviço seja oferecido ainda neste ano.

Segundo a portaria, essa parceria comercial poderá ser implementada com a constituição de subsidiárias ou a aquisição de controle ou de participação acionária em empresas já estabelecidas. Ou seja, os Correios não terão infraestrutura própria. Parcerias deverão ser firmadas com empresas do setor de telecomunicações, de acordo com a regulamentação específica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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A rede de agências dos Correios, presente em todos os municípios do país, com aproximadamente 12 mil unidades de atendimento, auxiliará o acesso do cidadão ao serviço de telefonia celular. Assim, por exemplo, o cidadão residente em uma área remota, onde não há hoje pontos de vendas de serviço móvel pessoal, poderá ter atendimento presencial para conhecer, compreender as funcionalidades e contratar o serviço de telefonia móvel dos Correios.

O Programa Nacional de Banda Larga, que possibilita a oferta de internet rápida a preços populares, está disponível em mais de 3,2 mil municípios do país, segundo dados do Ministério das Comunicações. Até o fim do próximo ano, todos os municípios brasileiros devem ser atendidos pelas operadoras.

Por meio da parceria entre o Ministério das Comunicações e as concessionárias de telefonia, as empresas comercializam pacotes de acesso à internet com velocidade de 1 megabit por segundo a R$ 35 mensais (com impostos). Das 364 localidades atendidas no primeiro trimestre deste ano, a maioria está situada nas regiões Norte e Nordeste do país.

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Segundo o ministério, a Telebras, estatal responsável pela execução do PNBL, já construiu mais de 25 mil quilômetros de redes de fibras ópticas para chegar às localidades onde ainda não há oferta por parte das concessionárias.

A lista dos municípios atendidos pelo PNBL está disponível no site do Ministério das Comunicações.

 

O Ministério das Comunicações, conforme informações do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (7), divulgou que realizará o processo seletivo para a contratação temporária de 119 técnicos de nível superior. As vagas serão distribuídas entre diversas especialidades.

Para os cargos direcionados às atividades técnicas de suporte (nível III), os concorrentes devem ter graduação em direito, ciências contábeis, engenharia e administração. Para as vagas destinadas às atividades de complexidade intelectual (nível IV), os candidatos precisam ter graduação em administração, informáticas, ciências sociais aplicadas, economia, direito e arquivologia. Já aqueles que almejam as oportunidades de complexidade gerencial (nível V), devem ter graduação nos cursos de administração, engenharia, direito, ciências contábeis, arquivologia, engenharia, economia e estatística. Para as funções que não têm ligação a projetos, o concorrente deve ter graduação em qualquer área (especialidade XXII), arquivologia, área de Humanas (especialidade XXIV) e ainda, na área de tecnologia da informação (especialidade XXV).

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De acordo com o DOU, os salários podem chegar a R$ 8.300, a depender da função almejada. Todos os profissionais terão jornada semanal de 40 horas. As inscrições poderão ser feitas do dia 17 deste mês a 8 de julho, por meio da página virtual da organização do certame. As taxas de inscrição variam de R$ 85 a R$ 110, a depender da função pretendida. Somente poderão pedir isenção de pagamento da taxa o candidato inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que seja integrante de família de baixa renda.

A seleção constará de prova objetiva de conhecimentos básicos (P1) e conhecimentos específicos (P2), com 50 e 70 quesitos respectivamente, com previsão de realização no dia 18 de agosto. No dia 5, do mesmo, haverá a divulgação dos horários e locais onde os exames serão realizados. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos no Diário Oficial da União.

A partir da próxima semana o smartphone Lumia 720 estará disponível nas lojas do Brasil, a Nokia confirmou a chegada do aparelho, nesta quinta-feira (18). O preço sugerido é R$ 999, mas o produto pode chegar ao mercado por R$ 969, por causa da diminuição dos impostos aprovada pelo Ministério das Comunicações.

O aparelho tem tela de 4,3 polegadas e resolução de 800x400 pixels, o Lumia 720 tem processador dual-core Qualcomm MSM8227 de 1 GHz, 512 MB de RAM e 8 GB de espaço para armazenamento. A câmera traseira tem resolução de 6,7 megapixels e a câmera frontal chega a 1,3 megapixel, e assim como os outros aparelhos da linha Lumia, vem com sistema operacional Windows Phone 8.

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Especificações: 

- Sistema operacional: Windows Phone 8;

- Tela: 4,3 polegadas;

- Resolução: 800x480 pixels;

- Processador: dual-core Qualcomm MSM8227 de 1 GHz;

- RAM: 512 MB;

- Armazenamento: 8 GB;

- Câmera traseira: 6,7 megapixels;

- Câmera frontal: 1,3 megapixel;

- Preço sugerido: R$ 999 (R$ 969 com a desoneração tributária)

 

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