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A Cyber Monday, que se realiza sempre na segunda-feira após a Black Friday, é tradicionalmente dedicada à venda de eletroeletrônicos no comércio online, como smartphones, televisores e notebooks. Especialistas dizem que a Cyber Monday é focada em tecnologia e direcionada a um tipo específico de público, onde suas promoções podem ser até mais agressivas do que as da Black Friday. 

A Cyber Monday surgiu nos Estados Unidos no início dos anos 2000. Naquela época, o acesso a uma boa internet não era espalhado e as compras online estavam disponíveis a menos de 10% das pessoas. Assim, muitos consumidores não conseguiam aproveitar as ofertas da Black Friday do varejo e esperavam chegar a segunda-feira seguinte para concluir as compras. Embora no Brasil a data ainda não tenha tanto apelo, nos Estados Unidos ela tem superado a Black Friday em termos de vendas, e já se tornou o maior evento de compras do período, de acordo com o site norte-americano Business Insider.  

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) explicou que no Brasil os lojistas costumam aproveitar a Cyber Monday para queimar o estoque não comercializado no fim de semana pós Black Friday, o que explica também os descontos maiores. Assim, para o consumidor que vai optar pelo e-commerce, vale a pena o consumo, especialmente se for comprar produtos de tecnologia.  

A Amazon informou que vai estender as ofertas da Black Friday para esta segunda-feira (28), numa ação que a empresa está chamando de “Últimas Horas”. Neste caso, não apenas os produtos eletroeletrônicos estarão em promoção, como também outras categorias do site. O grupo Americanas – que agrega as marcas Submarino e Shoptime - também afirmou que vai prolongar as ofertas da Black Friday, não apenas no site e no aplicativo, mas também nas lojas físicas.  

Antes de comprar no comércio eletrônico, não esqueça de reforçar sua segurança digital para não cair em fraudes virtuais. Ações de golpistas ocorrem especialmente em períodos de maior movimento no e-commerce. Confira a seguir, as dicas para quem não aproveitou as ofertas da Black Friday:

 Evite plataformas digitais desconhecidas; 

Não feche uma compra por impulso. Faça um planejamento do que precisa; 

Verifique se a loja é legítima e se tem uma boa reputação na internet; 

Use buscadores e comparadores de preço para pesquisar a melhor oferta para não cair nas promoções de fraude; 

Não espere a oferta ideal. Se o produto está no valor estipulado do planejamento e em boas condições, compre; 

Busque avaliações das lojas e dos produtos por meio de outros compradores. Há sites que são falsos ou que nunca entregam os produtos, ou até entregam, mas danificados e fora da data de validade.  

A indústria de eletroeletrônicos de consumo fechou 2021 com o primeiro resultado negativo em quatro anos. As fábricas venderam para o varejo 94,1 milhões de aparelhos, volume 7,2% menor do que o do ano anterior, segundo a Eletros, a associação que reúne os fabricantes do segmento.

A maior queda ocorreu nos televisores, de 15,8%, seguida pelos eletroportáteis (7%) e pelos eletrodomésticos da linha branca, como fogões, geladeiras e lavadoras, com retração de 4,9%. A única linha cujas vendas cresceram no ano passado foi a de aparelhos de ar condicionado, que avançou 7,2%, somando 4,45 milhões de unidades. Mesmo assim, houve uma freada no ritmo de alta. Em 2020, as vendas do produto tinham aumentado 30% sobre o ano anterior.

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"Foi uma frustração. Nem no primeiro ano da pandemia tivemos números tão ruins", diz o presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento Júnior. Em 2019 e 2020, o setor cresceu 5% a cada ano. E a expectativa era de avançar mais 5% em 2021 ou, numa perspectiva otimista, até 10%.

Esse prognóstico até parecia viável por conta do desempenho do primeiro semestre, que registrou avanço na casa de dois dígitos sobre o ano anterior. Mas o mercado virou no segundo semestre. Entre julho e setembro, as vendas caíram 16% em relação ao mesmo período de 2020. E um tombo de 28% veio no último trimestre, período que inclui Black Friday e Natal, as melhores datas de vendas para os eletroeletrônicos.

Sem Poder de Compra

A queda nas vendas tem a ver com a disparada da inflação, que corrói o poder aquisitivo dos consumidores, e a consequente alta dos juros. Como boa parte das vendas dos eletroeletrônicos é financiada, esse foi mais um obstáculo ao consumo a prazo. Fora isso, com o avanço da vacinação e a reabertura dos serviços, passou a haver uma disputa pelo bolso do consumidor por outros setores, como turismo, segundo o presidente da Eletros.

A forte pressão de custos de produção - com forte alta no preço do aço, aumento da tarifa de energia elétrica e a questão do câmbio - também deixou os eletroeletrônicos mais caros. Isso inibiu vendas.

Neste início de ano, o mercado continua fraco. "O varejo está bem estocado, e estamos numa situação bem complicada para vender nossos produtos", diz Nascimento Júnior. Segundo ele, houve indústrias da linha de áudio e vídeo que deram dez dias de férias coletivas em janeiro para enxugar a produção.

Essa frustração das vendas aparece nos estoques acumulados. Conforme a Sondagem da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o saldo de empresas do setor que declararam ter estoques excessivos em janeiro deste ano foi de 36,6%. É a maior marca desde dezembro de 2019 (37,7%) e também superior ao número de dezembro de 2021, de 31,4%.

Quando um setor está com um número maior de empresas com estoques elevados, o passo seguinte é a redução ou a estabilização da produção, explica Cláudia Perdigão, pesquisadora da FGV e responsável pelo estudo. De dezembro para janeiro, o nível de utilização da capacidade instalada das fábricas de eletroeletrônicos e itens de informática, por exemplo, caiu mais de quatro pontos porcentuais: de 74,4% para 70%, aponta a pesquisa. "Isso significa que o setor deu uma desacelerada na produção", afirma a economista.

Demissões na Zona Franca preocupam

O recuo do mercado de eletroeletrônicos tem reflexos no Polo Industrial de Manaus, que concentra indústrias desse segmento. Um levantamento do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas mostra que empresas do polo dispensaram 7,5 mil trabalhadores entre dezembro de 2021 e a primeira quinzena de janeiro, número considerado pela entidade acima do normal. Dos demitidos no período, que representam quase 10% do total de empregados no polo, 6 mil eram efetivos e 1,5 mil, temporários.

Cerca de 70% dos cortes ocorreram, segundo o presidente do sindicato, Valdemir Santana, em indústrias do setor eletroeletrônico. "Geralmente, quando termina um contrato temporário, 40% dos trabalhadores são efetivados, mas neste ano não ficou nenhum temporário."

Só a Philco demitiu 800 trabalhadores no período, segundo o sindicato. A empresa confirmou os cortes e informou, por meio de nota, que todos os anos contrata trabalhadores para atender à sazonalidade do varejo e, nos últimos anos, conseguiu absorver as equipes após o período sazonal. "Em 2021, entretanto, a contratação para a produção específica de aparelhos de ar condicionado foi maior, e isso se refletiu na necessidade de desligamentos após a finalização da produção adicional", diz a nota.

A Multilaser, em nota, informa que dispensou 81 trabalhadores por desempenho nas fábricas de Extrema (MG), Manaus (AM) e na matriz em São Paulo. Segundo a empresa, "é um turnover considerado mínimo para uma empresa com mais de 4 mil funcionários". A companhia tem 171 vagas abertas em Extrema, Manaus e São Paulo para repor as saídas e reforçar os quadros, acrescenta em nota.

José Jorge do Nascimento Júnior, presidente da Eletros, que reúne as fabricantes do segmento, diz não ter conhecimento de demissões acima do normal no setor. Ele argumenta que as empresas estão segurando ao máximo a mão de obra na expectativa de que o mercado e o ambiente de negócios melhorem no segundo trimestre. A expectativa é de que o Dia das Mães e a Copa do Mundo impulsionem as vendas.

No entanto, se a conjuntura não melhorar, ele admite que "inevitavelmente" haverá demissões, retrações nos investimentos e reavaliação nas programações de produção. "É um cenário horrível, mas não é o que a gente vislumbra."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois homens, um de 36 e outro de 40 anos, acusados de liderar uma quadrilha que roubava celulares em ônibus na zona sul de São Paulo foram presos pela Polícia Civil esta semana. Segundo a corporação, outros 17 integrantes do bando já haviam sido presos e o grupo atuava na região desde o ano passado.

Diversos eletroeletrônicos foram apreendidos. Além dos mais de mil celulares, quatro notebooks e outros objetos foram apanhados pela ação da Polícia. "Nós colocamos policiais em pontos estratégicos no terminal de ônibus e equipes dentro de cada coletivo da linha apontada em investigação", conta o delegado titular da 6ª Seccional-Santo Amaro, Cosme Sticovisk Filho.

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A quadrilha, que era investigada pela Polícia Civil há um ano, tinha o apoio de algumas mulheres que distribuíam armas para que outros membros do grupo praticassem os assaltos. O delegado Filho relatou que os bandidos cometiam os crimes mas não ficavam com as armas e nem com os objetos roubados. "Eles recolhiam os objetos e entregavam aos líderes receptadores", comenta.

Consulta realizada pela Abinee, entidade que representa a indústria de produtos elétricos e eletrônicos, com associados mostra que quase todos associados (96%) tiveram as atividades afetadas de alguma forma pela paralisação dos caminhoneiros.

As empresas relataram à associação atrasos nas entregas de seus produtos, bem como dificuldades no recebimento de peças, o que paralisou diversas fábricas de eletroeletrônicos.

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Caso a greve se prolongue, as empresas, segundo a Abinee, pretendem adotar medidas que vão da dispensa temporária dos funcionários a férias coletivas e, no limite, suspensão das atividades. Mais de 80% dos associados consultados pela Abinee disseram, no entanto, que ainda não é possível avaliar o impacto das perdas causadas pela greve dos caminhoneiros.

A Abinee critica ainda a saída do governo de cobrir a desoneração do diesel com a reoneração da folha de pagamento das empresas, medida que, segundo a associação, "acarretará perda de competitividade do setor industrial".

A partir desta quinta-feira (2) o Shopping Recife realiza a 2ª edição do ‘Feirão de Eletro’, liquidação que dá descontos na compra de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, informática e telefonia. Mais de 30 lojas e quiosques desse segmento darão descontos exclusivos.

Todas as lojas participantes vão abrir uma hora mais cedo no primeiro dia de evento, às 8h, com horário de funcionamento até 22h. No domingo os estabelecimentos funcionam das 12h às 21h. De acordo com a gerente de Marketing do centro de compras, Renata Cavalcanti, a expectativa é que o shopping tenha um aumento de 10% nas vendas e 7% no fluxo de pessoas em relação aos dias comuns.

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Com informações da assessoria


O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, afirmou nesta quarta-feira que o termo de compromisso assinado pelo setor privado com o governo prevê que o varejo dará um desconto de 5% nas vendas de eletrodomésticos e móveis para os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), enquanto a indústria se comprometeu a focar a melhoria da eficiência energética. Kiçula afirmou acreditar que o programa anunciado nesta quarta-feira pelo governo pode promover até 8 milhões de vendas de refrigeradores, fogões, lavadoras de roupa e televisões.

Ele, no entanto, disse que prefere não fazer uma previsão do aumento das vendas da indústria porque esse aumento depende do tamanho do atual estoque do varejo e da procura dos consumidores. O mutuário do MCMV que receber o cartão tem até 12 meses para fazer a compra dos produtos. Kiçula admitiu, entretanto, que o programa dará impulso à indústria. De acordo com o presidente da Eletros, as vendas cresceram 20% em 2012, mas em 2013 estão no mesmo nível do ano passado. Segundo Kiçula, em 2012, foram vendidos 14 milhões de aparelhos de TV, 7,2 milhões de geladeiras, 5 milhões de lavadoras e 1,6 milhão de fogões.

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O presidente da associação disse que o menor índice de penetração na população é a lavadora de roupas automática, que foi incluída no programa Minha Casa Melhor. Por conta do novo programa, Kiçula disse acreditar que o governo prorrogará a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha-branca, cujo término está previsto para o fim do mês. "O nosso pedido é que não faça esse pulo agora. Não faria sentido aumentar o IPI num momento em que está se fazendo um programa incentivando as vendas", declarou.

"Minha aposta é que vai renovar", completou. O presidente da Aneel defendeu uma redução do IPI para as lavadoras automáticas, que pagam alíquota de 10%. Kiçula lembrou que a indústria paga 2% de IPI para fogões e lavadoras não automáticas e para os refrigeradores, de 5%.

Emprego

O vice-presidente da Samsung, Benjamin Sicsu, garantiu que o Minha Casa Melhor deve ajudar a manter o nível de emprego na indústria. Conforme Scsu, ao dar mais crédito e aumentar as compras, a administração federal também incentiva o emprego. Ele acredita que a medida ajudará a manter as vendas de televisores no mesmo nível atual, em torno de 15 milhões de unidades por ano. Na análise de Sicsu, a Copa das Confederações não "emocionou" e não ajudou no aumento das vendas. O vice-presidente da Samsung afirmou achar que a medida do Poder Executivo pode trazer mais um milhão de consumidores de televisão.

Sicsu, no entanto, julgou que, para o mercado de computador, é mais difícil fazer uma previsão porque o setor passa por mudanças com o aumento da procura por tablets. Na avaliação do vice-presidente da Samsung, a empresa só produz notebooks, mas ele admite que o Minha Casa Melhor também pode ajudar a manter as vendas entre 10 e 12 milhões de unidades por ano.

Mais rigor para a comercialização de eltroeletrônicos a partir do dia 1° de janeiro de 2012. Isto porque fabricantes nacionais e importadores de eletrodomésticos não poderão mais comercializar produtos que não atendam aos Requisitos da Avaliação da Conformidade (RAC), publicados na portaria 371 em dezembro de 2009. Aparelhos de 97 famílias de eletrodomésticos, dentre eles campeões de venda como ferros de passar roupa, secadores e pranchas de cabelo, torradeiras, sanduicheiras, nacionais e importados, passarão a ser certificados compulsoriamente por Organismos de Certificação acreditados pelo Instituto, sobretudo no item segurança elétrica.

A iniciativa tem como objetivo fortalecer ainda mais o mercado brasileiro, e foi decidida após a realização de uma série de discussões com a indústria de eletrodomésticos e análise de diversos relatórios de ensaios do Programa de Análise de Produtos, para verificar a viabilidade do programa.

"Entre os produtos certificados estão máquinas de costura, fritadeiras, cafeteiras, processadores, fogões e fornos elétricos. Mas ficaram fora da nova regulamentação os refrigeradores, condicionadores de ar, aquecedores, fogões e fornos a gás, aparelhos que integram o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), os quais são avaliados pelo Inmetro dentro do programa de avaliação da eficiência energética, inclusive, quanto aos aspectos de segurança", explica Leonardo Rocha, gerente-substituto da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade.

Além de aumentar a segurança do usuário, a certificação favorece a concorrência justa entre os produtos nacionais e importados, já que todos têm de seguir, obrigatoriamente, os requisitos das normas de segurança. Desde julho fabricantes e importadores não podem mais fabricar e importar aparelhos fora das exigências. O comércio terá até 1º de janeiro de 2013 para escoar o estoque de produtos nacionais e importados que estejam fora dos padrões definidos pela regulamentação.

Nesta segunda-feira (5), uma solenidade marcou o início das obras de instalação da Proeletronic no município de Rio Formoso, da Mata Sul de Pernambuco. A empresa produz equipamentos de recepção e distribuição de sinal de TV, internet e telefonia celular. Com o empreendimento, que terá investimentos de mais de R$ 12 milhões, o município também inaugura o seu distrito industrial, projetado em uma área de 150 hectares.

Com duas fábricas no país, uma no município de Guararema, em São Paulo, e outra em Sapucaí Mirim, em Minas Gerais, a Proeletronic monta sua primeira planta industrial no Nordeste estimulada pelo desenvolvimento da região “Hoje o Nordeste, e especialmente Pernambuco, tem um crescimento diferenciado em relação ao resto do País. Com a perspectiva de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, além da implantação da TV digital e o crescimento da internet no Brasil, queremos ampliar nossa capacidade de produção”, explica o diretor industrial da Proeletronic, Sérgio Vagner Pretti.

O Governo de Pernambuco, através da secretaria executiva de Educação Profissional, já está qualificando 62 alunos na área de eletroeletrônica na Escola Estadual de referência Wilson de Andrade, em Rio Formoso. Eles devem ser os primeiros a trabalhar no empreendimento, que tem o início do funcionamento previsto para o segundo semestre de 2012.

O prefeito de Rio Formoso, Hely Ferreira, adianta que este esforço de qualificação deve ser ampliado, para que toda a mão de obra seja composta por pessoas da região. “O fato de Rio Formoso estar inserido no território estratégico de Suape permite que o município ofereça boas condições a quem pretende se instalar. O que queremos é associar a busca de novos empreendimentos para o pólo industrial a um processo de qualificação e capacitação das pessoas daqui”, planeja.
 
Participaram da solenidade de lançamento das obras o senador Armando Monteiro, ex-ministro Armando Monteiro Filho, o deputado estadual José Humberto Cavalcanti (PTB) e a secretaria de Desenvolvimento Econômico e Juventude de Rio Formoso, Patrícia Marinho.

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