Tópicos | emissão de gases tóxicos

Um estudo sobre os níveis de poluição das grandes metrópoles em meio à pandemia constatou que o chamado lockdown, que fecha empresas atuantes nos segmentos não-essenciais, contribuiu pouco para a redução de gases tóxicos lançados na atmosfera. Embora as 11 cidades analisadas no levantamento encabeçado pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, tenham emitido menos poluentes, o número foi abaixo da expectativa dos cientistas.

De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica Science Advances, os índices de dióxido de nitrogênio produzidos pelo tráfego de veículos, que chegaram a atingir redução média de 60% em estudos realizados entre 2015 e 2020, caíram apenas 30% na atual análise. O levantamento também confere uma alta da emissão de ozônio, prejudicial à saúde e às plantações. Segundo os pesquisadores, embora veículos poluentes como automóveis, caminhões e aviões tenham circulado menos durante a recomendação de isolamento social, outras fontes de poluição, como as caldeiras industriais, refinarias e usinas de energia não deixaram de funcionar e acabaram sendo os maiores responsáveis pelo lançamento dos gases tóxicos na atmosfera.

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O estudo elaborado pelos ingleses teve como base os índices de poluição captados em cidades como Berlim (Alemanha), Pequim e Wuhan (China), Madri (Espanha), Nova York e Los Angeles (Estados Unidos), Paris (França), Nova Déli (Índia), Milão e Roma (Itália) e Londres (Reino Unido).

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