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O pastor evangélico, identificado como Ely de Jesus, que está sendo acusado de maus-tratos contra 12 mulheres entre crianças, adolescentes e adultas desmentiu as acusações e disse que "nunca houve agressão" e que isso era proibido na casa de acolhimento que funcionava sem as devidas autorizações.

Em depoimento à TV Clube, Ely de Jesus garantiu que "nenhuma (das vítimas) nunca foi ameaçada. Essa história de quarto das cobras não existe". O pastor garantiu que realizava todo o tratamento contra a dependência química baseado na fé e orações.

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"Quando alguma menina se comportava mal, elas eram mandadas para o quarto, como se faz em uma casa comum. Eu ainda não sei o motivo disso (acusações), mas tudo indica uma perseguição", aponta Ely, que ainda garantiu estar a disposição da justiça.

A Casa de Recuperação Feminina Jovens Resgate funcionava em uma chácara, localizada em Engenho Novo, Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Os relatos de tortura, agressão, abuso e violência foram constatados em uma fiscalização realizada na segunda-feira (14) envolvendo prefeitura, conselho tutelar, polícia e Guarda Municipal.

O Conselho Tutelar descarta se tratar de uma armação contra o pastor, tanto pela riqueza de detalhes, convergência dos relatos, hematomas nas vítimas e da denúncia ter sido feita pela família de uma das acolhidas, visto que o acolhimento gratuito para um usuário de droga é bem visto pelo seu parente.

Tanto o pastor quanto as vítimas foram encaminhadas para a Delegacia do Cabo de Santo Agostinho. As adolescentes estão recebendo atendimento do conselho tutelar, enquanto as adultas, do Centro de Referência de Assistência Social (CREAS). Após o boletim de ocorrência e exame traumatológico, uma jovem voltou para casa da família e outras duas foram encaminhadas a um abrigo municipal. As mulheres foram conduzidas aos seus respectivos municípios. O pastor foi ouvido na delegacia, mas liberado porque não houve flagrante.

Subiu para 12 a quantidade de pessoas feridas na reintegração de posse do terreno da empresa telefônica Oi, no Engenho Novo, zona norte do Rio, em cumprimento a determinação da juíza da 6ª Vara Cível da Comarca Regional do Méier, Maria Aparecida Silveira de Abreu. Segundo o Corpo de Bombeiros, três crianças precisaram de atendimento. Cinco policiais também foram feridos por pedradas.

Três crianças de 13 e 9 anos e 6 meses, além de quatro adultos, foram atendidos pelos bombeiros no local. Três adultos precisaram ser levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho Novo, que fica a poucos metros do local onde foi instalada a chamada Favela da Telerj.

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Uma criança foi encaminhada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. Segundo a assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Saúde outras vítimas do confronto chegam na unidade com sintomas de inalação de fumaça.

Entre os policiais, três foram levados também para o Salgado Filho e os outros dois para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, zona norte. A operação conta 1650 policiais militares e 80 bombeiros, de 17 quartéis.

Moradores disseram que três crianças haviam morridos durante os confrontos, informação que não foi confirmada nem pelos Bombeiros, nem pela PM.

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