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O Colégio Boa Viagem (CBV) inicia, nesta quarta-feira (1º), o período de matrículas para novos alunos em 2015. As vagas são para turmas da educação infantil ao ensino médio, contando também com atividades do ensino integral bilíngue. O primeiro exame de ingresso será realizado no dia 11 de outubro, no horário das 9h às 12h.

De acordo com o CBV, para 2015, o ensino bilíngue receberá crianças a partir dos dois anos. O foco das aulas é a aquisição da fluência e vivência na língua inglesa.

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As inscrições para o exame escolar podem ser feitas na recepção do Colégio, situada na Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O procedimento ocorre das 7h às 17h30. Outras informações sobre as matrículas podem ser obtidas pelo telefone (81) 3465-4444.  

 

Investir altos valores financeiros em preparatórios para passar em concorridos vestibulares é algo bem comum. Há cursos que cobram mensalidades muitas vezes bem mais caras do que os custos com faculdades, por exemplo. Aprender outro idioma ou estudar em uma instituição de ensino superior também requer um bom investimento. Mas, não é apenas nessa fase juvenil que se gasta muito. Atualmente, dar uma boa educação escolar para as crianças, nos primeiros anos de vida, também não é algo tão barato. Na cidade do Recife, os pais e responsáveis podem escolher uma, entre tantas opções, que se enquadra no perfil pretendido para a formação dos filhos e também "sirva" no bolso.

No âmbito das novas tendências que permeia o ensino infantil privado, o ensino de dois idiomas ao mesmo tempo já uma realidade que no passado era difícil de ser encontrada na capital pernambucana. Umas das instituições educacionais que oferece o serviço é o Colégio Boa Viagem (CBV), que além de dar aulas em dois turnos (manhã e tarde), ainda promove aulas de português e inglês, alfabetizando os alunos com os dois idiomas. O custo mensal é de mais de R$ 1,2 mil.

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A robótica se tornou também um dos focos educacionais de Pernambuco. O Colégio Apoio é um dos responsáveis por isso, depois de conquistar e ganhar destaque em diversas competições, inclusive internacionalmente falando. É justamente por esse desempenho que muitos pais fazem fila para matricular seus filhos no estabelecimento ou simplesmente renovar as matrículas dos veteranos. De acordo com a diretora da escola, Terezinha Cysneiros, a procura dos pais está sendo tão grande que quase não restam mais vagas para o próximo ano letivo. “A maioria das salas da educação infantil estão lotadas. Trabalhamos com crianças de 1 ano e 8 meses até os 6 anos e os pais sabem que iniciar a base educacional com qualidade é essencial para que os filhos tenham uma boa formação no futuro. O investimento precisa ser feito, porque nós investimos muito em nossos profissionais e no projeto pedagógico do Apoio”, explica a diretora. Segundo Terezinha, a mensalidade da educação infantil gira em torno de R$ 600 e, caso os responsáveis pelos pequenos queiram mantê-los no período integral, é necessário desembolsar quase a mesma quantia da mensalidade.

Para a coordenadora pedagógica da educação infantil do BJ Colégio e Curso, outra unidade educacional privada do Recife, Ana Amalia Cadena, mensalidades não tão baratas e o investimento que as escolas fazem hoje têm um motivo. “A demanda de hoje é bem diferente. O mundo está muito informatizado e as crianças têm hoje outro nível de conhecimento. As escolas precisam investir bem para formar bem seus alunos”, explica a coordenadora. A proposta do BJ, por exemplo, trabalha filosofia e inglês com crianças a partir dos 3 anos. Aos 2 de idade, elas já passam por um processo de incentivo à leitura. As mensalidades na unidade educacional giram em torno de R$ 550, e, quem optar pelo ensino integral, adiciona uma quantia de cerca de R$ 470.

O Colégio Motivo também vem investindo no nível infantil. As mensalidades para o turno da manhã custam R$ 735 e à tarde o valor cai para R$ 661. No próprio site da escola, há um cadastro disponível para a realização de matrículas, porém, existe um aviso que deixa clara a necessidade dos pais ou responsáveis terem condições financeiras para arcar com os custos: “cadastro sujeito à análise de crédito”.

Do pré-vestibular para a educação infantil

O Colégio GGE há 18 anos têm se destacado em com seus preparatórios para vestibulares e turmas dos níveis fundamental e médio. A escola também resolveu entrar no mercado da educação infantil. As mensalidades também não são acessíveis para todos os públicos, custando R$ 830. Os pais que também querem que os filhos estudem integralmente terão pagar o mesmo valor a mais.

Um novo prédio do GGE está sendo construído no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, próximo a um centro de compras. Com previsão de atender 100 crianças de 1 até 5 anos de idade, a nova unidade foi criada a partir de pedidos de pais que já tinham filhos mais velhos estudando no Colégio. “Eles diziam que gostavam muito a proposta pedagógica do GGE, mas, também tinham filhos menores que poderiam estudar na escola. Nosso diferencial é fazer com que a família esteja envolvida com os alunos e professores”, explica a coordenadora pedagógica da educação infantil no GGE, Anabelle Veloso.

O estabelecimento terá 10 mil metros de área construída e também oferecerá aulas dos ensinos fundamental e médio. As matrículas já estão disponíveis.

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Serviço

BJ Colégio e Curso

Rua Benfica, 197, Madalena

Fone: (81) 3225-6800



www.colegiobj.com.br

Colégio Apoio



Rua Conselheiro Nabuco, 44, Casa Amarela

Fone: (81) 3441-5015

www.colegioapoio.net

Colégio Boa Viagem



Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, Boa Viagem



Fone: (81) 3465-4444



www.cbvweb.com.br/novo

Colégio Motivo



Rua Padre Carapuceiro, 590, Boa Viagem

Fone: (81) 2119-9777

www.colegiomotivo.com.br

Colégio GGE



Rua José da Silva Lucena, 30, Boa Viagem

Fone: (81) 3227-1000

www.gge.com.br/web

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Uma tendência já se apresenta forte no cotidiano agitado das grandes metrópoles. O ensino integral, em que alunos passam praticamente o dia todo nas escolas, é uma realidade que começa a tomar forma, ocasionada por vários motivos. Vida “corrida” no trabalho por parte dos pais, a necessidade de qualificar de forma educacional e profissional as crianças, e, recentemente, a regulamentação dos direitos das empregadas domésticas, que, para algumas pessoas, encareceu os gastos com babás, são alguns exemplos de fatores que influenciam a expansão dessa educação.

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Vale salientar que o ensino integral não deve servir apenas para ocupar o horário dos estudantes. É imprescindível que ele tenha um objetivo pedagógico, além das atividades recreativas. No Recife, o Colégio Boa Viagem (CBV), da rede privada, busca desempenhar bem essa função. O integral, não apenas ocupa o tempo dos meninos, como também os torna bilíngues.

De acordo com o diretor pedagógico do CBV, José Ricardo Diniz, as turmas do integral são compostas por alunos do ensino infantil e da educação fundamental. No turno da manhã, as crianças trabalham o ensino regular, já à tarde, dentro das atividades do integral, eles aprendem os principais assuntos do primeiro turno em inglês. Para deixar o aprendizado mais natural, as aulas são realizadas conforme vivências do cotidiano. Por exemplo, eles vivem como se estivessem nas suas casas junto com os pais, e tudo é falado e pensado em inglês. “A estrutura atual da família traz com que você tenha o casal no mercado de trabalho. Por isso, é muito mais adequado que as crianças passem os dois períodos na escola”, acrescenta Diniz.

As turmas do integral são divididas nos níveis Tots (crianças de 3 e 4 anos), Kinder (5 e 6 anos) e Kids (7 e 8 anos). Todos os professores que atuam com os meninos dominam o inglês, e os garotos recebem os auxílios comuns ao ensino integral, tais como almoço, higiene pessoal, lanche, além das atividades lúdicas, como assistir vídeos.

Para a auditora Bárbara Noronha, mãe de Anne Noronha Galvão, de 4 anos, que participa do ensino integral no CBV, esse método educacional é mais vantajoso em vários sentidos. “É a proposta mais convincente. Aqui são trabalhados os princípios fundamentais da educação e há uma didática bem diferente dos cursos de inglês. As crianças passam a semana toda vivenciando outro idioma e ainda reforçam o que aprenderam pela manhã”, opina Bárbara, que também é professora de inglês.

Apesar de todos esses benefícios, nem todo mundo pode, em termos financeiros, matricular seus filhos na educação integral privada. No CBV, o ensino regular custa inicialmente R$ 750. Quem quiser colocar a criança no integral, de segunda a sexta-feira, ainda precisa desembolsar mais uma quantia de R$ 600 por mês.

Ensino integral público precisa virar realidade

Se o custo para colocar uma criança no ensino integral não é barato para algumas pessoas, a saída pode ser a educação pública. Porém, no Recife, ainda há um número pequeno de escolas que oferecem o ensino integral.

Segundo dados da assessoria de comunicação da Secretaria de Educação da cidade, a rede municipal tem hoje 223 escolas, em que dessas, somente seis oferecem aulas em tempo integral. Dos 94 mil estudantes, apenas 1.800 podem dizer que usufruem do ensino integral.

Uma das escolas municipais que oferecem o serviço é a João Batista Lipo Neto, localizada no bairro de Cosme e Damião. O estabelecimento atende 162 alunos do ensino infantil na educação integral, das 7h30 até às 17h. De acordo com a diretora, Marta Almeida, o ensino regular é aplicado tanto à tarde quanto no turno da manhã, em paralelo com atividades extras, que são promovidas, principalmente, por integrantes do projeto Mais Educação, do Governo Federal.

A escola até oferece uma boa estrutura para atender os meninos. Existem biblioteca, sala de informática, refeitório, entre outros espaços. Mas, essa não é a realidade de outros estabelecimentos municipais, conforme denúncias da professora Lindinalva Maria Barbosa. “Desde 2000 que trabalho nesta escola e posso afirmar que está sendo desenvolvido um trabalho muito bom. A gente tem recursos para oferecer a eles e os alunos ficam aqui o dia todo. Porém, outras escolas ficam muito a desejar. Nas reuniões que temos com a categoria, escuto muitos depoimentos de colegas que reclamam bastante. Ainda há muito o que melhorar”, critica a professora.

Ainda assim, a Lipo Neto precisa de melhorias. As crianças, caso necessitem desempenhar alguma atividade física durante o integral, terão muita dificuldade para fazê-la. A escola não tem quadra e a aula de capoeira, que é uma das atividades do ensino integral, é realizada dentro de uma sala de aula improvisada. Mesmo assim, o professor Marcelo Silva do Nascimento afirma que o resultado está sendo proveitoso. “É interessante. É um desafio novo para mim, porque nunca trabalhei com crianças. Eles gostam muito e se divertem bastante”, comenta o capoeirista.

Felipe da Silva Santos, 10, é estudante do 4ºano e diz gostar bastante do integral. “O que mais gosto de fazer aqui é brincar e estudar. Na aula de informática, eu faço pesquisas e levo para casa. Quando eu terminar a escola, quero ser médico”, conta o menino. Outro que também aprova passar o dia todo na escola é Heitor Riquelme Melo, de 7 anos, estudante da mesma série que Felipe. “As matérias que eu mais gosto no integral são português e matemática. Acho muito legal porque a gente brinca e estuda aqui na escola o dia todo”, fala.

O futuro do integral

De acordo com a Secretaria de Educação do Recife, o objetivo da gestão atual é implantar o ensino integral, juntamente com atividades no contraturno. O método, segundo o órgão, será aplicado em todas as 34 escolas que têm turmas do ensino fundamental II, com alunos do 6º ao 9º ano. A previsão é que essa ação seja concluída até 2016.

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