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Seguem abertas as inscrições para a 17ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Todas as escolas públicas municipais, estaduais, federais e escolas privadas do país (do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental e o Ensino Médio) podem se inscrever na olimpíada, até o dia 17 de março, por meio do preenchimento das fichas de inscrições que devem ser feitas exclusivamente pelas instituições de ensino no site da Obmep.

A olimpíada é dividida em duas fases. A primeira é composta por uma prova objetiva de 20 questões, e a segunda, por uma prova discursiva de seis questões. A 1ª fase da Olimpíada será realizada em 7 de junho e os classificados para a próxima etapa realizarão a 2ª fase em 8 de outubro. As provas são preparadas de acordo com o grau de escolaridade do aluno: nível 1 (6º e 7º anos), nível 2 (8º e 9º anos) e nível 3 (ensino médio).

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A divulgação dos aprovados para a segunda etapa ocorrerá em 2 de agosto. A relação de premiados será conhecida no dia 20 de dezembro. Alunos premiados com medalha de ouro, prata ou bronze são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica (PIC Jr.).

*Por Elysa Assis

O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) informou, nesta quinta-feira (13), que os docentes entraram em estado de greve. Os educadores das escolas particulares reivindicam reajuste salarial, renovação da Convenção Coletiva de Trabalho que garante todos os direitos da categoria e a regulamentação do ensino híbrido/remoto, que vem sendo vivenciado nas escolas.

Além dessas pautas, que foram apresentadas e discutidas em uma assembleia virtual, os docentes ainda apresentaram, segundo o Sinpro, graves denúncias sobre os riscos existentes da contaminação do novo coronavírus nas instituições de ensino que estão com aulas presenciais. De acordo com o sindicato dos professores, após a reunião, e diante o quadro apresentado, “a categoria decidiu em acatar o estado de greve, visando assim, alertar à população pernambucana sobre os riscos que estão presentes nas escolas particulares, bem como, a exigência, quanto às suas demandas, frente às normativas presentes na Convenção Coletiva de Trabalho”.

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As negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) já estão ocorrendo, e de acordo com a comissão de negociação, até o momento, os patrões não deram um retorno positivo quanto às demandas apresentadas pelo Sinpro.

Procurado pelo LeiaJá, Arnaldo Mendonça, diretor executivo do Sinepe, ao ser questionado sobre quando haverá algum retorno às demandas apresentadas pelos professores, ele informou que “não temos nenhum posicionamento sobre o assunto, visto que tivemos mesa de negociação ontem e haverá outra na próxima terça-feira”. Acerca das alegações sobre o perigo de contágio da doença, o diretor afirma: “Desconhecemos qualquer 'risco de contágio' supostamente alegado por eles. Na verdade, há riscos em qualquer lugar, mas as escolas são os espaços onde há maior controle e cuidados”.

Diante da crise econômica provocada pelo novo coronavírus, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) teme o fechamento de 200 escolas privadas, a maioria de pequeno e médio porte. No entanto, apesar do cenário preocupante, a rede estadual de ensino não deve ser impactada por uma forte migração de alunos de colégios privados para escolas estaduais. Por outro lado, os municípios deverão sentir demanda de novos estudantes oriundos dos estabelecimentos particulares.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, disse, nesta quarta-feira (11), que não espera um volume muito diferente dos anos anteriores, no que diz respeito à ida de estudantes de nível médio de escolas privadas para escolas estaduais. De acordo com Amancio, como a crise tem afetado de forma mais contundente unidades da educação infantil e do nível fundamental, o impacto maior será nos municípios - que possuem turmas desses níveis escolares -, já que o Estado conta, em sua maioria, com turmas do ensino médio.

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“Já nos últimos seis anos, a gente vem observado uma migração de estudantes da rede privada para a pública, especialmente no ensino médio. Isso se dá por vários fatores, como o destaque no desempenho das escolas estaduais e pelo programa Ganhe o Mundo, por exemplo. Para este ano, a gente espera um pequeno aumento”, declarou o secretário. Segundo ele, nos últimos seis anos, de 20 mil a 25 mil alunos migraram – por ano - da rede particular para as escolas estaduais; em 2021, na previsão de Amancio, deve haver um aumento de, no máximo, 10%, mesmo em meio à crise da Covid-19.

Fred Amancio, secretário de Educação de Pernambuco. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Por outro lado, para o secretário de Educação de Pernambuco, “a coisa deve apertar muito para os municípios – que deverão receber alunos da educação infantil e do nível fundamental -”. “Os novos prefeitos vão enfrentar um ano de desafios, pela necessidade de ter gastos relacionados à educação; nós (rede estadual) já nos antecipamos, fizemos os nossos gastos para adotar os protocolos de segurança; os municípios ainda vão fazer isso”, acrescentou o secretário.

Matrículas

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Fred Amancio revelou que as matrículas das escolas estaduais para novos alunos deverão ser realizadas em dezembro deste ano, em datas a serem definidas. Segundo Amancio, quem já é estudante da rede estadual terá sua matrícula renovada automaticamente.

O secretário de Educação revelou que as escolas estaduais de Pernambuco têm, sobrando, cerca de 40 mil vagas. Nesse sentido, Amancio não acredita que faltarão vagas para alunos novatos.

Pernambuco tem cerca de 580 mil estudantes na rede estadual de ensino, a maioria dos primeiro, segundo e terceiro anos. Ao todo, o Estado conta com 1.060 escolas públicas.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, revelou uma projeção a respeito do fechamento de escolas. Segundo Diniz, diante dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, 200 unidades privadas deverão encerrar as atividades ainda neste ano; inadimplência de mensalidades é uma das causas.

“É uma estimativa nossa, pelo que a gente acompanha das regionais. Desde a suspensão até a retomada, estamos estimando próximo das 200 escolas que não voltarão ao presencial. A maioria é de educação infantil e fundamental”, disse o presidente do Sinepe, na noite desta segunda-feira (9), em entrevista ao LeiaJá.

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José Ricardo lamenta o risco de fechamento das escolas de médio e pequeno porte, pois prestam “um serviço muito significativo, porque atendiam as comunidades, faziam, muitas vezes, o papel das escolas públicas”. “É desastroso para o nosso segmento”, disse.

Na perspectiva do presidente do Sinepe, o fechamento desses colégios poderá acarretar em uma pressão em cima das escolas públicas, que por consequência, deverão receber alunos oriundos da rede privada de ensino. “Essa migração tem acontecido fortemente, de ano para ano”, comentou Diniz.

Ainda de acordo com o representante das escolas privadas, a maioria dos estabelecimentos de ensino seguiu protocolos de segurança para receber os alunos nas aulas presenciais. “As escolas que estão prontas para iniciar vêm se preparando de julho para cá, cumprindo protocolos; muitas escolas adotaram protocolos com grupos de medicina, de saúde, e o sindicato, inclusive, fez um trabalho para as escolas de médio e pequeno porte oferecendo um guia para o cumprimento dos protocolos estabelecidos”, assegurou.

Em Pernambuco, conforme informações do Sinepe, as escolas de médio e pequeno porte têm, no máximo, 250 alunos cada. Levando em consideração todo o Estado e todas os colégio particulares, Pernambuco tem 2.400 unidades de ensino e 420 mil estudantes.

Do total de escolas particulares em Pernambuco, cerca de 80% são de médio e pequeno porte. O número de profissionais demitidos, a exemplo dos professores, ainda não foi estimado pelo Sinepe.

No Estado, as aulas dos anos finais do ensino fundamental - sexto ao nono ano - poderão ser retomadas nesta terça-feira (9), na rede privada. Já os anos iniciais voltarão no dia 17 deste mês, também nas escolas privadas. A educação infantil nas unidades de ensino particulares volta em 24 de novembro.

Nesta sexta-feira (30), o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) emitiu uma nota, em seu site, criticando a decisão do Governo do Estado de Pernambuco, autorizando o retorno às aulas presenciais nas escolas privadas de educação infantil. Para a entidade sindical, a decisão do governo é irresponsável por possibilitar o aumento dos casos de Covid-19 e motivada por pressão dos donos das escolas. Uma das razões apontadas pelo sindicato para criticar a volta às salas de aula é o aparecimento de casos da doença em alunos de escolas do ensino médio. 

“Um verdadeiro equívoco e desrespeito à vida e ao povo pernambucano. Ora, se com o retorno das aulas presenciais para o ensino médio, já percebemos evidências de contágios da Covid-19, mesmo diante de tamanhos protocolos e cuidados, imaginem agora, como ficará no mês de novembro, que as escolas voltarão com todo seu público? Um risco que foi ignorado, em virtude da pressão econômica”, diz trecho da nota. 

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O sindicato também reafirmou sua posição contrária à autorização das aulas na rede privada de ensino, além de afirmar que tomará “providências, a fim de garantir o direito e a integridade dos professores e professoras em todo Estado de Pernambuco”.

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O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, anunciou na tarde desta quinta-feira (29), as datas de retomada das aulas presenciais para os ensinos fundamental e infantil, apenas nas escolas privadas. As informações foram repassadas em uma coletiva de imprensa, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.

As aulas dos anos finais do ensino fundamental - sexto ao nono ano - poderão ser retomadas no dia 10 de novembro. De acordo com Amancio, já os anos iniciais voltarão no dia 17 deste mês, também nas escolas privadas. O gestor ainda divulgou o cronograma de volta da educação infantil nas unidades de ensino particulares: 24 de novembro.

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Amancio destacou que o retorno continua opcional, cabendo aos pais e responsáveis decidirem ou não pelo retorno dos estudantes às aulas. O secretário ressaltou que as escolas precisam respeitar os protocolos de segurança para impedir a propagação da Covid-19. As atividades presenciais estão suspensas desde março em razão da pandemia de novo coronavírus. "Ser realizado em etapas permite a área de saúde e a área de educação acompanharem o processo", comentou Fred Amancio.

O retorno da educação fundamental e do nível infantil ainda não será possível nas escolas públicas. "No caso da rede pública, como ainda não concluimos o processo de retomada para o ensino médio, então, as aulas na rede pública para o ensino fundamental e para a educação infantil continuam suspensas. Só depois a gente vai poder planejar a retomada das atividades presenciais", explicou o secretário de Educação.

O Governo de Pernambuco divulgou que, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE-PE), conseguiu suspender a liminar que proibia a retomada das aulas presenciais nas escolas privadas do Estado. Os argumentos do Governo foram acolhidos, na noite desta quinta-feira (8), pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), desembargador Valdir Carvalho.

Com a decisão do desembargador, fica sem efeito a decisão do juiz da 12ª Vara do Trabalho do Recife, que havia proibido o retorno às aulas presenciais nas turmas de nível médio. Carvalho, em sua determinação, diz que foi “exaustivamente comprovado” o planejamento de Pernambuco em prol da volta às atividades presenciais na rede privada. Professores, por outro lado, temem os efeitos da Covid-19.

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“Verifica-se, portanto, que o Decreto editado pelo Estado de Pernambuco no âmbito de sua competência regulamentar buscou observar cuidadosamente as normas de segurança do meio ambiente laboral por meio de estudos técnicos e científicos e instituição de protocolo a ser observado pelas instituições de ensino para retomada das atividades presenciais. Considerando esse cenário, sob pena de ofensa à ordem administrativa, não cabe a esta Justiça Especializada apreciar e decidir sobre a aplicação das normas estaduais atinentes à condução do processo de retorno das aulas presenciais nas escolas particulares e de enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus”, escreveu o desembargador.

Carvalho ainda indicou: “Ante tais considerações, concedo a liminar requerida pelo Estado de Pernambuco para deferir o pedido de suspensão dos efeitos da decisão proferida nos autos da Ação Civil Pública n.º 0000748-08.2020.5.06.0012 para manter o retorno das atividades presenciais das escolas particulares, nos termos do Decreto Estadual n° 49.480, de 22.09.2020,até o trânsito em julgado da ação originária”.

Nesta semana, teve início o processo de fiscalização em escolas privadas de nível médio, cuja intenção é averiguar se os estabelecimentos de ensino estão seguindo os protocolos para o retorno das aulas presenciais, diante da pandemia do novo coronavírus. O trabalho é desenvolvido pela Vigilância Sanitária (Visa) do Recife.

O retorno às aulas foi suspenso por decisão judicial, mas, segundo a Visa, equipes dos oito Distritos Sanitários do Recife estão realizando as inspeções. Até então, 30 unidades de ensino foram fiscalizadas; de acordo com a Visa, a maioria está respeitando as normas de combate à Covid-19.

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Das 30 instituições, apenas três foram notificadas para realizar adequações. Uma delas é aumentar a distância entre as cadeiras do refeitório. “Durante a inspeção, a Vigilância Sanitária Municipal observa se os protocolos de higiene, distanciamento, vigilância epidemiológica, comunicação e controle estão sendo cumpridos. Os fiscais conferem, por exemplo, se há equipamentos e materiais para higienização das mãos, demarcação da distância entre as bancas e cadeiras nas salas de aula e nos refeitórios, além de disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e álcool em gel para os funcionários”, detalhou a Visa.

A gerente da Vigilância Sanitária do Recife, Daniele Feitosa, garante que as escolas que descumprirem as normas poderão ser punidas. "A instituição que não cumprir os protocolos será notificada para que se adapte às medidas. Caso o colégio não tenha adotado nenhuma providência, a atividade na escola será suspensa até que ela se adeque aos protocolos”, prometeu a gerente, conforme informações da assessoria de imprensa.

Alguns contatos estão disponíveis para que, quem notar irregularidade em escolas privadas da capital pernambucana, possa fazer denúncias. Para solicitar fiscalização, estão disponíveis o telefone (81) 3355-1878 e a Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS): 0800-281-1520; o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. Outro canal disponível sem pausa é o site da Prefeitura do Recife.

As aulas presenciais das escolas privadas de Pernambuco serão retomadas no dia 6 de setembro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (21) pelo Governo do Estado, por meio de determinação que também vale para as escolas públicas. As atividades das unidades de ensino estão suspensas há mais de cinco meses, em decorrência dos casos de Covid-19.

Antes mesmo do anúncio oficial, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), José Ricardo Diniz, defendia a reabertura das escolas privadas. Ele garantiu que os estabelecimentos educacionais estavam preparados para receber os alunos e professores, focando, contudo, na segurança dos envolvidos.

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“A prioridade absoluta será na segurança da saúde dos estudantes, familiares e profissionais da educação. Para isso, estamos preparados”, declarou Diniz, conforme informações da assessoria de imprensa do SINEPE-PE.

A entidade sindical sugeriu uma retomada com escolas privadas seguindo protocolos, “com cronograma de retorno escalonado e híbrido, contando com aulas presenciais e remotas”. O SINEPE-PE detalhou ações tomadas pelas unidades educacionais para combater o contágio do novo coronavírus.

“As escolas particulares já estão adequadas para implantar medidas como o distanciamento social de 1,5m entre alunos, a utilização contínua de equipamentos de proteção facial e a aferição e higienização regular na entrada, permanência e saída dos ambientes escolares. Tais medidas, entre outras presentes em e-book lançado pelo SINEPE-PE recentemente, são apontadas como eficazes para o controle da disseminação da Covid-19 por autoridades competentes, como a Organização Mundial da Saúde (OMS)”, informou o Sindicato.

O juiz titular da 6ª Vara do Trabalho de Brasília, Antonio Umberto de Souza Júnior, definiu, neste domingo (13), o método de testagem da Covid-19 a que deverão ser submetidos os profissionais de educação para o retorno às atividades presenciais na rede de ensino particular do Distrito Federal (DF). Quando indicados após avaliação clínico-epidemiológica de cada trabalhador assintomático por médico, os testes (RT-PCR) serão custeados pelas escolas particulares. Ressaltou que não deverão retornar os trabalhadores integrantes de grupo de risco conforme determina o Decreto 40.939 do GDF.

O método de testagem foi decidido após a realização de perícia judicial em audiência na Ação Civil Pública que tramita na 6ª Vara do Trabalho de Brasília. Na decisão, o magistrado baseou-se fundamentalmente no pronunciamento do perito judicial que trouxe com lucidez, precisão, atualidade e cientificidade as informações acerca do método de testagem mais eficaz para prevenção da Covid-19 no retorno das atividades escolares presenciais.

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Para o juiz, deverão fazer o teste os indivíduos que apresentarem qualquer sintoma sugestivo de contaminação (como febre, tosse, indisposição física, diarreia, coriza ou dificuldade respiratória), aqueles que estiveram em contato domiciliar ou em qualquer lugar com pessoas infectadas ou os que frequentaram alguma aglomeração sem proteção e distanciamento, nos últimos 14 dias. Caso o profissional de ensino, auxiliar ou terceirizado não se encaixe em qualquer dessas hipóteses poderá voltar ao trabalho presencial sem necessidade de ser submetido ao teste laboratorial.

A medida é válida até 31 de dezembro deste ano, podendo ser estendida em ação revisional caso se mantenha ou se agrave a situação epidemiológica da Covid-19 no Distrito Federal.

Sindicato

Segundo o documento, o Sindicato dos Professores (Sinproep-DF) sinalizou preocupação com a subnotificação das possíveis situações de contaminação pela Covid-19, uma vez que os profissionais de ensino teriam medo de represálias.

Entretanto, para o juiz Antonio Umberto, na decisão,  há que se considerar que a categoria não apenas é extremamente organizada, como também consciente de seus direitos e deveres individuais e coletivos, - inclusive por profissão e formação acadêmica e cultural acima dos padrões médios nacionais - e da importância da sinceridade na notificação de situações de possível contaminação pelo coronavírus. “Não só no interesse das escolas, mas no interesse seu e de sua família pela preservação de sua saúde e da saúde de seus entes queridos, dos alunos com quem convive e respectivas famílias e de toda comunidade exposta toda vez que alguém suspeito de infecção não se isola socialmente de imediato, realimentando a escalada de contágio da SARS-CoV-2 e frustrando as expectativas de normalização sanitária”.

Da assessoria do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO)

O Governo de Pernambuco decidiu manter, até 22 de setembro, a suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do Estado. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (14), em comunicado à imprensa.

"O Governo de Pernambuco, após reunião do Gabinete de Enfrentamento à COVID-19, decidiu prorrogar até o dia 22, a suspensão das aulas presenciais na Educação Básica em todo o Estado. Os dados serão avaliados novamente na próxima segunda-feira, para deliberação sobre o cronograma do plano de retorno das redes pública e privada", informou a gestão estadual.

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As unidades de ensino estão com as atividades presenciais suspensas desde março deste ano, em decorrência dos casos de Covid-19. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), entidade que representa os professores, defende a manutenção das suspensão das aulas, para garantir a segurança de docentes e alunos.

Por outro lado, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE) protesta pelo retorno às aulas presenciais nas escolas privadas. A entidade alega que os colégios estão prontos e com os protocolos de segurança adotados para retomar as atividades.

De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), o segmento da educação básica no Estado é composto por 2,4 milhões de pessoas, entre estudantes, professores e demais profissionais ligados à educação.

O Senado aprovou, nesta quarta-feira, 9, um socorro financeiro para escolas privadas em função da pandemia de covid-19. O projeto de lei, que seguirá para análise da Câmara, garante suspensão do pagamento de impostos em 2020 e obriga o governo federal a aplicar R$ 3 bilhões em subsídios a essas instituições.

A proposta foi apresentada pelo senador Jorginho Mello (PL-SC) após o impacto da crise do novo coronavírus em instituições de ensinos privadas. A pandemia acabou provocando paralisia no pagamento das mensalidades e até a retirada de matrículas nos estabelecimentos. Se o projeto for aprovado, a implementação dependerá do governo.

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O projeto suspende os pagamentos dos tributos federais ou do Simples Nacional até 31 de dezembro de 2020. Após esse prazo, os débitos poderão ser pagos em até 12 parcelas a partir de maio de 2021. O socorro é limitado para escolas com faturamento de até R$ 4,8 milhões em 2019.

A medida obriga a União a disponibilizar, ainda em 2020, até R$ 3 bilhões para as escolas privadas. Os recursos deverão ser aplicados por meio de um subsídio mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil para cada instituição, dependendo do número de alunos matriculados. Como contrapartida, as empresas beneficiadas terão de oferecer bolsas de estudo.

Nesta quinta-feira (3), às 9h, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE) promoverá o Grande Encontro pela Educação. O ato terá a concentração na Praça da República, em frente ao Palácio do Governo, no centro do Recife, e pauta a necessidade da reabertura das unidades de educação básica do estado.

Segundo comunicado enviado à imprensa, o Sinepe alega "silêncio do Governo do Estado sobre a reabertura das escolas particulares" bem como "profunda decepção pela falta de respostas do poder público estadual constituído às constantes solicitações de uma exposição coerente de motivos para o não retorno às atividades presenciais  das unidades escolares da rede privada de ensino de Educação Básica".

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Durante o evento, o Sinepe também irá solicitar ao goverador Paulo Câmara, mediante formalização por ofício, a recepção de comissão formada por dez gestores/diretores para diálogo. Confira, abaixo, a carta aberta à comunidade com a convocação:

"Diante do silêncio do Governo do Estado sobre a reabertura das Escolas Particulares, todos que a representam, como motor da transformação e desenvolvimento social, vêm a público externar sua profunda decepção pela falta de respostas do poder público estadual constituído às constantes solicitações de uma exposição coerente de motivos para o não retorno às atividades presenciais das unidades escolares da rede privada de ensino de Educação Básica. Assim, por unanimidade, o Comitê de Crise do SINEPE-PE, como legítimo representante das 2.400 escolas particulares, resolve:

Promover um Grande Encontro pela Educação, na próxima quinta-feira, dia 03 de setembro, às 9 horas, com  concentração na Praça da República, em frente ao Palácio do Governo, para reafirmar a EDUCAÇÃO como prioridade na vida das pessoas e a Escola como espaço de formação de cidadãos e cidadãs comprometidos  com a sociedade.

Solicitar ao Senhor Governador , mediante formalização por ofício, que receba para diálogo uma Comissão integrada por 10 diretores/gestores, que buscará ouvir de Sua Excelência as razões para tal discriminação com nosso setor .

Convidar todos que valorizam verdadeiramente a Educação a comparecer a esse ato em que , pacificamente, estaremos cobrando das autoridades  competentes uma resposta à necessidade premente de volta, opcional, às atividades escolares presenciais.

Por isso, solicitamos ao Senhor Governador, Dr. Paulo Câmara, receber uma comissão de 10 (dez) diretores/ gestores nessa quinta-feira, 04/09, para manter um diálogo aberto e transparente sobre a situação presente.

Na oportunidade, passaremos às mãos de S.Exa. o manifesto Educação é Prioridade, que traduzirá o pensamento e a prática de todas as Escolas Particulares do Estado de Pernambuco.

Na certeza de que teremos a devida acolhida ao nosso pleito, firmamo-nos,

Atenciosa e respeitosamente,

SINEPE-PE"

O Governo de Pernambuco prorrogou, mais uma vez, a suspensão das aulas nas escolas públicas e privadas do Estado. Os detalhes foram anunciados na tarde desta segunda-feira (31), em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Agora, a nova suspensão das atividades presenciais segue até 15 de setembro.

A suspensão se mantém em virtude dos casos de Covid-19 no Estado. A decisão contraria o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), representante das escolas privadas, que defende a ideia de que as unidades de ensino estão preparadas para receber seus alunos, respeitando os devidos protocolos de segurança.

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No que diz respeito à Rede Estadual de Ensino, ela possui, atualmente, cerca de 580 mil alunos. Já o número de escolas passa de mil.

O Governo de Pernambuco decidiu, nesta sexta-feira (31), manter a suspensão das aulas presenciais nas escolas privadas até 15 de agosto. A decisão se configura como mais uma ação de combate à propagação da Covid-19.

Segundo o Governo do Estado, "o plano de retomada, que contém os cronogramas de retorno às aulas presenciais para a educação básica, para o ensino superior e para os cursos livres deverá ser divulgado nos próximos dias".

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Em comunicado à imprensa, a gestão detalhou de que forma as escolas deverão trabalhar para ter condições de receber alunos e professores. "Para o retorno às aulas presenciais, os estabelecimentos de ensino deverão seguir o protocolo sanitário estabelecido, respeitando as orientações para preservação do distanciamento social, além da adição das medidas de proteção, prevenção e monitoramento das ações. O documento foi apresentado à sociedade no dia 15 de julho e ficou disponível para consulta pública até o último dia 24. A versão final do protocolo, elaborado em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado, será divulgada nos próximos dias", informou o Governo de Pernambuco.

As unidades de ensino particulares estão sem atividades presenciais há cerca de quatro meses. A manutenção da suspensão vai de encontro à sugestão do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE), que garantiu à imprensa que as escolas estavam preparadas para a retomada em agosto.

“A prioridade absoluta será na segurança da saúde dos estudantes, familiares e profissionais da educação. Para isso, estamos preparados”, declarou o presidente do SINEPE-PE José Ricardo Diniz, conforme informações da assessoria de imprensa da entidade sindical.

Covid-19 em Pernambuco

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), mais de 93 mil casos do novo coronavírus foram confirmados em Pernambuco, sendo 23.393 graves e 69.980 considerados leves. O órgão também informa que o número de óbitos no Estado chegou a 6.526 mortes.

O secretário de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), Fred Amancio, participou, na terça-feira (28), junto aos representantes das escolas privadas do Estado, de mais uma live realizada pela 'LIDE Mulher Pernambuco,' que discutiu a volta às aulas presenciais. A transmissão contou com a participação de Annie Bittencourt, representando a Red House International School Recife, CNA; Betania Ferreira, do Colégio Casa Forte; Gilton Lyra, do Colégio Núcleo; e Rosa Amélia, do Colégio Santa Maria.

Sem data definida para o retorno das aulas, o secretário abriu a discussão expondo o plano de retomada do Governo, com documentos que abrangem protocolos de segurança e saúde tanto para estudantes quanto para os professores, além de orientações para os educadores. “A retomada gradual das aulas presenciais é de extrema importância para o processo de ensino e aprendizagem das nossas crianças e nossos jovens. Nenhum sistema de educação no mundo estava preparado para essa pandemia e todos nós tivemos que nos adaptar. Mas o espaço escolar tem um papel fundamental na socialização e desenvolvimento de todos e é importante preparar os nossos alunos para esse processo de volta às salas de aula”, frisou, no site da SEE.

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Segundo o secretário, o material com o plano de retomada, elaborado em parceria com a Secretaria de Saúde e outros órgãos, será lançado em breve. “É importante que haja cumprimento de todos os protocolos por parte da escola, mas o apoio dos responsáveis pelos estudantes é fundamental neste processo. A nossa preocupação agora não é só com a saúde, mas também com a aprendizagem dos nossos alunos”, acrescentou Amancio em nota.

Para Annie Bittencourt, a educação infantil foi a mais prejudicada com as aulas remotas, porque o público é composto por crianças de um a cinco anos. “A gente teve muitas perdas durante esta pandemia. Perda de pessoas, de renda, do direito de ir e vir. E a gente sabe que o desenvolvimento afetivo social é muito importante para todos, principalmente para as crianças em fase inicial de educação, onde a construção de identidade está em andamento”, disse, segundo informações publicadas pela Secretaria.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizará, no Campus Recife, nos dias 17 e 18 de outubro, a edição 2018 da Feira de Profissões para alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o Estado. O evento tem início às 8h, termino às 17h e a entrada é franca.

A Feira, que também será realizada em outras unidades da Universidade e em datas diferentes do evento do Recife, tem o intuito de apresentar aos estudantes, os cursos e instalações da UFRPE. Durante o evento, os alunos irão conhecer os bastidores do Hospital Veterinário da instituição, o espaço de apicultura com abelhas, todo o maquinário agrícola, além do encontro com búfalos criados na instituição de ensino e outras atividades

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Estandes serão montados para realização de palestras e debates. Na edição deste ano, o programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, marcará presença com dicas para os feras que vão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) este ano. Instituições como Espaço Ciência e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também estarão na programação do encontro.

Segundo a coordenadora geral dos cursos de graduação da UFRPE, Jacqueline Santos Silva Cavalcanti, o evento tem como objetivo auxiliar os estudantes na escolha de suas futuras profissões. “Os alunos vão vivenciar o dia a dia de suas futuras profissões. Hoje a URFPE conta com cursos que vão além da área rural, como engenharias, gastronomia e ciência do consumo, curso de van guarda no mercado. Eles terão a oportunidade de conhecer as nossas dependências”, destacou.

Os interessados em acompanhar o evento não precisam de inscrições prévias. A Feira de Profissões também será realizada em outras unidades da UFRPE: Cabo de Santo Agostinho, 16 e 17 de outubro; Serra Talhada, 31 de outubro; e Garanhuns, 7 de novembro. 

Algumas instituições privadas de ensino da Região Metropolitana do Recife usaram suas redes sociais para informar a paralisação de suas atividades nesta sexta (25). As escolas optaram pela suspensão das aulas em virtude da dificuldade que alunos e funcionários estão encontrando para se deslocar pela cidade em virtude da falta de combustível decorrente da greve de caminhoneiros que acontece em todo o país.

Os colégios Santa Maria, Santa Emília, Americano Batista e Academia Santa Gertrudes, não abrirão as portas nesta sexta (25). Já o Colégio Madre de Deus não funcionará até o próximo sábado (26) e, o BJ e o GGE ficam com atividades suspensas até o próximo domingo (27).   

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O Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE), que representa os docentes de instituições de ensino privadas, decretou estado de greve após a realização de uma assembleia na última quarta-feira (16). O estado de greve funciona como um aviso da categoria que, caso não haja uma nova proposta, uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada em breve. 

De acordo com o Secretário de Comunicação do Sinpro, Wallace Gonçalves, os professores apresentaram uma pauta de reivindicações onde solicitavam a unificação do piso salarial no valor de R$ 15 por hora aula e reajuste de 10% para os professores que ganham acima deste valor, maior valorização dos professores com maior formação acadêmica, vale-alimentação e licença paternidade de dez dias. 

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Wallace também explica que além de afirmar que não pode atender a nenhuma das solicitações, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), que representa os donos das escolas, apresentou uma pauta em que propunha começar o ano letivo em janeiro, instalar câmeras em salas de aula (prática que atualmente é proibida) e extinguir o pagamento de multa por demissão de professores no meio do semestre. 

Após a assembleia, os representantes do Sinpro rejeitou a pauta do sindicato patronal, deflagrando o estado de greve. Para os próximos dias está marcada uma nova negociação e outra assembleia, marcada para a próxima terça-feira (22), quando os professores decidirão se irão deflagrar greve ou não. O LeiaJá tentou entrar em contato com o presidente do Sinepe, professor José Ricardo Dias Diniz, mas não obteve resposta.

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As escolas privadas do ensino médio já podem aderir ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017. A inscrição começou na última terça-feira (27) e vai até o dia 14 de julho, e pode ser feita pelo site do Sistemas Prova Brasil.

A partir deste ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não será mais usado para a emissão do boletim por escola, por isso o Saeb servirá para que as escolas possam medir seu desempenho. A participação é facultativa para as escolas privadas e obrigatória para as escolas públicas.

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A adesão por meio do sistema on-line só é exigida das escolas privadas, que também deverão pagar para participar da avaliação. A taxa de adesão varia de R$ 400 a R$ 4 mil, de acordo com o número de alunos matriculados.

Todas as escolas que participarem do Saeb e que cumprirem os critérios determinados terão seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado. O índice, que combina resultados do censo escolar e do Saeb, é divulgado a cada dois anos.

A aplicação dos testes e questionários em todas as escolas serão feitos entre os dias 23 de outubro e 3 de novembro. Os resultados devem ser divulgados em agosto do ano que vem. A estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é que 7,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio e 114,8 mil escolas participem da avaliação.

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