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Os jornais de todo país trazem hoje (18.11.11) em suas “primeiras páginas” o resultado da avaliação das Instituições de Educação Superiores do país, com base no ENADE de 2010.

Particularmente acho que a divulgação desses resultados é um ato de irresponsabilidade do MEC – e configura-se como mais uma ação de campanha política antecipada do Senhor Ministro da Educação.

Trago à baila uma interessante explicação do Ipae, um instituto carioca de pesquisas que atua especificamente na área educacional, sobre o tema ora proposto. Em seguida farei algumas reflexões sobre o assunto “avaliação da educação superior”.

O objetivo desse artigo é demonstrar de forma breve as falhas existentes na divulgação extemporânea das avaliações do MEC, baseadas no ENADE, que por consequência resulta no CPC e no IGC das instituições de ensino superior (IES).  

A nossa primeira observação é sobre a legalidade do IGC (Índice Geral de Cursos), já que ele se baseia no CPC (Conceito Preliminar de Cursos), que sendo “preliminar”, ou seja, provisório, jamais poderia ser servir de fundamento para o cálculo do IGC.

Pela Lei n. 10.861/2004, Lei do Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), as instituições com avaliação insatisfatória no ENADE têm o direito a uma nova avaliação, desta feita presencial, a ser realizada na instituição por avaliadores “ad hoc” do Inep/MEC.

Sendo insatisfatória essa avaliação presencial do Inep/MEC (se fosse o caso) as IES ainda poderiam celebrar, depois de exaurido seu direito de ampla defesa, um “Protocolo de Compromisso” no qual teriam 12 meses para sanar deficiências existentes naquela avaliação.

Caso estas “deficiências” persistissem ao final do prazo protocolar seria então iniciando um “Processo Administrativo” específico contra a IES, com novos prazos para a defesa e o contraditório da parte prejudicada.

Ao final desse processo administrativo poderíamos ter a culminação de sanções administrativas pelo MEC contra a IES. Porém, somente expirado todos os prazos e fases administrativas, sempre com a promoção do princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório.

As IES por motivos “quase” óbvios têm dificuldades em promoverem embates jurídicos contra o MEC. Digo “quase óbvios”, posto que não é razoável aceitarmos passivamente esses abusos educacionais cometidos constantemente em desfavor da educação superior brasileira.

Façamos agora algumas reflexões sobre o sistema de avaliação existente:

O Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).

O CPC é uma média de diferentes medidas da qualidade de um curso. As medidas utilizadas são: o Conceito ENADE (que mede o desempenho dos concluintes), o desempenho dos ingressantes no ENADE, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. O dado variáveis de insumo – que considera corpo docente, infra estrutura e programa pedagógico – é formado com informações do Censo da Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do ENADE.

A forma do cálculo do CPC tem implicações sobre a representatividade do IGC. Para um curso ter CPC é necessário que ele tenha participado do ENADE com alunos ingressantes e alunos concluintes. Portanto, o IGC é representativo dos cursos que participaram das avaliações do ENADE, com alunos ingressantes e concluintes.

Como cada área do conhecimento é avaliada de três em três anos no ENADE, o IGC levará em conta sempre um triênio. Assim, o IGC 2010 considerou os CPC's dos cursos de graduação que fizeram o ENADE em 2009, 2008 e 2007; o IGC 2008.

Foram avaliados, em 2010,  os cursos de graduação em Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecniae de graduação tecnológica em Agroindústria, Agronegócios, Gestão Hospitalar, Gestão Ambiental e Radiologia.

Em tese, somente esses cursos poderiam ter seus resultados divulgados. Já que o CPC como dito antes é provisório e baseou-se no resultado do ENADE 2010.

O que pretende o MEC ao divulgar o IGC de IES que não possuem os cursos avaliados acima? Como ficam as IES diante de sua comunidade acadêmica com a divulgação dos dados distorcidos, em uma realidade pretérita e que não teve concluído seu amplo direito de defesa?  

A luz da Lei do Sinaes e da Constituição Federal de 1988 o MEC não poderia jamais alardear que as IES com IGC 1 e 2 terão consequencias diversas e poderão receber punições pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, inclusive suspensão de Vestibular e perda de vagas em seus cursos. Este fato configura-se até como crime de ameaça. 

Há inclusive rumores de que o MEC descredenciará mais de 30 instituições, significando o término de suas atividades. Isto é um claro ato de constrangimento com graves prejuízos institucionais e financeiros para as instituições.

Um fato específico de Pernambuco é a presença de IES do sistema estadual de ensino na lista do IGC. Estas entidades participam do Sinaes em caráter colaborativo, pois estão fora do sistema de regulação federal do MEC. Mesmo assim, seus nomes são divulgados sem quaisquer critérios e esclarecimentos à sociedade, jogando-se na “lata do lixo” toda uma história, um trabalho sério em favor da inclusão social. O MEC faz o pior, julga, divulga e distorce a legislação sem dar o direito de defesa. Puro ato de covardia...

Quem se responsabilizará pelos prejuízos causados a imagem das instituições e dos alunos desses cursos? Com a palavra o Senhor candidato à Prefeito de São Paulo.

A Faculdade Joaquim Nabuco abriu o período de inscrições para vestibular tradicional. Os interessados têm até o dia 8 de dezembro para realizar a inscrição através do site ou, presencialmente, nas unidades do Recife e em Paulista. A taxa de inscrição varia entre R$ 20 e R$ 30.

A novidade são os cursos de marketing, redes de computadores e logística. Na unidade de Paulista, as graduações disponíveis são administração, ciências contábeis, comunicação social (jornalismo / publicidade e propaganda) direito, logística, pedagogia, redes de computadores, segurança no trabalho, sistema de informação e turismo. Já para a unidade do Recife, as opções são para administração, ciências contábeis, direito, comunicação social (jornalismo / publicidade e propaganda), marketing, pedagogia, sistemas de informação, turismo, logística e redes de computadores.

Os candidatos também podem optar por cursos seqüenciais. São eles: gerência de negócios e operações comerciais, gerência de negócios imobiliários, gerência de finanças, gerência de departamento pessoal, gerência de qualidade de produtos e serviços, técnicas em fotografia, gestão de sistemas para internet, gestão de redes de computadores, gestão em análise e desenvolvimento de sistemas, gestão de hospitais e serviços de saúde, guia de turismo e logística integrada portuária.

A prova será realizada no dia 10 de dezembro, das 14 às 18h, e o resultado sairá no dia 15 de dezembro. A instituição também dispõe de vestibular agendado.

Serviço:
Faculdade Joaquim Nabuco
Unidade Recife - Avenida Guararapes, 233, Centro
Unidade Paulista - Av. Senador Salgado Filho S/N – Centro
Informações: 2121.5999

Os aditamentos (renovações) semestrais dos contratos de financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) são, a partir de agora, de responsabilidade das instituições de ensino superior. A solicitação do aditamento deverá ser feita pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) de cada local de oferta de curso.

O novo modelo foi definido pela Portaria Normativa nº 23, do Ministério da Educação, de 10 de novembro de 2011. De acordo com o documento, a solicitação será feita por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e caberá ao estudante ratificar ou rejeitar o pedido. O novo procedimento será aplicado nos aditamentos dos contratos de financiamento do Fies formalizados a partir do dia 15 de janeiro de 2010.

Para Antônio Corrêa Neto, diretor financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão que operacionaliza o Fies, as mudanças buscam dar agilidade na renovação do financiamento. “Nós firmamos 74 mil contratos em 2010 e mais 69 mil no primeiro semestre de 2011. É uma quantidade muito grande de aditamentos, que se não forem feitos podem resultar na suspensão ou mesmo no cancelamento do financiamento”, disse Corrêa.

Para solicitar os aditamentos, simplificados e não-simplificados, referentes aos segundo semestre do ano passado e aos dois semestres de 2011, o presidente ou o vice-presidente da CPSA do local de oferta de cursos deverá acessar a seção de solicitação pela CPSA, no menu aditamentos Fies, e seguir os avisos e orientações disponíveis no SisFies. Estarão disponíveis no sistema os aditamentos nas seguintes situações: não iniciado pelo estudante, em preenchimento pelo estudante, cancelados por decurso de prazo na CPSA e no banco, e rejeitado pelo estudante.

Após a validação da solicitação pelo estudante, que deverá ser feita em até 10 dias, o SisFies fornecerá o documento de regularidade de matrícula (DRM) para impressão pela CPSA. Os aditamentos que estavam na situação pendente de validação pela CPSA na data da publicação da portaria deverão ser validados pela CPSA de acordo com a rotina estabelecida para o modelo de aditamento anterior. O prazo para realização dos aditamentos vai até 31 de dezembro de 2011.

 

A educação a distância (EAD) já responde por 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do país, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados hoje (7) pelo Ministério da Educação (MEC). O número de estudantes em busca do diploma atingiu 6.379.299 alunos em 2.377 instituições de ensino superior, que oferecem 29.507 cursos.

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Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o crescimento da modalidade a distância só não é maior poque o governo está dando “um ritmo” para que a expansão não ocorra com prejuízo da qualidade. “Na década de 1990 nós tivemos um crescimento [na educação presencial] que não estava bem administrado e nós não queremos que o mesmo aconteça com a EAD. O que queremos é um crescimento sustentável”. Segundo ele, o percentual de matrículas na EAD no Brasil pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a modalidade responde por mais da metade das matrículas.


As matrículas continuam concentradas (74%) nas instituições privadas, mas houve um crescimento de 12% no número de alunos das escolas públicas. Entre as instituições públicas de ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%. Haddad destacou que o número de formandos em 2010 (973 mil) é mais que o dobro do registrado em 2001. Também houve crescimento no número de ingressantes das universidades federais, de 143 mil para 302 mil no mesmo período.

Apesar de as regiões Norte e Nordeste terem registrado um aumento do número de estudantes no ensino superior entre 2001 e 2010, o Sudeste ainda é responsável por 48,7% das matrículas. O Sul fica com 16,9%, o Centro-Oeste concentra 9,1% e o Norte e o Nordeste, 6,5% e 19,3%, respectivamente. Em 2001, representavam 4,7% e 15,2% do total.

Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação a distância, as matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos tecnológicos, 235 mil.

HORÁRIO - Seis em cada dez alunos do ensino superior no Brasil estudam à noite. As matrículas nos cursos noturnos cresceram de 56,1% para 63,5% entre 2001 e 2010.

Nas instituições federais, que concentram 14,7% das matrículas, predomina o atendimento diurno, oferecido a mais de 70% dos estudantes. Já as universidades estaduais apresentam um atendimento mais equilibrado com quase 46% dos alunos matriculados no turno da noite. No caso das privadas, os números indicam um aumento na oferta de vagas noturnas que, em 2010, corresponderam a 72,8% dos estudantes matriculados.

O perfil do aluno do ensino superior no Brasil é jovem. Em 2010, metade dos estudantes tinha menos de 24 anos e a média de idade nos cursos presencias estava em 26 anos. Já nos cursos a distância, metade dos alunos tem até 32 anos e a média de idade é 33 anos. As mulheres continuam sendo maioria nos bancos universitários. No ano passado, 57% dos estudantes do ensino superior eram do sexo feminino, patamar que se mantém estável desde 2001.

As provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicadas no último domingo (6), em 1.356 municípios brasileiros, tiveram a presença de 81% dos estudantes inscritos. No total, participaram do Exame 304.483 concluintes de 8,8 mil cursos de graduação oferecidos por instituições de educação superior públicas e privadas.

Os alunos dos cursos de engenharia do Grupo IV tiveram a menor abstenção: 7,3%; e os de ciências sociais a maior: 36,2%. Também participaram desta edição do Enade concluintes de outros sete grupos de engenharia, de biologia, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, química, pedagogia, educação física, artes visuais e música. Entre os cursos tecnológicos, os inscritos eram das áreas de tecnologia em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

Componente curricular obrigatório, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861/2004. A participação é registrada no histórico escolar do estudante, onde constará a situação regular com relação a essa obrigação. Portanto, os alunos inscritos que não compareceram permanecerão agora em situação irregular perante o Enade e não poderão obter seus diplomas até que participem da próxima edição do Exame, na qual devem ser inscritos pela suas respectivas instituições de educação superior.

Para o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, o crescimento das matrículas deverá ser maior nos próximos anos. Isso porque, segundo ele, a expansão das vagas nas universidades federais, iniciada em 2007, ainda não se consolidou. “Esses programas já garantiram um aumento, mas ele será ainda maior nos últimos anos. O alicerce está perfeito e as coisas estão caminhando dentro de um projeto estruturado”, avaliou.

As instituições públicas de ensino superior foram responsáveis por 310 mil novas matrículas e o setor privado por 120 mil, totalizando 430 mil novos estudantes. Entre 2008 e 2009, o crescimento tinha sido de 2%. Apesar do esforço do MEC para aumentar o número de alunos nas instituições públicas, a proporção de matrículas entre os estabelecimentos privados e públicos continua desigual. Segundo os dados preliminares do censo, quase 75% das matrículas estão nas instituições privadas, patamar semelhante ao verificado em anos anteriores. Para Costa, os efeitos de programas como o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades (Reuni) ainda não foram "completamente sentidos".

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“As vagas nas federais duplicaram, mas as matrículas ainda estão respondendo. Quando você abre um determinado número de vagas, as matrículas só se consolidam em cinco anos [à medida que as turmas avançam]. Na educação não há respostas imediatas, mas a médio prazo”, acrescentou.

Ainda que haja um aumento nas vagas das universidades públicas, o secretário considerou que não será possível atingir a marca de 10 milhões de estudantes no ensino superior sem o setor privado. Como as mensalidades ainda são inacessíveis para boa parte do público que está fora do ensino superior, a aposta do ministério é na expansão das bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

“No mundo inteiro você tem a presença do setor privado, seja em maior ou menor quantidade. Se você observar, a instituição mais bem avaliada nos Estados Unidos é Harvard, que é privada. No Japão e na Coreia também há forte presença do setor privado, mas a qualidade da educação é extremamente regulada. Por uma série de razões, nós temos a presença das instituições particulares com as públicas, o importante é que todas sejam compromissadas com a qualidade. Esse controle continuará sendo feito para que a expansão continue dentro desse princípio”, disse.

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) será realizado no próximo domingo (6). Os 376.180 mil estudantes concluintes, de 8,8 mil cursos de graduação oferecidos por instituições de educação superior públicas e privadas, farão as provas às 13h (horário de Brasília). Os locais onde as provas serão aplicadas podem ser consultados pela internet.

Os estudantes devem preencher – obrigatoriamente - o questionário com informações socioeconômicas e acadêmicas que está disponível no site do Inep. 

Este ano, serão avaliados estudantes concluintes dos cursos de arquitetura e urbanismo, engenharia, biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, química, pedagogia, educação física, artes visuais e música. Também farão as provas os alunos de cursos superiores de tecnologia em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

Componente curricular obrigatório, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861/2004, e tem como objetivo avaliar o curso por meio do desempenho dos alunos com relação aos conteúdos desenvolvidos durante a graduação.

De acordo com a Lei do Sinaes, a participação do aluno é registrada no histórico escolar do estudante, onde constará a situação regular com relação a essa obrigação. O estudante inscrito pela IES que não comparecer ao Exame estará em situação irregular junto ao Enade.

Os estudantes beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terão mais tempo para renovar os contratos. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio da resolução nº6/2011, prorrogou o prazo até o dia 31 de dezembro. O adiamento vale para os estudantes cujo contrato foi firmado a partir da publicação da Lei nº 12.202, de 14 de janeiro de 2010. A renovação, que pode ser simplificada ou não simplificada, acontece semestralmente através do Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

Pela renovação simplificada, os estudantes atualizam os dados pessoais e o valor da semestralidade através do sistema sem grandes alterações. As atualizações, nesses casos, são vistas pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino. Depois da validação pela CPSA, a renovação é processada.

Já nos contratos considerados não simplificados, quando há alterações mais profundas no contrato (troca/alteração na renda do fiador, mudança no estado civil do estudante) o sistema gera um documento, a ser levado ao banco para que a renovação seja feita.

A Agência Brasileira de Emprego e Estágio (ABRE) oferece vagas para estudantes dos ensinos médio e superior. Os interessados devem acessar o portal da instituição ou dirigir-se à sede localizada na rua Oswaldo Cruz, 280, bairro da Boa Vista, no Recife.

Confira mais detalhes das vagas:

Curso: administração  / ciências contábeis / secretariado
Ano/Período: A partir do  2° ano / 3° semestre
Valor: R$ 600 
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: ter conhecimentos: Pacote Office 
Horário: Segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 16h
 
Curso: ciências contábeis  
Ano/Período: A partir do  3° ano / 5° semestre
Valor: R$ 600 
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: Morar próximo e possuir noções na área contábil.
Horário: Segunda a sexta, das 8h às 11h e das 11h15 às 14h

Curso: logística empresarial  
Ano/Período: A partir do  1° ano / 2° semestre
Valor: R$ 500
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: Ter disponibilidade para deslocamento: Casa Amarela, Prazeres, Cavaleiro, Jaboatão, Cabo, Vitória, Paulista Carpina, Limoeiro, Timbaúba e Caruaru.
Horário: Segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h
 
Curso: administração  
Ano/Período: A partir do  1° ano / 1° semestre
Valor: R$ 545
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: Morar próximo. Vaga urgente.
Horário: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 15h
 
Curso: logísitca empresarial  
Ano/Período: A partir do  1° ano / 2° semestre
Valor: R$ 500 
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: Ter disponibilidade para deslocamento: Casa Amarela, Prazeres, Cavaleiro, Jaboatão, Cabo, Vitória, Paulista Carpina, Limoeiro, Timbaúba e Caruaru.
Horário: Segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h
 
Curso: administração em marketing   / propaganda e marketing
Ano/Período: A partir do  2° ano / 4° semestre
Valor: R$ 545 
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado, refeição fornecida no local. 
Atrativos: Morar próximo, possuir bons conhecimentos em Pacote Office e o básico de inglês. Atuar na área de marketing.
Horário: Segunda a sexta, das 7h30 às 12h e das 13h às 14h30
 
Curso: administração  / gestão de recursos humanos
Ano/Período: A partir do  2° ano / 3° semestre
Valor: R$ 600 
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: importante: Morar próximo. Ter conhecimentos na área de RH. Vaga urgente.
Horário: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 15h

Curso: administração  
Ano/Período: A partir do 2° ano / 3° semestre
Valor: R$ 600 
Benefícios: Auxílio transporte, recesso remunerado. 
Atrativos: Importante: morar próximo. Vaga urgente.
Horário: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 15h

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) anunciou novidades para o próximo ano. Entre elas estão a criação de um novo curso, Ciências Biológicas, além de bolsa integral (100%) para bacharelado em matemática, redução da mensalidade em dez cursos em licenciatura e desconto de 50% para alunos de escolas públicas no ato da inscrição.

Para os que desejam uma bolsa de 100% no curso de Licenciatura em Matemática é necessário ter feito o Ensino Médio na rede pública de ensino ou ter sido bolsista de escola privada. A família deve ter uma renda per capita de até três salários mínimos, mesmo critério usado para seleção do PROUNI.

Os cursos com redução em 50 % da mensalidade são Ciências Biológicas
Filosofia, Física, História, Letras, Português, Inglês, Espanhol, Matemática, Pedagogia e Química. Segundo a Universidade as mudanças são necessárias para oferecer mais oportunidades aos alunos e gerar profissionais de qualidade.

As inscrições para o vestibular da Universidade Católica de Pernambuco começam no próximo dia 24 e vão até 04 de dezembro. A taxa de inscrição custa R$80, para alunos de escolas públicas o valor cai para R$ 40. A prova será realizada no dia 10 de dezembro na própria Instituição.

Serviço:

Universidade Católica de Pernambuco

Rua do Principe, 526 - Boa Vista - Recife, PE

Telefone: (81) 2119-4000

www.unicap.br

Nesta quarta-feira (21) a Comissão de Ciência e Tecnologia (CTT)  do Senado aprovou projeto criado pelo senador Cristovão Buarque que faz o Ministério da Educação (MEC) se transformar  em Ministério da Educação de Base. Com a medida, o MEC deixaria de ser responsável por todas as universidades federais e pelas regulamentações do ensino superior, que ficaria sob a responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Antes de chegar para votação na Câmara dos Deputados, o projeto ainda deve passar pela comissão de Educação, Cultura e Esporte e pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Alguns países como Portugal, França, Reino Unido e Venezuela já utilizam ministérios separados para ensino superior e de base.

Nesta terça-feira (20) foi realizado no Hotel Beach Class, em Boa Viagem, o Seminário Instrumento do Inep no Contexto Sinaes. O evento é uma iniciativa do Sindicato das Instituições Particulares de Ensino do Estado de Pernambuco (SIESPE).

O debate foi presidido pelo fundador do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, e contou com a presença da diretora de Avaliação Educacional Superior do Inep/Mec, Cláudia Maffini Griboski, do educador Mozart Neves Ramos - autor do livro “Educação Sustentável” (Editora Altana) e membro do conselho do movimento Todos Pela Educação - e da professora Iara Xavier.

Os convidados discutiram a importância e as possíveis formas de avaliação por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Assuntos como Enem e Enade também foram colocados em pauta, destacando a importância deles para o desenvolvimento educacional do País. “Essas avaliações ocupam um espaço central na questão de ensino. Os tempos mudam, as instituições devem mudar também. As pessoas podem envelhecer, mas o ensino não, ele tem que se adaptar as mudanças”, destaca Mozart Neves.

A professora Iara Xavier concorda que as avaliações servem para o crescimento da qualidade de ensino no País “Através dos resultados novas políticas públicas podem ser formuladas para que o ensino se torne cada vez melhor, ensino do século XXI”, salienta.

Já Cláudia Griboski defende que o ensino tem que ser avaliado em três pontos de vista: as dos estudantes, as dos cursos e das instituições. “São esses três pontos que compõem o ensino superior, são eles que devem ser avaliados. Através de uma avaliação de qualidade podemos dar um retorno para a sociedade e para as instituições. A qualidade da oferta dos cursos melhora, sendo benéfico para todos”, completa.

Sinaes - O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) analisa as instituições, os cursos e o desempenho dos estudantes. O processo de avaliação leva em consideração aspectos como ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente. O Sinaes reúne informações do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e das avaliações institucionais e dos cursos.

Atenção estudantes que foram selecionados no quarto remanejamento do vestibular extra da Universidade de Pernambuco (UPE) e no Sistema Seriado de Avaliação. Na próxima sexta-feira (26), a instituição estadual de ensino superior realizará as matriculas para os novos egressos. Então,  fiquem atentos aos locais de matriculas e se dirijam o quanto antes para não perder a tão desejada vaga.

Aos candidatos selecionados para estudar nos cursos oferecidos em Recife e em Camaragibe, as matriculas devem ser efetuadas das 8 às 16h, na Reitoria da UPE, em Santo Amaro, no Recife. Já para os remanejados para os cursos do interior, a coordenação da instituição orienta que os futuros estudantes se dirijam para as unidades correspondentes ao curso que irá cursar. Para mais informações sobre os locais de matriculas, lista de remanejados e documentos necessários a serem levados, os estudantes poderão acessar o site da universidade.

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (22) que o governo tem como meta alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidade federais até 2014. Na semana passada, foi anunciada a criação de quatro unidades em estados do Norte e do Nordeste. Com a expansão, a rede federal passa a contar com 63 universidades.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o anúncio como um passo importante na terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, formada por universidades federais e também por Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets).

“Estamos criando condições para formar engenheiros, médicos, agrônomos, professores, dentistas e técnicos das mais diversas especializações, em municípios dos mais diferentes tamanhos, em todas as regiões”, afirmou a presidenta.

Dilma lembrou que cidades com mais de 50 mil habitantes foram priorizadas na escolha dos locais para as universidades. Segundo ela, tratam-se de microrregiões onde não existiam unidades da rede federal, sobretudo no interior do país. Também foram considerados municípios com elevado percentual de pobreza e com mais de 80 mil habitantes, mas onde as prefeituras têm dificuldade de investir em educação.

“Antes, para realizar o sonho de ter uma profissão, o jovem tinha que sair de casa, viajar para estudar na capital ou nos grandes centros urbanos. Agora, o ensino universitário, o ensino tecnológico está indo onde o cidadão mora ou nas suas vizinhanças”, explicou.

Para a presidenta, um salto na educação brasileira pode contribuir para o enfrentamento da crise econômica que atinge países como os Estados Unidos e os da União Europeia.

“Temos que ter consciência de que estamos vivendo uma situação mundial de muitas turbulências lá fora. Estamos preparados para atravessar esse momento de instabilidade econômica mundial, mas não podemos descuidar. Temos que enfrentar os desafios de hoje sem tirar os olhos do amanhã.”

Em virtude do forte crescimento econômico do Estado e da implantação de grandes projetos estruturadores, como estaleiro, siderúrgica, refinaria, pólo petroquímico e montadora de veículos, a procura por profissionais de engenharia tem crescido de maneira exponencial, enquanto que a oferta de mão de obra não acompanha esse crescimento. Para atender essa demanda, as instituições de ensino no estado vem implementando novos cursos na área.

A partir deste semestre, a Faculdade Maurício de Nassau oferece quatro novas opções de graduação em engenharia, nas áreas de Mecânica, Química, Elétrica e Civil.  Os cursos tiveram portaria de autorização do Ministério da Educação publicada no último mês de julho.

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Com a portaria de nº 267 assinada pelo secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Luiz Fernando Massoneto, a Faculdade Maurício de Nassau amplia o seu Centro de Tecnologia e Engenharia, que passa a contar com seis cursos na área de engenharia, os quatro novos aprovados pelo ministério e mais Ambiental e Telecomunicações.

A abertura de novas turmas de engenharia vem atender a uma demanda do mercado. Nos últimos anos, o Brasil vem importando engenheiros devido a pouca quantidade de profissionais formados nas universidades brasileiras. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) a China forma anualmente 650 mil engenheiros, a Índia, 220 mil e o Brasil, apenas 47 mil. Essa situação de poucos profissionais no mercado ainda é mais preocupante em Pernambuco.

A Comissão de Processo Seletivo e Treinamento ( Covest) divulgou a primeira lista de remanejados do vestibular do Centro de Tecnologia e Geociências ( CTG ) da Universidade Federa de Pernambuco (UFPE). No total foram remanejados 175 estudantes que fizeram vestibular no meio do ano para os cursos de Engenharia. A lista pode ser conferida no site da Covest

Os candidatos remanejados devem efetuar a matrícula nesta sexta-feira (5), no Corpo Discente da UFPE Recife, das 8h30 às 12h30 ou 14h às 17h.

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Matrícula

Para a realização das matrículas é necessário a apresentação de cópias autenticadas da certidão de nascimento ou casamento, RG, CPF, título e comprovante de quitação com o serviço eleitoral (dois turnos), para os maiores de 18 anos, quitação com o serviço militar para os homens e histórico escolar e certidão de conclusão do ensino médio ou certidão do exame do supletivo para ensino médio.

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