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A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) tem até esta segunda-feira (13) para começar a realizar análise da qualidade da água nas Estações de Tratamento da Região Metropolitana do Recife. O prazo foi estabelecido por decisão do juiz Tomás de Aquino Pereira de Araújo, da 4ª Vara Cível da Capital. O Ministério Público de Pernambuco havia pedido uma liminar por causa da má qualidade da água, e caso a Companhia não cumpra o pedido, uma multa de R$ 3 mil será aplicada diariamente.

Ficou determinado também que a tarifa cobrada aos usuários de água da Região Metropolitana será reduzida em 10%. Além disso, a Compesa terá que apresentar mensalmente os autos das planilhas com os relatórios de controle de qualidade da água, dentro dos padrões de portabilidade legalmente previstos pelo Ministério da Saúde, e adotar medidas concretas para tornar a água própria para consumo.

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De acordo com o juiz Tomás de Aquino, é alarmante a quantidade dos informes epidemiológicos que relatam os casos de surtos e óbitos causados por doenças transmitidas pela água. “Sabe-se que a água que consumimos possui características físicas, químicas e biológicas que estão associadas a uma série de processos que ocorrem no corpo hídrico e em sua bacia de drenagem e além de ser formada pelos elementos hidrogênio e oxigênio, também dissolve uma ampla variedade de substâncias, as quais conferem à água suas características peculiares”, explicou em sua decisão.

“No entanto, existem também determinados elementos e compostos químicos que, mesmo em baixas concentrações, conferem à água características de toxicidade, tornando-a assim imprópria para grande parte dos usos, como os microrganismos e as bactérias do grupo coliforme que contaminam as pessoas que se abasteçam de forma inadequada dessa água”, concluiu.

* Com informações da assessoria.

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