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O veterano da guerra do Iraque Esteban Santiago se declarou "não culpado", nesta segunda-feira (30), das 22 acusações imputadas sobre ele pelo tiroteio que deixou cinco mortos no aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, no início de janeiro.

Santiago, de 26 anos, compareceu a um tribunal em Fort Lauderdale, 50 km ao norte de Miami, vestido com o traje vermelho dos presos de segurança máxima e com os punhos e tornozelos algemados. "O senhor Esteban Santiago Ruiz se declara não culpado", afirmou seu advogado Eric Cohen ao juiz federal Barry Seltzer.

O juiz leu para Santiago todas as acusações perguntando-lhe se as entendia. "Sim", respondeu calmamente o acusado, sem demonstrar emoção. Um grande júri o imputou de 11 acusações por agir com violência contra uma pessoa em um aeroporto internacional, seis por uso de armas de fogo em um crime violento e cinco por homicídio com arma de fogo.

Se for considerado culpado, Santiago pode ser condenado à morte ou à prisão perpétua. Perto do meio-dia de sexta-feira, 6 de janeiro, o ex-militar americano começou um tiroteio no Terminal 2 da área de esteiras de bagagem do aeroporto.

Ele havia chegado da cidade onde mora, Anchorage, no Alasca, com uma passagem apenas de ida e depois confessou aos investigadores que tinha planejado o ataque. Ele foi preso sem ferimentos após provocar pânico e caos entre centenas de viajantes que corriam para salvar suas vidas.

Em 7 de novembro, depois de ser demitido de uma empresa de segurança, Santiago foi para um escritório do FBI em Anchorage, onde disse que a CIA controlava sua mente para obrigá-lo a ver vídeos do grupo Estado Islâmico (EI).

Os agentes o enviaram para um serviço médico com o objetivo de fazer um exame psiquiátrico, disse o agente do FBI em Miami George Piro. Ex-membro da Guarda Nacional em Porto Rico e no Alasca, Santiago serviu no Iraque entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Terminou suas funções militares em agosto.

A Justiça americana negou nesta terça-feira estabelecer uma fiança para o veterano da guerra do Iraque Esteban Santiago, que permanecerá preso a espera do julgamento pela morte de cinco pessoas em um tiroteio no Aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida.

De acordo com o jornal local Sun Sentinel, a promotoria informou à Corte que Santiago frequentava sites "obscuros" para se comunicar com jihadistas e simpatizantes do grupo Estado Islâmico.

Santiago, que também feriu seis pessoas no ataque de 6 de janeiro, compareceu diante da juíza federal Jurana Snow no tribunal de Fort Lauderdale algemado e com o macacão vermelho dos prisioneiros de segurança máxima.

Por volta do meio-dia de 6 de janeiro, o ex-militar americano de 26 anos realizou vários disparos na área de recolhimento de bagagem do terminal 2 do Aeroporto de Fort Lauderdale, 50 Km ao norte de Miami, antes de se entregar à polícia. Em seus primeiros depoimentos, Santiago disse aos investigadores que planejou o ataque e comprou apenas a passagem de ida de Anchorage, Alasca, onde morava, até Fort Lauderdale.

Segundo o promotor Ricardo Del Toro, o atirador declarou em "várias ocasiões que realizou o ataque porque o governo controlava sua mente", mas "depois alegou que agiu em nome do ISIS (Estado Islâmico), após participar de conversas de grupos jihadistas" na Web.

Santiago está detido no isolamento da prisão do condado de Broward, sob supervisão por risco de suicídio.

O veterano da guerra do Iraque Esteban Santiago compareceu nesta segunda-feira a um tribunal americano pelo ataque ao aeroporto da Flórida que deixou cinco mortos e seis feridos na sexta-feira, que pode levá-lo à pena de morte. O FBI não descartou que o ataque, ocorrido na sexta-feira no aeroporto de Fort Lauderdale, 50 km ao norte de Miami, tenha vínculo terrorista.

Santiago, 26 anos, chegou algemado e com um macacão vermelho ao tribunal federal de Fort Lauderdale, onde a juíza Alicia Valle explicou seus direitos e lhe designou um advogado. "Você cometeu vários crimes", disse a juíza, citando as acusações: empreender ato de violência em um aeroporto, carregar e utilizar arma em um crime violento e provocar a morte de pessoas através de arma de fogo.

Em um estado onde há pena de morte, Santiago pode ser executado por seus crimes. Santiago, 26 anos, voou do Alasca a Fort Lauderdale e, na área de recolhimento de bagagens do aeroporto, recuperou sua arma 9 milímetros que havia declarado e guardado em sua mala registrada.

O veterano de guerra, que já havia mostrado sinais de "conduta errática", abriu fogo neste aeroporto muito movimentado até ficar sem balas. Depois deitou no chão e pacificamente se entregou quando os policiais se aproximaram, de acordo com as autoridades. As imagens divulgadas no domingo pelo site TMZ mostram Santiago, vestido com uma camisa azul, caminhando tranquila, mas rapidamente pelo terminal perto das esteiras de malas.

Depois de passar por algumas pessoas, pega com agilidade e com a mão direita a pistola que estava escondida na cintura. Dispara imediatamente duas vezes contra alvos que não aparecem na imagem, sem deixar de caminhar, e depois começa a correr.

Uma pessoa aparentemente ferida entra no campo na câmera e volta a sair. O choque se apodera de todas as pessoas que estão ao redor, que levam alguns segundos para perceber o que está acontecendo. Uma mulher se refugia atrás de um carrinho de bagagens, enquanto outras se jogam no chão.

O TMZ não disse como obteve o vídeo e divulgou apenas 20 segundos das gravações, que mostram os momentos anteriores ao ataque e os primeiros disparos. O criminoso, que viajou do Alasca com uma passagem só de ida, disse aos investigadores que havia planejado o ataque. Disparou entre 10 e 15 vezes de maneira metódica enquanto "apontava para a cabeça de suas vítimas", disse o agente do FBI Michael Ferlazzo, segundo os documentos da corte.

O agente do FBI George Piro disse que as autoridades estavam investigando os motivos do ataque. "Seguimos examinando o ângulo terrorista como potencial motivação do ataque", disse.

"A senhora morta estava ao meu lado"

Ex-membro da Guarda Nacional em Porto Rico e Alasca, Santiago serviu no Iraque entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Terminou suas funções militares em agosto. No dia 7 de novembro, se dirigiu ao escritório do FBI em Anchorage (Alasca), onde disse que a CIA controlava sua mente ao obrigá-lo a assistir a vídeos do grupo extremista Estado Islâmico, disseram as autoridades.

Esta "conduta errática" levou os agentes a contactar a polícia local, que o levou a uma instalação médica para um exame de seu estado mental, disse Piro. Segundo vários testemunhos, incluindo o de seu irmão e de sua tia, Santiago sofria de problemas mentais. Dois dos feridos continuam em cuidados intensivos, enquanto os outros quatro receberam alta ou se recuperam no hospital, disse o xerife do condado de Broward, Scott Israel, à CNN.

As autoridades não identificaram nenhuma das vítimas, mas três nomes que aparecem nos relatos da imprensa se preparavam para embarcar em cruzeiros. "Uma das senhoras que morreu estava sentada ao meu lado no avião e esteve ao meu lado quando buscamos nossas malas na esteira", disse à rede local WSVN uma testemunha visivelmente comovida.

"Os tiros começaram. Joguei-me no chão e quando virei ela estava morta com um tiro na cabeça", relatou entre lágrimas.

A polícia americana acusou de assassinato neste sábado (7) o autor dos disparos que mataram cinco pessoas e feriram oito, no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. O homem, de 27 anos, chama-se Esteban Santiago e foi preso no local. Ele é veterano do Exército e lutou na guerra do Iraque.

Ontem (6) à tarde, Esteban chegou ao aeroporto de Fort Lauderdale em um voo que partiu do Alaska, com uma arma na bagagem. No desembarque, no terminal 2, foi ao banheiro e retirou a arma da mala. Ele voltou ao local da retirada da bagagem e começou a atirar em todas as direções, só parando depois que a arma ficou descarregada.

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O tiroteio provocou pânico e correria no aeroporto de Fort Lauderdale, um dos maiores dos Estados Unidos. O aeroporto de Fort Lauderdale, que é um dos principais destinos da companhia aérea brasileira Azul, foi fechado e todos os voos foram transferidos para o aeroporto de Miami. Só hoje os voos estão sendo lentamente retomados no aeroporto.

Além das oito pessoas feridas a bala, 40 passageiros e empregados de companhias aéreas foram enviados para hospitais da área em razão de ferimentos decorrentes da correria e da confusão no aeroporto.

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