A estilista Bianca Gomes celebra a nova fase de seu ateliê, em San Martin, Zona Oeste do Recife, com um Petit Comitê. Na ocasião, a estilista apresentará novas tendências para noivas, madrinhas e formandas. O encontro será nesta quinta (13), a partir das 16h.

Entre as convidadas está Cuca Amorim, blogueira que se casará em março com vestido assinado por Bianca Gomes. Os quitutes são do Empório, de Luiz Felipe Barbosa e a mesa de doces, de Mariana Parini.

A moda é uma constante na vida das pessoas e está presente em todas as ocasiões sociais. Na balada, na praia e até mesmo no trabalho o mundo fashion se faz presente. No mercado profissional, o look mais formal pode vir acompanhado de uma peça confortável e também elegante.

Algumas empresas da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, revolucionaram o look formal de trabalho ao substituir calças por bermudas. A ideia surgiu de um grupo de amigos, incomodados com o calor da alta estação, que buscaram, ao mesmo tempo, uma solução elegante e confortável.

Apesar do clima quente durante quase todo o ano, o Brasil tem em sua cultura o costume de utilizar roupas pesadas, sendo algumas delas até desconfortáveis. Com as vestimentas de trabalho, não é diferente. Paletós, calças jeans e blusas de manga comprida ainda são peças fundamentais para o look.

Em contraponto, a consultora de moda e vendedora personalizada Mônica Macena conta que é possível utilizar roupas mais leves no ambiente de trabalho. Segundo Mônica, a ideia das bermudas está em alta no mundo fashion. Na última edição do São Paulo Fashion Week, foram apresentadas coleções com bermudas para o trabalho. A consultora conta que existem variados modelos, com cortes diferentes, que beneficiam mulheres e homens de diversos biotipos. “Essa é uma campanha forte, por causa do clima e para deixar um ar descontraído”, desta a consultora. 

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É preciso ainda tomar cuidado com o tipo de bermuda a ser utilizada. “O ideal é não deixar a bermuda marcar. As peças mais soltas e com cortes retos são perfeitos para o ambiente de trabalho”, ressalta Mônica. Sobre como utilizar a bermuda, a consultora indica utilizar com um blaser, spencer ou casaquinho, que dá um ar mais formal e elegante. “Sempre combinar a bermuda com uma peça elegante. Para as mais gordinhas, fica legal utilizar peças de risca de giz, com um corte mais reto”, garante a consultora.

Há também modelos de bermudas para uma ocasião mais especial como uma reunião de trabalho. Versáteis, a peça também pode servir para um after depois do trabalho. “Hoje em dia falta tempo para a mulher se arrumar. Com a bermuda, ela pode trabalhar e ir para a balada com a mesma peça”, comenta Mônica. A consultora ainda explica que o look muda totalmente apenas com a mudança de uma blusa ou um sapato. “No trabalho, não fica legal utilizar um salto muito alto, mas na hora da festa basta trocar o calçado para formar um novo look”, complementa. 

Outra opção, também confortável para a mulher, é o vestido. Básica, a peça pode ser utilizada com uma sapatilha ou com um sapato de salto pequeno. “O ideal é que os vestidos estejam na altura dos joelhos”, indica Mônica. Para a tendência 2014, a consultora destaca as calças pantalonas, que estão com tudo no mundo fashion. A pelerine, um bolero modernizado, também chega em alta.

Maquiagem e acessórios

Apesar das dicas de vestimentas, o look não é feito apenas de roupas. Na maquiagem, a regra básica continua: “olho tudo, boca nada” ou vice-versa. De acordo com Síglia Vanderley, do Síglia Centro de Beleza, é ter uma make básica, sem deixar excessos. “Primeiro é necessário limpar bem a pele com um tônico e em seguida colocar a base. Quem tem olheira pode optar por um corretivo”, destaca a hair stylist. Para as sombras, o ideal são as amarronzadas ou rosas, sempre com cores claras e discretas. Na nécessaire, não podem faltar cílios, blush, batom ou gloss.

Segundo Mônica Macena, a cor vinho continua em alta. Uma opção é a “maquiagem natural”, na qual o detalhe fica por conta do rímel nos cílios e uma cor clara na boca. Para os acessórios, o ideal é utilizar brincos de pequeno porte no ambiente de trabalho.

Romero Britto comemorou seu 50° aniversário expondo seus trabalhos no Museu Soumaya,  que fica em Polanco, na Cidade do México. Um exposição especial com mais de 20 quadros originais e esculturas de vários materiais, marcam a primeira vez da história em que um artista vivo expõe suas obras no museu.

O museu Soumaya foi inaugurado em 1994. Como instituição cultural sem fins lucrativos, o espaço conta com uma coleção de mais de 66 mil obras de arte, principalmente obras europeias dos séculos XV a XX e arte mexicana, relíquias religiosas, documentos históricos e moedas. O museu possui a segunda maior coleção de réplicas das esculturas do Auguste Rodin fora da França.

Romero Brito expôs a coleção Brilho Mexicano, inspirada na prata mexicana, homenageia o esforço, o trabalho duro e a paixão do povo mexicano. Recifense, o artista autodidata desde pequeno pintava em jornais, papelão ou em qualquer pedaço de papel que encontrasse. Após viajar para Paris, onde conheceu o trabalho de Matisse e Picasso, combinou influências do cubismo e da arte pop para criar seu estilo.

Em mais de 30 anos de experiência, o hair stylist Francisco de La Lastra acumula prêmios - ano passado ganhou a Tesoura de Ouro e Projeção Nacional 2012 - e participações em dezenas de feiras e eventos da área. Francisco dá continuidade ao que já é uma tradição familiar iniciada pelo seu pai: há 48 anos os de La Lastra se dedicam às técnicas de hair dressing.

Hoje, o cabeleireiro é dono, com os irmãos Rodrigo e Rafael, do salão De La Lastra, em São Paulo. Sua atuação já rendeu convites até para publicidades de televisão, o que trouxe ainda mais visibilidade. Francisco também trouxe diversas técnicas para o Brasil e ministra cursos por todo país.

Francisco de La Lastra esteve no Recife no último dia 5 para participar do Road Show, evento realizado pela GA.MA Italy que oferece cursos rápidos sobre técnicas de corte e visagismo em ações realizadas em várias cidades brasleiras. Confira a entrevista que o hair stylist concedeu ao LeiaJá.

Que importância tem o cabelo na aparência das pessoas?
Total. O cabelo é a moldura do rosto. Ele é unido ao look. Mesmo que você esteja com uma roupa simples, cabelos bem tratados dão um toque diferente.

Qual o efeito e as vantagens do uso da técnica do visagismo?
O visagismo é importante sempre para que se faça qualquer tipo de cabelo. É onde você consegue enxergar o formato do rosto da pessoa e proporcionar um corte adequado.

Quais os maiores avanços recentes nas técnicas e materiais usados nos cabelos?
O profissional antigamente usava apenas a tesoura e a navalha para cortar, e a máquina ficava para o acabamento, responsável pelos toques finais. Hoje, as máquinas são feitas para cortar todo o cabelo com uma eficiência diferenciada. Também nos últimos anos, dou destaque as progressivas sem formol e hidratantes muito bons para o tratamento dos fios.

Vale a pena querer o seu cabelo igual ao de uma estrela de filmes ou TV?
Vale desde que o rosto e o tipo de cabelo tenham condições para isso.

O blues conquistou o público recifense. O ritmo tem hoje espaço em muitos bares, restaurantes e pubs da capital pernambucana, e os apreciadores dispõem de opções em todos os dias da semana para passar a noite embalados pela cadência típica do estilo. Casas como o Burburinho, Bazza e Casa da Moeda, além de restaurantes, abrigam shows de blueseiros, que formam uma das cenas mais ativas na cidade.

O Blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana, especialmente do sul dos Estados Unidos, em estados como Alabama, Mississipi, Louisiana e Geórgia. Os escravos das plantações de algodão usavam o canto, nas chamadas worksongs, para embalar suas intermináveis e sofridas jornadas de trabalho. Essas cantigas são uma das origens do blues, um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus sofrimentos, angústias e tristezas.

O estilo exerce grande influência na música popular ocidental a partir do século 20, definindo e influenciando o surgimento de estilos musicais como jazz, rhythm and blues, rock and roll e a música country, além do rocksteady e da soul music e de influenciar a música pop convencional e até a música clássica moderna. Paul Olivier, pesquisador e uma das maiores autoridades sobre o blues, escreve em The story of the Blues: "O blues é um estado de espírito e a música que dá voz a ele. O blues é o lamento dos oprimidos, o grito de independência, a paixão dos lascivos, a raiva dos frustrados e a gargalhada do fatalista.” 

No Recife, a atual cena blueseira começou tímida há três anos e meio, com o Recife Blues Sessions, realizado toda segunda-feira na Estação da Moeda. Em seguida, o evento se mudou para o Caravella's, e depois para o Burburinho, todos localizados no Bairro do Recife. O movimento começou com a banda Bluestamontes, uma banda com ‘tendência a jam sessions’. "No começo não foi fácil, começou devagar, a gente foi conquistando. Fomos pioneiros desta nova cena, não do blues no Recife. O repertório é improvisado, por ser uma jam session, o barato é esse. Daqui surgem muitas ideias, outros eventos", explica Rico de Moraes, vocalista da Bluestamontes e produtor da Recife Blues Sessions. O blog Recife Blues, hoje inativo, também teve importância na divulgação dos shows e jam sessions. 

O repertório é bem diversificado na grande maioria das casas e passeia pela tradição blueseira: BB king, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, Howlin' Wolf, Buddy Guy, Etta James, Robert Johnson, Fred King, Jonhy Winter, Robben Ford, Celso Blues Boy, Nuno Mindelis e outros mestres são lembrados e tocados. A engenheira de qualidade Fernanda Fontenelle é uma frequentadora das casas que tocam blues no Recife. "Eu cresci escutando blues, rock, faz parte da minha história. É uma música que mexe com a alma. É uma música não só boa de escutar, mas também de sentir", confessa Fernanda.

Alexandre Santiago, um dos pioneiros do blues no Recife, já possui quinze anos de estrada. Lançou em 99 o primeiro CD de blues feito por uma banda pernambucana, a Morango Jungle. "O blues é uma música fácil das pessoas curtirem, envolve muito. Com três acordes você faz muitas variações, além de ter a gaita também. O blues consegue atingir as pessoas como uma coisa lógica, mas também de sentimento", explica Alexandre.

O músico tocou um bom tempo em jam sessions realizadas em pubs de Nova York e retornou ao Recife em 2009, quando começou a tocar com Rico de Moraes, que teve a ideia de montar um projeto de jam session. "O que deu impulso pra esse momento que está acontecendo no Recife foram as jam sessions. É o segredo desse cenário, a cereja do bolo. Acontecia como era em Nova York. Antigamente, cada um tocava sua música, ninguém dava canja no show do outro, era uma coisa muito individualista", comenta Santiago. Segundo o blueseiro, as pessoas compraram a ideia, perceberam que era uma coisa legal. Daí surgiu uma grande ‘brodagem’ entre os blueseiros do Recife, proporcionando o surgimento de outras bandas e muitas pessoas querendo tocar blues em outros locais: "O blues tá que nem pipoca", afirma.

O casal Patrícia Piacentini e Carlos Câmara, amantes do blues, se divertem com o ritmo. "Eu morei 15 anos nos EUA. Você procura escutar a mesma música com que você se identifica. O blues é uma maneira de me encontrar, de me identificar. Eu gosto de ouvir, da música mesmo”, comenta Patrícia. O analista de redes Anderson Barros raramente falta a uma segunda-feira do blues no Burburinho. "O blues é um ritmo pra quem gosta de música boa. No blues, a gente encontra linhas melódicas de contrabaixo e solos legais de guitarra, além de bons cantores, pra cantar blues tem que ter boa voz”, contou Anderson, que também vem por ser “Um ponto de encontro de amigos com o mesmo gosto musical".

Outra iniciativa que contribuiu para o estabelecimento deste circuito no Recife foram os eventos do projeto Oi Blues By Night, idealizado por Giovanni Papaleo, fundador e baterista da banda Uptowband. "O blues é o pai de toda música pop. É simples, mas não é fácil, e merece seu espaço por Recife ser uma metrópole. A cena aqui é tão forte quanto em outros Estados do Brasil, em relação aos músicos locais. Recife hoje faz parte do roteiro internacional de blues e está de parabéns", opina Giovanni.

Completa o pesquisador Paul Olivier: "O blues (...) é também uma música social: o blues pode ser diversão, pode ser música para dançar e para beber, a música de uma classe dentro de um grupo segregado. (...) O blues é a canção casual do guitarrista na varanda do quintal, a música do pianista no bar, o sucesso do rhythm and blues tocado na jukebox. É o duelo obsceno de violeiros na feira ambulante, o show no palco de um inferninho nos arredores da cidade, o espetáculo de uma trupe itinerante, o último número de uma estrela dos discos. O blues é todas estas coisas e todas estas pessoas, a criação de artistas famosos com muitas gravações e a inspiração de um homem conhecido apenas por sua comunidade, talvez conhecido apenas por si mesmo".

Confira o roteiro blueseiro do Recife:

Segundas

Recife Blues Sessions

22h

Burburinho bar e comedoria (Rua Tomazina, 106 - Bairro do Recife)

R$ 10

(81) 3224 5854

Terças

Motorciclano

21h

Casa da Moeda (Rua da Moeda, 150 - Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3224 6803

Quartas

Handmande Blues

21h

Bazza (Rua Sebastião Alves, 273 - Parnamirim)

R$ 10

(81) 3048 3126

Santiago Blues Power Trio

21h

Fiteiro Bar (Rua Capitão Rebelinho, 520 - Boa Viagem)

(81) 3035 6643

Quintas

4Blues

21h

Nez Bistrô (Praça de Casa Forte, 314 - Casa Forte)

R$ 20

(81) 3441 7873

Yolanda! "Pianíssimo"

21h

Rocket 48 (Rua Carneiro Vilela, 250 - SL 07 Espinheiro)

R$ 5

(81) 3204 4849

Sextas

Santiago Blues Trio

21h

Tapa de Cuadril (Av. Conselheiro Aguiar, 1089.

R$ 12

(81) 3326 0250

Sábados

Santiago Blues Trio

21h

Tapa de Cuadril (Av. Conselheiro Aguiar, 1089.

R$ 12

(81) 3326 0250

Domingos

4Blues

20h

Canela Gastrobar (Rua Caio Pereira, 100 - Rosarinho)

R$ 15

(81) 3241 5604

A cada temporada, os estilistas das grandes grifes buscam referências de décadas passadas para incrementar suas coleções. Em 2013, são os anos 60 que estão em alta. A época foi marcada por cores brilhantes, pernas à mostra, vestidos trapézio e túnicas.

O estilo dos anos 60 foi marcado pela minissaias e por peças com brilho, metais e estampas. Os vestidos tubinhos, os terninhos de modelagem mais reta e as botas também faziam parte dos looks dessa década. A maquiagem era item essencial: olhos bem marcados por delineador e rímel, e batons claros, dando ar de jovialidade às mulheres.  

O SPFW Verão 2014 terminou na última sexta-feira (22) e, 25 desfiles depois, as tendências do próximo verão já foram apontadas: grafismo, assimetria, pedraria e o clásssico preto e branco estão entre os recursos mais esperados para a estação.

Os bordados com miçangas, canutilhos e afins andam mais fortes do que nunca nas ruas. Para o verão 2014, eles ganham a companhia das pedrarias. As roupas se destacam com elementos aplicados, nada discretos, garantindo o brilho que a temporada mais quente do ano pede. O preto e o branco se encontram em listras, estampas, aplicações de tecidos ou na simples composição de peças.

Babados, peças de um ombro só e recortes inusitados propõem uma assimetria divertida para a estação. Listras, xadrez, poás e zigue-zagues decretam: o grafismo está em alta. E, desta vez, vale até apostar na mistura de dois ou mais, formando um mix de estampas bem ousado.