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Os estoques de petróleo dos Estados Unidos cresceram 871 mil barris na semana passada, segundo o American Petroleum Institute (API, que representa as refinarias). Os estoques de gasolina, por sua vez, registraram queda de 4,3 milhões de barris, enquanto os de destilados, que incluem diesel e óleo para calefação, diminuíram 2,7 milhões de barris.

Ao mesmo tempo, os estoques de petróleo bruto em Cushing (Oklahoma), ponto de entrega do petróleo negociado na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), cresceram 999 mil barris na semana passada. Já a taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu para 87,5%, de 86,3%, na semana anterior.

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Enquanto isso, as importações norte-americanas de petróleo bruto ficaram e 7,64 milhões de barris por dia na semana passada, com redução de 315 mil barris por dia em relação à semana anterior. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O American Petroleum Institute (API) informou que os estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos tiveram um crescimento de 3,0 milhões de barris na semana até 18 de outubro. Os estoques de gasolina tiveram uma redução de 510 mil barris na semana. Os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo combustível para calefação, tiveram um crescimento de 815 mil barris na semana.

Os estoques de petróleo bruto em Cushing (Oklahoma), ponto de entrega do produto negociado na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), tiveram um crescimento de 423 mil barris na semana passada. A taxa de utilização da capacidade das refinarias reduziu-se a 85,6%, de 86,0% na semana anterior. As importações norte-americanas de petróleo bruto tiveram uma redução de 199 mil barris por dia na semana, para a média de 8,2 milhões de barris por dia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta segunda-feira, 21, antes da divulgação de dados atrasados que provavelmente mostrarão uma alta nos estoques norte-americanos da commodity, mas a desvalorização do dólar tende a limitar a queda dos preços.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA vai publicar hoje números de estoques que foram adiados por causa da recente paralisação parcial do governo, suspensa na semana passada.

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"Nesta semana, operadores e analistas precisam se preparar para uma avalanche de números pós-paralisação", afirmou em relatório a consultoria de energia The Schork Group, acrescentando que a previsão para o dado do DoE é de uma alta de 2,75 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto na semana encerrada no dia 11.

No lado dos fundamentos, os mercados de petróleo estão bem abastecidos, comentou a Morgan Stanley, mas a fraqueza da moeda norte-americana, à qual os futuros são indexados, pode evitar que a commodity recua muito.

"O dólar mais fraco ajudou o brent a superar a tendência geral de queda e está provavelmente dando sustentação aos preços nos últimos dias. Se continuar assim, o recuo do dólar pode limitar as perdas do brent no curto prazo", disseram analistas do Morgan em nota a clientes.

As conversas entre o Irã e as potências mundiais sobre o programa nuclear de Teerã também foram um acontecimento de impacto para o petróleo na semana passada. "A reunião foi de grande importância para o equilíbrio geopolítico, realizada a portas fechadas e, desta forma, alimentando bem mais a imaginação e pensamentos positivos", disseram analistas da PVM. Um eventual acordo para restringir ou suspender os esforços nucleares do Irã pode levar ao relaxamento de sanções que têm mantido o petróleo iraniano fora dos mercados globais.

Às 8h38 (pelo horário de Brasília), o brent para dezembro caía 0,35%, a US$ 109,55 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para novembro recuava 0,87%, a US$ 99,93 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos Estados Unidos informou hoje que vai divulgar na próxima segunda-feira (21) seu relatório sobre os estoques de petróleo no país na semana encerrada em 11 de outubro, que deveria ter sido liberado esta semana, mas foi afetado pela paralisação da administração federal.

O relatório sobre os estoques na semana encerrada em 18 de outubro será divulgado normalmente, na quarta-feira. Ambos serão liberados às 12h30 (de Brasília). Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os contratos futuros de petróleo bruto operam em queda nesta quinta-feira, 30, uma vez que os elevados valores referentes aos estoques de petróleo dos Estados Unidos, divulgados na quarta-feira pela American Petroleum Institute (API, do setor privado), indicaram que o excesso de petróleo bruto não deve conseguir ser disperso em um mercado global persistentemente fraco.

O crescimento global foi revisado ontem para baixo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que espera que a zona do euro tenha uma contração de 0,6% neste ano, em vez de um ligeiro recuo de 0,1% que havia sido previsto em novembro. Um enfraquecimento da indústria e de serviços e a alta taxa de desemprego foram citados por analistas. Dados revisados do Produto Interno Bruto dos EUA devem ser divulgados ainda hoje.

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Tanto o contrato de brent quanto o petróleo para julho negociado na Nymex pode cair ainda mais nos próximos dias por causa de valores globais elevados de estoques, disse Tamas Varga, analista da PVM.

"O próximo nível de suporte significativo que vejo para o brent é de US$ 100,64. Para o petróleo para julho negociado na Nymex, eu diria que o nível seria US$90,32", afirmou Varga.

Os dados de estoques semanais de petróleo do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), dos EUA, que deve ser publicado às 11h30 (de Brasília) desta quinta-feira, 30, podem ser um dos maiores fatores de pressão se indicarem que os estoques de petróleo estão ainda mais altos, disse.

O American Petroleum Institute (API, do setor privado) informou na quarta-feira, 29, que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram um crescimento de 4,402 milhões de barris na semana até 24 de maio, para 395,143 milhões de barris. Os estoques de gasolina tiveram um crescimento de 1,937 milhão de barris, para 221,448 milhões de barris. Os estoques de destilados, que incluem diesel e óleo combustível para calefação, tiveram um crescimento de 3,113 milhões de barris, para 121,494 milhões de barris.

Às 7h24 (de Brasília), o contrato do brent para julho caía 0,77% na ICE, para US$ 101,66 por barril, enquanto o petróleo para julho negociado na Nymex tinha queda de 0,67%, para US$ 92,50 por barril. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta nesta quarta-feira, 24, beneficiados pela melhora de sentimento do investidor antes da divulgação dos dados semanais de estoques da commodity nos Estados Unidos.

Às 8h40 (pelo horário de Brasília), o brent para junho avançava 0,69% na ICE, para US$ 101,00 por barril. Já na Nymex, o contrato equivalente tinha alta de 0,55%, para US$ 89,67 o barril.

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O Goldman Sachs diz que há riscos para o preço do brent no curto prazo, com a demanda mais fraca na Europa e China. O banco reduziu sua projeção de três meses para o brent a US$ 100,00 o barril, de US$ 110,00 anteriormente. Para 2013, o Goldman manteve sua previsão em US$ 105,00 o barril. Nas últimas semanas, o brent tem oscilado numa faixa estreita em torno de US$ 100,00 o barril.

Participantes do mercado aguardam a publicação dos estoques de petróleo dos EUA pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), às 11h30 (pelo horário de Brasília). Analistas consultados pela Dow Jones estimam alta de 1,2 milhão de barris no nível de estoques da semana passada. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, minimizou nesta quarta-feira o crescimento do estoque total de veículos nas montadoras e nas concessionárias, de 29 para 39 dias entre janeiro e fevereiro, de 297.392 para 310.312 unidades. De acordo com Belini, a alta aconteceu porque o número de dias úteis de vendas, de 22 em janeiro, caiu para 18 dias em fevereiro. "As concessionárias tiveram estoques de 31 dias em fevereiro, mas, se fôssemos utilizar no cálculo a média das vendas e os dias úteis do bimestre, esse estoque seria de 18 dias", afirmou.

Outro fator que tranquiliza a indústria automotiva é a curva ascendente de crescimento nas vendas diárias de veículos em 2012. Em fevereiro, a média diária foi de 13.062 unidades comercializadas, leve subida de 0,5% sobre fevereiro de 2012. Já no primeiro bimestre de 2013, as vendas diárias foram de 13.664 veículos, recorde histórico e aumento de 8,2% ante as 12.629 de igual período de 2012. As vendas totais para o primeiro bimestre de 2013 atingiram 546,6 mil unidades, também recorde histórico para o período em números absolutos.

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"No ano passado, a media diária caía e os estoques subiam. Por isso, nenhuma montadora olha só estoques, avalia também as vendas diárias, que estão bem", disse o presidente da Anfavea. Em 2012, com 43 dias de estoques e vendas em queda entre abril e maio, as montadoras foram ao governo e conseguiram a redução na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que puxou as vendas no segundo semestre. Ainda segundo Belini, as vendas de março devem superar a média de janeiro e fevereiro. "Fevereiro sempre foi o pior mês do ano, assim como agosto é, normalmente, o melhor", concluiu.

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram 964 mil barris na semana encerrada em 14 de dezembro, para 371,645 milhões de barris, segundo informou nesta quarta-feira (19) o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano. Analistas consultados pela Dow Jones previam uma queda menor nos estoques, de 900 mil.

Os estoques de gasolina, por sua vez, avançaram 2,207 milhões de barris, para 219,322 milhões de barris, ante estimativa de alta de 1,5 milhão de barris. Os estoques de destilados caíram 1,085 milhão de barris, para 116,97 milhões de barris, ante estimativa de acréscimo de 900 mil barris.

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A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu para 91,5%, de 90,4%. A previsão era de que a taxa recuasse para 90,3%.

Já os estoques de petróleo em Cushing - ponto de entrega física dos contratos negociados na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) - subiram 145 mil barris, para 46,963 milhões de barris. As informações são da Dow Jones.

Os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram 1,466 milhão de barris na semana encerrada em 17 de novembro, para 374,47 milhões de barris, segundo informou nesta quarta-feira o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo norte-americano. A estimativa dos analistas era de alta de 800 mil barris.

Os estoques de gasolina recuaram 1,547 milhão de barris, para 200,39 milhões de barris, ante estimativa de alta de 1 milhão de barris. Os estoques de destilados caíram 2,675 milhões de barris, para 112,842 milhões de barris, ante estimativa de retração de 800 mil barris.

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A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu para 87,5%, de 86%. A previsão era de que a taxa avançasse para 86,6%.

Os estoques de petróleo em Cushing - ponto de entrega física dos contratos negociados na bolsa mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) - subiram 1,469 milhão de barris, para 45,15 milhões de barris. As informações são da Dow Jones.

Os estoques de veículos nas fábricas e nas concessionárias baixaram de 33 dias para 28 dias entre os meses de setembro e outubro, para um total de 313.363 unidades, de acordo com números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados nesta quarta-feira. "Eu diria que os estoques estão alinhados", disse Cledorvino Belini, presidente da Anfavea.

Na indústria, os estoques caíram de 9 para 8 dias entre setembro e outubro, para um total de 87.217 unidades. Já nas concessionárias o número baixou de 24 para 20 dias, para uma projeção de 226.052 veículos.

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Apesar da alta de 17,8% no licenciamento de veículos e comerciais leves entre setembro e outubro, a média diária de vendas variou apenas 1,7% nos períodos, já que o número de dias úteis cresceu de 19 em setembro para 22 dias no mês passado.

A previsão de Belini é de que as vendas no mês novembro, principalmente na primeira quinzena, também sejam impactadas pelos feriados de Finados (no dia 2 último) e da Proclamação da República (no próximo dia 15). "No entanto, na segunda quinzena, com a entrada da primeira parcela do 13º salário, deveremos ter vendas boas", disse.

Segundo a Anfavea, no dia 1º de novembro a marca de 3 milhões de veículos vendidos em 2012 foi ultrapassada, com um ritmo de alta de 7% nas vendas sobre 2011. A Associação, no entanto, mantém a previsão de alta de até 5% nas vendas em todo o ano sobre 2011, para 3,81 milhões de automóveis e comerciais leves. A produção deve crescer 2%, para 3,475 milhões de unidades. Para máquinas agrícolas, a previsão ainda é de uma estabilidade em 65,3 mil unidades, mas com perspectiva de crescimento de até 5%. Já as exportações de veículos devem recuar 5%, para 525 mil unidades.

 

O presidente da Anfavea disse não ver possibilidade na prorrogação da alíquota especial de 2,5% ao ano para o financiamento de caminhões e máquinas agrícolas dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). A alíquota deve voltar para 5,5% a partir de 1º de janeiro de 2013.

"O PSI especial foi uma ponte até que a economia brasileira se reaquecesse e o PIB (Produto Interno Bruto) voltasse a crescer, o que já ocorre. Por isso, não vejo possibilidade de extensão do PSI de caminhões e máquinas".

No entanto, o diretor da área de máquinas agrícolas da Anfavea, Milton Rego, afirma que já há conversas para a prorrogação da alíquota especial do setor, principalmente porque, em dezembro, há um crescimento do mercado de colheitadeiras no País.

A avaliação do empresário em relação ao nível de estoques foi o que mais contribuiu para o avanço do Índice da Situação Atual (ISA) de outubro, um dos indicadores que compõem o Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas (FGV). A parcela de empresas que considera seus estoques excessivos recuou de 6,1% em setembro para 5,6% neste mês, enquanto a proporção de companhias com estoques insuficientes subiu de 2,1% para 4,1%.

"Este padrão de resultados é compatível com um quadro de normalidade de estoques na média da indústria", afirma a FGV. Nível de estoques, de demanda e situação dos negócios são os três componentes do ISA. Este indicador forma junto com o Índice de Expectativas (IE) o Índice de Confiança da Indústria, que em outubro chegou a 106 pontos, o maior patamar desde junho de 2011 e representou alta de 1% sobre setembro.

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O Índice da Situação Atual avançou para 106,8 pontos, o maior patamar desde julho de 2011. O Índice de Expectativas, por sua vez, subiu em outubro para os 105,2 pontos, impulsionado pela possibilidade de contratação de mão de obra nos próximos três meses.

O indicador sobre a expectativa de contratação, um dos três que compõem o IE, apresentou alta de 1,7% em outubro em relação a setembro, ao passar de 109,9 pontos para 111,8 pontos. A proporção de empresas que esperam aumentar o total de empregados passou de 20,3% para 24,5%, enquanto as que esperam diminuir a contratação passou de 10,4% para 12,7%. "O indicador do quesito continua em nível relativamente baixo, mostrando que o ritmo de contratações da indústria ainda não foi significativamente influenciado pela aceleração da atividade do setor nos últimos meses", afirma a FGV.

Os recordes de produção e, principalmente, de vendas de veículos em agosto reduziram de 27 para 19 dias os estoques de veículos nas indústrias e nas concessionárias entre julho e o mês passado. O número total de veículos em estoque caiu de 329.365 para 266.223 no período, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo com o presidente da entidade, Cledorvino Belini, agosto foi um mês peculiar, com o maior número de dias úteis de vendas e de produção no ano inteiro, e isso faz que a indústria automotiva não se preocupe com a queda nos níveis de estoques de veículos. "Em setembro deveremos ter um aumento nos estoques, já que teremos menos dias úteis para venda", afirmou.

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Além do recorde histórico na produção e nas vendas em agosto, anunciado nesta quinta-feira, o executivo comemorou a retomada do crédito para veículos novos, cujo índice de aprovação de fichas cadastrais chegou a 65%, ante 25% e 30% no primeiro semestre.

Apesar dos resultados de agosto, a Anfavea manteve as previsões de alta de 2% na fabricação e de até 5% nas vendas do setor em 2012, sobre 2011. Segundo a entidade, a produção de autoveículos e máquinas agrícolas deve atingir 3,475 milhões e as vendas ficarão em 3,81 milhões de unidades este ano.

"No último trimestre a economia vai girar e, quem sabe, possamos superar esses números; mas ainda é cedo para falar", disse Belin. A entidade prevê ainda que as exportações de veículos em valores recuem 5% em 2012, ante 2011, para US$ 15,7 bilhões.

Segundo a Anfavea, as vendas de máquinas agrícolas devem ficar estáveis entre os períodos, em 65 mil unidades, ante uma previsão anterior de queda e 4% a 5%. Além da recuperação gradual nas vendas do ocorrida durante o ano, o setor comemorou a redução, de 5% para 2,5%, na taxa de juros de máquinas adquiridas pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), anunciada semana passada.

Já o setor de caminhões ainda preocupa, apesar da leve alta entre julho e agosto, pois as vendas diárias seguiram praticamente estáveis entre os dois meses, em, respectivamente, 496 e 498 unidades. "Realmente o setor está muito ruim, mas estamos otimistas em função das medidas da semana passada de redução dos juros também para os caminhões e porque a atividade econômica do País voltará a crescer e puxará as vendas", concluiu Belini.

Os contratos futuros de petróleo operam com leves quedas enquanto as persistentes preocupações com a oferta do Mar do Norte contrabalançam o aumento dos estoques nos Estados Unidos. Segundo analistas do Commerzbank, o avanço dos preços do petróleo chegou ao fim no momento.

"O brent já chegou à exaustão na semana passada, puxado pelas expectativas de uma produção menor em setembro no Mar do Norte, além de tensões geopolíticas e pequenos problemas na oferta", disse Andrey Kryuchenkov, analista do VTB Capital.

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Agora o brent está abaixo da máxima em três meses e meio atingida na segunda-feira e fatores contribuindo para isso incluem a diminuição da esperança de relaxamento da política monetária dos EUA e o dólar recentemente firme, somados ao inesperado aumento de 2,8 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto nos EUA na semana passada, como informado ontem pelo Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês).

Os dados do Departamento de Energia dos EUA (DOE) sobre estoques serão divulgados às 11h30 (pelo horário de Brasília) e, se confirmarem os números apresentados pelo API, que é um organismo industrial, os preços do petróleo poderão sentir pressão adicional, segundo analistas. Os EUA são o maior consumidor de petróleo do mundo.

"Mas o relatório do API tem ficado abaixo dos dados do DOE, portanto não é certeza que o DOE mostrará a mesma variação nos estoques", comentou Olivier Jakob, diretor-gerente da consultoria suíça Petromatrix. O contrato do brent para setembro expira na quinta-feira e, por isso, será o centro das atenções de muitos participantes do mercado. Como o contrato opera quase US$ 2 por barril acima do valor do contrato para outubro, os preços precisam ter uma alta correspondente para manter o ritmo estável daqui adiante, disse Jakob.

Kryuchenkov, do VTB Capital, afirmou que um fechamento sustentado acima de US$ 114 por barril levaria a ganhos para US$ 116 por barril e, depois, seguiria para US$ 120 por barril. "Por outro lado, prevemos um leve recuo com suporte para US$ 111 por barril", disse.

Às 8h28 (pelo horário de Brasília), o brent para setembro caía 0,22%, para US$ 113,78 por barril, e o brent para outubro declinava 0,16%, para US$ 111,97 por barril, enquanto o WTI para setembro cedia 0,35%, para US$ 93,10 por barril. As informações são da Dow Jones.

Os estoques da indústria automobilística caíram de 29 dias em junho para o equivalente a 27 dias de venda em julho. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o estoque de unidades nas montadoras chega a 329 mil, o que o presidente da entidade, Cledorvino Belini, classifica de um nível "bom para a indústria".

A redução de dois dias no volume total deve-se à queda dos estoques das concessionárias, que passaram de 22 dias em junho para 20 no mês passado. Na indústria, os estoques permaneceram em patamar equivalente a sete dias de venda. "Com o ajuste dos níveis de estoque, a tendência é de crescimento da produção de veículos, que deve ser mais forte já em agosto", disse nesta segunda-feira o dirigente, em entrevista à imprensa para divulgação dos resultados de julho.

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Com a retomada da produção, a expectativa é de aumento de empregos no setor, que neste ano acumula até julho saldo positivo de 3.100 vagas, com a maioria dos postos criada em junho e julho. "Estes empregos foram criados a partir do final de maio, após da redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI)", explicou. Em julho, a indústria automotiva empregava 147.714 pessoas, um aumento de 0,5% sobre junho e de 2,7% perante julho de 2011.

Sobre a General Motors e os riscos recentes de demissão de funcionários, Belini disse que é uma questão da empresa e ressaltou o saldo positivo no setor ao longo do ano. O presidente da Anfavea declarou ainda que a crise da montadora na unidade de São José dos Campos, interior paulista, não atrapalha a estratégia da entidade de reivindicar a prorrogação do benefício fiscal gerado pelo IPI menor. "O caso da GM não atrapalha, porque o acordo diz respeito ao nível de emprego de todo o setor, que está crescendo."

Montadoras tentam desovar parte dos estoques de veículos que está nas fábricas e nas revendas com ofertas, a partir desse fim de semana, com juro zero para vários modelos. O valor da entrada, porém, continua elevado - metade do preço do carro -, em razão da alta inadimplência registrada nos últimos meses. Bancos privados também reduziram taxas para financiamento de veículos.

Revendas e fabricantes encerraram abril com 366,5 mil veículos em estoque, o equivalente a 43 dias de vendas, maior nível desde o fim de 2008, no auge da crise financeira global. Esse quadro está levando várias montadoras a reduzirem a produção com férias coletivas ou redução de jornada de trabalho.

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A francesa Renault oferece a partir de hoje a maioria dos modelos da marca com juro zero, em 36 parcelas, e entrada de 50% do valor do carro (Logan) e 60% para os demais (Sandero, Symbol, Mégane, Fluence e Duster). Para Clio, Kangoo e Master, o juro é de 0,99% ao mês na compra em 24 parcelas (com entrada de 50%) e de 1,19% em 60 meses e entrada de 40%. A promoção vale até o fim de maio.

A Volkswagen inicia campanha para todos os modelos da linha Gol, vendidos em 12 prestações sem juros e entrada de 50% do valor do produto. O banco da montadora também oferece modelos em 60 vezes sem entrada, mas nesse caso o juro é de 1,23% ao mês.

A Peugeot vende o modelo 207 com taxa mensal de 0,49% - são 36 parcelas de R$ 498,70, mais entrada de R$ 18 mil (55% do valor do carro). A Honda cobra 0,99% de juro para modelos da marca, também com entrada de 50% e o resto em 24 parcelas.

Ontem, a Caixa Econômica Federal e o PanAmericano anunciaram uma linha de crédito promocional para veículos novos com taxas a partir de 0,97% ao mês e prazos de até 60 meses. A linha é oferecida em todas as concessionárias que operam com essas instituições e não é necessário ser cliente de uma delas.

"A iniciativa tem o mérito de apoiar o segmento para alavancagem das vendas que se mostram menos vigorosas nos últimos meses", diz nota assinada pelo presidente do PanAmericano, José Luiz Acar Pedro.

O diretor da revenda Volkswagen Amazon, Marcos Leite, diz que os bancos continuam restritos na aprovação do crédito e só liberam "as fichas boas" - de cliente que não têm histórico de inadimplência e nem boa parte da renda já comprometida, por exemplo com compras no cartão de crédito. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Os estoques de veículos do setor automobilístico subiram em abril para um giro - tempo médio em que o veículo demora para ser vendido - de 43 dias, ante 35 dias no mês imediatamente anterior, informou nesta segunda-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esse giro correspondeu, no mês passado, a 366.500 unidades estocadas.

Desse total, de acordo com a Anfavea, os pátios das montadoras ficaram com 111.620 unidades, o correspondente a um giro de 13 dias. Já na rede de concessionárias, 254.880 unidades ficaram estocadas em abril, ou o equivalente a 30 dias.

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O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, atribuiu o aumento dos estoques em abril aos feriados da Semana Santa e do Dia do Trabalho. Embora este último tenha sido em maio, o dia 30 de abril fez parte do feriado prolongado.

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda, após dados do governo norte-americano mostrarem uma alta maior do que a esperada nos estoques de petróleo bruto do país na semana passada.

O contrato do petróleo WTI para maio perdeu US$ 1,53 (1,47%), fechando a US$ 102,67 o barril. Na plataforma ICE, o petróleo Brent recuou US$ 0,81 (0,68%), fechando a US$ 117,97 o barril.

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Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) divulgou que os estoques de petróleo bruto subiram 3,856 milhões de barris na semana passada, bem acima do aumento de 900 mil barris previsto pelos analistas ouvidos pela Dow Jones. Com a elevação, os estoques atingiram 369 milhões de barris, o maior nível em 11 meses. Para esta época do ano, os estoques estão no maior patamar em 22 meses.

Alguns traders dizem que a maior parte do aumento nos estoques se deu na relativamente isolada Costa Oeste, mas outros apontam que houve uma elevação significativa nos estoques em Cushing (Oklahoma), o que contribuiu para a queda dos preços. Cushing é o ponto de entrega física dos contratos negociados na Nymex.

O aumento dos estoques em Cushing ocorre pouco antes da reversão do fluxo do oleoduto Seaway, que deve ajudar a reduzir o petróleo acumulado nesta região do Meio-Oeste norte-americano, levando-o para refinarias na costa do Golfo do México. Isso vai aumentar a competição do WTI com outros tipos de petróleo, como o Brent, que tem sentido a pressão nos últimos dias.

O relatório do DoE divulgado nesta quarta-feira também mostra que os estoques de gasolina caíram 3,671 milhões de barris na semana passada, acima da queda prevista pelos analistas, de 1 milhão de barris. Normalmente, uma retração dessa magnitude ajudaria os preços a subir, mas traders afirmam que a queda do Brent pressionou a gasolina reformulada (RBOB) negociada na Nymex. O contrato para maio perdeu US$ 0,0313 (1%), fechando a US$ 3,2027 o galão. As informações são da Dow Jones.

Os estoques de veículos do setor automobilístico caíram em março para um giro - tempo médio em que o veículo demora para ser vendido - de 35 dias, ante 38 dias no mês imediatamente anterior, informou, nesta quinta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Esse giro correspondeu, no mês passado, a 349.460 unidades estocadas.

Desse total, de acordo com a Anfavea, os pátios das montadoras ficaram com 98.071 unidades, o correspondente a um giro de 10 dias. Já na rede de concessionárias havia em março 251.389 unidades estocadas, ou 25 dias, três dias a menos do que em fevereiro. Segundo o presidente da companhia, o estoque total, em 35 dias, está "bem ajustado".

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Em março, as vendas totais de veículos subiram 20,5% em relação a fevereiro e queda de 1,8% em relação ao mesmo mês de 2011. Já a produção no mês passado cresceu 41,6% ante fevereiro e 4,5% ante igual mês do ano passado.

Os estoques de veículos nos pátios das montadoras e nas concessionárias atingiram 37 dias para a venda no mês de agosto, com um total de 398.796 veículos. Em julho, os estoques estavam em 36 dias, ou 367.100 unidades, segundo levantamento divulgado hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Na indústria, os estoques em agosto chegaram em 14 dias, com 155.180 veículos, ante os 12 dias marcados em julho. Nas concessionárias, ainda de acordo com a Anfavea, os estoques desceram de 24 dias em julho para 23 dias em agosto, com 243.616 unidades. No entanto, no início desta semana, a Fenabrave, entidade que reúne as concessionárias, informou que os estoques na rede de concessionárias estavam em 40 dias, o que "já preocupava a rede".

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Com o intuito de ajustar os estoques, algumas montadoras já promoveram férias coletivas, como a GM, Volkswagen e Fiat. A média de estoques considerada normal para analistas é de 25 dias para a venda. "A maioria das empresas já se ajustou e a expectativa é que em setembro ocorra uma normalização", disse o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini.

No mês passado, as vendas de veículos - automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus - somaram 327,4 mil, aumento de 6,9% ante julho e crescimento de 4,7% ante agosto de 2010. Por outro lado, a produção em agosto chegou a 325,3 mil, expansão de 5,9% em relação a julho e alta de 5,5% ante agosto.

O presidente da Anfavea disse que as projeções da entidade ainda não serão revisadas e, se for necessário, essa alteração ocorrerá no último trimestre do ano. Para as vendas de autoveículos no mercado interno, a estimativa da Anfavea é de crescimento de 5%, para 3,69 milhões de unidades. Já a expectativa de produção é de alta de 1,1% em 2011 ante o volume de 2010, para 3,42 milhões de autoveículos.

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