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O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco (PE) obteve decisão liminar da Justiça Federal que determina o bloqueio de bens da ex-prefeita de Pombos, Cleide Jane Sudário Oliveira, e a ex-secretária de Assistência Social do município, Cláudia Rejane Sudário Ribeiro Leite. Elas foram processadas por fraudes envolvendo recursos federais provenientes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A autora da ação de improbidade administrativa é a procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes.

Entre 2009 e 2012, as acusadas desviaram, em benefício próprio e para terceiros, recursos que deveriam ser destinados ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). O esquema se dava mediante a apropriação de parcelas do salário de funcionários do programa.

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Merendeiras, monitores e oficineiros, entre outros funcionários do Peti, tinham de entregar entre R$ 200 e R$ 300 todo mês, o que representava cerca da metade dos salários que alguns recebiam. Eram ainda impedidos de ter acesso aos próprios contracheques, bem como ameaçados de suspensão e afastamento das atividades caso questionassem o valor recebido. A parte dos salários retida era repassada a outros funcionários que não constavam na folha de pagamento ou destinada à própria ex-secretária de Assistência Social.

De acordo com as apurações, Cláudia Ribeiro Leite estava à frente da fraude e tinha apoio da irmã, a ex-prefeita do município. Fiscalização da Controladoria-Geral da União também constatou o esquema irregular. Em valores atualizados até agosto de 2014, o montante desviado chega a quase R$ 173 mil.

Caso a Justiça acate os argumentos do MPF e condene as rés, as punições possíveis são perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até oito anos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público por até cinco anos, além do ressarcimento integral do dano.

Acusada de tentar matar envenenada a patroa, a empregada doméstica Deusamar de Jesus Lima Rodrigues foi presa nesta sexta-feira (14), no aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte do Rio). A prisão preventiva dela foi decretada sob acusação de ter envenenado a patroa, Sheila Gama, filiada ao PDT, ex-deputada estadual e ex-prefeita de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

No momento da prisão, Deusamar se preparava para embarcar para o Maranhão, onde tem familiares.

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Na última quarta-feira, 12, a empregada prestou depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca) e, segundo a PM, confessou ter tentado envenenar a patroa. Em 6 de novembro ela abriu uma cápsula do remédio que Sheila toma toda noite e trocou o remédio por chumbinho, um tipo de veneno usado para matar ratos.

Sheila tomou o remédio em algum dos dias seguintes e sentiu os primeiros sintomas no dia 10, quando foi internada no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo (zona sul). Ela continua hospitalizada, em recuperação. Deusamar vai responder por tentativa de homicídio.

O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco ajuizou ação de improbidade administrativa contra Judite Maria de Santana Silva, ex-prefeita de Lagoa do Carro, na Zona da Mata. De acordo com o MPF, Judite Silva cometeu irregularidades na gestão de recursos federais repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 2009. 

A ação é decorrente de inquérito civil público instaurado após o encaminhamento de relatório de fiscalização da Controladoria Geral da União, que detectou irregularidades na gestão de recursos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Programa Bolsa Família e Programa de Proteção Social Básica. Foram constatadas, dentre outras irregularidades, impropriedades em processos licitatórios e aplicação de verbas sem comprovação de relação com o programa a que eram destinadas.

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Conforme argumenta o procurador da República Anastácio Nóbrega Tahim Júnior, responsável pelo caso, além de causar dano ao erário de aproximadamente R$ 63,6 mil, os atos de improbidade praticados pela ex-prefeita atentaram contra os princípios da administração pública.

Caso a Justiça Federal acate os pedidos do MPF, Judite Silva poderá ser condenada à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até oito anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o Poder Público por até cinco anos, além do ressarcimento integral do dano causado aos cofres públicos. 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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