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Mais de meio quilo de haxixe foi encontrado por um cão farejador dentro de um carrinho de brinquedo na quarta-feira (9). O entorpecente, enviado do Rio de Janeiro, foi apreendido em uma agência dos Correios de Fortaleza, capital do Ceará.

Atenta ao tradicional aumento do fluxo postal de fim de ano, a Polícia Federal (PF) realizava uma fiscalização de rotina na agência, quando dois cães detectaram a presença do material orgânico dentro do pacote. A encomenda foi separada e levada à perícia, na sede da entidade.

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Dentro da encomenda foi localizado 582 g de haxixe, entorpecente extraído da maconha. A PF ainda investiga a origem, o remetente e o destinatário da droga.

A apreensão é decorrente do bom trabalho dos cães policiais Dea e Inu, que são fêmea e macho respectivamente. Inu, da raça pastor Belga, foi o primeiro a localizar o entorpecente, em seguida Dea, da raça pastor alemão, confirmou a suspeita.

Conhecidos pelo olfato aguçado, alguns cães recebem treinamento para identificar passageiros com coronavírus (Covid-19) em aeroportos pelo mundo. O Aeroporto de Dubai, que é considerado um dos mais movimentados em relação a voos internacionais, adotou a estratégia em julho. Animais também estão recebendo treinamento na Alemanha, Austrália, Bélgica, Estados Unidos, Finlândia, França e Reino Unido.

Na Finlândia, uma equipe de 15 cães e 10 instrutores é treinada. Um dos cachorros é Kossi, um cão de resgate espanhol, que trabalhou como farejador e já atuo na detecção de pessoas com câncer. Na Bélgica, a operação é coordenada pelas Universidades de Ghent e Liège, que utilizam pastores belgas malinois, considerada uma raça com alto potencial de concentração. Outras raças cotadas são os labradores, golden retriever e pastor alemão.

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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o professor do departamento de ecologia da Ghent, Chris Callewaert, explica que é possível identificar o portador de Covid-19, pois o vírus altera o odor do suor das pessoas.

De acordo com Callewaert, os cães identificam o portador por meio do cheiro de materiais que estiveram em contato com as axilas. O processo pode ser feito a distância e não coloca em risco o cachorro, pois o patógeno está presente apenas nas gotículas de saliva e secreção nasal. Também é dito pelo professor, que o cachorro não ultrapassa 20 centímetros dos objetos, pois precisa apenas do cheiro e não do contato direto.

Contudo, a eficiência do método ainda não é comprovada. Então, após o passageiro ser identificado com possíveis sintomas de Covid-19, ele é instruído a fazer exames que vão comprovar o diagnóstico de coronavírus.

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