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A Williams anunciou nesta terça-feira (16) sua equipe de pilotos para a temporada de 2018 da Fórmula 1. Com o polonês Robert Kubica como reserva, os pilotos titulares da equipe britânica serão Sergey Sirotkin e Lance Stroll. A dupla será a mais jovem do grid em 2018.

O russo de 22 anos foi muito bem nos testes da Pirelli no circuito de Abu Dhabi e ficou com a vaga deixada pelo brasileiro Felipe Massa, desbancando Kubica, que era favorito para assumir o posto.

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A Williams confirmou que a escolha de Sirotkin foi baseada na performance do jovem piloto, já que ele foi o mais veloz em Yas Marina, nos Emirados Árabes Unidos.

"Usamos nosso tempo para avaliar todas as opções disponíveis, e estou confiante que Lance e Sergey podem trazer os melhores resultados para a equipe. A filosofia da Williams sempre foi promover e desenvolver jovens talentos, e Sergey se encaixa corretamente nisso", anunciou Claire Williams, vice-diretora da equipe.

Sirotkin passou as últimas duas temporadas como piloto de testes reserva da Renault. Já Stroll, de 19 anos, dará sequência na Williams após ter corrido a temporada de 2017 ao lado de Massa.

Kubica partipará da pré-temporada da Williams em Barcelona, na Espanha, além dos testes no meio do ano. Já que a dupla titular é muito jovem, o polonês terá mais importância no desenvolvimento do carro da equipe britânica.

Felipe Massa vai guardar boas lembranças do seu último ano na Fórmula 1. Para o brasileiro, que deixou a categoria ao fim da temporada, o ano de 2017 ficará marcado pelos bons carros que revivem os anos de 2006, 2007 e 2008 e que exigem mais fisicamente dos pilotos. Segundo Massa, os carros anteriores faziam os pilotos a guiar como "vovó".

"Com certeza, eu vou lembrar do carro deste ano como um dos ótimos de pilotar", diz o experiente brasileiro, de 36 anos. "Quando você pilota este carro, a sensação é muito boa para o piloto em termos de Força G e trabalho físico."

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Na avaliação de Massa, os carros deste ano voltaram a exigir todo o esforço físico e apuro técnico dos profissionais. "Acho que, para fazer uma volta perfeita com estes carros, é preciso ser um piloto muito capacitado, e não como acontecia antes, quando os pneus se degradavam rapidamente e você precisava pilotar como uma vovó. Agora você precisa pilotar como um piloto mesmo."

Os carros deste ano passaram por transformações consideráveis em termos de tamanho e pressão aerodinâmica. Tornaram-se maiores e com pneus mais largos, exigindo maior trabalho físico de cada piloto.

Para Massa, lembram os modelos de 2006, 2007 e 2008, período em que obteve seus melhores resultados na categoria. "É parecido com estes ano, ou até antes disso. Com estes modelos, você precisa estar pronto para arriscar tudo e pilotar com muita capacidade, e de forma agressiva", declarou.

Felipe Massa quer continuar envolvido no automobilismo até quando for possível. Depois de dar adeus à Fórmula 1 nesta temporada, o piloto de 36 anos está cheio de projetos, como revelou em entrevista exclusiva ao Estado na última semana. Ele sai em definitivo do cockpit de um fórmula 1, mas não larga o automobilismo tão cedo. O próximo ano começa com sua participação na corrida de duplas da Stock Car, planos de entrar na Fórmula E, além da estreia no cargo de dirigente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Ele acaba de ser eleito presidente do Conselho Internacional de Kart da FIA.

A atuação nos bastidores deixa Felipe Massa ansioso para poder ajudar a desenvolver o automobilismo brasileiro, projeto que chegou a ter entre 2010 e 2011, quando organizou a Fórmula Futuro Fiat (FFF). Desta vez, sua ideia é somar o apoio da nova gestão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e do presidente da FIA, o francês Jean Todt, com quem trabalhou nos tempos de Ferrari, para resgatar o automobilismo no Brasil. Sabe que seu trabalho não será fácil dado o atual cenário no País. Com sua aposentadoria, a Fórmula 1, por exemplo, vai ser disputada em 2018 sem um piloto brasileiro.

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Como surgiu o convite para você correr na Stock Car já na próxima temporada?

Essa ideia já tinha surgido um ano atrás, quando eu estava para me aposentar pela primeira vez. Eu conversei com o João Adibe, que tem a equipe Cimed, e ele me falou: "Se tiver a corrida de dupla, vamos ver se você corre". Eu falei: "Está bom". Mas, em primeiro lugar, não teve a corrida e eu já tinha decidido nessa época e estava avaliando a chance de ficar na Fórmula 1 por mais um ano, então não teria chance nenhuma de correr na Stock Car. Desta vez, após minha última prova, aconteceu a mesma coisa, e ele me chamou de novo.

Já sabe qual categoria vai disputar em 2018?

Não sei ainda. Para falar a verdade tem essa coisa da Stock Car, mas quero achar uma equipe decente para correr na Fórmula E. Esse é o meu caminho. Tenho algumas conversas encaminhadas. O meu pensamento é correr no próximo campeonato. Aí tem outras coisas no meio. Virei o presidente da CIK (Comissão Internacional de Kart). Sem dúvida é um cargo de muita importância e me dá prazer porque vou trabalhar com algo que eu também gosto. Tenho um prazer imenso em passar a minha experiência e ajudar (a categoria) a evoluir, tanto no lado da competição quanto do lado da segurança nas pistas. O kart é a escola de todo piloto profissional.

Vou ter de me dedicar a isso, mas acho que pode ser algo interessante e importante também. Estou fazendo algo que gosto. Não estou guiando, mas passando a experiência que tenho de guiar para fazer o kart e o automobilismo, em geral, evoluírem.

Quais suas ideias e projetos iniciais para 2018?

Tenho muitas ideias, lógico. Tenho de começar o trabalho, ainda não começou. Apenas aconteceu a votação. Na verdade, tive uma conversa com o Dadai (Waldner Bernardo), que é o presidente da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e, antes disso, falei muito com o Jean Todt (presidente da FIA). Ele é praticamente o meu segundo pai na carreira. Jean queria usar a experiência que tenho para achar alguma coisa onde eu possa estar presente, ajudando, não só no kart, mas no automobilismo em geral. É um cargo muito importante, vou estar presente nas reuniões importantes, nas decisões que a FIA tem de tomar com a Fórmula 1 e o automobilismo em geral. A partir do momento em que parei, falei que tinha a intenção de ajudar. Farei isso.

Pretende seguir de vez com a carreira de dirigente?

Primeiro eu preciso entender, começar, ter uma experiência em cima disso e depois ver o quanto vai me dar prazer em ajudar. Acredito que eu posso ajudar bastante, com muitas ideias. Mas, sem dúvida, a vontade que tenho é de ser importante para a evolução do kart e em qualquer outra categoria.

Vai apresentar para a FIA algum projeto voltado ao Brasil?

Acredito que tem muita coisa para ser feita no automobilismo brasileiro. Sem dúvida, vou passar um pouco da experiência que tenho, daquilo que vejo acontecendo em outros países e em suas federações, até para ajudar não só as categorias, como também os pilotos brasileiros. Como acontece na França e na Alemanha, por exemplo. A federação pode ajudar financeiramente o piloto. Não que o dinheiro saia da federação, mas usando a possibilidade de usar a verba para ajudar os pilotos jovens, a escola de pilotos. Tudo isso que puder, estarei à disposição.

Estará presente em algumas corridas da Fórmula 1 na próxima temporada?

Pretendo fazer uns cinco ou seis eventos em 2018. Sem dúvida em corridas importantes, como Monaco, Itália, Brasil ou Inglaterra. Para não só usar minha imagem, mas também fazer eventos em empresas que estão no meio da Fórmula 1. Não quero sumir depois do fim da minha carreira na categoria. Não é o jeito que sou. Gosto de participar. Tenho muito carinho pela Fórmula 1, não só por estar lá correndo, como pelo meio em geral.

Pensa em ser comentarista?

Não sei. Ainda não tenho nada certo. Mas dentro dessas corridas, pode ser que faça algo para a televisão. Não será televisão brasileira, mas lá de fora, alguma emissora do exterior.

Como sua mulher e seu filho esperam que seja o Felipe Massa sem a Fórmula 1?

Meu filho tem alguns intervalos na escola durante o ano. Então, nunca tive a chance de viajar para curtir com ele. Quero fazer mais parte dessa vida familiar, estar um pouco mais presente com meu filho no crescimento dele e em casa. Estive presente sempre, mas sendo piloto de Fórmula 1, tem muita viagem. E quando você não está correndo, está trabalhando na fábrica. Então, quero tentar ser mais presente na vida deles. Isso sem dúvida vai acontecer de agora em diante.

O Felipinho gostou da sua aposentadoria?

Ele gosta, mas me perguntou: "Por que você parou de correr?". Ele queria que eu tivesse continuado. Mas quando estou em casa, a brincadeira e a diversão são com o pai. As coisas que ele gosta de fazer são parecidas com as minhas, como andar de kart, jogar bola, andar em pista de skate com patinete. Vou estar mais presente.

Felipe Massa se despediu neste domingo da Fórmula 1 com o décimo lugar no GP de Abu Dabi. O piloto brasileiro fez uma boa prova e foi responsável pelos poucos momentos de emoção em uma das etapas mais monótonas da temporada. Após a corrida, ele agradeceu pelo carinho de todos durante os 16 anos na categoria e não descartou a possibilidade de assumir um cargo na Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

"A sensação é maravilhosa. Posso dizer que estou muito orgulhoso de tudo o que conquistei nestes 16 anos. Disputei corridas incríveis, conheci pessoas espetaculares no paddock, corri contra os melhores pilotos do mundo. Para ser honesto, tenho muita sorte por ter tido tudo isso na minha vida", ressaltou.

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Por ironia do destino, Massa travou uma boa batalha com o espanhol Fernando Alonso, da McLaren. Os dois foram companheiros de equipe na Ferrari, período em que o brasileiro teve de ouvir pelo rádio da equipe, durante o GP da Alemanha de 2010, a frase: "Alonso is faster than you (Alonso está mais rápido do que você)". Na ocasião, foi obrigado a abrir passagem para o espanhol ultrapassá-lo em polêmico episódio entre os dois.

A frase parece ter ressoado em Abu Dabi e Massa foi mais lento do que o piloto espanhol mais uma vez. O brasileiro largou em décimo, perdeu sua posição logo após a largada, mas, duas voltas depois, com um belo "X", superou espanhol da McLaren. Na 25ª volta, entretanto, o espanhol abriu a asa traseira de sua McLaren e ultrapassou o brasileiro.

Alonso terminou em nono e Massa, em décimo. Apesar de ter perdido a disputa, o brasileiro da Williams conseguiu fechar a prova na zona de pontuação e comemorou sua despedida. Ao lado dos carros da Mercedes de Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, os dois primeiros colocados, Massa deu alguns "zerinhos" na pista ao cruzar a bandeirada.

"A corrida foi boa, lutei do início ao fim. Infelizmente perdi uma posição depois do pit stop, mas estou realmente feliz por tudo o que aconteceu", garantiu o brasileiro.

No total, Massa disputou 16 temporadas na Fórmula 1. Foram 269 GPs, com 11 vitórias e 16 pódios. Sua melhor temporada foi em 2008, quando terminou como vice-campeão após perder o título na última curva da última prova do ano, no GP do Brasil, em Interlagos. Dos 31 brasileiros que já correram na F-1, ele só tem resultados inferiores aos dos campeões mundiais Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna.

A trajetória do brasileiro também foi marcada por momentos difíceis. O maior deles ocorreu no treino classificatório do GP da Hungria de 2009. Uma peça do carro de Rubens Barrichello acertou sua cabeça e o tirou daquela e das oito corridas restantes daquela temporada.

FUTURO - Massa ainda não sabe o que fará daqui para frente, mas admitiu a possibilidade de trabalhar para a FIA. "Vou acordar pensando o que preciso arrumar para fazer", brincou. "Preciso entender direito o que posso fazer para ajudar. Algumas coisas eu posso fazer pela experiência que tenho como piloto. Vamos analisar ainda", finalizou.

Após encerrar sua carreira de piloto da Fórmula 1, Felipe Massa poderá iniciar uma trajetória de dirigente esportivo. O brasileiro foi indicado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) para representar o país no Conselho Mundial de Automobilismo da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Massa foi indicado pelo presidente da CBA, Waldner Bernardo. Antes da indicação, O piloto da Williams foi contactado pelo dirigente e aceitou o convite. Para integrar a entidade, Massa precisará ser eleito na votação marcada para o dia 6 de dezembro, quando o presidente Jean Todt será confirmado no cargo para seu terceiro mandato.

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Todt é candidato único para a presidência. Mas o Conselho deve passar por renovação. Com história de 16 temporadas na Fórmula 1, principal categoria de automobilismo do mundo, o piloto brasileiro tem grandes chances de ser eleito.

Com este histórico na F-1, o vice-campeão de 2008 tem a seu favor a proximidade com o presidente da FIA. Todt foi chefe de Massa na Ferrari, onde trabalharam juntos por quatro anos. Além disso, o filho de Jean, Nicolas Todt, é o empresário do brasileiro há anos.

A indicação de Waldner Bernardo, mais conhecido como Dadai, é incomum. Trata-se da primeira vez na história da CBA em que o presidente abre mão deste cargo para indicar outra pessoa. O documento com a indicação de Massa já foi enviado à entidade mundial, segundo confirmaram ao Estado fontes ligadas à CBA.

Contando atualmente com oito integrantes, o Conselho Mundial "tem responsabilidade por todos os aspectos do automobilismo internacional", segundo definição da FIA. A entidade aprova ou reprova decisões e ações da FIA quanto a regras, regulamentos de campeonatos e desenvolvimento do automobilismo do kart à Fórmula 1, em quatro reuniões anuais.

Na prática, o brasileiro vai participar de todas as votações e decisões da FIA, do calendário das competições até questões de segurança. Também será um representante dos pilotos para levar ao Conselho ideias, projetos, pedidos e sugestões dos colegas.

Se eleito, Massa vai fortalecer politicamente o automobilismo brasileiro junto à FIA, justamente num momento em que o País deixará de ter representantes na Fórmula 1, a partir de 2018.

O brasileiro vai se despedir da categoria no dia 26 deste mês, ao disputar sua última corrida da temporada da F-1. No fim de semana passado, ele se despediu do Autódromo de Interlagos como piloto da categoria. Foi sua segunda despedida porque no ano passado ele deixaria a Williams. Acabou adiando a aposentadoria na F-1 porque a equipe britânica precisava de um substituto para o finlandês Valtteri Bottas, que se transferira para a Mercedes de forma inesperada.

Caso seja eleito para o Conselho Mundial, Massa deve dividir suas atenções entre a atuação na entidade e a função de piloto. Ele ainda não definiu o seu futuro, mas garantiu que seguirá nas pistas. Sua prioridade é competir na Fórmula E, categoria de carros elétricos que é justamente organizada pela FIA.

Superado por Lewis Hamilton na briga pelo campeonato, o alemão Sebastian Vettel voltou a ter motivos para comemorar neste domingo. O piloto da Ferrari venceu o GP do Brasil neste domingo, no Autódromo de Interlagos, após superar Valtteri Bottas na largada. O finlandês da Mercedes chegou em segundo, à frente do compatriota Kimi Raikkonen, também da Ferrari. Felipe Massa, em sua despedida definitiva em São Paulo, foi o sétimo colocado.

O trio do pódio, contudo, foi ofuscado pelo mais novo tetracampeão da F-1. Hamilton largou dos boxes, chegou a liderar parte da prova e conseguiu finalizar a corrida em quarto lugar. Nas voltas finais, ameaçou o lugar de Raikkonen e esteve perto de terminar O GP brasileiro no pódio.

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Além de Hamilton, Verstappen também brilhou neste domingo. É do holandês da Red Bull o novo recorde do GP do Brasil de F-1. Ele anotou o tempo de 1min11s044, superando a marca então vigente, que pertencia a Juan Pablo Montoya. Em 2004, o colombiano registrou o tempo de 1min11s473.

Com a quinta vitória na temporada, Vettel praticamente assegurou o vice-campeonato. Ele chegou aos 302 pontos, contra 280 de Bottas. Ou seja, garante a segunda colocação no Mundial de Pilotos se chegar em oitavo lugar na última corrida do ano, mesmo que o rival finlandês vença em Abu Dhabi.

A prova marcou a despedida definitiva de Felipe Massa como piloto da Fórmula 1 em Interlagos. Com boa performance ao longo de toda a prova, ele comemorou o sétimo lugar com uma bandeira verde no cockpit até ser recebido com aplausos e o reconhecimento da equipe nos boxes.

A CORRIDA - Sob forte calor, com temperatura de 56 graus na pista, o GP do Brasil começou com ultrapassagem de Vettel sobre Bottas logo na primeira curva. No pelotão intermediário toques entre os carros tiraram Esteban Ocon, Kevin Magnussen e Stofel Vandoorne da prova. Daniel Ricciardo e Romain Grosjean também se enroscaram, mas seguiram na corrida - o francês seria punido logo na sequência por atingir Ocon.

O safety car foi acionado e os carros percorreram o traçado incompleto, cortando caminho pelos boxes enquanto a pista passava por limpeza. A corrida foi retomada na sexta volta, o que beneficiou Hamilton. O inglês largara dos boxes e ganhou posições com os incidentes. Também fez rápidas ultrapassagens e se manteve perto do pelotão intermediário graças ao safety car.

Vettel despontou na liderança, seguido de Bottas e Raikkonen. Mas quem brilhava na corrida era o inglês da Mercedes. Hamilton passou a enfileirar ultrapassagens. Deixou pelo caminho Alonso e Massa e se aproximou dos líderes. Ricciardo também se destacava em sua corrida de recuperação, embora sem tanto brilho quanto Hamilton.

Os rivais, então, iniciaram a primeira rodada de parada nos boxes para a troca dos pneus supermacios, que sofriam com o forte desgaste por causa do calor em Interlagos. Bottas puxou a fila na 28ª volta e foi seguido por Massa, Vettel e Raikkonen.

Como consequência, Hamilton surpreendeu ao assumir a liderança da prova. Com pneus mais resistentes (os macios), o tetracampeão apostava numa estratégia de apenas uma parada. E tirava vantagem do seu motor novo - a troca gerou a punição de largar dos boxes.

Na 44ª volta, o inglês fez enfim seu pit stop. Trocou os macios pelos supermacios, os mais velozes disponíveis para este GP. E, mesmo perdendo tempo atrás dos retardatários Stroll e Gasly, ele se aproximou dos primeiros colocados. No 59º giro, desbancou Verstappen e subiu para a quarta colocação.

Enquanto isso, Vettel seguia na ponta, com diferença que oscilava entre dois e três segundos para Bottas. Raikkonen, mais distante, tinha situação estável até que Hamilton passou Verstappen. Ao mesmo tempo em que o inglês se aproximava, acumulando voltas mais rápidas na prova, Vettel começava a sofrer com a degradação dos seus pneus.

Bottas, porém, exibia performance apática e não se aproximava. Com tranquilidade, Vettel sacramentou a vitória ao completar a 71ª volta do GP do Brasil na frente. Raikkonen levou a bandeirada atrás de Bottas após conter as investidas de Hamilton nas quatro voltas finais da corrida. O inglês terminou a prova 16 posições à frente da que largou.

Verstappen, com o novo recorde do GP do Brasil, foi o quinto colocado, seguido pelo companheiro de Red Bull, Ricciardo, outro destaque por fazer grande corrida de recuperação - ele largada em 14º.

Massa cruzou a linha de chegada no sétimo lugar, que era a melhor posição projetada pelo brasileiro antes da corrida, atrás dos carros dos favoritos Mercedes, Ferrari e Red Bull. O piloto da Williams conteve Alonso durante a maior parte da corrida e chegou na frente do bicampeão da McLaren. Pérez e Hülkenberg completaram o Top 10.

A temporada 2017 da Fórmula 1 será finalizada na próxima etapa, no dia 26, no Circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi.

 

Confira a classificação final do GP do Brasil de Fórmula 1:

1.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h31min26s262, após 71 voltas

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 2s762

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 4s600

4.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), a 5s468

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 32s940

6.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 48s691

7.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min08s882

8.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min09s363

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min09s500

10.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), a 1 volta

11.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault), a 1 volta

12.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

13.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

14.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 1 volta

15.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 2 voltas

16.º - Lance Stroll (CAN/Williams), 2 voltas

Não completaram a prova:

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Felipe Massa comemorou quase como se fosse uma vitória o 7º lugar obtido em seu último GP do Brasil como piloto de Fórmula 1, neste domingo, no Autódromo de Interlagos. O piloto brasileiro exaltou o resultado em razão das limitações da Williams ao longo da temporada: "É como uma vitória para mim".

"Dei o meu melhor e o resultado final é como uma vitória para mim, ainda mais por ser na frente de todos vocês", afirmou Massa, emocionado, ao se dirigir à torcida. "Tive vitórias que não foram tão difíceis quanto esta corrida. Tirei o máximo do carro hoje", disse o brasileiro, ao ser homenageado com uma entrevista fora do protocolo no pódio.

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Massa largou da nona colocação neste domingo e se destacou durante a prova ao ganhar posições e conter as investidas dos rivais ao longo da prova, principalmente do espanhol Fernando Alonso, da McLaren.

"A corrida foi maravilhosa, foi uma largada incrível, fiz várias ultrapassagens, o que foi importantíssimo para o resultado final da prova. Aí teve o safety car, passei o Alonso logo em seguida. O carro dele era mais veloz do que o nosso no segundo setor [da pista]. Mas eu consegui lutar com ele a corrida inteira para ficar na frente dele e do [Sergio] Pérez. Foi uma corrida muito difícil porque eu tinha um ritmo inferior ao deles por causa do desgate dos pneus", analisou Massa.

O bom início de corrida foi reconhecido até pelo filho de Massa. Em uma homenagem da Williams ao piloto, Felipinho mandou uma breve mensagem ao piloto via rádio no final da prova. "Estou muito orgulhoso de você. Apoiarei você para onde você for! Sua largada foi muito boa. Eu te amo!", disse o menino em inglês e português.

Após a bandeirada, Massa completou mais uma volta no traçado carregando uma bandeira verde, em referencia à bandeira nacional. Na chegada aos boxes, foi recebido com aplausos por integrantes de outras equipes, em situação semelhante, mas mais contida, a do ano passado, quando fez sua primeira despedida - ele desistiu da aposentadoria na F-1 ao ser convidado pela Williams para competir por mais um ano.

"Primeiro, eu queria dizer obrigado a todos vocês, de coração. Eu amo vocês, vou sentir muita falta disso", declarou o brasileiro à torcida. "A emoção que senti hoje foi imensa, que nem no ano passado, tudo por causa de vocês. Nunca vou esquecer deste dia na minha vida", afirmou o piloto de 36 anos, que ainda não decidiu como será o seu futuro. "Agora vou ficar em casa, deitar no sofá e descansar um pouco", brincou.

A saída de cena de Massa marca o fim de uma longa tradição em Interlagos. Realizada desde 1972, a prova será disputada a partir do ano que vem pela primeira vez sem a presença de pilotos brasileiros. O País tem contrato firmado para continuar no calendário de corridas da F-1 até 2020, mas sem saber se voltará a ter representantes dentro deste prazo.

Portanto, uma longa série de quatro décadas com brasileiros correndo em solo nacional na categoria será finalizada hoje, a partir das 14 horas. No total, será o fim de uma sequência de 47 anos na categoria, a contar de 1970, quando o lendário Emerson Fittipaldi estreou na competição. Outros campeões e bons pilotos surgiram no País.

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Na próxima temporada, em 2018, nenhum piloto brasileiro está confirmado até agora na categoria. Não há, portanto, para quem torcer na Fórmula 1.

O último ano em que o Brasil não teve pilotos na competição foi em 1969. Faz tempo. Em quase 70 anos de história da Fórmula 1, foram 31 representantes brasileiros. A temporada atual sela o adeus definitivo do último corredor da categoria, que cancelou a aposentadoria prometida em 2016 para esticar um pouco mais a presença do País.

Era para ser Felipe Nasr, mas ele não conseguiu seguir no campeonato porque não renovou seu contrato com a Sauber ao fim da temporada passada. O brasiliense, que disputou dois torneios, ficou sem vaga neste ano e, diante da falta de oportunidades, fechou contrato para correr numa categoria americana pouco conhecida no Brasil.

A situação de melancolia pelo presente e o futuro duvidoso surpreendem os envolvidos com a categoria. "O mais impressionante para mim é que em todos esses anos os brasileiros sempre apoiaram os seus pilotos, seja quem fosse. O Brasil produziu grandes nomes. É uma pena (não ter ninguém)", comentou o escocês Jackie Stewart, tricampeão mundial.

O ex-piloto de 78 anos foi rival de Fittipaldi e já teve a própria equipe durante três temporadas. Baseado em sua experiência na, Jackie analisa que falta ao Brasil recuperar o patrocínio de empresas locais. "Automobilismo precisa de suporte financeiro. A França, em uma ocasião, tinha um programa de desenvolvimento de pilotos bancado por uma companhia petrolífera. Não por acaso, o país chegou a ter sete pilotos no grid".

Stewart preferiu amenizar a situação brasileira ao justificar que o campeonato da F-1 é disputado todos os anos, diferentemente de outras grandes competições mundiais, como Copa e Olimpíada - a cada quatro anos. E esse maior volume de competição dificulta a manutenção de uma regularidade no desenvolvimento de pilotos.

Campeão desta temporada e fã do automobilismo brasileiro, além do futebol, o inglês Lewis Hamilton lamentou a ausência de representantes do País. "O Brasil sempre produz vários talentos na Fórmula 1. Tive o prazer de competir com o Felipe e outros que também eram excelentes pilotos. Espero que vocês tenham algum representante em breve", comentou o inglês, que tem Ayrton Senna como seu principal ídolo na F-1.

Entre os nomes mais prováveis a aparecerem na Fórmula 1 nos próximos anos estão os descendentes de campeões mundiais. Pietro Fittipaldi, neto de Emerson, tem 21 anos e lidera a temporada da Fórmula Renault V8 3,5. Pedro Piquet, de 19 anos, é filho de Nelson Piquet e disputou a Fórmula 3 Europeia.

Quem parece estar bastante perto também é o mineiro Sérgio Sette Câmara, de 19 anos, que neste ano ganhou uma etapa na Fórmula 2, principal categoria de acesso à Fórmula 1.

Perto de encerrar uma era brasileira, Felipe Massa considera ser preciso mudar a gestão do esporte no Brasil. "Acho que o Brasil é um país muito importante para a Formula 1. Espero que possamos ter mais brasileiros correndo na categoria no futuro. Acho que é importante que a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) ajude e tenha uma mentalidade mais moderna quanto ao futuro do automobilismo", afirmou.

A incomum ausência de representes brasileiros nas pistas da F-1 não desanima os promotores do GP do Brasil. A organização considera que a corrida em Interlagos tem um público fiel e cativo, independentemente da presença de pilotos nacionais.

O País já vive o maior jejum de vitórias da história. Em setembro de 2009, na Itália, Rubens Barrichello, então na equipe Brawn, foi o último brasileiro a ganhar uma prova.

Felipe Massa fará sua segunda e definitiva despedida do GP do Brasil como piloto de Fórmula 1 neste domingo, no Autódromo de Interlagos. Ao fim de sua 16ª temporada na categoria, o brasileiro se vê "realizado" e sem nada a lamentar em sua carreira na principal categoria de automobilismo do mundo.

Em entrevista exclusiva ao Estado, Massa até interrompe a reportagem quando questionado sobre se deixará a F-1 com sentimento de "realização": "Ô, e muito!", respondeu o piloto. "Sou muito feliz por tudo que consegui conquistar e me sinto satisfeito e emocionado por tudo o que passei na minha carreira como piloto de F-1."

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Em 16 temporadas, incluindo uma como piloto de testes, Massa disputou 267 GPs e faturou 11 vitórias e 16 pódios. Foi ainda vice-campeão em 2008, após perder o título na última curva da última prova do ano, justamente em Interlagos. Dos 31 brasileiros que já correram na F-1, ele só tem resultados inferiores aos campeões mundiais Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. "Acho que os números mostram bem como eu fui, como a minha carreira foi longa."

Entre estes números está a vitória do brasileiro em Interlagos, em 2006. Para Massa, foi seu melhor momento na F-1. "Foi o dia mais feliz da minha carreira", relembrou ele, que pilota no asfalto de Interlagos desde a adolescência. "Aquela vitória no GP do Brasil era algo muito longe do que eu imaginava conquistar na minha vida."

A trajetória do brasileiro também foi marcada por momentos difíceis. O maior deles foi no treino classificatório do GP da Hungria de 2009. Uma peça do carro de Rubens Barrichello acertou sua cabeça e o tirou daquela e das oito corridas restantes da temporada. Apesar do grande susto, Massa não elegeu o perigoso episódio como o mais negativo de sua carreira na F-1.

"Foi o GP da Alemanha de 2010", respondeu o brasileiro, referindo-se à prova que ficou famosa pela frase dita pelo chefe da Ferrari, via rádio: "Fernando está mais rápido que você". "Foi o dia mais triste da minha história na F-1, eu tive que deixar o Alonso passar. Uma frustração tremenda, me senti impotente."

Apesar da lembrança negativa, o brasileiro evita lamentações. "Eu não mudaria nada na minha carreira. Eu sempre aprendi muito e não tenho nada a me lamentar", afirmou o piloto, que espera deixar uma imagem de respeito e amizade na categoria mais competitiva do automobilismo. "Sempre tive muito respeito pelas pessoas e sempre fui muito bem tratado, querido até no meio da F-1. Espero deixar uma imagem de respeito por tudo o que eu passei e por tudo o que recebi."

Massa quer o mesmo reconhecimento por parte da torcida nacional. "O brasileiro gosta muito de torcer por outro brasileiro. Mas nem sempre no Brasil se dá o devido reconhecimento [ao atleta]. Às vezes é um pouco triste o que se vê... Nos outros países os torcedores dão mais valor."

O piloto da Williams se despede da categoria sem obter maior brilho nestes últimos anos, após ter as melhores chances de título na Ferrari. Massa nem esperava competir neste ano. Foi chamado de última hora pela equipe inglesa para substituir o finlandês Valtteri Bottas, que rumou para a Mercedes. Por isso o brasileiro faz sua segunda despedida em casa neste fim de semana.

Neste seu "ano bônus" na F-1, ele não brigou por pódio, mas está longe de lamentar a decisão de permanecer no campeonato por mais uma temporada. "Me diverti muito guiando o carro deste ano. É maravilhoso de pilotar, é mais rápido, independente de não termos um carro tão competitivo assim. Consegui tirar muito do modelo deste ano. Valeu a pena ter continuado na F-1."

Melhores resultados em 2017 não vieram em razão da falta de sorte, disse o piloto. "Tive até chance de vencer o GP do Azerbaijão, mas tive problemas no carro. Pneus furaram em outras corridas. Tranquilamente era para eu ter o dobro da pontuação que tenho hoje", comentou o atual 11º colocado do Mundial, com 36 pontos.

Fora da categoria depois de disputar o GP de Abu Dabi, no dia 26, o brasileiro ainda não sabe o que fará no próximo ano. Seu maior interesse é entrar na Fórmula E, a categoria de carros elétricos promovida pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Mas ele não tem pressa e diz que não pretende apenas fazer número na categoria que escolher futuramente. "Quero me divertir, ser útil e me sentir importante para a equipe com a minha experiência e o meu trabalho."

Enquanto não decide o seu futuro, Massa já prevê saudades da velocidade de um carro de F-1 e das viagens "por tantos países bacanas". E admite que a família está um pouco preocupada com o seu futuro. "Tem aquela pergunta: o que eu vou fazer daqui para a frente? Rola aquela preocupação porque tive uma carreira longa, quase desde a minha infância. Mas estão todos me apoiando."

Bem-humorado, ele até brinca com o novo status de "desempregado". "Vou inventar alguma coisa para trabalhar. Ficar em casa sem fazer nada não é para mim", afirmou o brasileiro.

Felipe Massa deixará a Fórmula 1 após o GP de Abu Dabi, no dia 26 deste mês. Sem o vice-campeão da temporada de 2008 no grid do próximo ano, o Brasil ficará sem um piloto na principal categoria do automobilismo mundial pela primeira vez desde 1969. O fim de uma longa sequência brasileira na F-1 preocupa Massa, que pede mais escolas de pilotos no País e cobra uma atuação mais efetiva da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

"Está faltando a escola para preparar os pilotos no Brasil", afirmou Massa, nesta quinta-feira (9), no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. "A formação dos pilotos hoje em dia é bem mais complicada porque tem menos categorias de base e os pilotos que saem daqui tem que ter o dinheiro para sair logo e ter a chance de correr lá fora".

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As dificuldades na formação, na avaliação do experiente piloto, vêm impedindo a descoberta de novos talentos brasileiros que poderiam ingressar na Fórmula 1 no futuro. "Acho que isso tem muito a ver com a nossa escola, em como está o automobilismo hoje no Brasil. Precisa de mudanças, precisa de uma federação muito mais moderna, que tente seguir o que outras entidades fazem em outros países".

Ele acredita que o Brasil poderia seguir modelo usado na França e na Alemanha, onde as federações locais atuam para buscar investimentos e intermediar negociações entre jovens pilotos e patrocinadores. "A CBA não tem como tirar dinheiro do bolso para ajudar um moleque a correr ou para montar uma categoria. Mas tem o poder e a força para correr atrás através de empresas ou até mesmo do governo para ajudar pilotos".

Para tanto, Massa aposta numa mudança de mentalidade na entidade brasileira, que passou a ser presidida por Waldner Bernardo de Oliveira em janeiro deste ano. "Precisamos de uma mentalidade diferente. Tomara que o novo presidente da CBA tenha uma ideia mais moderna", afirmou o piloto da Williams.

O brasileiro se colocou à disposição para ajudar no desenvolvimento do automobilismo brasileiro a partir do ano que vem, quando já estará fora da Fórmula 1. "Estou à disposição para o que eu puder ajudar pelo futuro do automobilismo brasileiro e pelo futuro do Brasil na Fórmula 1", disse Massa, que já criou até uma categoria de monopostos.

Entre 2010 e 2011, ele colocou dinheiro do próprio bolso para criar a Fórmula Futuro, categoria intermediária entre o kart e os carros mais potentes de GP3 e Fórmula 2. A competição poderia ser o salto para jovens pilotos brasileiros ganharem experiência em monopostos antes de se arriscarem em campeonatos maiores na Europa. "Gastei muito dinheiro, o prejuízo foi grande. Não pretendo fazer isso de novo", afirmou Massa.

Longe atualmente da posição de dirigente esportivo, o brasileiro cogita atuar em entidades internacionais voltadas para o desenvolvimento do automobilismo. Mas somente em um futuro mais distante, quando decidir abandonar as pistas.

"Poderia ser uma opção. Já recebi convite muitas vezes em outros momentos para integrar a FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Mas agora estou num momento diferente, vou começar a pensar em outras coisas daqui para a frente", afirmou o piloto, que já revelou desejo de disputar a Fórmula E, categoria de carros elétricos organizada pela FIA, nos próximos anos.

Felipe Massa demonstrou nesta quinta-feira preocupação com o futuro do Autódromo de Interlagos, cujo projeto de privatização foi aprovado em primeira votação pelos vereadores de São Paulo na Câmara de Vereadores, na quarta. O prefeito João Doria espera levar o autódromo a leilão até abril de 2018.

Em Interlagos, para a disputa do GP do Brasil de Fórmula 1 neste fim de semana, Massa foi cauteloso ao comentar sobre a possibilidade de privatização. Mas indicou preocupação com o futuro do local.

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"Quem vai comprar? Como vai ser? Quais são as ideias? Acho que, se for privatizar Interlagos para melhorar, para a nova empresa tomar conta do local, da pista, e fazer mais eventos e corridas, por que não? Mas é importante saber o que vai acontecer com Interlagos, quem vai entrar e como vai fazer", declarou o piloto da Williams.

No mundo do automobilismo brasileiro, há preocupação com a possibilidade de se perder o circuito nos próximos anos, embora o projeto que tramita na Câmara exija a manutenção do autódromo - a mesma exigência não vale para o Kartódromo Ayrton Senna, no mesmo terreno. Recentemente, o país perdeu outro importante traçado, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O local deu lugar ao Parque Olímpico, uma das sedes dos Jogos do Rio-2016.

"Infelizmente, essas coisas acontecem. Acho que, se a gente perder outro circuito importante, como era Jacarepaguá e como é Interlagos hoje, teremos mais um motivo de tristeza para o automobilismo mundial e brasileiro", afirmou Massa.

O prefeito João Doria espera arrecadar pelo menos R$ 2 bilhões com a privatização do complexo. Segundo a atual gestão municipal, o autódromo tem custo de manutenção estimado em R$ 55 milhões por ano. Pelo projeto que está na Câmara, o futuro comprador de Interlagos terá de assumir os contratos já assinados pela Prefeitura envolvendo o uso do autódromo, caso do GP do Brasil de F-1, com vínculo até 2020.

Já as regras de uso e ocupação do solo que definirão o que poderá ser construído nas demais áreas do terreno e quais os limites de verticalização serão definidas por meio de um Projeto de Intervenção Urbana (PIU), que será feito pela Prefeitura e aprovado por Doria por meio de decreto.

O brasileiro Felipe Massa, da Williams, afirmou nesta segunda-feira que não terá pressa em definir em qual categoria vai correr no próximo ano, após sair da Fórmula 1. O piloto de 36 anos confirmou no último sábado que os GPs do Brasil, neste domingo, e de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, no fim deste mês, serão os dois últimos da carreira na categoria.

"Há aqueles que ficarão curiosos em saber onde vou competir no próximo ano, mas é muito cedo para falar agora. Por enquanto, meu foco está em terminar a temporada", escreveu o piloto em sua coluna no site Motorsport. No texto, Massa prometeu que terá calma para avaliar todas as possibilidades que lhe forem oferecidas, porém ressaltou ter foco no momento em concluir a temporada.

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No fim do último ano, Massa havia planejado se aposentar, porém voltou atrás na decisão. "Exatamente um ano atrás, vivi a mesma situação e, de repente, a equipe me pediu para voltar. Para mim, foi um verdadeiro privilégio fazer isso e algo que eu apreciei muito, e um ano depois, estou pronto para seguir um caminho diferente", comentou o piloto.

Categorias como a Fórmula E, a DTM e o Mundial de Endurance fizeram aproximações com Massa para contar com o piloto no grid. "Gostaria de aceitar um novo desafio, desde que seja um papel profissional e com boas perspectivas para obter resultados sólidos. Amo correr, quero continuar fazendo isso e continuar tendo o prazer que sempre tive durante toda a minha carreira", afirmou.

No Mundial de Pilotos deste ano, Massa é o 11.º colocado, mesma posição obtida na última temporada. Os melhores resultados dele em 2017 foram dois sextos lugares, na Austrália e no Bahrein.

O piloto Felipe Massa anunciou neste sábado sua aposentadoria da Fórmula 1 e disse que agora é para valer. No ano passado, ele chegou a se despedir da categoria, mas voltou atrás e correu a atual temporada pela Williams.

Desta vez, Massa utilizou o Instagram para postar um vídeo sobre a decisão e avisou que deixará a categoria após as últimas duas provas desta temporada, em Interlagos, no Brasil, no dia 12, e em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, no dia 26.

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"Fala, pessoal. Bom, como vocês sabem, ano passado eu anunciei que iria encerrar minha carreira na Fórmula 1, e a Williams pediu para eu continuar mais uma temporada. Eu continuei. Mas desta vez é verdade, vai ser minha última corrida em Interlagos, no Brasil, e em Abu Dhabi. Queria agradecer toda a torcida e todo o carinho, todo o suporte da minha família, dos meus amigos e patrocinadores, todo o carinho de todos vocês que torceram por mim durante todo esse tempo e que continuem torcendo em outras categorias, em outros campeonatos pela frente. E nos vemos no Brasil e em Abu Dhabi. Um beijo em todos vocês e valeu!", anunciou.

A Williams confirmou a informação e divulgou nota em seu site oficial. A escuderia falou sobre a importância de Massa para a equipe. Ele chegou na Williams em 2014 e ajudou a alcançar o terceiro lugar no Mundial de Construtores de 2014 e 2015 e em quinto lugar, em 2016.

A chefe principal da escuderia, Claire Williams, agradeceu ao brasileiro pelos quatro anos de trabalho e destacou o comprometimento de Massa em adiar sua aposentadoria para contribuir com a Williams por mais uma temporada.

"Gostaria de agradecer ao Felipe por tudo o que ele fez pela equipe nos últimos quatro anos. Foi um absoluto prazer trabalhar com ele. Estamos especialmente gratos que ele aceitou adiar sua aposentadoria da Fórmula 1 por um ano depois que Valtteri (Bottas) se juntou à Mercedes, o que demonstrou a importância do relacionamento que construímos juntos. Nós o admiramos, pois sabemos que não foi uma decisão fácil para ele retornar, depois de ter uma despedida tão emocionante no fim do ano passado. Em nome de Sir Frank e de toda a equipe, nós desejamos o melhor para Felipe em seu futuro"

CARREIRA - Massa tem 272 Grandes Prêmios disputados entre 2002 e 2017. No total, acumulou 11 vitórias em sua carreira, conquistou 16 pole positions, fez 15 melhores voltas e esteve presente no pódio em 41 provas. Em meio ao momento ruim da Williams, na qual continua sem conseguir resultados expressivos, ele agora se despede da Fórmula 1 no dia 26 de novembro em Abu Dhabi.

O brasileiro viu o seu desempenho na Fórmula 1 começar a cair de forma mais significativa a partir do GP da Hungria de 2009, quando sofreu um grave acidente no treino de classificação para a prova. Naquela ocasião, foi atingido em cheio no capacete por uma mola que se soltou do carro do seu compatriota Rubens Barrichello. Massa bateu forte em seguida, precisando ser levado ao hospital em estado preocupante. Após o trauma, ele só voltou a correr em 2010.

Ao lado de Rubinho, Massa é o quarto brasileiro com maior número de vitórias na Fórmula 1, com 11 cada um. Os dois só ficam atrás de Ayrton Senna, que acumulou 41 triunfos, Nelson Piquet (23) e Emerson Fittipaldi (14).

Em sua trajetória na F-1, Massa disputou três temporadas pela Sauber entre 2002 e 2005, sendo que em 2003 atuou como piloto de testes da Ferrari e ficou fora do grid do campeonato. E ele foi titular da tradicional equipe italiana entre 2006 e 2013, antes de ser contratado pela Williams, na qual está desde 2014.

A corrida de Fórmula 1 no Autódromo Hermano Rodríguez será um dos primeiros grandes eventos esportivos internacionais a serem realizados no México desde que o país foi atingido por uma sequência de terremotos em setembro e que provocaram centenas de mortes. Às vésperas do GP do México, que será disputado no próximo domingo, o brasileiro Felipe Massa aproveitou a oportunidade para pedir ajuda às vítimas do desastre.

"Em primeiro lugar, é uma pena ver o que aconteceu, é tão triste ver as pessoas perdendo a vida e também as suas casas no terremoto, então é muito triste. Eu acho que precisamos ajudá-los e conseguir todo o apoio para eles. Precisamos transmitir a mensagem para pessoas de todo o mundo. Essa é a coisa mais importante", afirmou o piloto brasileiro da Williams.

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Massa exaltou a paixão do torcedor mexicano pela Fórmula 1 e revelou que se sente como se estivesse no Brasil no fim de semana da prova na Cidade do México. E ele espera que a Fórmula 1 entregue um grande espetáculo para ajudar a amenizar a dor dos fãs locais.

"Eles são realmente apaixonados pela Fórmula 1 e ficam loucos pela corrida. Quando você vê as pessoas na arquibancada e ao redor das ruas, eles são fãs da Fórmula 1 e acho que é fantástico competir lá. Eu sempre aproveito, eu vou com alguns amigos, meu pai e nós sempre apreciamos a atmosfera lá. Parece muito parecido com São Paulo, então também me sinto em casa. Eu realmente espero que possamos ter uma corrida importante para eles neste momento difícil", disse.

Após um hiato de 23 anos, o México voltou a sediar um GP em 2015. Naquele ano, Massa foi o sexto colocado, enquanto no ano passado ficou na nona posição. Agora, então, ele tentará voltar a pontuar para melhorar a sua situação no campeonato - é o décimo colocado com 36 pontos na classificação do Mundial de Pilotos.

As atividades na Cidade do México se iniciam na sexta-feira, quando serão disputados dois treinos livres, o primeiro deles às 13 horas (de Brasília). A corrida tem a largada agendada para as 16h de domingo.

Felipe Massa não escondeu nesta quinta-feira (28) sua insatisfação com a indefinição da Williams sobre o seu futuro na Fórmula 1. O piloto brasileiro sugeriu que o "talento" não será determinante na escolha da dupla de pilotos do time para a próxima temporada e disse ter o apoio de quem "entende de automobilismo".

"Eu tenho certeza de que tenho a maior parte da equipe do meu lado, principalmente os engenheiros e as pessoas que entendem de automobilismo. Mas no fim do dia você tem outras coisas a considerar e talvez o talento não decida [as vagas na equipe]", declarou o brasileiro, em entrevista ao canal Sky Sports.

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Sem citar nomes, Massa admitiu que há outros pilotos na disputa por sua vaga. "Eles me conhecem muito bem, então sabem o que posso dar ao time. Mas sei que também há outros nomes", reconheceu o brasileiro, cujo contrato se encerra no fim do ano. A vaga do canadense Lance Stroll também está aberta, embora seja quase certa a sua permanência na equipe.

O piloto afirmou também que gostaria de ter uma resposta da Williams antes de dezembro. "Eu não vou esperar até dezembro, mas eu não vou impor um prazo certo. Espero que tudo seja definido nas próximas semanas. Não quero chegar nas últimas duas corridas sem saber como será o meu futuro", declarou.

Independente do seu destino, Massa garantiu que está tranquilo quanto ao seu futuro, mesmo que não seja na Fórmula 1. "Se eu estiver aqui no ano que vem, vou dar o meu melhor para o time. Se não, estarei tranquilo para encontrar um outro caminho na minha vida", disse o brasileiro.

Massa se despediu da Fórmula 1 no fim da temporada passada, ao ficar sem espaço na Williams. Ele foi substituído por Stroll. No entanto, acabou sendo chamado pela própria equipe semanas depois quando o alemão Nico Rosberg, logo após conquistar o título da temporada, anunciou sua aposentadoria e deixou a Mercedes. Sem Rosberg, a equipe contratou o finlandês Valtteri Bottas, que estava na Williams, o que permitiu o retorno de Massa.

O brasileiro Felipe Massa elogiou nesta quinta-feira (14) o GP de Cingapura, a 14ª das 20 etapas da temporada 2017 de Fórmula 1 que será disputada no domingo (17), durante a noite do circuito de Marina Bay. O piloto da Williams enalteceu as características da prova e afirmou que está confiante para obter um bom resultado.

"Temos três corridas que são disputadas durante a noite, mas Cingapura é a única que é disputada no meio da cidade, no meio da noite, o que é demais", disse Massa, que foi oitavo colocado na última prova, o tradicional GP da Itália, e se demonstrou confiante em obter um resultado melhor.

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"Estou ansioso para esta corrida, embora eu saiba que estará quente e úmido, o que a torna uma das pistas mais difíceis. Mas, como sempre, creio que podemos conseguir um bom resultado", acrescentou o brasileiro, que ficou uma posição atrás de seu parceiro Lance Stroll em Monza.

Diretor técnico da Williams, Paddy Lowe fez avaliação semelhante sobre o circuito e reiterou que a equipe tem boas condições de obter um bom resultado em Cingapura. "O calor e a umidade são intensos mesmo sem o sol. Assim, é uma das corridas mais desafiadoras para os pilotos e os carros, causando muitos acidentes, quebras e cansaço nos pilotos", avaliou. "Para a Williams, a nossa perspectiva é de manter o bom momento que tivemos em Monza, colocando-nos entre os sete primeiros na corrida".

O primeiro treino livre no circuito de Marina Bay está agendado para as 5h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira. O GP de Cingapura será disputado a partir das 9 horas de domingo.

Não é todo dia que um piloto de Fórmula 1 escreve seu nome na história ao lado de Michael Schumacher. Para Lewis Hamilton, o feito aconteceu neste sábado. O inglês da Mercedes foi o mais rápido do treino de classificação para o GP da Bélgica, que acontecerá no domingo no circuito de Spa-Francorchamps, e garantiu a 68ª pole position de sua carreira na categoria, igualando o recorde do ex-piloto alemão.

Hamilton cravou o tempo de 1min42s553 e não deu chances para os concorrentes, mostrando por que é o melhor piloto da atualidade em treinos de classificação. Fã declarado de Ayrton Senna, o inglês já havia se emocionado ao igualar o brasileiro em números de poles, em junho, e repetiu o choro neste sábado, principalmente após receber uma mensagem da família Schumacher o parabenizando.

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A pole de Hamilton promete colocar fogo no campeonato, já que o inglês, vice-líder do Mundial, sairá logo à frente do alemão Sebastian Vettel. Primeiro colocado da temporada, com 202 pontos, 14 à frente do rival, o piloto da Ferrari cravou 1min42s795 e largará na segunda posição.

A dobradinha Mercedes/Ferrari se repetiu na sequência, com Valtteri Bottas em terceiro, após marcar 1min43s094, e Kimi Raikkonen em quarto, com 1min43s270. Max Verstappen e Daniel Ricciardo, da Red Bull, completam os seis primeiros colocados no grid, respectivamente.

O brasileiro Felipe Massa seguiu com sua péssima fase e sairá somente em 18.º. Novamente enfrentando dificuldades com sua Williams, o piloto cravou somente o 16.º tempo na primeira parte da atividade e ficou fora do Q2, mas foi punido com a perda de cinco posições por ignorar uma bandeira amarela no terceiro treino livre, também neste sábado.

Ele só não sairá em último porque Stoffel Vandoorne e Daniil Kvyat também foram punidos e largarão atrás do brasileiro. "O piloto (Massa) não fez qualquer tentativa de reduzir significativamente sua velocidade na área onde foi mostrada a bandeira amarela", explicaram os fiscais da prova.

Trata-se de mais um dia para Massa esquecer neste retorno às pistas, depois de ficar de fora do GP da Hungria, na etapa passada, por ter passado mal antes do treino classificatório. Na primeira parte da atividade livre da última sexta, o brasileiro perdeu o controle e bateu na barreira de proteção, o que o deixou sem marcar tempos ao longo do dia.

E neste sábado, o calvário do brasileiro continuou logo nos 10 primeiros minutos do treino. Claramente desconfortável com sua Williams, Massa enfrentou dificuldades para alcançar boas voltas, mas, ainda assim, ia se garantindo no Q2 com a 15.ª posição. Só que com o cronômetro já zerado, Romain Grosjean o superou e o tirou do restante do treino.

Situação bastante semelhante viveu o espanhol Fernando Alonso na fase seguinte da classificação. No Q2, o piloto superou as limitações de sua McLaren e ia se garantindo no Q3 com a décima colocação. Só que também no último giro na pista, Nico Hulkenberg assumiu a nona colocação e tirou o bicampeão da briga.

Na terceira e última fase da atividade, aconteceu o esperado. Mercedes e Ferrari se alternavam na briga pelas primeiras quatro colocações, seguidas pelos dois carros da Red Bull. Force India e Renault completavam as cinco equipes com pilotos ainda na disputa.

Nos últimos minutos, falou mais alto o talento de Lewis Hamilton. O inglês, que já liderara o Q1 e o Q2 e estava na frente no Q3, abaixou ainda mais seu tempo na última tentativa na pista e acabou com qualquer possibilidade de seus concorrente o alcançarem.

Parecia que seria uma dobradinha da Mercedes, já que Bottas vinha na sequência de Hamilton, mas na última tentativa, Vettel abaixou o seu tempo, superou o finlandês e garantiu a segunda colocação. A quarta ficou com seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, que havia dominado os treinos livres.

Confira o grid de largada do GP da Bélgica:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min42s553

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min42s795

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min43s094

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min43s270

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min43s380

6.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min43s863

7.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault), 1min44s982

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min45s244

9.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min45s369

10.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min44s685

11.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min45s090

12.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min45s133

13.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min45s400

14.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min45s439

15.º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min46s915

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min45s400*

17.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min47s679*

18.º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min45s823*

19.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min46s028*

20.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min45s441*

* punidos com perdas de posições

A Williams confirmou nesta segunda-feira que Felipe Massa vai ficar de fora dos testes coletivos da Fórmula 1 agendados para os próximos dois dias no Hungaroring. O brasileiro havia sido escalado para as atividades ao lado do italiano Luca Ghiotto, mas agora será substituído pelo canadense Lance Stroll.

No último fim de semana, Massa se ausentou do GP da Hungria por causa de um mal-estar. O brasileiro participou dos dois primeiros treinos livres da prova húngara, na sexta-feira, mas se sentiu mal e foi avaliado em um hospital, posteriormente sendo liberado para as atividades de sábado no Hungaroring.

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Massa até esteve presente no terceiro treino livre, mas voltou a ser acometido pelo mal-estar, o que o levou a ficar fora da sessão de classificação e da corrida. O seu problema não foi detalhado, mas o brasileiro teria sentido uma labirintite de origem viral.

No GP da Hungria, o brasileiro foi substituído pelo escocês Paul di Resta, que abandonou a prova. Agora, então, a Williams confirmou que o canadense Stroll, o outro piloto da equipe, vai substituir Massa nos testes, ocupando o carro nesta terça-feira.

No dia seguinte, então, será a vez de Ghiotto, que atualmente compete na Fórmula 2, assumir o carro da Williams. O italiano foi vice-campeão da GP3 no ano passado, quando conquistou cinco vitórias, e ocupa o quinto lugar na classificação da Fórmula 2 nesta temporada, tendo ido ao pódio três vezes.

Depois das atividades no Hungaroring, a Fórmula 1 entrará oficialmente na sua tradicional férias no verão europeu. A próxima prova do calendário será apenas em 3 de setembro, com a realização do GP da Itália, em Monza, quando se espera que Massa esteja pronto para voltar às pistas.

O brasileiro Felipe Massa definitivamente não aprovou o desempenho da Williams nos treinos livres do GP da Hungria, realizados nesta sexta-feira, no Hungaroring, nos arredores de Budapeste.

Apenas o 11º na primeira sessão e o 15º na segunda, quando fez o tempo de 1min20s869 e ficou atrás até mesmo de seu companheiro, o canadense Lance Stroll, o brasileiro reconheceu que ainda está buscando entender o comportamento da Williams no Hungaroring.

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"É claro que não conquistamos uma grande posição no final do dia, e ainda precisamos entender tudo sobre o carro para melhorar o nosso desempenho durante o final de semana", explicou o piloto brasileiro, que é apenas o 11º da temporada com 23 pontos conquistados, cinco a mais do que seu parceiro canadense.

Apesar do fraco desempenho nos treinos livres, Massa ponderou que teve um dia "normal". "Foi uma típica sexta-feira, tentando entender o comportamento dos pneus e do carro neste circuito", detalhou. "Mas isto é uma sexta-feira normal."

O treino de classificação para o grid de largada do GP da Hungria começará às 9 horas (de Brasília) deste sábado. No mesmo horário ocorrerá a largada da prova de domingo, quando será realizada a 11ª etapa do Mundial de Fórmula 1.

Lançado na última terça-feira (25) no Youtube, ‘Cypher D’Cria volume 1’ reúne vários nomes do rap pernambucano. De iniciativa do músico Felipe Massa (ACRIA), o projeto tem o objetivo de reunir rappers de distintas gerações e fortalecer a cena em Pernambuco. O vídeo reúne nomes como Zé Brown, ACRIA, JoãoZim, Chipan e Maggo MC.

“O projeto é totalmente independente e a ideia surgiu entre os anos de 2010 e 2011, quando tínhamos o projeto ‘Acria nas entocas’. Queria voltar com ele, mas foi aí que surgiu a ideia de fazer o Cypher”, explica Felipe. O músico ressalta que alguns parceiros do rap estão fora do circuito fonográfico e de shows, assim, o projeto também promove visibilidade e resgate destes nomes.

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Ao todo, serão 10 vídeos que trará novos nomes e vai estender para outras expressões, como a poesia, grafite e skate. O volume dois tem previsão de estreia no final de agosto deste ano. “Após o lançamento do 10° vídeo do 'Cypher D’Cria', pretendemos transformar todo o material em um DVD com fotos, informações exclusivas e making of”, conta.

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