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Tetracampeão, Sebastian Vettel se despediu da Fórmula 1 com uma décima colocação no Grande Prêmio de Abu Dabi. O alemão admitiu que o resultado acabou sendo frustrante, mas revelou que aproveitou o máximo da sua última rodada e mostrou que já está sentindo saudades de ficar atrás de um volante.

"Gostaria de ter somado mais pontos nesta corrida, mas eu acabei desfrutando tudo que eu podia. Foi um sentimento diferente. Não acertamos na estratégia, e foi uma pena. Tenho certeza de que sentirei saudades, muito mais do que posso compreender agora", falou Vettel.

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Vettel chegou a uma equipe de Fórmula 1 em 2005, quando foi contratado para ser piloto júnior da Williams, mas foi na BMW Sauber, em 2007, que o alemão participou do seu primeiro Grande Prêmio. Nos Estados Unidos, substituiu Robert Kubica e terminou a corrida na oitava posição.

Ainda no final daquela temporada, foi anunciado pela Toro Rosso, e, com 21 anos, conquistou de forma surpreendente o Grande Prêmio da Itália, em 2008. No ano seguinte, chegou para o lugar de David Coulthard na Red Bull. Foi na equipe de bebidas energéticas que o alemão viveu o auge da carreira.

Vettel foi tetracampeão consecutivo, de 2010 a 2014, até que resolveu mudar de ares e ir para a Ferrari. Na equipe italiana, brigou por títulos, mas não conseguiu voltar a ser campeão. Encerrou a carreira na Aston Martin, onde assumiu um papel de coadjuvante nos seus dois últimos anos de Fórmula 1.

"Os últimos dois anos foram decepcionantes esportivamente, mas muito úteis na minha vida, eles me ajudaram a realizar muitas coisas. É incrível ver o poder que nós, pilotos, temos de inspirar as pessoas e há coisas muito mais importantes do que dar uma volta num circuito", falou o alemão.

Com o fim da temporada de 2022 de Fórmula 1, Vettel encerrou sua carreira com 299 corridas, 122 pódios e 53 vitórias, além de quatro títulos conquistados. O seu substituto na Aston Martin será o também veterano Fernando Alonso.

Sebastian Vettel apostou em suas habilidades profissionais nesta segunda-feira para tentar recuperar uma mochila roubada, no Centro de Barcelona, mas não teve sucesso. De acordo com informações do jornal catalão El Periódico, o piloto tetracampeão da Fórmula 1 protagonizou, guiando um patinete elétrico, uma perseguição que terminou com a fuga do autor do crime. Não foi confirmado se havia mais de um envolvido no furto.

Conforme relatado pelo El Periódico, Vettel estacionou, por volta das 8 horas locais (3 horas pelo horário de Brasília), em frente ao hotel no qual estava hospedado para o GP da Espanha, disputado no último final de semana. O alemão desceu por um instante e deixou a porta aberta. Foi neste momento que ocorreu o roubo da mochila guardada no interior do veículo, um modelo de rua da Aston Martin, equipe defendida pelo piloto na Fórmula 1.

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Vettel lembrou que, dentro da mochila, estavam seus fones "airpods", equipados com GPS. Então, rastreou a localização pelo celular e subiu em um patinete elétrico para seguir as coordenadas. No fim das contas, encontrou apenas os fones, colocados dentro de um vaso de flores em um estabelecimento comercial. O roubo foi confirmado por um porta-voz da Aston Martin.

"Uma mochila pertencente a Sebastian Vettel foi roubada em Barcelona esta manhã. Ele tentou encontrá-la usando seu iPhone para rastrear seus fones de ouvido que estavam em sua bolsa, mas quando localizou os fones de ouvido, encontrou-os abandonados e, portanto, não conseguiu localizar sua bolsa roubada", disse o comunicado.

Um dia antes do transtorno vivido nesta segunda-feira, o piloto de 34 anos correu o GP da Espanha e terminou em 11º lugar. Dono de quatro títulos da Fórmula 1, ele ocupa a 14ª colocação do Mundial de Pilotos desta temporada.

Tetracampeão mundial da Fórmula 1 entre os anos de 2010 e 2013 com a Red Bull, o alemão Sebastian Vettel terá um novo ciclo na categoria em 2021. Depois de sete temporadas de pouco brilho na Ferrari, o piloto de 33 anos se transferiu para a Aston Martin, novo nome da Racing Point, e se mostrou muito animado e empolgado com o desafio que tem pela frente.

"Estou muito ansioso para o novo desafio. Mal vejo a hora de começar", afirmou Vettel, que já conquistou 53 vitórias na Fórmula 1, em entrevista ao site alemão F1 Insider. "Não quero sentir falta deles (colegas na Ferrari), mas sou uma pessoa que prefere olhar sempre para a frente".

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Pela primeira vez em sua carreira, Vettel estará no grid da Fórmula 1 com um motor Mercedes, a unidade de potência que domina a categoria desde que o motor híbrido V6 entrou em operação. O alemão não escondeu a animação com a oportunidade. "Claro, estou muito animado para ver como é", disse.

O piloto tem dado ao seu carro um nome de mulher há anos e isso provavelmente não será diferente agora que vai correr pela Aston Martin. "Acho que vou fazer isso de novo. Já tenho uma ideia. De qualquer forma, tem que ser um nome que se encaixe com a Aston Martin", comentou.

O que fica, depois de tudo o que vivenciou na Ferrari, sobretudo nos dois últimos anos, é a confiança de que dias melhores estão por vir. "No momento, claro, há muitos rostos novos, mas tenho certeza que vai dar certo. Você sempre tem de se abrir para coisas novas", finalizou Vettel.

Sebastian Vettel demonstrou, nesta quinta-feira, que não serão fáceis seus últimos momentos como piloto da Ferrari. O alemão afirmou que vai ser melhor disputar o GP da Itália sem público em sua última corrida pela equipe italiana em Monza.

"De certa forma, é melhor assim, mas não me interpretem mal, será triste não ter fãs em Monza. Será a primeira vez. Nos últimos anos, em todo o mundo, sempre fui surpreendido pelo carinho dos torcedores da Ferrari na Itália de uma forma especial. Acho que seria muito difícil correr vendo todas as pessoas te apoiando sabendo que é a última vez de vermelho. Nesse sentido, talvez seja um pouco melhor assim" - disse Vettel à publicação italiana "Sport Mediaset".

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Vettel vai deixar a Ferrari em um dos piores momentos da tradicional escuderia italiana, que no GP da Bélgica, domingo passado, obteve a pior colocação após de anos, ao ter ao final da prova o alemão em 13º e seu companheiro, o monegasco Charles Leclerc na 14ª posição.

Tetracampeão mundial de F-1 (2010, 2011, 2012 e 2013), Vettel, aos 33 anos, não terá seu contrato renovado com a Ferrari e não tem nada acertado para a próxima temporada. Em 13 anos de carreira na principal categoria do automobilismo, o alemão soma 53 vitórias, com 120 pódios, 57 pole positions e 38 voltas mais rápidas. A última vez que venceu uma corrida foi no GP de Singapura, no ano passado.

Sem equipe para a temporada de 2021 da Fórmula 1 após a confirmação de sua saída da Ferrari no final deste ano, o alemão Sebastian Vettel perdeu uma chance nesta semana com a Renault confirmando a volta do espanhol Fernando Alonso para o lugar do australiano Daniel Ricciardo, que vai para a McLaren.

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva para o GP da Estíria, nome da região na Áustria onde fica o circuito Red Bull Ring, na cidade de Spielberg, o tetracampeão mundial revelou que teve conversas, apenas em estágios iniciais, com a escuderia francesa.

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"Sim, eu conversei, mas não chegamos a algo concreto", disse Vettel. "Como vocês viram, eles foram para outra direção. Isso não muda muita coisa para mim. Isso realmente depende da minha decisão e eu não me sinto obrigado a fazer isso nos próximos dias. Eu quero tirar o tempo necessário para decidir", prosseguiu.

O alemão ainda tem algumas opções para a próxima temporada e entre elas está a Red Bull, time no qual conquistou o tetracampeonato mundial entre 2010 e 2013. "Eu conheço este time muito bem do passado e ainda tenho contato com muitas pessoas como Christian (Horner), Helmut (Marko) e outros. Eles têm um carro forte, são um time forte, é isso que sei do passado. Não teria medo de estar ao lado de Max (Verstappen)", afirmou.

O piloto holandês tem contrato com a Red Bull até 2023. A outra vaga da equipe segue aberta, já que o tailandês Alexander Albon ainda não renovou seu compromisso com a equipe austríaca. "Como eu disse, é um carro vencedor, estou aqui para competir e vencer. Então provavelmente sim", completou o alemão sobre a possibilidade de contratação, mas sem descarta um "ano sabático" em 2021.

"Não é segredo que eu sou uma pessoa competitiva. Eu já conquistei muita coisa no esporte e tenho o desejo de conquistar ainda mais, não apenas da boca pra fora. Mas vamos ver o que acontece", revelou Vettel.

O problema para o alemão é que a Red Bull não parece estar muito disposta a apostar nele. Helmut Marko, consultor da equipe, já deixou claro que não há espaço para Vettel ensaiar uma volta para o time. "Não há espaço para Vettel aqui. Temos Albon e estamos satisfeitos com ele. Alex é meio tailandês e os tailandeses são donos de 51% da Red Bull", disse o dirigente em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

"Se eu fosse Sebastian, ficaria um ano fora e veria o assunto. Talvez algo surgiria em um ano, talvez tenha uma ideia melhor. Mas talvez goste tanto da vida com sua família que se aposentaria para sempre", completou o austríaco.

O futuro de Sebastian Vettel parece estar mesmo longe da Fórmula 1 a partir de 2021. Depois da Ferrari decidir não renovar o seu vínculo para contratar o espanhol Carlos Sainz Jr., a Renault estar perto de anunciar o retorno do espanhol Fernando Alonso à categoria e a Red Bull não ter qualquer indicação de querer contar com sua volta, o alemão foi descartado pela Mercedes, que sinalizou a renovação com o inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas.

Quem falou sobre esse assunto foi Ola Kallenius, diretor-executivo da Daimler, proprietária da Mercedes. O dirigente disse estar muito satisfeito com a dupla atual e descartou contratar Vettel. "Vamos ficar com nossos dois rapazes", disse à emissora de TV alemã Sky Sports.

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"Posso entender que este (ter Vettel) seja um pensamento muito empolgante para os fãs alemães. Mas com Lewis e Valtteri, nós já temos dois pilotos top que atuam no nível mais alto. Vimos isso com Valtteri conquistando a pole com uma volta fantástica. Ficamos com os dois pilotos que temos agora", encerrou Kallenius.

Contratado pela Mercedes depois da temporada de 2012, Hamilton já conquistou 62 poles, subiu ao pódio em 102 oportunidades e venceu 63 vezes, levantando cinco troféus de campeão mundial - o primeiro foi com a McLaren, em 2008. Já o finlandês, que chegou em 2017 para substituir o alemão Nico Rosberg, que anunciou a sua aposentadoria em 2016 após faturar o título, venceu oito vezes, com 37 pódios e 12 poles.

O piloto alemão Sebastian Vettel revelou, nesta quinta-feira (2), na Áustria, onde será realizada no domingo a primeira corrida de Fórmula 1 da temporada, que está preparado para se aposentar, se ele não receber uma oferta convincente para 2021. O quatro vezes campeão deixará a Ferrari no final do ano, após não ter seu contrato renovado.

"Quero ter certeza de tomar a decisão certa para mim e para o meu futuro. Eu tenho uma natureza muito competitiva. Eu consegui muito no esporte e estou motivado e disposto a alcançar mais", afirmou o piloto, que completa 33 anos nesta sexta-feira. "Para fazer isso eu preciso do pacote certo e das pessoas certas ao meu redor, então é isso que eu estou procurando para o momento. Se surgir a oportunidade certa, então eu acho que fica bem claro. Se não for esse o caso, provavelmente tenho que procurar algo mais."

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Ao contrário do bicampeão Fernando Alonso, que está aberto a um retorno à F-1 na próxima temporada depois de sair em 2018, Vettel disse que sua possível saída não será temporária. "Tenho a convicção de que, se você estiver preparado para fechar a porta, então deve estar preparado para fechar a porta e não esperar que ela se abra novamente. Você precisa estar ciente da decisão que está tomando. Por isso, eu não estou tomando atitudes rápidas. As próximas semanas e meses provavelmente trarão

um pouco mais de clareza."

Uma opção possível para Vettel é a equipe Renault, que está perdendo o australiano Daniel Ricciardo para a McLaren no próximo ano. A outra alternativa, aparentemente improvável, é que o alemão substitua o finlandês Valtteri Bottas ou o seis vezes campeão Lewis Hamilton na Mercedes. Ambos ficarão sem contrato no final do ano.

Vettel foi superado pelo companheiro de equipe Charles Leclerc na última temporada, a primeira do monegasco na Ferrari e apenas a segunda na F-1. Enquanto o colega, de 22 anos, recebeu um novo contrato de cinco temporadas, o alemão não chegou a um acordo com Mattia Binotto, chefe da Ferrari.

"Obviamente, foi uma surpresa para mim quando recebi a ligação de Mattia, dizendo que não havia mais interesse da equipe de continuarmos juntos, disse Vettel, que não teve uma boa relação com Leclerc. No último GP do Brasil, em novembro, Leclerc ultrapassou Vettel de forma limpa e o alemão tentou ultrapassá-lo com uma atitude arriscada, tirando os carros da prova. O incidente irritou os diretores da equipe italiana.

Vettel disse que obedecerá às ordens da equipe nesta temporada se for solicitado a deixar Leclerc passar, mas só se o companheiro estiver melhor na prova. "Se a situação surgir e fizer sentido, espero que sirva para os dois pilotos. Eu não acho que isso tenha algo a ver com o fato do fim do meu contrato. Por isso, não vou facilitar as coisas para Charles."

A Ferrari anunciou nesta quinta-feira (14) a contratação do espanhol Carlos Sainz Jr. para substituir Sebastian Vettel a partir da temporada de 2021 da Fórmula 1.
    Atualmente na McLaren, Sainz terá contrato de dois anos na escuderia italiana.

"Estou muito feliz em dirigir para a Scuderia Ferrari em 2021 e empolgado com meu futuro na equipe", disse o espanhol de 25 anos, em comunicado oficial da equipe.
    Sainz está na F1 desde 2015 e também já passou por Toro Rosso e Renault. Seu melhor resultado foi um terceiro lugar no GP do Brasil de 2019, ano em que terminou o campeonato em sexto lugar.

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"Carlos provou ser bastante talentoso e mostrou que tem as habilidades técnicas e os atributos certos para se encaixar em nossa família", disse o chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto.

Sainz formará dupla com o monegasco Charles Leclerc, 22 anos, em uma clara mudança de estratégia da escuderia de Maranello para tentar voltar ao topo da F1.

Em 2021, a equipe terá pela primeira vez desde 2007, quando Kimi Raikkonen conquistou seu título, uma dupla sem campeões mundiais - com a temporada 2020 ainda pendente de realização.

Já o lugar de Sainz na McLaren será ocupado pelo australiano Daniel Ricciardo, atualmente na Renault.

Da Ansa

A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus já causou estragos na temporada de 2020 da Fórmula 1. Ao todo, duas corridas foram canceladas - Austrália e Mônaco - e outras sete foram adiadas, ainda sem data definida para acontecer. Para tentar conter custos, muitas equipes se viram obrigadas a reduzir salários - casos de McLaren, Williams, Racing Point, Renault e Haas. Nesta sexta-feira (17), o alemão Sebastian Vettel revelou que vem discutindo o tema com a Ferrari, mas garantiu que não vai fazer propaganda caso haja um corte nos seus vencimentos.

"Definitivamente, é algo que estou falando com a equipe. Ainda não sabemos como será a temporada, quando começará, quantas corridas teremos e como será, etc. Estamos passando por um momento difícil. Mas sempre mantive as decisões que tomei nessa frente com a equipe e comigo. E desta vez será a mesma coisa. Então, não vou usar esse argumento ou esse ponto agora como uma espécie de polimento de imagem ou algo assim. Acho que o que decidi fazer no passado fiz em silêncio e será o mesmo agora", disse o alemão em entrevista publicada no site oficial da Fórmula 1.

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Vettel explicou que o corte em seu salário na Ferrari dependerá do número de corridas a serem disputadas na temporada de 2020. Espera-se que o campeonato comece em julho, com GPs sendo disputados com portões fechados para o público por questões de segurança.

"A questão é se teremos apenas cinco corridas, 10 corridas, 15 ou nenhuma. Agora, obviamente, é bastante grave a situação na Fórmula 1, com muitas discussões sobre o futuro. Então, o que é a coisa certa a fazer e também economicamente? Acho que teremos de esperar e ver o que acontece em termos de que tipo de temporada teremos", afirmou.

Piloto da Ferrari desde 2015, Vettel está em seu último ano de contrato com a equipe italiana. Desde 2018, o alemão vem cometendo uma série de erros nas corridas e o fato de ter sido superado pelo jovem companheiro monegasco Charles Leclerc na última temporada deixa o tetracampeão mundial sob grande pressão para o campeonato de 2020.

Segundo o "Business Book GP", Vettel tem o segundo maior salário da Fórmula 1. O alemão recebe 35 milhões de euros (R$ 198 milhões) por temporada.

Ao final da temporada de 2019 da Fórmula 1, Sebastian Vettel fez uma autocrítica. Depois de chegar em quinto lugar no GP de Abu Dabi, neste domingo, o piloto alemão reconheceu que tanto ele como a Ferrari não têm muito do que se orgulhar.

"Não foi o ano que esperávamos ter", admitiu Vettel. "Acho que os motivos são claros, as lições são claras e cabe a nós aceitá-las. Precisamos ser mais fortes como time e eu, como indivíduo, posso fazer melhor. Então não foi um grande ano para mim", completou.

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Vettel teve mais baixos do que altos nesta temporada. O tetracampeão mundial venceu apenas uma corrida no ano e encerrou 2019 na quinta colocação do Mundial de Pilotos, com 240 pontos. Já a equipe foi vice-campeã mundial de construtores.

Alguns erros individuais e também da Ferrari impediram que ele tivesse resultados melhores. No GP da Itália, por exemplo, rodou em disputa com Lewis Hamilton. Em Interlagos, no GP do Brasil, tocou em seu companheiro Charlec Leclerc e os dois tiveram de abandonar.

Leclerc, por outro lado, se mostrou satisfeito com o seu desempenho em sua temporada de estreia na Ferrari. De fato, o piloto monegasco de 22 anos tem mais a comemorar do que o alemão, já que venceu duas corridas no ano e terminou em quarto na classificação geral do campeonato, com 264 pontos.

"Estou muito contente com o que fiz neste ano. Foi a realização de um sonho que tinha desde criança. Aprendi muito nesta temporada com o Seb", disse Leclerc. Ele chegou em terceiro no GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina.

O finlandês Valtteri Bottas começou muito bem as atividades de pista do GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, a 21ª e última etapa da temporada de 2019 da Fórmula 1. O piloto da Mercedes foi o mais rápido na primeira sessão de treinos livres no circuito de Yas Marina. Com o tempo de 1min36s967, ficou na frente do holandês Max Verstappen, da Red Bull, que cravou 1min37s492 na melhor de suas 22 voltas.

Apesar de ter sido o melhor neste primeiro treino livre, Bottas sabe que a sua classificação para a corrida de domingo está prejudicada pela troca de motor. No último GP, no Brasil, o finlandês teve de abandonar por conta do estouro de sua unidade de potência e agora, em Abu Dabi, terá de largar da 20.ª e última colocação.

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Com pouco mais de 50 minutos restantes, o inglês Lewis Hamilton chegou a superar a marca do companheiro de equipe, fazendo 1min37s591. Logo após assumir a liderança, o hexacampeão mundial teve um problema no motor e recolheu a sua Mercedes aos boxes, voltando à pista apenas no final do treino, mas já na terceira posição. Ele ainda a sessão para desfilar com o número 1 em seu carro, substituindo o 44 temporariamente.

Atrás de Hamilton ficaram o tailandês Alexander Albon, da Red Bull, com 1min38s084, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, com 1min38s906, e o francês Romain Grosjean, da Hass, com 1min39s146. O Top 10 foi completado pelo monegasco Charles Leclerc (Ferrari), pelo dinamarquês Kevin Magnussen (Haas), pelo italiano Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) e pelo alemão Nico Hulkenberg (Renault).

Quando faltavam dois minutos para o final do treino livre, Vettel perdeu o controle do carro e colidiu contra a barreira de proteção, causando a bandeira vermelha que encerrou a atividade da manhã desta sexta-feira em Abu Dabi, no momento em que os pilotos das equipes de ponta se preparavam para fazer as últimas voltas rápidas.

O segundo treino livre será disputado a partir das 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No sábado, a terceira e última sessão de preparação para a definição do grid começará às 7 horas. O treino oficial de classificação será às 10 horas. A largada do GP da Rússia está agendada para as 10h10 de domingo.

Contando com a sorte de um campeão, o inglês Lewis Hamilton aproveitou o abandono do então líder Sebastian Vettel e venceu o GP da Rússia neste domingo. O pentacampeão mundial voltou a triunfar na Fórmula depois de quatro provas e reforçou a soberania da Mercedes no circuito russo, onde a equipe alemã nunca foi derrotada.

A corrida em Sochi pode ser divididas em duas parte. Na primeira, como acordado previamente no jogo de equipe da Ferrari para evitar um ataque de Hamilton, Charles Leclerc, que havia feito a pole, deixou Vettel passar na largada, com a promessa de que voltaria ao primeiro lugar. No entanto, o alemão descumpriu o combinado e seguiu na liderança até perto da metade da prova.

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A inversão só aconteceu no pit stop. Pouco tempo depois de colocar pneus médios e voltar em quarto, atrás do monegasco, o alemão sofreu um problema na unidade de potência de seu carro e foi forçado a abandonar. Curiosamente, foi na Rússia que aconteceu a inversão Bottas/Hamilton em 2018.

A partir daquele momento, a prova no traçado russo ganhou um novo contorno. O safety car virtual entrou para retirar o carro de Vettel e acabou ajudando Hamilton, que assumiu a liderança. O piloto inglês voltou dos boxes oito segundos à frente de Leclerc e com pneus macios, comprovando que, além de talento, ele costuma ter muita sorte.

O inglês teve inteligência e conseguiu manter a ponta até o final para conquistar a nona vitória em 16 corridas na temporada, a 82ª na carreira e a quarta na Rússia que o isola ainda mais na liderança do Mundial de Pilotos. Agora, ele tem 322 pontos contra 249 do seu companheiro e vice-líder Valtteri Bottas e 215 de Leclerc, o terceiro.

"É incrível o resultado de hoje pelo fato de o quão rápidos eles eram desde a largada. Até para acompanhá-los era difícil. Parecia um longo caminho para alcançá-los", disse o vencedor, que faturou um ponto extra pela volta mais rápida e pode ser hexacampeão nos Estados Unidos, a antepenúltima corrida.

A dobradinha da Mercedes, a primeira desde o GP da Inglaterra, em julho, foi completa com Valtteri Bottas em segundo. O finlandês foi essencial na vitória de Hamilton, uma vez que se colocou como um obstáculo às investidas de Charles Leclerc, que acabou fechando o pódio.

A Red Bull apareceu na sequência com o holandês Max Verstappen na quarta colocação e o tailandês Alexander Albon, um dos destaques da corrida, no quinto lugar, mesmo depois de ter largado dos boxes.

O espanhol Carlos Sainz Jr e o inglês Lando Norris, companheiros da McLaren, ficaram na sexta e oitava posições, respectivamente, com o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, entre eles. O dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, fecharam o top 10.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna em duas semanas para o GP do Japão, no circuito de Suzuka, a 17ª de 21 etapas da atual temporada. A corrida está marcada para o dia 13 de outubro.

Confira a classificação do GP da Rússia:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h33min38s992

2) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s829

3) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 5s212

4) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 14s210

5) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 38s348

6) Carlos Sainz Jr.(ESP/McLaren), a 45s889

7) Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 48s728

8) Lando Norris (ING/McLaren), a 57s749

9) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 58s779

10) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 59s841

11) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 60s821

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1min02s496

13) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 1min08s910

14) Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1min10s076

15) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min13s346

Abandonaram a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Robert Kubica (POL/Williams)

George Russell (ING/Williams)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Daniel Ricciardo (AUS/Renault)

Tetracampeão mundial da Fórmula 1, Sebastian Vettel desencantou em 2019 e venceu o GP de Cingapura, quebrando jejum de 22 corridas sem triunfo na categoria máxima do automobilismo. Depois de voltar ao lugar mais alto do pódio na F-1, o piloto alemão da Ferrari comentou a prova deste domingo, destacando o trabalho da escuderia italiana em Marina Bay.

"Foi um pouco suado, mas muito feliz. Grande corrida! Antes de tudo, parabéns à equipe. Obviamente, o início da temporada foi difícil, mas, nas últimas semanas, começamos a ganhar vida. Estou orgulhoso do trabalho de todos", disse.

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Vettel também admitiu que não tinha certeza se seus compostos da Pirelli iriam aguentar o desgaste em Cingapura: "Não tinha certeza se os pneus durariam no segundo stint, então dei tudo, pois os dois carros na frente não pararam".

"Fiquei muito surpreso de sair na frente uma volta depois e bastante ocupado administrando os pneus e o tráfego, tentando passar", relatou o tetracampeão, que superou o companheiro Charles Leclerc na corrida.

A dobradinha da Ferrari, aliás, é a primeira da história do GP asiático. E o triunfo de Vettel também marca a primeira vez que o time italiano vence três etapas consecutivas desde 2008.

Leclerc vinha de duas vitórias e três poles consecutivas, mas foi superado pelo alemão na estratégia em Cingapura. E o piloto monegasco reclamou da Ferrari pelo rádio. Quando o safety car entrou na pista pela segunda vez, após o abandono do mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, Leclerc aproveitou para pedir mais potência para a relargada: "Eu quero tudo, até o modo de potência do motor".

O engenheiro entendeu que era um sinal de que o monegasco iria para cima de Vettel e respondeu: "Charles, nós precisamos cuidar para trazer o carro para casa, precisamos cuidar da unidade de potência e trazer os carros para a garagem".

"Sim, eu não vou fazer nada estúpido, não é meu objetivo", foi a resposta frustrada de Leclerc. "Quero que terminemos com a dobradinha, mas acho que não foi justo. Isso não vai mudar, não farei nada estúpido".

Depois da corrida, o piloto adotou um tom mais político. "É sempre difícil perder uma vitória, mas estou feliz pelo time, todos trabalharam para isso e foi nossa primeira dobradinha na temporada", disse o jovem de 21 anos.

"Chegamos aqui esperando apenas um pódio e saímos com a dobradinha. Mas do meu lado, estou desapontado, como qualquer um ficaria. Há vezes em que as coisas acontecem dessa forma, mas eu voltarei mais forte", completou.

O GP de Cingapura foi marcado por encerramento de jejuns importantes. O alemão Sebastian Vettel venceu a corrida no traçado asiático neste domingo e voltou a triunfar na Fórmula 1 após mais de um ano, ou 22 corridas. A última vez que havia subido no lugar mais alto do pódio havia sido no GP da Bélgica de 2018.

O segundo colocado foi o monegasco Charles Leclerc, dando a dobradinha à Ferrari, primeira escuderia a conseguiu o feito em Cingapura. A escuderia italiana não colocava os seus pilotos nos dois primeiros lugares desde o GP da Hungria de 2017, vencido por Vettel e que teve Kimi Raikkonen, hoje na Alfa Romeo, no segundo posto.

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Vettel chegou à sua 53ª vitória na carreira ao conseguir ter eficácia em sua estratégia de ser o primeiro dos líderes a fazer o pit stop. Com pneus novos, o alemão conseguiu superar o companheiro Leclerc e o inglês Lewis Hamilton, que chegaram a liderar a prova, mas não sustentaram a vantagem. O alemão havia sido justamente o último piloto da Ferrari a vencer em Cingapura, feito realizado em 2015, e soma, agora, cinco triunfos no GP asiático.

A redenção de Vettel após um período conturbado se dá também pela melhora da Ferrari nessa segunda parte da temporada da Fórmula 1. A equipe italiana trouxe atualizações importantes aos carros de seus dois pilotos e tem adotados estratégias inteligentes que deram resultados nas últimas três corridas, colocando um pouco de emoção no campeonato, antes todo dominado pela Mercedes.

"O início da temporada foi difícil para nós, mas nas últimas duas semanas, realmente nós voltamos a estar vivos", disse Vettel após o triunfo.

Com a evolução recente, a Ferrari venceu as últimas três provas consecutivas, duas com Leclerc e agora com Vettel, sequência que não acontecia desde a temporada de 2008, quando Kimi Raikkonen e Felipe Massa deram à escuderia quatro triunfos seguidos.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, que parou na mesma volta do que Vettel, completou o pódio na terceira colocação. A Mercedes, tida como favorita para vencer em Cingapura, teve um desempenho ruim e ficou fora do pódio pela segunda vez na temporada. A primeira havia sido no GP da Alemanha, vencido por Verstappen, em agosto.

Hamilton terminou a corrida em quarto e, apesar de não vencer há três corridas, ainda está confortável na liderança do Mundial de Pilotos. O pentacampeão soma 296 pontos e continua seguido na classificação geral pelo seu companheiro Valtteri Bottas, que soma 231 e terminou a prova em quinto. Leclerc e Verstappen, terceiro e quarto, têm 200 pontos e Vettel, o quinto, soma 194.

O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, o inglês Lando Norris, da McLaren), o francês Pierre Gasly, da Toro Rosso, o alemão Nico Hulkenberg, da Renault, e o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, completaram o Top 10.

Os pilotos voltam a acelerar no próximo final de semana, no GP da Rússia, a 16ª de 21 corridas da atual temporada da Fórmula 1.

Confira a classificação do GP de Cingapura:

1) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1min58min33s667

2) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 2s641

3) Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 3s821

4) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 4s608

5) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 6s119

6) Alexander Albon (TAI/Toro Rosso, a 11s663

7) Lando Norris (ING/McLaren), a 14s769

8) Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 15s547

9) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 16s718

10) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 17s855

11) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 35s436

12) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), a 35s974

13) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 36s419

14) Daniel Ricciardo (AUS/Renault), a 37s660

15) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 38s178

16) Robert Kubica (POL/Williams), a 47s024

17) Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min26s522.

Abandonaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo)

George Russell (ING/Williams)

Sergio Pérez (MEX/Racing Point).

Quando o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, tentou ultrapassar Max Verstappen no meio do GP da Hungria, neste domingo, na notoriamente "travada" pista de Hungaroring, em Budapeste, parecia que o holandês garantiria a terceira vitória em quatro corridas nesta temporada de 2019 do Mundial de Fórmula 1.

Só que o piloto da Red Bull não esperava que uma jogada arriscada da Mercedes se tornasse tão bem sucedida, tomando-lhe o triunfo no final e dando-o ao líder do campeonato. "Lewis estava pegando fogo hoje (domingo)", acrescentou Verstappen, admitindo que foi "empurrado para fora" da prova em razão de uma troca da escuderia alemã na altura da 49.ª volta.

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A estratégia fez com que o inglês perseguisse Verstappen como uma bala de prata nas últimas 20 voltas do circuito de 4,4 km, tirando uma vantagem de 20 segundos do adversário. Já a Red Bull decidiu não dar ao holandês novos pneus e deixou que ele confiasse apenas em seu raciocínio para se defender do pentacampeão mundial.

"Não fomos rápidos o suficiente. Tentei tudo o que podia com os pneus duros para ficar vivo na corrida. Infelizmente, não foi o bastante", comentou o holandês, que completará 21 anos em setembro e que fez a sua 21.ª corrida consecutiva entre os cinco primeiros - em 12 delas alcançou o pódio.

Para o terceiro lugar em Budapeste neste domingo, o alemão Sebastian Vettel, o lugar de honra no GP da Hungria só foi conquistado nas últimas voltas, quando conseguiu ultrapassar o companheiro de Ferrari, o monegasco Charles Leclerc.

O alemão comemorou a decisão de esperar pela parte final da prova para atacar. "Esperávamos que os (pneus) macios durassem mais e se tornassem os mais rápidos no fim. Então conseguimos diminuir a diferença. Tive a chance e peguei. Agora estou feliz por tomar um pouco de champanhe e poder recarregar as baterias", brincou o tetracampeão mundial, acrescentando que a pausa no campeonato para o verão europeu pode ser benéfica para a equipe.

Já Leclerc mostrou-se insatisfeito com a escolha de sua escuderia por pneus duros, o que o fez "sofrer desde o início" e terminar em quarto lugar. "O carro esteve muito lento. Definitivamente, há algo que Sebastian está fazendo melhor que eu. Preciso perceber isso e ver onde posso melhorar", admitiu o monegasco.

Terceiro colocado no grid de largada do GP da Espanha de Fórmula 1, que será realizado neste domingo, no circuito de Montmeló, em Barcelona, o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, disse que ficou surpreso com o domínio de Valtteri Bottas, pole no treino classificatório de sábado com certa tranquilidade, à frente do companheiro de Mercedes Lewis Hamilton.

Apesar de não ser uma grande surpresa a superioridade neste ano da Mercedes, que fez história com quatro dobradinhas nas quatro primeiras provas da categoria, Vettel disse que não esperava que a distância de Bottas fosse tão grande em relação aos demais pilotos.

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"Chegando aqui, não esperávamos isso (domínio de Bottas)", disse Vettel. "Mas também parece que perdemos uma grande quantidade de tempo no último setor. Então, definitivamente, há um dever de casa para ser feito. Nós conhecemos esta pista muito bem, assim como todo mundo, mas, com as condições de hoje, nós simplesmente não fomos capazes de alcançar a Mercedes", completou.

Mesmo com a atualização de motor e da parte aerodinâmica antecipada para Barcelona, a Ferrari não conseguiu fazer frente à Mercedes. Em nenhum momento, a escuderia italiana ameaçou a Mercedes. Vettel admitiu que o desempenho não foi bom, mas afirmou que fez o que pôde. "Acho que tiramos tudo do carro. Estou feliz, mas não tanto. O carro não parece ruim, mas obviamente não somos rápidos o suficiente", analisou.

INSATISFEITO - Charles Leclerc se mostrou descontente com seu rendimento no treino classificatório. O piloto monegasco da Ferrari, que largará em quinto, lamentou o problema que teve com a zebra no Q2 (segunda parte da sessão que definiu o grid), que o fez perder muito tempo e o afastou da briga pela pole.

"Não estou muito feliz. Sobre o Q2, não entendo como eu pude ter perdido tanto na zebra. Não esperava por isso. Tive um pouquinho de saída de frente, mas continuei acelerando imaginando que tudo estivesse bem", afirmou o piloto da Ferrari.

A largada do GP da Espanha, a quinta corrida da temporada da Fórmula 1, será neste domingo, às 10h10 (horário de Brasília).

A Fórmula 1 viveu na manhã desta sexta-feira uma das cenas mais bizarras dos últimos anos. Uma tampa de bueiro solta danificou o carro da Williams pilotado pelo britânico George Russell e provocou o encerramento do primeiro treino livre para o GP de Baku, disputado nas ruas da capital do Azerbaijão, quando ele tinha pouco menos de 30 minutos de duração. O assoalho do monoposto da equipe inglesa ficou completamente comprometido pela tampa que estava levemente elevada na pista.

O incidente aconteceu quando Russell se preparava para iniciar a sua primeira volta rápida na atividade inicial desta sexta-feira para a quarta etapa da temporada de 2019 da Fórmula 1. Com apenas 10 minutos de bandeira verde, apenas os dois carros da Ferrari conseguiram registrar tempo. O monegasco Charles Leclerc ficou a volta mais rápida com 1min47s497, contra 1min49s598 do alemão Sebastian Vettel.

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O episódio com a tampa de bueiro solta acabou gerando a bandeira vermelha, mas a organização do GP do Azerbaijão começou a mexer também em outros pontos da pista para garantir a segurança dos pilotos e recomeçar a atividade.

Só que as cenas de pastelão seguiram com o caminhão de resgate que estava levando o carro de Russell. Ele bateu em uma passarela que passa por cima do traçado e, danificando a estrutura, o veículo ficou jorrando óleo em cima do monoposto da Williams. Foi aí que a direção de prova resolver encerrar precocemente o primeiro treino livre em Baku.

A segunda sessão desta sexta-feira, depois de uma completa revisão da pista por parte dos organizadores, está marcada para as 10 horas (de Brasília). Neste sábado, o terceiro treino livre será às 7 horas e o de classificação acontecerá às 10 horas. A corrida, no domingo, terá início às 9h10.

O finlandês Valtteri Bottas fez história neste sábado em Xangai. O piloto da Mercedes conseguiu a pole para o GP da China, a terceira etapa da temporada de 2019, que marca a 1.000.ª corrida da história da Fórmula 1. No treino oficial de classificação, o atual líder do Mundial de Pilotos desbancou dois multicampeões da categoria - o inglês Lewis Hamilton e o alemão Sebastian Vettel - para largar na ponta pela primeira vez neste ano.

Para obter o feito neste sábado, Bottas teve de travar um duelo particular na Mercedes contra o pentacampeão mundial no Q3, a terceira e decisiva fase do treino oficial. O finlandês levou a melhor com o tempo de 1min31s547 e ficou à frente de Hamilton por apenas 0s023 (1min31s570). Ele é o terceiro piloto diferente a ser pole em 2019 - os outros foram o inglês, na Austrália, e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, no Bahrein -, fato que não acontecia há 11 anos.

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"Tem sido um fim de semana muito bom até agora", disse Bottas ao ex-piloto inglês Martin Brundle ainda na pista, após a volta que garantiu a pole. "Eu me senti confortável com o carro desde a manhã. Mas tive dificuldades no Q3 ao tentar tirar o máximo de performance. A volta foi OK. Não do jeito que eu queria, mas suficiente para a pole. O carro está realmente muito bom e Lewis melhorou muito ao longo da sessão. Foi muito perto", completou.

A Ferrari, que brilhou no treino oficial de classificação no Bahrein e é considerada a maior favorita na China, não mostrou a força esperada e ficou com a segunda fila do grid de largada. Vettel cravou 1min31s848 e conquistou o terceiro posto, deixando Leclerc na quarta posição bem perto com o tempo de 1min31s865.

A terceira fila também é de uma equipe só: a Red Bull. Já na casa dos 1min32s, o holandês Max Verstappen fecha o Top 5 do grid com o tempo de 1min32s089. Mais distante do companheiro, o francês Pierre Gasly obteve a sexta colocação com 1min32s930.

Por coincidência, os 10 primeiros colocados são completados com a Renault e a Haas preenchendo com seus dois pilotos a quarta e a quinta filas, respectivamente. A equipe francesa teve o australiano Daniel Ricciardo em sétimo lugar e o alemão Nico Hülkenberg em oitavo. Sem tempo no Q3, a escuderia norte-americana colocou o dinamarquês Kevin Magnussen na nona colocação e o francês Romain Grosjean em 10.º.

A largada do GP de número 1.000 da história da Fórmula 1, no circuito Internacional de Xangai, na China, acontece às 3h10 (de Brasília) deste domingo.

Confira o grid de largada do GP da China:

1.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min31s547

2.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min31s570

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min31s848

4.º - Charles Leclerc (MON/Ferrari) - 1min31s865

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min32s089

6.º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull) - 1min32s930

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - 1min32s958

8.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min32s962

9.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - sem tempo no Q3

10.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - sem tempo no Q3

11.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min33s236

12.º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point) - 1min33s299

13.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - 1min33s419

14.º - Carlos Sainz (ESP/McLaren) - 1min33s523

15.º - Lando Norris (ING/McLaren) - 1min33s967

16.º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) - 1min34s292

17.º - George Russell (ING/Williams) - 1min35s253

18.º - Robert Kubica (POL/Williams) - 1min35s281

19.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - sem tempo no Q1

20.º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso) - sem tempo no Q1

O segundo dia da segunda semana de testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1 foi liderado pelo espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren. Mas as atividades no Circuito da Catalunha, nos arredores de Barcelona, ficaram mesmo marcadas por um acidente com o alemão Sebastian Vettel, o que reduziu o tempo de pista da Ferrari nesta quarta-feira.

Vettel bateu de frente em uma barreira de pneus depois de perder o controle na curva 3 do circuito. O piloto alemão não sofreu nenhum ferimento significativo, mas foi levado ao centro médico para verificações preventivas. A Ferrari disse que Vettel teve um "problema mecânico" no seu carro, que, danificado, foi levado para a garagem "para todas as verificações necessárias".

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A equipe italiana não especificou o problema que provocou o acidente, ocorrido após o alemão dar 40 voltas na sessão da manhã no segundo dos quatro dias de testes nesta semana. O acidente provocou uma bandeira vermelha, e a Ferrari de Vettel teve de ser rebocada para a garagem. Ele terminou o dia na terceira colocação.

Por causa dos danos no carro, o monegasco Charles Leclerc foi para a pista com apenas alguns minutos para o encerramento do dia de testes e só conseguiu dar uma volta. Assim, a Ferrari, que dominou os primeiros dias de testes na semana passada, terminou com o menor número de giros de todas as equipes nesta quarta-feira - 41.

Sainz liderou a sessão desta quarta-feira com um tempo de 1min17s144, o mais rápido do dia e também, até agora, o melhor depois de seis dias de testes. Seu companheiro de equipe na McLaren, o britânico novato Lando Norris, havia liderado as atividades na terça-feira.

O mexicano Sergio Perez foi o segundo mais rápido com o carro da Racing Point (ex-Force India) nesta quarta-feira, com 1min17s842. E Vettel foi seguido pelo Alfa Romeo (ex-Sauber) do veterano finlandês Kimi Raikkonen, de 39 anos, em quarto lugar, e pelo francês Romain Grosjean, da Haas.

O holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi o sexto mais rápido, mas acabou sendo responsável por uma das bandeiras vermelhas do dia após ficar parado com o seu carro no fim do pit lane com um problema, enquanto Sainz foi o responsável por outra. Já o russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, ficou em sétimo.

A Mercedes voltou a se concentrar em atualizações aerodinâmicas e terminou com o finlandês Valtteri Bottas em oitavo lugar e o britânico Lewis Hamilton em nono, com a relação dos dez primeiros colocados sendo completada pelo alemão Nico Hulkenberg, da Renault. Logo depois, vieram o polonês Robert Kubica, da Williams, que foi o piloto a dar mais voltas - 130 - ao lado de Sainz, e o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Os testes prosseguem até sexta-feira no Circuito da Catalunha, tradicional palco do GP da Espanha. E a temporada vai ser aberta em 17 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne.

O alemão Sebastian Vettel levou uma multa de 25 mil euros (cerca de R$ 106 mil) e uma advertência por ter "atropelado" um cone e quebrado a balança na pesagem durante o treino classificatório do GP do Brasil de Fórmula 1, neste sábado (10). O piloto da Ferrari vai largar em segundo lugar na corrida deste domingo (11), em São Paulo, a partir das 15h10.

Vettel foi superado por Lewis Hamilton por apenas 0s093 de diferença no Q3, a última sessão do treino classificatório. E terá na sua cola na largada o outro piloto da Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, que sairá em terceiro lugar no Autódromo de Interlagos.

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O revés Vettel, mais uma vez superado pelo rival inglês, foi agravado por um contratempo inesperado durante o treino, que lhe rendeu a multa. Ao ser chamado para pesar o seu carro, no decorrer da sessão que definiu o grid, se recusou a desligar o motor, exigência comum nestes momentos. Para piorar, pediu pressa aos responsáveis pela pesagem ao gesticular de forma ostensiva de dentro do carro.

Na pressa, acabou "atropelando" um cone, demonstrou irritação e deixou a pesagem rapidamente, o que acabou por destruir a balança, segundo os comissários. Pelas regras, Vettel deveria desligar o carro e esperar para ser empurrado para fora da balança. E só poderia religar sua Ferrari quando estivesse fora do equipamento.

Claramente irritado com o episódio, ele não quis comentar o assunto, mas aproveitou a oportunidade para se defender. "Não quero comentar. Eles não devem nos chamar, porque quando as condições estão mudando assim, eu acho injusto que alguém seja chamado e, sim, eu queria que eles se apressassem [na pesagem]", resumiu.

O alemão preferiu comentar somente os assuntos relativos à corrida de domingo. E demonstrou preocupação com a previsão de chuva. "É difícil. Dentro da garagem, nós realmente não vemos muito. Você tem que confiar nas voltas que você fez antes, na comunicação que você está tendo com a equipe e no que você vê outros carros estão fazendo", afirmou.

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