Tópicos | GP da Malásia

O inglês Lewis Hamilton dominou o treino classificatório para o GP da Malásia neste sábado e cravou a oitava pole position na temporada, a de número 70 dele na Fórmula 1. Para melhorar a vida do atual líder do campeonato, o alemão Sebastian Vettel, principal concorrente ao título, teve problemas no motor e largará em último.

O piloto da Ferrari precisou trocar uma unidade de potência antes do início do treino e sequer conseguiu dar uma volta rápida. Foi eliminado no Q1 e sairá na 20ª posição do grid de largada. Enquanto isso, Hamilton demonstrou que se sente à vontade em Sepang e fez a quinta pole dele no circuito com uma volta em 1m30s076.

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O finlandês Kimi Raikkonen salvou a Ferrari e garantiu a segunda colocação, 0s045 atrás de Hamilton. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, largará em terceiro, seguido pelo companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo.

A outra Mercedes, do finlandês Valtteri Bottas, conseguiu apenas o quinto melhor tempo. O francês Esteban Ocon, da Force India, surpreendeu com o sexto lugar, à frente da McLaren de Stoffel Vandoorne. O alemão Nico Hülkenberg, da Renault, cravou o oitavo lugar, com o mexicano Sergio Pérez, da Force India, em nono, e o espanhol Fernando Alonso, da McLaren, fechou o Top 10.

O brasileiro Felipe Massa fez um ótimo início de treino e terminou o Q1 na quinta colocação. No entanto, na etapa seguinte não conseguiu repetir o bom desempenho e foi superado por Alonso nos instantes finais. Neste domingo, largará em 11º.

O TREINO - Hamilton foi o mais rápido no Q1, enquanto Vettel foi para a pista e não conseguiu dar uma volta rápida. Pelo rádio, reclamou de problemas no turbo e voltou ao box. A Ferrari não conseguiu solucionar o problema a tempo e ele foi eliminado.

No Q2, Bottas foi o mais rápido e Raikkonen terminou em segundo. Massa caiu nos segundos finais. A parte final do treino foi dominada desde o início por Hamilton ao cravar 1m30s076 logo no começo. Raikkonen tentou superá-lo, mas ficou 0s045 atrás.

O GP da Malásia acontece neste domingo e tem largada prevista para as 4 horas (de Brasília). Hamilton lidera o Mundial de Pilotos com 263 pontos e Vettel aparece na segunda colocação com 235.

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min30s076

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min30s121

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min30s541

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min30s595

5º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min30s758

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min31s478

7º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min31s582

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min31s607

9º - Sergio Perez (MEX/Force India), 1min31s658

10º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min31s704

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11º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min32s034

12º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min32s100

13º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min32s307

14º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min32s402

15º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), 1min32s558

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16º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min33s308

17º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min33s434

18º - Pascal Wehrlen (ALE/Sauber), 1min33s483

19º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min33s970

20º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), sem tempo

Sem passar da sexta colocação nos treinos livres desta sexta-feira (29), a Mercedes admitiu ter problemas em seus carros nas primeiras atividades do GP da Malásia de Fórmula 1. Líder do campeonato, o inglês Lewis Hamilton foi apenas o sexto colocado nas duas sessões, enquanto o finlandês Valtteri Bottas foi o sétimo mais veloz em ambos os treinos.

"Foi um dia muito difícil. Tive dificuldades com o carro o dia inteiro. Então, teremos que dar uma boa revisada para tentar entender o que houve de errado com o equilíbrio do carro. Espero que consigamos desvendar isso durante a noite para estarmos em melhores condições amanhã [sábado]", disse Hamilton.

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Os problemas foram compartilhados por Bottas. "Obviamente tivemos um dia de treino complicado. Não pudemos acumular boa quilometragem pela manhã por causa da chuva. E, no segundo treino, escapei da pista. E depois tivemos uma bandeira vermelha, que acabou encerrando o treino", declarou o finlandês, referindo-se ao incidente do francês Romain Grosjean.

O piloto da equipe Haas passou por cima da grade de um bueiro, na zebra, e estourou um dos pneus. Na sequência, rodou na pista e acabou na caixa de brita. Por precaução, os comissários de prova decidiram encerrar de forma precoce o segundo treino livre no circuito de Sepang.

Ao fim da atividade, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, admitiu que a Mercedes não se encontrou ainda na Malásia. Um problema "fundamental", segundo Wolff, atrapalhou o equilíbrio do carro. Além disso, afetou a aderência do monoposto na pista.

Na luta para alcançar Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, Sebastian Vettel começou bem os trabalhos de pista do GP da Malásia. O piloto alemão liderou uma dobradinha da Ferrari e fechou na liderança o primeiro dia de treinos livres da prova, nesta sexta-feira (29), no circuito de Sepang, em Kuala Lumpur, onde assegurou a ponta com tranquilidade ao cravar o tempo de 1min31s261.

O atual vice-líder do Mundial foi mais de meio segundo mais rápido do que o seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que garantiu o segundo lugar da segunda sessão de treinos livres ao percorrer a sua melhor volta em 1min31s865. Este segundo treino na Malásia acabou sendo encerrado dez minutos antes do previsto por causa de um forte acidente sofrido pelo francês Romain Grosjean, da Haas, que foi prejudicado pela abertura da tampa de um bueiro que se soltou na zebra da curva 13 do circuito malaio. Ele passou com a roda traseira direita por cima da peça de metal e isso provocou o estouro do pneu do seu carro, que rodou em seguida e bateu violentamente contra a proteção de pneus.

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O piloto nada sofreu no acidente, mas a direção da prova, que já havia acionado bandeira vermelha para paralisar o treino, resolveu encerrar a sessão livre por antecipação para poder realizar os reparos neste ponto danificado do circuito.

Este segundo treino livre foi realizado com pista seca e teve tempos bem mais rápidos do que a primeira sessão do dia, ocorrida com pista molhada e que contou com dois pilotos da Red Bull conquistando as duas primeiras posições. O holandês Max Verstappen foi o líder ao marcar 1min48s962, enquanto o australiano Daniel Ricciardo, quase um segundo mais lento, veio atrás com 1min49s719.

Desta forma, sem as condições ideais para os pilotos, esse primeiro treino livre pouco serviu como referência para o que poderia acontecer na segunda sessão. O espanhol Fernando Alonso, por exemplo, abriu o dia com um terceiro lugar com a sua McLaren, antes de fechar a sexta-feira na quinta posição.

Alonso cravou o tempo de 1min32s564 para se garantir neste posto e ficou pouco atrás de Ricciardo e Verstappen, respectivos quarto e quinto colocados. O australiano desta vez superou o seu companheiro de equipe ao cronometrar 1min32s099, enquanto o holandês marcou 1min32s109.

Líder do Mundial, com 28 pontos de vantagem sobre Vettel, Hamilton terminou o dia de treinos livres com uma discreta sexta posição, com o tempo de 1min32s677, e ficou logo à frente do seu companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, com 1min32s720.

O grupo dos dez primeiros colocados deste segundo treino livre foi fechado, nesta ordem, pelo mexicano Sergio Pérez (Force India), pelo alemão Nico Hülkenberg (Renault) e pelo francês Esteban Ocon (Force India).

Horas mais cedo, no primeiro treino livre, Raikkonen superou Vettel ao conquistar a quarta posição, deixando o alemão em quinto lugar, enquanto Hamilton ficou em sexto e Bottas foi o sétimo. Ou seja, os pilotos da Mercedes repetiram as mesmas posições nas duas sessões do dia.

MASSA VAI MAL - Felipe Massa não começou como gostaria os trabalhos de pista na Malásia. O piloto brasileiro sequer conseguiu registrar tempo de volta no primeiro treino livre por causa de um problema hidráulico de sua Williams. Poucas horas mais tarde, ele fechou o dia apenas na 12ª posição com o tempo de 1min33s394, que foi mais de dois segundos mais lento do que o cravado pelo líder Vettel.

Massa também foi superado pelo inglês Jolyon Palmer, da Renault, 11º colocado com 1min33s381. O brasileiro, ao menos, conseguiu ser melhor do que o seu companheiro de Williams, o canadense Lance Stroll, 14º com 1min33s818. O novato ficou logo atrás do belga Stoffel Vandoorne, 13º pela McLaren com 1min33s673.

Uma novidade dos treinos desta sexta-feira foi a presença do estreante francês Pierre Gasly, que não decepcionou pela Toro Rosso ao ficar em 15º lugar e superar o espanhol Carlos Sainz Jr, o 16º, também da Toro Rosso. Os dois se posicionaram logo à frente de Grosjean, que fechou o dia com o forte acidente que sofreu e foi o 17º.

O treino de classificação para definir o grid do GP da Malásia será às 6 horas (de Brasília) deste sábado, enquanto a largada da corrida ocorrerá às 4 horas de domingo, quando acontece a 15ª etapa deste Mundial de Fórmula 1.

Felipe Massa não escondeu nesta quinta-feira (28) sua insatisfação com a indefinição da Williams sobre o seu futuro na Fórmula 1. O piloto brasileiro sugeriu que o "talento" não será determinante na escolha da dupla de pilotos do time para a próxima temporada e disse ter o apoio de quem "entende de automobilismo".

"Eu tenho certeza de que tenho a maior parte da equipe do meu lado, principalmente os engenheiros e as pessoas que entendem de automobilismo. Mas no fim do dia você tem outras coisas a considerar e talvez o talento não decida [as vagas na equipe]", declarou o brasileiro, em entrevista ao canal Sky Sports.

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Sem citar nomes, Massa admitiu que há outros pilotos na disputa por sua vaga. "Eles me conhecem muito bem, então sabem o que posso dar ao time. Mas sei que também há outros nomes", reconheceu o brasileiro, cujo contrato se encerra no fim do ano. A vaga do canadense Lance Stroll também está aberta, embora seja quase certa a sua permanência na equipe.

O piloto afirmou também que gostaria de ter uma resposta da Williams antes de dezembro. "Eu não vou esperar até dezembro, mas eu não vou impor um prazo certo. Espero que tudo seja definido nas próximas semanas. Não quero chegar nas últimas duas corridas sem saber como será o meu futuro", declarou.

Independente do seu destino, Massa garantiu que está tranquilo quanto ao seu futuro, mesmo que não seja na Fórmula 1. "Se eu estiver aqui no ano que vem, vou dar o meu melhor para o time. Se não, estarei tranquilo para encontrar um outro caminho na minha vida", disse o brasileiro.

Massa se despediu da Fórmula 1 no fim da temporada passada, ao ficar sem espaço na Williams. Ele foi substituído por Stroll. No entanto, acabou sendo chamado pela própria equipe semanas depois quando o alemão Nico Rosberg, logo após conquistar o título da temporada, anunciou sua aposentadoria e deixou a Mercedes. Sem Rosberg, a equipe contratou o finlandês Valtteri Bottas, que estava na Williams, o que permitiu o retorno de Massa.

O GP da Malásia terá a sua última edição em 1º de outubro, encerrando uma das mais antigas provas asiáticas no calendário da Fórmula 1, após enfrentar dificuldades para atrair torcedores e telespectadores locais nos últimos anos.

O anúncio, que foi feito sexta-feira (7) por dirigentes da Fórmula 1 na China e pelo governo da Malásia, já era esperado após o ministro do Esporte do país declarar no fim do ano passado que o contrato da corrida não seria renovado quando expirasse.

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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse nesta sexta-feira que o governo decidiu deixar de realizar um GP por causa do alto custo de realização do evento e do declínio na venda dos ingressos e atração de turistas.

"Sediar a F1 ajudou a promover o país como um destino para esportes internacionais e turismo. No entanto, é hora de o governo avaliar a corrida de F1 devido às mudanças desde que nós hospedamos a primeira corrida em 1999", disse Najib em um comunicado.

A concorrência de outras corridas na Ásia afetou o GP malaio. Najib observou que quando a corrida foi realizada pela primeira vez no Circuito Internacional de Sepang quase duas décadas atrás, havia apenas um outro país do continente no calendário da F1, o Japão.

Agora, seis países asiáticos realizam corridas da F1, incluindo Cingapura, que promove uma provas mais populares, noturna e pelas ruas da cidade. "É sempre triste dizer adeus a um membro da família da Fórmula 1", disse, em Xangai, Sean Bratches, diretor executivo da F1 para operações comerciais. "Os fãs da Fórmula 1 na Malásia provaram ser alguns dos mais apaixonados".

Apesar de a Malásia não receber mais uma corrida após este ano, a empresa estatal de petróleo e gás do país, a Petronas, continuará patrocinando a equipe Mercedes, explicou o ministro.

A saída do GP da Malásia do calendário da Fórmula 1 ocorre no momento em que a categoria tenta voltar a ter provas em tradicionais cenários europeus. O GP da França voltará ao calendário em 2018, após dez anos ausente. Fora desta temporada, a Alemanha também terá uma prova no próximo ano.

"Vamos ter 21 eventos emocionantes no calendário de 2018, com as adições das corridas francesa e alemã. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao Circuito Internacional de Sepang por sua hospitalidade e profissionalismo ao longo dos anos, e seu compromisso contínuo com o automobilismo", acrescentou Bratches.

A Ferrari revelou nesta segunda-feira que análises realizadas no carro de Kimi Raikkonen apontaram que as avarias provocadas no carro dele no incidente com o alemão Nico Rosberg o impediram de conquistar uma vaga no pódio no GP da Malásia, no Circuito Internacional de Sepang.

Na 38ª volta da corrida, Rosberg conseguiu a ultrapassagem sobre Raikkonen na curva 2, mas tocou no carro de Raikkonen. Ambos continuaram na prova e o alemão recebeu uma penalidade de acréscimo de dez segundos no seu tempo final. Ainda assim, conseguiu sustentar a terceira posição, com uma vantagem de pouco mais de três segundos para o finlandês, o quarto colocado.

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"Foi impossível lhe dar mais força", disse o chefe da equipe Ferrari, Maurizio Arrivabene. "Em razão do toque com Nico, Kimi perdeu parte do assoalho e da asa dianteira. Pelo cálculos que os engenheiros fizeram, ele perdeu mais de dez pontos (de downforce), então era praticamente impossível alcançar (Rosberg) nessa situação", acrescentou.

Assim, Arrivabene lamentou que o incidente com Rosberg tenham impedido a Ferrari de levar um dos seus pilotos ao pódio no GP da Malásia. "Sim, é uma pena que Kimi não terminou no pódio. Mas, com o toque, todas as chances se foram", declarou o dirigente.

Como Sebastian Vettel abandonou a prova malaia e Raikkonen somou 12 pontos, a Ferrari ficou a 46 da Red Bull na luta pelo segundo lugar no Mundial de Construtores após a equipe rival conseguir uma dobradinha com Daniel Ricciardo e Max Verstappen. "Vai ser difícil, mas vamos lutar. Este é o nosso trabalho e é isso que temos de fazer", concluiu Arrivabene.

Protagonista da largada do GP da Malásia de Fórmula 1, neste domingo, o alemão Sebastian Vettel foi punido pelos comissários da prova pela manobra ousada que quase tirou o compatriota Nico Rosberg da prova. O piloto da Ferrari vai perder três posições no grid de largada do GP do Japão, que será disputado no próximo fim de semana, em Suzuka.

Largando em quinto no Circuito de Sepang, Vettel acertou o rival da Mercedes ao tentar fazer arriscada ultrapassagem por dentro logo na curva 1. Assim, travou duelo com o holandês Max Verstappen e o próprio Rosberg, ambos atingidos pela Ferrari de Vettel. O alemão foi quem levou a pior na manobra. Precisou abandonar a prova logo em seguida.

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Verstappen seguiu na corrida, e entre os primeiros colocados. Rosberg, por sua vez, perdeu seguidas posições e caiu para o pelotão do fundo. O piloto da Mercedes precisou fazer uma corrida de recuperação e conseguiu terminar em terceiro lugar, com vaga no pódio, ao lado dos pilotos da Red Bull. Verstappen foi o segundo e o australiano Daniel Ricciardo venceu a prova.

Ao fim da corrida, Verstappen e Rosberg culparam Vettel pelo acidente. "Eu fui acertado quase em 'T' por um tetracampeão mundial fora de controle...", reclamou o alemão, antes do anúncio da punição ao rival da Ferrari.

O holandês criticou Vettel pelo rádio, durante a prova, ao afirmar que o adversário havia feito uma manobra "maluca". Depois da corrida, o piloto da Red Bull manteve a reclamação. "Ele simplesmente mergulhou por dentro, tarde mais, acertando Nico em 'T'. E eu tive que evitar uma batida maior, o que comprometeu minha corrida."

Vettel, por sua vez, apontou a culpa para Verstappen. "Eu estava lado a lado com ele, e ele me espremeu na curva. O Nico [Rosberg] estava logo à frente em uma linha diferente e não precisou se preocupar com a gente", disse, antes de tentar minimizar o toque. "Acho que é apenas automobilismo", declarou, horas antes de receber a punição aplicada pelos comissários.

MULTA - Vettel não foi o único punido no GP da Malásia. O mexicano Esteban Gutiérrez perdeu uma das rodas de sua Haas durante a prova e também foi investigado pelos comissários. A equipe acabou sendo multada em 5 mil euros (cerca de R$ 18 mil). E o piloto escapou de uma sanção para a próxima corrida.

Em uma corrida imprevisível na Malásia, a Red Bull contou com o azar da Mercedes neste domingo para fazer uma dobradinha no pódio. O australiano Daniel Ricciardo chegou na frente, seguido do holandês Max Verstappen. O alemão Nico Rosberg completou o pódio após fazer uma corrida de recuperação, em razão de uma batida no início. Já o inglês Lewis Hamilton perdeu a chance de vencer e recuperar a liderança do campeonato por causa de um problema no carro. O brasileiro Felipe Massa terminou em 13º lugar.

Com o resultado, Rosberg não apenas sustentou a vantagem como ampliou a frente sobre Hamilton na liderança do Mundial de Pilotos da Fórmula 1. Tem agora 288 pontos, contra 265 do companheiro de equipe. A dobradinha da Red Bull impediu o tricampeonato da Mercedes no Mundial de Construtores, por antecipação. O título, contudo, segue próximo. A Mercedes tem 553 pontos, contra 359 da equipe austríaca.

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Não foram as variações climáticas e nem o novo asfalto do Circuito de Sepang os responsáveis pela definição da corrida disputada na madrugada deste domingo. Um problema no carro de Hamilton e um toque do alemão Sebastian Vettel em Rosberg logo na largada praticamente deram o tom da imprevisível 16ª prova da temporada.

Largando na pole position, Hamilton era o grande favorito em Sepang. Era a oportunidade de se recuperar da prova de Cingapura, quando perdeu a liderança do campeonato para Rosberg. E o ritmo exibido nos últimos treinos livres e na classificação credenciavam o inglês a brigar por mais uma vitória no ano.

Hamilton sustentou a ponta, de olho em Rosberg, que viria logo atrás. Mas uma investida de Vettel pelo meio do pelotão acabou com as chances do alemão da Mercedes superar o inglês na largada. O toque acabou com a prova de Vettel e empurrou Rosberg para o pelotão do fundo. Provocou ainda a entrada do safety car na pista.

A partir daí, os pilotos da Mercedes passaram a fazer uma corrida de opostos. Hamilton sustentava a ponta com certa folga, enquanto Rosberg iniciava uma poderosa corrida de recuperação - na 14ª volta, já aparecia na zona de pontuação, entre os dez primeiros colocados. Ricciardo e Verstappen, da Red Bull, vinham na cola de Hamilton à espera de uma oportunidade.

Durante a maior parte da prova, Hamilton liderou seguido pelos carros da Red Bull, pela Ferrari de Kimi Raikkonen e pela Mercedes de Rosberg, que não demorou para figurar em 5º lugar. Parecia o cenário ideal para Hamilton retomar a ponta do campeonato. Até que o motor do seu carro começou a pegar fogo na 41ª volta.

A organização da prova acionou o safety car virtual, permitindo a Ricciardo, Verstappen e Rosberg fazer mais um pit stop, praticamente dando os contornos finais da prova. Raikkonen cruzou a linha de chegada em quarto lugar, seguido por Valtteri Bottas, companheiro de Massa na Williams.

O brasileiro fez corrida discreta e não conseguiu se aproximar da zona de pontuação por causa de uma parada extra durante a prova. Massa fez três pit stops, um deles por causa de um pneu furado, o que sabotou sua estratégia e o afastou dos líderes.

Felipe Nasr teve uma prova ainda mais problemática. Novamente sofrendo com superaquecimento dos freios de sua Sauber, o brasileiro precisou abandonar a prova na 48ª das 56 voltas da corrida disputada na Malásia.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista já no próximo fim de semana para a disputa do GP do Japão, em Suzuka.

 

Confira a classificação final do GP da Malásia:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1h37min12s776

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 2s443

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 25S516

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 28S785

5º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min01s582

6º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min03s794

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1min05s205

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 1min14s062

9º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min21s816

10º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1min35s466

11º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 1min38s878

12º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

13º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1 volta

16º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 1 volta

Não completaram a prova:

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

Esteban Gutiérrez (MEX/Haas),

Kevin Magnussen (DIN/Renault),

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Dando sinais de que não deixará barato a perda a liderança do Mundial de Fórmula 1, o inglês Lewis Hamilton reagiu neste sábado ao faturar a pole position do GP da Malásia. Com uma marca incrível, o piloto da Mercedes desbancou o companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg, e se mostrou pronto para recuperar a ponta do campeonato. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, largará em terceiro. Felipe Massa sairá em 10º e Felipe Nasr, em 18º.

Após perder a liderança para Rosberg na última corrida, em Cingapura, Hamilton iniciou sua reação na sexta-feira. O alemão foi o mais rápido no primeiro treino, mas o inglês deu a resposta na segunda sessão, cravando o melhor tempo do dia. Na madrugada deste sábado, o tricampeão foi melhor novamente, no terceiro treino livre, e cravou sua oitava pole do ano na sessão classificatória.

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Foi sua 57ª pole da carreira e a 51ª da Mercedes em 54 corridas disputadas. Hamilton foi tão bem neste sábado que quase bateu o recorde do Circuito de Sepang. Com 1min32s850, marcou a melhor pole position do traçado - Michael Schumacher, com 1min33s074, tinha o melhor tempo, desde 2004. Só ficou atrás do 1min32s582 registrado pelo espanhol Fernando Alonso no Q1 do treino de 2005.

O treino deste sábado foi marcado pelo amplo domínio da Mercedes. Como vem acontecendo na temporada, Verstappen foi quem mais se aproximou. Porém, não o suficiente para desbancar a dupla da equipe dominante. Depois da Mercedes, vieram as duplas da Red Bull, Ferrari e Force India, sem maiores surpresas no Top 10.

Verstappen e seu companheiro de Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, fizeram bom duelo pelo terceiro posto. Ricciardo não conseguiu superar o holandês, mas se garantiu à frente do alemão Sebastian Vettel e do finlandês Kimi Raikkonen, todos correndo na marca de 1min33s.

O mexicano Sergio Pérez foi o primeiro a correr abaixo desta marca. Ficou com o sétimo lugar, à frente do companheiro Nico Hülkenberg. A maior surpresa do treino foi o inglês Jenson Button, que conseguiu colocar sua McLaren no Q3. Fernando Alonso, da mesma equipe, completou apenas uma volta, para registro, neste sábado, porque cumpriria punição, largando da última colocação.

Button largará em nono, à frente de Massa, que, novamente, esteve longe de brilhar. Mesmo assim, obteve melhor rendimento que o companheiro de Williams. O finlandês Valtteri Bottas foi eliminado no Q2 e vai largar em 11º, logo atrás do brasileiro.

Outro brasileiro na disputa, Felipe Nasr teve desempenho discreto. Com dificuldades em sua limitada Sauber, o piloto não passou do Q1. Assim, largará em 18º, logo atrás do sueco Marcus Ericsson, seu parceiro de equipe.

O GP da Malásia, o 16º da temporada, está marcado para as 4 horas da madrugada deste domingo (horário de Brasília).

 

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min32s850

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min33s264

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min33s420

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min33s467

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min33s584

6º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min33s632

7º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min34s319

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min34s489

9º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min34s518

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min34s671

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11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min34s577

12º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min35s001

13º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), 1min35s097

14º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), 1min35s277

15º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min35s369

16º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min35s374

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17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min35s816

18º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min35s949

19º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min35s999

20º - Esteban Ocon (FRA/Manor), 1min36s451

21º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), 1min36s587

22º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min37s155

O primeiro dia de atividades do fim de semana do GP da Malásia decepcionou Felipe Massa. Após fechar o treino livre inicial na 18ª posição e a segunda sessão em um modesto 15º lugar, o brasileiro destacou que será preciso muito trabalho para a Williams melhorar o seu desempenho e conseguir uma boa posição de largada neste sábado, no Circuito Internacional de Sepang, na sessão classificatória.

"O ritmo também não foi fantástico em relação aos outros, por isso temos trabalho a fazer esta noite para ter, espero, um sábado melhor", afirmou Massa, que terminou o dia duas posições atrás do seu companheiro de equipe na Williams, o finlandês Valtteri Bottas, que ficou em 13º lugar.

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Massa também revelou que permaneceu mais tempo do que o planejado nos boxes nesta sexta-feira em razão de problemas no seu carro, o impedindo de realizar todo o programa de testes programados para as sessões de treinos livres.

"Infelizmente, nós não fizemos o que deveríamos fazer hoje. Eu tive que abortar algumas voltas porque tivemos um problema que nos fez perder algum tempo, por isso não foi uma tarde simples", disse.

O desempenho ruim nas atividades iniciais do GP da Malásia preocupa porque a Williams faz uma disputa acirrada com a Force India pelo quarto lugar no Mundial de Construtores - os adversários têm um ponto de vantagem. E a equipe rival teve desempenho bem mais consistente, colocando seus dois pilotos entre os dez melhores do segundo treino livre - o mexicano Sergio Pérez foi o sexto colocado e o alemão Nico Hulkenberg ficou em nono lugar.

Na disputa pelo título mundial com Nico Rosberg, foi Lewis Hamilton quem se deu melhor no primeiro dia de atividades do GP da Malásia, a 16ª etapa das 21 previstas para a temporada, ao liderar o segundo treino livre no Circuito Internacional de Sepang, dando o troco no seu companheiro de equipe, e terminando a sexta-feira (30) como o piloto mais rápido.

Rosberg havia superado Hamilton em todos os treinos da corrida anterior, o GP de Cingapura, e depois conquistou a terceira vitória consecutiva, o que o levou a recuperar a liderança do Mundial de Pilotos com uma vantagem de oito pontos. E o alemão começou melhor o fim de semana na Malásia ao ser o mais rápido da sessão inicial. Mas agora Hamilton respondeu em uma atividade realizada sob forte calor.

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Na sua melhor volta, Hamilton registrou o tempo de 1min34s944 numa atividade em que a temperatura da pista chegou aos 58ºC. Assim, foi 0s233 mais rápido do que Rosberg, o segundo colocado. Após o treino, Hamilton avaliou a sexta-feira como "um bom dia, sem problemas para relatar".

"Há uma grande quantidade de dados para analisar esta noite para nos certificarmos de que temos uma boa compreensão dos pneus e da nossa posição em relação aos outros", disse Hamilton. "No geral, um bom alicerce para amanhã e o resto do fim de semana".

A maioria dos pilotos exibiu entusiasmo com as mudanças na pista, que inclusive a tornaram alguns segundos mais rápida do que no ano passado. Uma das principais alterações se deu na curva final, considerada o principal ponto de ultrapassagens e que deverá permitir a realização de várias no próximo domingo.

A mudança também significa que haverá muito pouca degradação dos pneus, tornando a realização de dois pit stops, ao invés de três, a estratégia ideal. "A nova superfície da pista é realmente agradável de pilotar", disse Rosberg. "Desafiante, mas com boa aderência".

Os pilotos da Ferrari vieram logo atrás da Mercedes, com Sebastian Vettel em terceiro lugar (1min35s605) e Kimi Raikkonen na quarta colocação (1min35s842), mas bastante distantes do tempo registrado por Hamilton. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, ficou na quinta posição, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, foi o sexto.

As voltas mais rápidas de Hamilton e Rosberg indicam que o treino de classificação deste sábado será novamente marcado pela disputa entre os dois pilotos da Mercedes pela pole position. No entanto, Ferrari e Red Bull estão entusiasmados com seu desempenho em trechos longos, que simulam o ritmo de corrida com o tanque cheio e os mesmos pneus por grande período.

Vettel, que venceu a corrida do ano passado em condições similarmente quentes, avaliou que as atletas temperaturas da pista podem ajudar a Ferrari na disputa com a Mercedes. "Historicamente, vamos bem quando está quente e hoje foi muito quente", disse Vettel. "Nosso ritmo não foi tão ruim como foi dito. Se for esse o nome do jogo, essas condições de calor nos convêm, então isso pode ser uma coisa boa".

Verstappen, em seu aniversário de 19 anos, reconheceu que a Red Bull não está tão competitiva para qualificação, mas será capaz de desafiar Mercedes em condições de corrida. "Senti que havia algum tempo de volta com os macios", disse Verstappen. "Mas eu fui mais feliz no trecho longo, parecia que eu poderia fazer o que quisesse com o carro, eu poderia jogá-lo nas curvas como eu queria e ainda conseguia manter o ritmo".

Fernando Alonso, na McLaren, foi o sétimo na tabela de tempos, mas vai largar do final do grid no domingo devido a sanções pela instalação de uma nova unidade de potência atualizada, que o espanhol usou nesta sexta-feira.

A relação dos dez primeiros colocados foi completada, em ordem, pelo australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, pelo alemão Nico Hülkenberg, da Force India, e pelo inglês Jenson Button, da McLaren.

Já os brasileiros tiveram desempenho discreto. Felipe Massa ficou na 15ª posição, com 1min37s110, duas atrás do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe na Williams. Felipe Nasr garantiu o 18º lugar, com 1min37s547, logo atrás do sueco Marcus Ericsson, o outro piloto da Sauber.

O segundo treino livre também ficou marcado pelo trabalho rápido realizado pela Renault, que conseguiu ajustar o carro de Kevin Magnussen, que sofreu um princípio de incêndio na primeira atividade. Ele fechou a atividade na 19ª colocação.

O treino de classificação para o GP da Malásia será realizado neste sábado, a partir das 6 horas (de Brasília). A corrida, marcada para domingo, tem início previsto para as 4h.

Fernando Alonso terá de largar do fim do grid do GP da Malásia de Fórmula 1. Pouco antes do primeiro treino livre para a corrida, marcado para começar às 23 horas (de Brasília) desta quinta-feira, a McLaren confirmou que precisou trocar componentes do motor do carro do espanhol, o que irá acarretar em uma punição de 30 posições perdidas no grid desta 16ª etapa do Mundial.

Pelas regras da F1, cada piloto só pode usar no máximo cinco unidades de potência durante uma temporada, e a McLaren, em comum acordo com a Honda, optou por trocar componentes deste motor atual em Sepang e cumprir esta pena agora, antes da disputa do GP do Japão, marcado para a próxima semana, na casa da montadora japonesa.

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No mês passado, Alonso já havia sido punido com a perda de 35 posições no grid de 22 carros da F1 e também precisou sair da última fila na largada do GP da Bélgica, onde a Honda optou por trocar componentes do motor do carro do piloto então pela sexta vez na temporada.

"Escolhemos esta corrida para cumprir a punição porque aqui na Malásia acontecem tempestades e corridas muito movimentadas (imprevisíveis principalmente por causa do fator climático instável). Quero chegar ao Japão com um motor novo com mais confiabilidade, não mais potente, mas sim mais seguro para o restante do ano", explicou o bicampeão mundial, admitindo que já esperava por esta punição no GP da Malásia.

Sem ter de se preocupar em cravar tempos importantes na pista de Sepang antes da prova de domingo, marcada para começar às 4 horas (de Brasília), pois irá largar do final do grid, Alonso irá usar os treinos livres e o de classificação para observar o comportamento do carro e testar as mudanças feitas no motor do seu carro. A sessão classificatória para o grid será às 6 horas (de Brasília) deste sábado.

Assim como Felipe Massa, Felipe Nasr ressaltou as dificuldades impostas pelas condições severas do clima no GP da Malásia de Fórmula 1, que será realizado neste final de semana em Sepang. O piloto da Sauber falou sobre os desafios de mais uma prova da perna asiática do calendário, na qual também voltará a conviver com as grandes limitações do seu carro, mas ressaltou esperar por uma corrida "empolgante".

"Falando sobre o GP da Malásia, a primeira coisa que vem à mente é o calor e a alta umidade. Durante o último final de semana em Cingapura (palco da última etapa do Mundial), nós já pudemos nos aclimatar com as altas temperaturas - na Malásia isso irá nos ajudar, pois as condições serão as mesmas", aposta Nasr.

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O jovem brasileiro de 24 anos, porém, enfatizou que as próprias condições climáticas extremas "tornam o final de semana de corrida empolgante, já que você nunca sabe quando a chuva irá chegar".

No ano passado, em sua primeira temporada na Fórmula 1, Nasr terminou o GP da Malásia em 12º lugar, então quando a prova foi a segunda do calendário. Antes disso, ele já fez história ao conquistar um surpreendente quinto lugar já em sua prova de estreia na categoria máxima do automobilismo.

Neste ano, porém, Nasr amarga uma temporada muito ruim e sofre com o limitado carro da Sauber nesta temporada. Ele ainda não conseguiu pontuar em nenhuma das 15 provas já disputadas neste ano, assim como seu companheiro de equipe, o sueco Marcus Ericsson. Já no Mundial de 2015, o brasileiro contabilizou 27 ao total em 19 corridas.

Nesta sua reta final de despedida da Fórmula 1, da qual irá se aposentar ao término desta temporada, Felipe Massa agora se prepara para disputar o GP da Malásia, que será realizado neste final de semana, em Sepang. E o piloto da Williams aposta que os desafios a serem superados serão grandes nesta 16ª etapa do Mundial da categoria.

"O GP da Malásia é outra corrida muito difícil do calendário por ser disputada em um lugar tão quente e úmido. Chove quase todo dia, e quando chove é normalmente algo torrencial, então isso cobre toda a pista", afirmou o brasileiro, para depois, porém, adotar um tom otimista ao projetar a prova.

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"A corrida é muito dependente do clima, mas espero muito que nós possamos fazer um bom trabalho e ter um bom resultado", completou Massa, para depois dizer que almeja conquistar um resultado melhor do que o obtido na edição anterior do GP da Malásia. "Eu fiquei em sexto lugar no ano passado, espero que neste ano eu possa ter um desempenho ainda melhor".

O brasileiro, porém, está longe de empolgar nesta temporada de despedida da F1. Ele somou apenas 41 pontos em 15 provas disputadas até aqui e ocupa a décima posição no Mundial de Pilotos. O finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Williams, contabiliza 70 e ocupa a sétima posição, que é um posto mais condizente com a expectativa que o carro da tradicional equipe pode proporcionar, pois ele só está atrás dos competidores da dominante Mercedes e das duplas de Ferrari e Red Bull.

A primeira sessão de treinos livres do GP da Malásia será realizada já na noite desta quinta-feira (no horário de Brasília), às 23h, enquanto a classificação para o grid ocorrerá às 6 horas de sábado. Já a corrida terá largada às 4 horas de domingo.

Embalado pela sequência de três vitórias que o colocou na liderança do Mundial de Pilotos, Nico Rosberg preferiu adotar um discurso cauteloso às vésperas do GP da Malásia, agendado para o próximo domingo no Circuito Internacional de Sepang. O alemão apontou que Ferrari e Red Bull estão em ascensão e representam um risco real para a 16ª etapa da temporada.

Rosberg, porém, reconheceu que vive grande momento desde a retomada do campeonato da Fórmula 1 após férias do verão europeu, com um desempenho que o deixou com uma vantagem de oito pontos para o inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe e segundo colocado no Mundial de Pilotos.

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"É uma incrível posição para estar como piloto, sabendo que você tem a chance de ganhar a cada semana. Mas eu não levo isso como uma garantia. Eu tive boas corridas ultimamente e estou curtindo o momento. Mas é uma corrida de cada vez e o jogo está aberto. Red Bull e Ferrari estão ambas próximas e tornam tudo muito difícil, por isso haverá alguns fins de semana difíceis pela frente", afirmou, lembrando que venceu a última prova, o GP de Cingapura por uma diferença mínima, de apenas 0s488, para o segundo colocado, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Rosberg também lembrou que no ano passado a Mercedes não teve sucesso no GP da Malásia, que foi vencido pelo alemão Sebastian Vettel, embora a sua equipe tenha levado os seus dois pilotos ao pódio, com Hamilton na segunda colocação.

"A Malásia não funcionou perfeitamente para nós no ano passado, por isso, se pudermos ganhar desta vez contra adversários tão resistentes, isso seria realmente incrível", afirmou.

O primeiro treino livre para o GP da Malásia será disputado na próxima quinta-feira, a partir das 23 horas (de Brasília). A largada está agendada para as 4h do próximo domingo.

Com o hino alemão sendo seguido pelo da Itália no alto do pódio, a Fórmula 1 viveu um misto de nostalgia e novas perspectivas, neste domingo, no GP da Malásia, em Sepang. Afinal, para surpresa geral, a Mercedes foi superada e exatamente pela Ferrari, que agora conta com o tetracampeão Sebastian Vettel. A escuderia italiana não precisou de chuva, quebra rival ou qualquer tipo de anormalidade para chegar à frente, apenas da soma de talento do seu novo piloto com uma estratégia acertada para um bom carro. A vitória do alemão de 27 anos foi a 40.ª dele na carreira, ficando a apenas uma de se igualar a Ayrton Senna - só está atrás de Schumacher (91), Prost (51) e Senna (41).

Hamilton chegou em segundo, reclamando bastante da Mercedes pelo rádio, insatisfeito com a estratégia que a equipe montou para ele. Rosberg teve que se contentar com o terceiro lugar, enquanto o garoto Max Verstappen, aos 17 anos e 180 dias, chegou em sétimo e se tornou o mais jovem piloto a marcar pontos na Fórmula 1.

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Entre os brasileiros, Felipe Massa largou bem, chegou a brigar pelo quarto lugar, mas terminou em sexto, perdendo uma disputa direta com o companheiro Valtteri Bottas, mas prejudicado por um erro da Williams no seu último pit stop. Já Felipe Nasr teve que trocar a asa do carro e completou em 12.º.

O resultado de Vettel, inesperado para um carro que pretendia brigar, quando muito, por um lugar no pódio, começou a ser construído no treino classificatório de sábado. Em condições anormais - pista secando após um temporal -, o alemão conseguiu ser mais rápido que Rosberg e se aproximar de Lewis Hamilton para dividir a primeira fila do grid com o atual campeão.

Na corrida, as coisas tomaram novo rumo logo na quinta volta. O sueco Ericsson, companheiro de Felipe Nasr na Sauber, rodou e forçou a entrada do safety car. Hamilton e Rosberg (com o alemão depois, perdendo tempo no box) foram para os boxes trocar os pneus, dos médios para os duros.

Vettel seguiu na pista e, quando o safety car foi embora, o tetracampeão puxava uma fila com Hulkenberg, Grosjean e Sainz. Hamilton vinha em quinto e Rosberg em oitavo. Não demorou para as duas Mercedes mostrarem por que, apesar do resultado da corrida deste domingo, sobram no grid. Oito voltas depois, Vettel já era perseguido por Hamilton e Rosberg, na ordem.

O tetracampeão parou na 18.ª volta, optando por pneus macios. Voltou em terceiro, mas andando em ritmo melhor que de Rosberg, ultrapassado na 22.ª. Duas voltas depois, Vettel já liderava, deixando para trás também Hamilton, que penava com seus pneus duros.

Assim que foi ultrapassado, Hamilton foi para os boxes, optando dessa vez pelos pneus macios, enquanto Rosberg escolheu manter os duros na tentativa de não precisar mais parar. Vettel corrida isolado na frente e, quando parou, na 38.ª volta, conseguiu voltar na frente de Rosberg.

Era chegada a hora de Hamilton também parar. Assim como Vettel, colocou os pneus duros, mas voltou mais de 13 segundos atrás do rival, em terceiro. Ferrari e Mercedes tinham dois carros com os pneus nas mesmas condições, faltando 17 voltas. O inglês até tirou parte da diferença, mas não conseguiu se aproximar.

Hamilton reclamou muito por ter voltado da última parada com pneus duros. A Mercedes explicou para ele que não poderia fazer diferente porque não tinha mais os médios. Favorito ao título da temporada, ele teve que se contentar em passar Rosberg e chegar no segundo lugar.

A Marussia só conseguiu largar com um carro, do espanhol Roberto Merhi, que chegou cinco voltas atrás do líder. O inglês Will Stevens não chegou a levar seu carro para o grid, por falta de peças. Na Austrália, a equipe não chegou a colocar seus carros na pista em nenhum momento.

A McLaren até surpreendeu, a ponto de Jenson Button afirmar pelo rádio que estava surpreso como o carro conseguia se aproximar dos rivais. Mas nem ele nem Fernando Alonso chegaram ao final da prova.

Confira como ficou a classificação do GP da Malásia:

1. Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h41min05s793

2. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 8s569

3. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 12s310

4. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 53s822

5. Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min10s409

6. Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min13s586

7. Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), a 1min39s085

8. Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), a uma volta

9. Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), a uma volta

10. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a uma volta

11. Romain Grosjean (FRA/Lotus), a uma volta

12. Felipe Nasr (BRA/Sauber), a uma volta

13. Sergio Pérez (MEX/Force India), a uma volta

14. Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a uma volta

15. Roberto Merhi (ESP/Marussia), a uma volta

Não completaram:

Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

Jenson Button (GBR/McLaren)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Não largou:

Will Stevens (ING/Marussia)

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O tetracampeão Sebastian Vettel garantiu uma boa notícia para os amantes da Fórmula 1 neste sábado, ao mostrar que pode haver competitividade na temporada 2015 da categoria. Na sua segunda corrida pela Ferrari, o alemão conseguiu o segundo melhor tempo no treino de classificação do GP da Malásia, neste sábado. De forma surpreendente, Vettel se aproximou das Mercedes, inclusive sendo mais rápido que o seu compatriota Nico Rosberg. Lewis Hamilton fez a pole position pela segunda vez no ano. Felipe Massa sai em sétimo, enquanto Felipe Nasr vai largar no 16.º lugar do grid.

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O treino foi atribulado e chegou a ser paralisado por quase meia hora, atrasando o início do Q3. Choveu forte a partir do Q2, com o circuito de Sepang tendo pontos de alagamento. Era impossível correr. Quando a última bateria começou, entretanto, a pista já estava relativamente seca, o que surpreendeu a Williams. A equipe demorou a acertar o pneu e Felipe Massa só conseguiu fazer uma volta lançada, para largar em sétimo, à frente do seu companheiro, o finlandês Valtteri Bottas.

Na briga pela primeira fila, tudo indicava que a Mercedes faria os dois melhores tempos. Hamilton fez a parte dele, mas Rosberg não mostrou o potencial do seu carro, ficando 0s465 atrás do companheiro. Nos últimos instantes do treino, Vettel apareceu rápido e se colocou entre os dois, apenas a 0s072 de Hamilton.

A chuva começou a cair ainda nos primeiros minutos do Q2, o que gerou uma fila de carros para tentar uma volta rápida no início da bateria. Nesta etapa, ficaram pelo caminho a Ferrari de Kimi Raikkonen, os dois carros da Force India, a Lotus de Pastor Maldonado e a Toro Rosso do espanhol Carlos Sainz Jr.

O brasileiro Felipe Nasr, que surpreendeu na primeira prova da carreira na F1, na Austrália, sequer conseguiu passar do Q1 desta vez. Seu companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson, foi muito melhor e chegou pela primeira vez ao Q3 - vai largar em 10.º.

A McLaren também não foi bem. Assim como aconteceu na Austrália, os dois carros da equipe britânica devem largar na última fila da Malásia, com Button (17.º) à frente de Alonso (18.º). O espanhol não participou do primeiro GP da temporada, porque estava se recuperando de um acidente sofrido em um teste coletivo em Barcelona.

A Marussia, que também abre a temporada na Malásia depois de não conseguir colocar seus carros na pista em Melbourne, andou em ritmo muito inferior às demais equipes. O estreante espanhol Roberto Merhi até marcou tempo, mas fora da linha de corte. Seu companheiro, o britânico Will Stevens, não fez volta lançada. Os dois dependem de autorização especial para participar da prova no domingo, largando dos boxes.

Confira o grid de largada do GP da Malásia:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min49s834

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min49s908

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min50s299

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min51s541

5º - Daniil Kvyat (RUS/Red Bull), 1min51s951

6º - Max Verstappen (HOL/Toro Rosso), 1min51s981

7º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min52s473

8º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min52s981

9º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min53s179

10º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min53s261

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11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min42s173

12º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), 1min42s198

13º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 1min43s023

14º - Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min43s469

15º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min43s701

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16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), 1min41s308

17º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min41s636

18º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min41s746

19º - Roberto Merhi (ESP/Marussia), 1min46s677

20º - Will Stevens (ING/Marussia), sem tempo

O inglês Lewis Hamilton "encontrou" uma nova forma de comprovar o domínio que a Mercedes tem da Fórmula 1 nesse momento. O atual campeão mundial ficou de fora de dois terços das sessões de treino livre desta sexta-feira do GP da Malásia, a segunda prova da temporada 2015, mas mesmo assim conclui o dia como o mais rápido no Circuito Internacional de Sepang.

O período perdido na garagem da Mercedes, fora do calor extremo na pista malaia, não foi, porém, uma opção de Hamilton. O seu carro teve problemas no sistema de admissão do motor logo no início do primeiro treino livre desta sexta-feira. Os mecânicos da equipe, então, levaram três horas para resolver o problema, o que levou o inglês a perder 40 minutos da segunda atividade.

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Ele, então, foi para a pista e quase imediatamente fez o melhor tempo do dia no circuito de Sepang, com a marca de 1min39s790 - o inglês, aliás, foi o único piloto a registrar uma volta em menos de 1min40 nesta sexta-feira, no primeiro dia de atividades do GP da Malásia.

Quem mais se aproximou de Hamilton foi o finlandês Kimi Raikkonen, que acabou sendo o segundo mais rápido da sexta-feira com o tempo de 1min40s163. O piloto da Ferrari ficou logo à frente do alemão Nico Rosberg, o outro piloto da Mercedes, que marcou 1min40s218 na sua melhor volta.

Rosberg fez o tempo mais rápido do primeiro treino livre, quando Hamilton não conseguiu registrar voltas, mas depois acabou sendo superado pelo seu companheiro de equipe e também por Raikkonen.

O russo Daniil Kvyat ficou em quarto lugar, com a marca de 1min40s346, bem à frente do australiano Daniel Ricciardo, que terminou o dia em décimo lugar e é seu companheiro de equipe na Red Bull, que passa por um momento de turbulência na relação com a Renault, a sua fornecedora de motores.

Kvyat foi seguido pelos dois pilotos da Williams. O finlandês Valtteri Bottas, que não conseguiu participar do GP da Austrália por causa de uma lesão nas costas, terminou o dia em quinto lugar com a marca de 1min40s450, logo à frente do brasileiro Felipe Massa, o sexto colocado, com 1min40s560.

O alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, foi o sétimo colocado, com 1min40s652. O holandês Max Verstappen, de 17 anos, da Toro Rosso terminou o dia em oitavo lugar, enquanto o sueco Marcus Ericsson, a Sauber, foi o nono. Já o brasileiro Felipe Nasr, da Sauber, ficou na 12ª colocação com o tempo de 1min41s988, registrado no segundo treino livre - ele não participou da primeira atividade, sendo substituído pelo suíço Raffaele Marciello.

Fora do GP da Austrália devido aos efeitos de um acidente sofrido durante a pré-temporada da Fórmula 1, o espanhol Fernando Alonso fez a sua reaparição pela McLaren nesta sexta-feira. A boa notícia foi que ele acompanhou o ritmo do seu companheiro de equipe, o inglês Jenson Button. A má é que eles ficaram apenas na 16ª e 17ª colocações, respectivamente, com as dificuldades da McLaren para ser competitiva.

A equipe Marussia, que nem sequer entrou na pista na abertura do campeonato na Austrália, fez uma tardia estreia na temporada. O britânico Will Stevens ficou em 19º e penúltimo lugar, logo à frente do seu companheiro de equipe, o espanhol Roberto Merhi.

Todos eles sofreram com o forte calor nesta sexta-feira, com a temperatura na pista superando a marca dos 60ºC. As altas temperaturas provocaram elevados níveis de degradação dos pneus, o que pode ser fator determinante para o resultado do GP da Malásia no domingo.

Antes, neste sábado, serão realizados o terceiro treino livre, às 3 horas (de Brasília), e a sessão de classificação, às 6 horas. A prova malaia tem largada marcada para as 3 horas do domingo.

Quarto colocado na Austrália, na prova que abriu a temporada 2015 da Fórmula 1, Felipe Massa agora se concentra no GP da Malásia, em busca do seu primeiro pódio no ano e também no circuito de Sepang. E o brasileiro revelou preocupação especial com o desgaste físico e com os efeitos no carro das temperaturas elevadas e da alta umidade relativa do ar durante a prova malaia.

"A Malásia é sempre muito quente e muito úmida, por isso é muito difícil fisicamente para os pilotos. O carro também tem seus desafios, já que a temperatura desempenha seu papel, por isso o nosso sistema de arrefecimento será muito importante", afirmou o piloto da Williams.

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A chuva também pode ser um problema durante o GP da Malásia, como lembrou Massa. E o brasileiro revelou, inclusive, que realizou uma preparação física especial para não sofrer com problemas físicos no próximo fim de semana.

"A chuva é um problema, uma vez que sempre chove no momento do dia em que a corrida acontece, mas vamos estar preparados para isso. Eu tenho treinado muito duro no calor apenas para esta corrida, inclusive do ponta de vista cardíaco, que é importante", completou Massa.

Embora nunca tenha subido ao pódio no GP da Malásia, o brasileiro já conquistou duas pole positions, em 2007 e 2008, ambas pela Ferrari. A prova, a segunda da temporada, será disputada no próximo domingo, com largada prevista para as 4 horas (de Brasília).

A Williams está certa de que a polêmica sobre as ordens de equipe que causaram um mal-estar entre Felipe Massa e Valtteri Bottas durante o GP da Malásia foi resolvida. De acordo com Rod Nelson, engenheiro chefe de operações e testes da escuderia, tudo foi esclarecido com os dois pilotos e ambos entenderam a situação da equipe.

Nas voltas finais da prova em Sepang, Massa e Bottas disputavam a sétima colocação, quando o brasileiro ouviu seu engenheiro avisar que o finlandês estava mais rápido e pediu para que ele “não o segurasse”. O piloto do carro 19 simplesmente ignorou as ordens e acelerou forte para se manter à frente. Voltas depois, outra ordem de equipe solicitou que ambos mantivessem a posição.

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Após a corrida, a Williams precisou chamar a sua dupla de pilotos em uma sala para esclarecer tudo o que aconteceu durante a prova. Na reunião estavam presentes Felipe, Valtteri e Rod Nelson, que explicou o que aconteceu e os motivos para fazer aquela solicitação no rádio. ”Nós sentamos com ambos os pilotos a falamos o que aconteceu aqui na Malásia”, disse Nelson.

“Eles entenderam a posição da equipe e por que eles foram convidados a fazer o que lhes pediu para ser feito, que sentíamos que era estrategicamente melhor para a equipe, permitindo que cada piloto atacasse individualmente para tentar chegar à frente”, continuou o dirigente. ”O nosso foco agora é no Bahrein, na próxima semana.”

Apesar de ter admitido a sua chateação com a ordem vinda da equipe, Felipe garantiu que a sua relação com a escuderia não mudou e que continua feliz por estar na Williams. ”Eu estou bem, para ser honesto eu não tenho nenhum problema com a equipe e tenho um relacionamento muito bom”, afirmou o brasileiro.

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