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Um tribunal turco condenou e sentenciou o presidente do Fenerbahçe, Aziz Yildirim, a seis anos e três meses de prisão nesta segunda-feira. O dirigente foi considerado culpado em um escândalo de manipulação de resultados.

O tribunal ainda condenou nesta segunda vários outros suspeitos de envolvimento no esquema criminoso, incluindo o ex-presidente do time local Giresunspor, Olgun Peker, que receberam punições semelhantes.

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Entretanto, até que essa decisão da Justiça seja firmada em última instância, o tribunal informou que já levou em conta em sua sentença o tempo que Yildirim e outros três suspeitos passaram na prisão no ano passado. A lei turca também permite que suspeitos fiquem livres depois do cumprimento de uma parte de suas sentenças.

A decisão desta segunda-feira foi tomada pela Justiça dois meses depois de a Federação Turca de Futebol inocentar as 16 equipes do país acusadas de envolvimento no esquema de manipulação de resultados. Na época, a entidade alegou não ter encontrado evidências suficientes que comprovassem a existência de manipulações que alterassem o curso de 22 partidas investigadas.

Mas, embora tenha sido inocentado de culpa no escândalo de manipulação de resultados, o Fenerbahçe acabou excluído da última edição da Liga dos Campeões da Europa, poucos dias antes do início da fase de grupos da competição, como resultado de uma investigação. Campeão do Campeonato Turco de forma invicta no ano passado, o time foi substituído pelo Trabzonspor, vice-campeão do torneio nacional.

Um total de 93 dirigentes, jogadores e técnicos, incluindo o presidente do Fenerbahçe, foram julgados após terem sido acusados de ajudar a manipular jogos neste suposto esquema fraudulento que colocou em xeque a reputação do futebol turco.

A Federação Turca de Futebol absolveu 16 clubes da Turquia, incluindo o Fenerbahçe, de culpa no escândalo de manipulação de resultados que afetou a reputação da modalidade no país. Entretanto, a entidade anunciou nesta segunda-feira, por meio de seu site oficial, o banimento de dois jogadores por três anos e impôs medidas disciplinares a oito atletas ou dirigentes de times.

"Não há razão para punição (contra os clubes) uma vez que os elementos da alegada violação disciplinar não se materializaram", justificou a federação local por meio de um outro comunicado, publicado no final da noite do último domingo.

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Mas, embora tenha sido inocentado de culpa no escândalo de manipulação de resultados, o Fenerbahçe acabou sendo excluído desta edição da Liga dos Campeões da Europa, poucos dias antes do início da fase de grupos da competição, como resultado de uma investigação. Campeão do Campeonato Turco de forma invicta no ano passado, o time foi substituído pelo Trabzonspor, vice-campeão do torneio nacional.

O anúncio da Federação Turca de Futebol acontece uma semana depois de a entidade dizer que um comitê de ética independente de futebol concluiu que não existem evidências de que as supostas tentativas de manipulação de resultados alteraram o curso de 22 partidas que foram investigadas.

Um total de 93 dirigentes, jogadores e técnicos, incluindo o presidente do Fenerbahçe, estão sendo julgados após terem sido acusados de ajudar a manipular jogos na temporada passada. A decisão da Federação Turca de Futebol poderá afetar o curso do julgamento, que em parte estava sendo conduzido pela entidade.

Como resultado das investigações que promoveu, a federação do país apenas baniu por três anos o atacante Ibrahim Akin, do Buyuksehir Belediyesi, por ele ter supostamente ter ajudado a manipular o resultado do jogo em que seu time caiu por 2 a 0 diante do Fenerbahçe, no dia 1.º de maio do ano passado. A entidade também baniu por dois anos o atleta Serdar Kulbilge, do clube Genclerbirligi, acusado de ajudar a arranjar o placar da partida em que o Fenerbahçe derrotou o seu time por 4 a 2.

O organismo que controla o futebol turco ainda informou que outras oito pessoas, incluindo os dirigentes do Fenerbahçe Mehmet Sekip Mosturoglu, Ilhan Yuksel Eksioglu e Cemil Turhan, receberam uma sanção disciplinar chamada de "depravação de direitos", o que equivale a proibir uma pessoa de desempenhar qualquer atividade administrativa ou esportiva, assim como de entrar em estádios da Turquia.

A Federação Turca de Futebol informou nesta quarta-feira que excluiu o Fenerbahçe da Liga dos Campeões. A medida foi tomada por conta do escândalo de manipulação de resultados que já prendeu 30 pessoas, adiou o início do Campeonato Turco e fez o Besiktas devolver a taça de campeão da última Copa da Turquia.

Clube dos brasileiros André Santos, Cristian e Alex, e atual campeão turco, o Fenerbahçe é um dos principais suspeitos de terem participado do esquema de resultados. A equipe corre, inclusive, o risco de perder o título e cair para a segunda divisão.

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A exclusão do Fenerbahçe ocorre um dia antes do sorteio das chaves na Liga dos Campeões, que será realizado em Mônaco na quinta-feira. Ainda não se sabe como a Uefa escolherá um substituto para o time turco.

A decisão ocorre também na mesma semana em que o inspetor-chefe da seção disciplinar da Uefa, Pierre Cornu, visitou a Turquia para conversar com dirigentes locais sobre a manipulação de resultados. Na semana passada, a federação turca adiou a decisão sobre possíveis punições aos suspeitos de corrupção no esporte do país.

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