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Fernando Alonso ainda não conseguiu repetir, desde a sua volta à McLaren em 2015, o desempenho que obteve em outras equipes. Apesar do retrospecto negativo, renovou o contrato e está mais confiante para a temporada de 2018, depois que a escuderia decidiu trocar o motor Honda pelo Renault.

Pilotando pela marca francesa, o espanhol foi bicampeão mundial (2005 e 2006). Posteriormente ainda conquistou três vice-campeonatos pela Ferrari (2010, 2012 e 2013) e agora aposta na parceria que lhe rendeu os dois títulos para repetir os momentos de glória, dessa vez pela McLaren.

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Antes de acelerar no GP do Brasil, neste domingo, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o piloto espanhol falou com o Estado sobre as suas expectativas para a próxima temporada e o que pensa sobre seu futuro na Fórmula 1 e fora da principal categoria do automobilismo mundial.

Você conquistou dois títulos da Fórmula 1 pilotando pela Renault. Agora, a McLaren decidiu trocar o motor Honda pelo da marca francesa. Como você vê essa mudança?

Tivemos três temporadas difíceis, especialmente a última, quando houve problemas de motor e no carro que me impediram de completar algumas corridas. Essa mudança é positiva e estamos otimistas. O objetivo é voltar ao topo, conquistar pódios e brigar pelo título. Com a Renault vivi alguns dos melhores momentos da minha carreira, fiz grandes amigos. Agora vamos trabalhar para tentar repetir a história na McLaren.

Então você acredita que é possível voltar ao topo na próxima temporada?

A Mercedes dominou o esporte nos últimos quatro anos, com Rosberg e Hamilton. Essa temporada foi muito fácil, terminou faltando ainda duas corridas para o fim. No próximo ano, Hamilton continuará sendo o favorito, mas acredito que o campeonato será mais equilibrado e mais times poderão desafiar a hegemonia da Mercedes. Ferrari, Red Bull e a McLaren irão brigar para que o final seja diferente.

Você correu na Fórmula Indy e agora irá pilotar em Daytona. Porque decidiu pilotar em outras modalidades?

Se eu estivesse brigando pelo título, não teria essa possibilidade. Correndo em diferentes categorias, eu tenho chance de continuar vencendo. Isso ainda não aconteceu, mas, enquanto houver no meu time essa liberdade, vou continuar correndo no máximo de categorias que for possível. A forma de pilotar um carro da Indy ou de Endurance é muito diferente da Fórmula 1. Em cada um deles é como se começasse do zero. Gosto desse desafio.

Você pretende correr por mais quantos anos na Fórmula 1? O que planeja fazer quando sair da categoria?

Essa é uma pergunta impossível de responder agora. Ainda não consigo prever quando vou parar. É preciso ter aquele sentimento dentro de você, que te ajude a escolher o melhor momento. E ainda não sinto que é a hora. Mas quando eu sair da Fórmula 1, talvez, continue em outras categorias que permitam uma carreira mais longa. Eu também quero ajudar no desenvolvimento de novos talentos. Passar para os mais jovens parte da minha experiência. Muitos deles têm o mesmo sonho que eu e quero poder ajudá-los no futuro.

Falando em aposentadoria, qual sua opinião sobre a decisão de Felipe Massa parar de correr na Fórmula 1?

Ele é um amigo, corremos na mesma equipe (na Ferrari, entre 2010 e 2013), convivi com ele muitos anos. Não é bom quando um companheiro de equipe diz adeus. Mas ao mesmo tempo eu compreendo a decisão dele. Massa tem outros planos fora da Fórmula 1 e agora ele poderá aproveitar mais tempo com a família e amigos. Eu desejo a ele muita felicidade nessa nova fase.

Você gosta de correr aqui no Brasil. Qual sua expectativa para domingo?

Eu amo pilotar no Brasil. É um dos circuitos que tenho algumas das melhores memórias. Apesar de nunca ter vencido uma corrida, conquistei o título duas vezes aqui. Os brasileiros são muito apaixonados pela Fórmula 1, o país tem grandes pilotos em sua história. Nessa temporada perdi a chance de conquistar pontos em diversas ocasiões por causa de problemas no carro, penalidades, etc. Espero ter uma corrida sem surpresas negativas e conseguir pontuar mais uma vez.

Ao vencer no último domingo a 101ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, o japonês Takuma Sato recebeu uma premiação de US$ 2.458.129 (cerca de R$ 8,02 milhões), valor revelado durante o jantar de gala da tradicional prova, realizado na noite de segunda-feira. No total, foram distribuídos US$ $13.178.359 (R$ 43 milhões) aos participantes da principal corrida do calendário da Fórmula Indy, que neste ano contou com a participação do espanhol Fernando Alonso.

Sato, da Andretti Autosport, se tornou o primeiro japonês a vencer as 500 Milhas de Indianápolis, tendo superado o brasileiro Hélio Castroneves, que já ganhou a prova três vezes, por uma vantagem de 0s2011, a sexta menor da história. Ele ultrapassou o piloto da Penske nas 195ª das 200 voltas, tendo liderado um total de 17 durante a corrida.

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Alonso foi premiado com US$ 303.585 (R$ 991 mil), sendo US$ 50 mil (R$ 163 mil) por ter sido eleito o Novato do Ano. Ele foi o estreante que melhor se classificou para o grid, em quinto lugar, e liderou a prova por 27 voltas, também o maior número entre os novatos, mas abandonou as 500 Milhas na 180ª por causa de problemas na sua Andretti.

Castroneves, que se esquivou de vários acidentes e ainda precisou cumprir uma punição, se tornou um dos sete pilotos com três segundos lugares nas 500 Milhas de Indianápolis e amealhou US$ 770.629 (R$ 2,514 milhões).

O norte-americano Ed Jones, da Dale Coyne, ficou em terceiro lugar, conseguindo o melhor resultado de um novato nesta edição da prova recebeu US$ 535.629 (R$ 1,748 milhão), embora tenha perdido o prêmio de melhor estreante para Alonso.

O britânico Max Chilton, da Chip Ganassi, foi o piloto que mais liderou voltas - 50 -, terminou em quarto lugar e recebeu US$ 484.129 (R$ 1,58 milhão). O brasileiro Tony Kanaan, da Ganassi, fechou o Top 5, ocupou a liderança por 22 voltas e ganhou US$ 438.129 (R$ 1,43 milhão).

O valor foi inferior aos US$ 446.629 (R$ 1,457 milhão) destinados ao neozelandês Scott Dixon, que faturou a pole position, mas abandonou as 500 Milhas de Indianápolis depois de 53 voltas após se envolver em um assustador acidente com o britânico Jay Howard.

O espanhol Fernando Alonso vai em busca neste domingo, a partir das 13 horas (de Brasília), da segunda parte da tríplice coroa do automobilismo. Após ganhar dois títulos mundiais de Fórmula 1 e se ver agora como coadjuvante na categoria, o piloto abriu mão de disputar o GP de Mônaco para participar das 500 Milhas de Indianápolis, a etapa mais tradicional da Fórmula Indy e capaz de lhe colocar em um seleto grupo de vencedores.

Apenas 10 pilotos com passagens pela Fórmula 1, cinco deles campeões mundiais, conseguiram ganhar as 500 Milhas. Mas o sonho de Fernando Alonso vai até um patamar ainda mais raro. O espanhol quer a vitória nos Estados Unidos para futuramente vencer as 24 horas de Le Mans, na França, e ter a tríplice coroa do automobilismo. Apenas o britânico Graham Hill conseguiu esse feito.

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O bom desempenho nos treinos e o quinto lugar no grid de largada mostram a vontade do espanhol em fazer história. "Será uma experiência totalmente diferente porque em um oval você experimenta velocidades altas durante toda a volta. É importante aprender, sentir o carro, mas na hora da corrida será diferente", comentou Fernando Alonso.

A rápida adaptação da Fórmula 1 para uma categoria diferente teve como ajudante o brasileiro Gil de Ferran. O ex-piloto treinou Fernando Alonso para essa transição. Procurou o espanhol e se ofereceu para fazer o trabalho. A ousada decisão de recusar correr em Mônaco para experimentar a sensação de pilotar a quase 400 km/h em um oval pode render um prestígio que há tempos o espanhol não vive.

Fernando Alonso ganhou os Mundiais de 2005 e 2006 e depois ficou três vezes com o vice-campeonato. Nas últimas temporadas, o carro pouco competitivo da McLaren deu ao espanhol mais visibilidade pelas piadas do que pelos resultados.

Em 2015, durante o GP do Brasil, em Interlagos, o carro dele quebrou durante os treinos, mas o piloto reagiu com deboche ao se sentar em um cadeira para tomar sol ao lado da pista. Na volta aos boxes, correu para tirar uma foto no pódio e depois comentou: "Passei ao lado e disse que não estaria lá tão cedo".

FAVORITO - Em Indianápolis, o espanhol revive a sensação de ser estrela e a expectativa de poder vencer. "Ele sempre foi competitivo, de querer chegar mais cedo que você só para botar pressão psicológica", contou o ex-piloto Tarso Marques, colega de equipe de Fernando Alonso no ano de estreia do piloto na Fórmula 1 (2001). "Por ter um talento incrível, não vai sentir a adaptação à Fórmula Indy. Acho até que é um sério candidato a ganhar", completou o brasileiro, que também guiou pela Indy.

Os concorrentes também apostam que o "novato" Fernando Alonso vai dar trabalho. "Eu ficaria surpreso se ele tiver dificuldade. Acredito que a experiência será muito boa para a carreira dele", comentou o brasileiro Hélio Castroneves, tricampeão da prova.

Segundo o coach da Academia Shell e especialista na formação de pilotos Dennis Dirani, a corrida vai dar ao espanhol dificuldades que não foram vivenciadas nos treinos. "Por ser oval, tem muito tráfego e vácuo. Então, terá de se adaptar ao estilo. Nas 500 Milhas o que importa são as duas últimas voltas. Só nessa hora se decide o vencedor", avisou.

RISCOS DE FRACASSO - Fernando Alonso será o 11.º campeão mundial de Fórmula 1 a tentar a vitória nas 500 Milhas de Indianápolis. Se o espanhol teve cinco antecessores que ganharam a prova, também tem outros exemplos de insucesso para usar como alerta.

Na década de 1950, o italiano Giuseppe Farina e o argentino Juan Manuel Fangio ganharam juntos seis títulos mundiais de Fórmula 1. Mas, ao tentarem a disputa da tradicional prova no oval, sequer conseguiram tempo para largar.

O caso mais marcante de frustração nas 500 Milhas foi do tricampeão mundial Nelson Piquet. Em 1992, um ano após deixar a Fórmula 1, o brasileiro sofreu um grave acidente nos treinos livres ao bater forte no muro e ter fraturas nas duas pernas. Na edição seguinte ele novamente tentou, porém teve problemas mecânicos ainda no começo da prova.

Apesar de não ter sido campeão mundial, o francês Jean Alesi foi o fracasso mais recente de um ex-Fórmula 1. Em 2012 ele foi desclassificado da corrida por estar lento demais.

Duas vezes campeão mundial da Fórmula 1, Fernando Alonso passou nesta quarta-feira (3) pelo teste para novatos no Indianapolis Motor Speedway, recebendo a liberação para que ele possa tentar a sua classificação às 500 Milhas de Indianápolis, que serão realizadas no final deste mês. Alonso completou 50 voltas em sua sessão de testes no período matinal, registrando uma média de 219,654mph no seu melhor giro. Ele demorou menos de três horas para passar todas as três fases do teste para novatos em sua primeira pista oval.

"Foi divertido, foi uma boa maneira de começar e alcançar a velocidade. Um pouco difícil no início para atingir as velocidades, mas depois, nos estágios seguintes, foi bom", disse. "No momento tudo parece bom. Agora eu acho que nós realmente começamos".

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Depois que o norte-americano Marco Andretti, piloto da Indy, preparou o carro número 29 da Andretti Austosport, Alonso entrou no bólido laranja, equipado com motor Honda, e deu várias voltas para ir gradualmente alcançando os limites de 200mph, passando para 210mph, até voltar aos boxes.

O espanhol vai participar das 500 Milhas de Indianápolis, agendadas para 28 de maio, e também pretende correr no futuro as 24 de Horas de Le Mans. E o seu objetivo é claro: ter vitórias nas provas que compõem a tríplice coroa do automobilismo, o que inclui o GP de Mônaco, que ele ganhou em 2006 e 2007.

Para conseguí-lo, Alonso terá que se acostumar rapidamente a um novo estilo de carro e de pista. O espanhol, de 35 anos, vinha se preparando para a sua primeira experiência na Fórmula Indy em um simulador, onde os muros não são tao intimidantes e sem tráfego.

Dono de 32 vitórias na Fórmula 1, Alonso até já competiu em Indianápolis, mas em um circuito misto, que recebeu algumas edições do GP dos Estados Unidos. O espanhol está na McLaren, que faz péssimo início de temporada, sem ter somado sequer um ponto nas quatro primeiras provas do campeonato.

O presidente do circuito de Indianápolis, Doug Boles, disse que a participação de Alonso fomentou a segunda melhor venda de ingressos nos últimos 20 anos. "Foi ótimo para gerar emoção. Os torcedores de todo o mudo começaram a comprar ingressos. É ótimo para a marca".

Um piloto espanhol de kart, de apenas 11 anos, morreu neste fim de semana no kartódromo de Fernando Alonso, na cidade de La Mogral, no norte da Espanha. De acordo com a Real Federação Espanhola de Automobilismo, Gonzalo Basurto Movila sofreu acidente fatal durante sessão de treinos livres, no sábado, em preparação para uma corrida do Campeonato Asturiano de Karting.

Gonzalo foi encaminhado ao hospital ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo na madrugada deste domingo. Segundo a imprensa local, seu kart capotou e caiu sobre o próprio corpo no acidente. A federação não revelou detalhes sobre o episódio, mas garantiu que o acidente será investigado.

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"A Real Federação Espanhola de Automobilismo quer demonstrar sua mais absoluta consternação pela perda de Gonzalo, por isso agradece os gestos de carinho e sensibilidade recebidos de todos os setores do esporte", declarou a entidade, em comunicado.

O kartódromo no qual aconteceu o acidente pertence a Alonso, bicampeão mundial de Fórmula 1. É chamado de Circuito Fernando Alonso e contava com a divulgação do piloto espanhol nas redes sociais para apoiar as competições deste fim de semana.

Nestas mesmas redes sociais, o piloto da McLaren lamentou o acontecimento trágico. "Acordo de madrugada num dos dias mais tristes. Totalmente dilacerado. Deixou aqui um abraço enorme à família de Gonzalo e a todo o kart", declarou Alonso.

A McLaren surpreendeu nesta quarta-feira (12) ao anunciar que o piloto Fernando Alonso vai perder o tradicional GP de Mônaco de Fórmula 1 para disputar as 500 Milhas de Indianápolis. Na famosa corrida da Fórmula Indy, o espanhol vai defender a própria equipe, que retornará à categoria após 38 anos. As provas em Mônaco e Indianápolis estão marcadas para o mesmo dia 28 de maio.

"Será um desafio difícil, mas estou pronto para ele", disse Alonso, que nunca correra pela Indy antes. O dono de duas vitórias em Mônaco vai pilotar uma carro da McLaren, também com motores Honda, mas preparado pela equipe Andretti, de Michael Andretti, ex-piloto da McLaren na F-1. O chassi será da Dallara DW12.

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Para dar conta do novo desafio, Alonso vai viajar para os Estados Unidos logo após disputar o GP da Espanha, diante de sua torcida. Após a corrida disputada no dia 14 de maio, ele permanecerá por duas semanas em Indianápolis para participar dos treinos e se preparar para a famosa prova.

"Eu nunca estive num carro da Indy antes. E nunca pilotei num circuito de velocidade tão alta, mas estou confiante de que me acostumarei com a velocidade", declarou Alonso, referindo-se ao veloz traçado oval que supera facilmente os 350km/h - na F-1, somente trechos mais rápidos de alguns circuitos alcançaram esta marca.

"Eu já assisti a muitas corridas da Indy na TV e na internet e está claro para mim que é necessário grande precisão para correr tão próximo dos outros carros numa velocidade de 220 milhas por hora (equivalente a 354km/h)", disse o espanhol.

A equipe Andretti contará com seis carros nas 500 Milhas, incluindo o norte-americano Alexander Rossi, ex-piloto de testes da F-1 e vencedor inesperado da prova do ano passado. Para a Indy, a participação de Alonso movimenta o grid e traz novos holofotes à categoria. Já havia a expectativa de que a organização tentaria trazer algum convidado neste ano para chamar ainda mais a atenção para a tradicional prova.

Para Alonso, a ausência numa prova tradicional como a de Mônaco, considerada a mais importante do calendário por muitos especialistas, pode indicar mais uma demonstração de insatisfação do espanhol com a McLaren. Poderia significar que o piloto teria intenção até de deixar a F-1 ao fim do ano, quando se encerra o contrato com a equipe.

Alonso não escondido o incômodo com o fraco desempenho da McLaren desde seu retorno à equipe, em 2015. A nova parceria do time com a Honda não tem repetido o sucesso de décadas anteriores e, neste ano, o espanhol não apenas não somou pontos nas duas primeiras corridas do ano como enfrentou problemas e precisou abandonar as duas primeiras prova da temporada 2017.

Fernando Alonso terá de largar do fim do grid do GP da Malásia de Fórmula 1. Pouco antes do primeiro treino livre para a corrida, marcado para começar às 23 horas (de Brasília) desta quinta-feira, a McLaren confirmou que precisou trocar componentes do motor do carro do espanhol, o que irá acarretar em uma punição de 30 posições perdidas no grid desta 16ª etapa do Mundial.

Pelas regras da F1, cada piloto só pode usar no máximo cinco unidades de potência durante uma temporada, e a McLaren, em comum acordo com a Honda, optou por trocar componentes deste motor atual em Sepang e cumprir esta pena agora, antes da disputa do GP do Japão, marcado para a próxima semana, na casa da montadora japonesa.

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No mês passado, Alonso já havia sido punido com a perda de 35 posições no grid de 22 carros da F1 e também precisou sair da última fila na largada do GP da Bélgica, onde a Honda optou por trocar componentes do motor do carro do piloto então pela sexta vez na temporada.

"Escolhemos esta corrida para cumprir a punição porque aqui na Malásia acontecem tempestades e corridas muito movimentadas (imprevisíveis principalmente por causa do fator climático instável). Quero chegar ao Japão com um motor novo com mais confiabilidade, não mais potente, mas sim mais seguro para o restante do ano", explicou o bicampeão mundial, admitindo que já esperava por esta punição no GP da Malásia.

Sem ter de se preocupar em cravar tempos importantes na pista de Sepang antes da prova de domingo, marcada para começar às 4 horas (de Brasília), pois irá largar do final do grid, Alonso irá usar os treinos livres e o de classificação para observar o comportamento do carro e testar as mudanças feitas no motor do seu carro. A sessão classificatória para o grid será às 6 horas (de Brasília) deste sábado.

Beneficiada pelo fato de que a Mercedes visivelmente preferiu poupar seus carros na parte final dos trabalhos de pista desta sexta-feira no circuito de Spa-Francorchamps, a Red Bull emplacou uma dobradinha no segundo treino livre do GP da Bélgica de Fórmula 1. O promissor garoto holandês Max Verstappen garantiu a primeira posição ao cravar o tempo de 1min48s085, enquanto o australiano Daniel Ricciardo veio logo atrás ao cronometrar 1min48s341.

Com a Mercedes abrindo mão de utilizar os rápidos pneus supermacios da Pirelli em seus monopostos nesta sessão, a Red Bull ainda viu a dupla formada por Nico Rosberg e Lewis Hamilton terminarem este treino nas respectivas e modestas sexta e 13ª posições.

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Outros três pilotos que ficaram à frente de Rosberg - que liderou a primeira sessão livre do dia - foram os também alemães Nico Hülkenberg e Sebastian Vettel, além do mexicano Sergio Pérez. O piloto da Force India conquistou a terceira posição ao cravar 1min48s657, enquanto o ferrarista veio logo atrás, em quarto, ao fazer sua melhor volta em 1min49s023. Já Pérez, outro competidor da Force India, marcou 1min49s100 para se garantir em quinto.

Na busca para alcançar Hamilton na liderança do Mundial de F1, Rosberg cronometrou 1min49s161 para fechar este treino em sexto, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), o francês Romain Grosjean (Haas), o inglês Jenson Button (McLaren) e o mexicano Esteban Gutierrez (Haas) completaram, nesta ordem, o grupo dos dez mais bem colocados.

Já o brasileiro Felipe Massa, que havia sido apenas o 12º colocado no primeiro treino do dia, foi ainda pior na segunda sessão ao conseguir apenas a 17ª colocação com a sua Williams, logo atrás do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas.

Felipe Nasr, por sua vez, amargou um segundo treino livre ainda mais negativo do que o de Massa ao terminar na 22ª e última posição com a sua Sauber, após ter aberto o dia com uma 15ª colocação.

PUNIÇÕES - A direção da Fórmula 1 também confirmou nesta sexta-feira que Fernando Alonso e Lewis Hamilton terão de largar das duas últimas posições do grid na prova deste domingo, independentemente do desempenho que tenham no treino de classificação deste sábado, marcado para começar às 9 horas (de Brasília), mesmo horário da corrida.

O espanhol, que foi o 12º colocado nesta segunda sessão livre, foi punido com a perda de 35 posições no grid, resultado do fato de a McLaren ter optado por trocar o motor do carro do piloto pela sexta vez na temporada. Por causa de problemas no propulsor, ele sequer registrou tempo no primeiro treino desta sexta.

Já Hamilton foi punido com a perda de 30 posições e sairá do penúltimo lugar do grid após a Mercedes optar por fazer, na Bélgica, a sétima troca de motor turbo e de MGU-H, que é o sistema de reaproveitamento de energia do propulsor, nesta temporada.

Antes mesmo do primeiro treino livre, na última quinta-feira, a equipe já havia trocado peças do motor e antecipado que o inglês seria punido com a perda de muitas posições do grid, pois já havia estourado o limite de cinco trocas de motor por piloto após o tricampeão mundial enfrentar vários problemas com o carro no início desta temporada. E agora a escuderia optou por realizar novas mudanças no propulsor depois do primeiro treino livre em Spa-Francorchamps.

Outro punido nesta sexta-feira foi o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, que perdeu dez posições no grid na Bélgica após a equipe suíça optar por colocar um novo motor turbo no carro do piloto - será já o seu sexto nesta temporada, sendo que os propulsores do time são fornecidos pela Ferrari.

Fernando Alonso exibiu realismo nesta terça-feira (26) ao projetar o resultado que a McLaren poderá buscar no GP da Alemanha de Fórmula 1, que será disputado no próximo domingo (31), no circuito de Hockenheim, palco da 12ª etapa do Mundial deste ano.

Por meio de declarações reproduzidas pelo time inglês, o piloto espanhol reconheceu que as exigências da pista alemã e as limitações do próprio carro atual da equipe britânica impedem que ele e o inglês Jenson Button façam a escuderia se posicionar como quarta maior força, atrás de Mercedes, Red Bull e Ferrari.

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"Com certeza será diferente da Hungria (palco do GP do último domingo). Não podemos esperar ser a equipe número 4 lá, e nossos rivais intermediários são mais fortes", admitiu o bicampeão mundial, para em seguida, porém, enfatizar: "Tentaremos maximizar tudo o que temos em nosso arsenal e dar o nosso melhor tiro".

Alonso ficou em sétimo lugar no GP da Hungria, no último domingo, justamente atrás dos carros de Mercedes, Red Bull e Ferrari no circuito de Hungaroring. Agora, porém, o piloto destaca que a meta principal será terminar "sem maiores complicações" a prova alemã, na qual o espanhol reconhece que a McLaren precisará ter "um pouco de sorte" para conseguir um resultado bom, que no caso seria ao menos pontuar entre os dez primeiros colocados.

"Hockenheim é um circuito bastante técnico que exige alta força aerodinâmica, e embora a maioria das curvas sejam de velocidade relativamente lenta, elas chegam depois de retas longas que exigem muita potência", lembrou Alonso, para em seguida afirmar que isso complica no acerto do carro e que o motor Honda ainda precisa evoluir para proporcionar um monoposto mais competitivo, embora ele tenha admitido que o mesmo está melhorando neste aspecto.

Em 11 provas disputadas neste ano, Alonso somou um total de apenas 24 pontos e ocupa hoje apenas a 13ª posição do Mundial. Button, com 13 pontos, é o 15º colocado.

O espanhol Fernando Alonso explicou que ainda não pode garantir se terá condições de participar do GP do China, marcado para o próximo fim de semana, em Xangai. O piloto da McLaren preferiu adotar um discurso cauteloso às vésperas do início das atividades de pista, pois ainda precisa receber o aval dos médicos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Após sofrer um grave acidente no GP da Austrália, em 20 de março, na abertura da temporada 2016 da Fórmula 1, Alonso chegou a ir ao Bahrein, mas acabou sendo vetado pelos médicos na véspera do início dos treinos livres pela equipe médica da FIA em razão dos efeitos do acidente sofrido em Melbourne.

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Desde então, Alonso voltou a trabalhar e exibe ansiedade para estar de volta ao cockpit em Xangai, mas admite que ainda não pode assegurar a sua participação no GP da China, embora destaque ter realizado toda a preparação para o fim de semana da terceira etapa do campeonato.

"Foi decepcionante quando disseram que eu não poderia correr no Bahrein, mas respeito inteiramente a decisão da equipe médica da FIA", disse Alonso. "Enquanto eu espero que possa estar de volta ao cockpit na sexta-feira, até que receba a liberação dos médicos da corrida, não posso assumir nada, mas estou continuando a me preparar para o fim de semana de corrida normalmente", disse.

No GP do Bahrein, Alonso foi substituído pelo reserva Stoffel Vandoorne, que assegurou o primeiro ponto da McLaren no campeonato ao terminar a corrida na décima colocação. E a equipe destaca que o belga está de sobreaviso caso a participação do espanhol seja mais uma vez vetada pela equipe médica da FIA.

"Mais uma vez, Stoffel estará em alerta até que Fernando tem a sua consulta de rotina com os médicos da FIA na quinta-feira, e até lá estaremos nos preparando normalmente", disse o diretor de corrida da McLaren, Eric Boullier. "Fernando está se recuperando em casa e treinando como de costume, e nós, como ele, esperamos vê-lo de volta ao carro. Vamos aceitar o resultado, seja ele qual for", acrescentou o dirigente.

Fora do GP do Bahrein, Alonso relatou como foi acompanhar a corrida de uma forma bem diferente da que está acostumado. "Também foi interessante para mim ver o fim de semana de corrida se desenrolar a partir de uma perspectiva diferente, o que me ajudou a compreender tudo o que é necessário para colocar os carros na pista e aprender muito sobre os diferentes processos, embora eu ainda prefira estar correndo. Eu sempre gostei de pilotar na China, eu ganhei lá duas vezes antes e espero ter condições de participar de algumas boas batalhas na pista e realizar mais progressos neste fim de semana", comentou.

Vetado pelos médicos da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) do GP do Bahrein, marcado para este domingo, Fernando Alonso detalhou nesta quinta-feira os efeitos provocados pelo assustador acidente sofrido na abertura da temporada, revelando que sofreu pequenas fraturas nas costelas e teve problemas no pulmão, o que ainda não era de conhecimento público.

"Eu estava bem no domingo (20 de março, quando se acidentou no GP da Austrália). Um pouco de dor no joelho, mas não era grande coisa, então fui liberado e tudo estava bem. Na segunda-feira, eu tive um pouco de dor no geral, nada muito sério. Então eu voei, cheguei à Espanha e a dor era um pouco maior, por isso fizemos exames adequados e eu tinha um pequeno pneumotórax no pulmão", disse.

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Alonso esperava participar neste fim de semana do GP do Bahrein, mas o risco da lesão se agravar em caso de novo acidente e até mesmo afetar o funcionamento dos seus pulmões levaram os médicos da FIA a impedirem a sua participação na prova no circuito de Sakhir.

"Recebi o conselho dos médicos para relaxar em casa e repetir o exame na segunda-feira. O pneumotórax se foi, mas eu tenho algumas fraturas nas costelas e porque na F1 você está em uma posição única no carro, e com a Força G, havia o risco das fraturas passarem para o pulmão. Não é como perna quebrada ou braço, onde você pode lidar com a dor, é o peito, onde existem órgãos, por isso não podemos fazer muito mais", explicou.

Alonso voltará a ser avaliado pelos médicos da FIA antes do início das atividades de pista da prova seguinte, o GP da China, marcado para 17 de abril. E o espanhol admitiu nesta quinta-feira que poderá ficar de fora de mais uma corrida da Fórmula 1 por causa do seu processo de recuperação.

"Não é 100%, terá outro teste que preciso fazer nos próximos oito ou dez dias e depois a FIA irá avaliar novamente, como fizeram hoje", disse. "Vou me recuperar. Já estou recuperado do pneumotórax, apenas as costelas não estão 'coladas', vamos dizer, por isso poderia ser um problema. É muito, muito pequeno o risco, mas eu entendo que todos nós queremos risco zero. Por isso, é apenas uma questão de tempo, nos próximos dez dias devo estar bem, mas não podemos garantir. Talvez cinco dias, talvez dez, talvez 12".

Fora do GP do Bahrein, Alonso explicou que tomou a decisão de permanecer no país e acompanhar a prova do próximo domingo, quando a sua McLaren será ocupada pelo belga Stoffel Vandoorne, piloto reserva da equipe inglesa. "Agora eu ficarei aqui todo fim de semana para ajudar Stoffel, porque é uma boa oportunidade para ele, e para ajudar a equipe, porque amo o que faço, amo a F1 e as corridas", disse.

Esta será a segunda vez em dois anos que o espanhol fica fora de uma prova em razão de um acidente. No ano passado, Alonso não participou do GP da Austrália após sofrer uma forte batida ainda durante a pré-temporada, em sessão de testes no circuito de Barcelona.

O espanhol Fernando Alonso não vai participar neste fim de semana do GP do Bahrein, a segunda etapa da temporada 2016 da Fórmula 1. Nesta quinta-feira, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) comunicou que o piloto da McLaren foi reprovado nos exames médicos e está fora da corrida.

Os médicos que avaliaram Alonso nesta quinta-feira em Sakhir apontaram que o espanhol ainda não está completamente recuperado dos efeitos do acidente sofrido no GP da Austrália, na abertura do campeonato. Por isso, o espanhol foi vetado e voltará a ser examinado antes da prova seguinte da Fórmula 1, na China.

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"Duas tomografias computadorizadas do tórax foram comparadas e foi decidido que há uma resolução insuficiente de sinais para lhe permitir competir por razões de segurança", anunciou a FIA através de um comunicado. "Uma nova tomografia do peito foi solicitada para antes do GP da China e os resultados serão considerados antes de permitir que ele possa correr lá", acrescentou a federação.

Após ser vetado pelos médicos, Alonso se pronunciou e declarou respeitar a decisão dos especialistas da FIA. Além disso, prometeu dar todo apoio para o belga Stoffel Vandoorne, piloto reserva da McLaren e que irá substituí-lo no GP do Bahrein, ter um bom desempenho no fim de semana.

"Tentei até o último minuto correr no Bahrein depois do acidente na Austrália. Foram, logicamente, dias duros depois de um impacto tão grande, mas até o último segundo pensava só em ajudar a equipe depois do trabalho incrível que fizeram nesta semana. Entendo a posição dos médicos da FIA e agora tentarei ajudar com todas as forças meu companheiro Stoffel Vandoorne para tirar o máximo do fim de semana", escreveu Alonso em seu perfil na rede social Instagram.

Esta será a segunda vez em dois anos que o espanhol fica fora de uma prova em razão de um acidente. No ano passado, Alonso não participou do GP da Austrália após sofrer uma batida ainda durante a pré-temporada, em sessão de testes no circuito de Barcelona.

Alonso não tem nenhuma lesão grave, mas ainda sofre com uma fissura na costela, fruto do grave acidente sofrido na Austrália. No circuito de Albert Park, o espanhol se colidiu com o carro de Esteban Gutiérrez na saída da curva 3 e decolou. A sua McLaren foi totalmente destruída na batida.

O veto a Alonso abre espaço para Vandoorne, reserva da McLaren, fazer a sua estreia na Fórmula 1. E o campeão da temporada 2015 da GP2 correrá onde possui bons resultados que conhece bem, pois venceu três provas da categoria no circuito do Sakhir, que receberá nesta sexta-feira os primeiros treinos livres do fim de semana.

Na primeira prova da temporada de 2016 da Fórmula 1, na Austrália, há cerca de duas semanas, o espanhol Fernando Alonso sofreu um assustador acidente em que a sua McLaren tocou a Haas do mexicano Esteban Gutiérrez, o que fez com que o carro saísse do chão e, ao bater na brita, capotasse e batesse com força na barreira de proteção de pneus.

Por conta do grave acidente, o piloto terá de passar por uma bateria de exames médicos da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para comprovar que tem condições físicas de correr no GP do Bahrein, neste final de semana, no circuito de Sakhir. A informação foi confirmada nesta terça-feira pela equipe britânica.

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A avaliação médica acontecerá nesta quinta-feira pela manhã e na sequência Fernando Alonso participará da tradicional entrevista coletiva de pilotos com outros cinco companheiros de categoria, entre eles o brasileiro Felipe Massa, da Williams.

"Como é de costume em caso de acidentes fortes, Fernando terá uma consulta de rotina com os médicos da FIA na quinta-feira pela manhã", confirmou um porta-voz da McLaren. Por precaução, o reserva Stoffel Vandoorne está de sobreaviso para disputar o GP do Bahrein.

Após o fracasso de terminar na penúltima colocação entre as equipes no Mundial de Construtores em 2015, a McLaren deve vir mais forte na Fórmula 1 em 2016. O espanhol Fernando Alonso afirmou que o novo carro será pelo menos dois segundos mais rápido.

"Sabemos que a unidade de potência tem sido nossa principal limitação, então não vamos ter mudanças radicais para 2016 em termos do carro, projeto e filosofia. Sabemos do déficit que nós temos nas retas em comparação com outros carros", disse o bicampeão mundial ao site inglês Autosport.

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"Então, se nós aplicarmos algumas das soluções e tudo funcionar conforme o esperado, o ganho em tempo de volta vai ser muito grande. Há soluções que são lógicas e que parecem boas, então é manter a motivação bem em alta porque acho que 2016 será um ano completamente diferente", ressaltou o piloto espanhol.

Em 2015, Fernando Alonso somou apenas 11 pontos na temporada, obtendo como melhor resultado o quinto lugar no GP da Hungria, em julho. Mas o ano difícil ficou para trás para o espanhol. "Passamos por alguns momentos bem difíceis, mas acho que aprendemos a partir disso. Nos mantivemos unidos, trabalhando em harmonia e isso foi o principal. O negativo foram os resultados", comentou. A temporada de 2016 começará no dia 20 de março com o GP da Austrália, nas ruas da cidade de Melbourne.

O espanhol Fernando Alonso comemora neste fim de semana a marca de 250 GPs disputados, mas não deverá ter outros motivos para celebrar. Afinal, além das dificuldades naturais enfrentadas pela falta de competitividade do carro da McLaren na atual temporada da Fórmula 1, ele foi punido com a perda de 35 posições no grid de largada do GP da Rússia, o que deverá levá-lo a largar da última fila na prova de domingo no Autódromo de Sochi.

A punição a Alonso foi anunciada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta sexta-feira e se dá por causa pela troca de vários componentes do seu motor. A Honda, inclusive, optou por realizar as mudanças para o GP da Rússia ao invés de guardá-las para a próxima prova, o GP dos Estados Unidos, por avaliar que a McLaren tem chances de ser mais competitiva no Circuito das Américas.

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Alonso vai usar seu décimo motor de combustão interna nesta temporada. Além disso, utilizará seu nono turbocompressor, também o nono MGU-H, além da sexta central eletrônica. Tudo somado rendeu a pena de 35 posições no grid de largada.

Além de Alonso, outro piloto punido pela FIA é o espanhol Roberto Merhi, que reassume um dos carros da Marussia após ser substituído nas últimas duas provas pelo norte-americano Alexander Rossi. Ele vai perder 20 posições por usar quintos motor de combustão interna, turbocompressor e MGU-H.

Diante disso, antes mesmo da realização do treino de classificação do GP da Rússia, já é possível dizer que Alonso e Merhi vão largar da última fila, a não ser que outro piloto receba alguma punição antes do início da corrida no próximo domingo.

O espanhol Fernando Alonso se envolveu em um "estranho" acidente, como ele mesmo definiu, com Kimi Raikkonen neste domingo (21). Logo após a largada do GP da Áustria, em Spielberg, o piloto da McLaren tentava a ultrapassagem quando o finlandês perdeu o controle e foi para cima de seu carro. O monoposto de Alonso chegou a ficar pendurado no guardrail e ambos tiveram que deixar a prova.

"Consegui um bom início e ganhei muitas posições indo da curva 1 para a 2. Kimi estava à minha frente e saiu na curva 2 com o pneu girando em falso. Eu tentei ultrapassá-lo e ele perdeu o controle do carro para a esquerda, exatamente onde eu estava. Então, fomos nós dois para a parede. Por sorte, estamos bem. Foi um acidente estranho, porque ele perdeu o carro na quinta marcha", analisou.

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Foi mais um episódio em meio a esta péssima temporada até o momento de Alonso na volta à McLaren. Esta foi a quinta vez que ele precisou abandonar uma corrida, em sete realizadas. "Nós só precisamos de trabalho de equipe para seguir. Nossas expectativas claramente são mais altas do que estamos alcançando agora, mas estamos indo na direção certa. Estou otimista porque sei que nossa sorte vai mudar muito em breve", garantiu.

A McLaren já vem penando para fazer engrenar os seus carros na Fórmula 1. E nesta sexta-feira a equipe teve confirmada uma punição que fará Fernando Alonso largar no final do grid do GP da Áustria, neste domingo, em Spielberg. O piloto espanhol foi punido com a perda de 20 posições na largada desta oitava etapa do Mundial da categoria, depois de exceder o número máximo de quatro motores usados em uma só temporada.

Alonso irá usar o seu quinto motor da Honda, que está reeditando parceria histórica com a equipe inglesa a partir desta temporada. A montadora japonesa, porém, ainda não conseguiu dar ao bicampeão mundial um propulsor que fosse minimamente competitivo diante das principais forças da atualidade na F1.

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Alonso ficou em 17º lugar no primeiro treino livre do GP da Áustria, nesta sexta-feira, e ainda não somou nenhum ponto neste Mundial. O inglês Jenson Button, seu companheiro de equipe, contabiliza apenas quatro após sete corridas disputadas.

A McLaren avisou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na última quinta-feira que teria de utilizar um quinto motor no carro de Alonso, que então já havia adiantado que seria punido pela troca do propulsor. E o espanhol perderá 20 posições no grid - e não apenas 10 como habitualmente acontece pela quinta troca de uma unidade de potência - por ter de usar, além do quinto motor de combustão interna, o quinto MGU-H (mecanismo ligado diretamente ao turbo que tem como objetivo evitar o atraso de resposta à aceleração) e o quinto turbocompressor do ano.

Outro piloto que recebeu uma punição anunciada nesta sexta-feira foi o australiano Daniel Ricciardo, que passou a usar o quinto motor V6 turbo fornecido pela Renault. O piloto da Red Bull perdeu dez posições do grid. No caso, ele recebeu a punição padrão de dez postos por ter trocado apenas um dos componentes da unidade de potência do seu monoposto.

A FIA ainda explicou que Alonso deverá ter de cumprir uma punição de tempo nos boxes (drive-through) já nas voltas iniciais do GP da Áustria, pois isso ocorre quando o piloto é incapaz de descontar na pista o número total de posições que tem a perder no grid. Como há 20 pilotos no grid, o espanhol só não teria de cumprir a punição nos boxes se largasse da pole, o que não deverá acontecer pelo nível baixo de competitividade dos atuais carros da McLaren.

Fora do GP da Austrália em razão dos efeitos de um acidente durante a pré-temporada da Fórmula 1, Fernando Alonso fez a sua reestreia oficial pela McLaren, durante os treinos livres do GP da Malásia. O espanhol admitiu que não está completamente em forma após ficar mais de um mês afastado das pistas, mas celebrou o seu retorno.

"É ótimo estar de volta ao carro. Eu gostei muito de pilotar hoje. Talvez eu não esteja 100% em forma depois de duas semanas no sofá e duas semanas fora do carro, mas estou em forma o suficiente para aproveitar", disse Alonso, que terminou a sexta-feira apenas na 16ª colocação.

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Mesmo assim, o espanhol fez um balanço positivo do desempenho da McLaren no primeiro dia de atividades do GP da Malásia. Alonso destacou que não teve problemas na sexta-feira, o que foi recorrente durante a pré-temporada, exaltando a confiabilidade do carro.

"Hoje realmente senti como um segundo dia de testes para mim. Eu tiVE um dia sólido de treinos em Barcelona durante o inverno, quando eu fiz 63 voltas, e consegui dar 45 hoje. Além disso, corremos com zero problemas, de modo que é um passo importante também", afirmou.

Assim, Alonso acredita que a McLaren está em evolução, embora a equipe esteja entre as mais lentas da Fórmula 1 nesse momento. "Estamos melhorando o pacote aerodinâmico, ganhando uma maior compreensão do motor, e também temos uma melhor interação entre todos os que trabalham no carro. Cada volta é uma curva de aprendizado para nós", disse.

Alonso avaliou que o carro é fácil de dirigir, o que lhe dá confiança de tentar atingir o limite de desempenho, mas lembrou que serão necessários ajustes para a disputa do treino de classificação do GP da Malásia neste sábado. "O carro parece consistente e fácil de dirigir, e está me dando a confiança necessária para levá-lo limite. Tivemos alguns problemas com a frenagem hoje, mas devemos conseguir resolver durante a noite. Eu me sinto ótimo, gostei muito de hoje", comentou.

A reestreia de Fernando Alonso pela McLaren está adiada. Nesta terça-feira, a equipe inglesa anunciou, através de um comunicado oficial, que o piloto espanhol ficará fora da prova de abertura da temporada 2015 da Fórmula 1, o GP da Austrália, que será realizado em 15 de março no circuito de Melbourne. Além disso, a McLaren revelou que a sua vaga será ocupada pelo dinamarquês Kevin Magunssen, o seu companheiro de equipe.

Alonso sofreu um forte acidente em 22 de fevereiro, em Barcelona, no último dia da segunda semana de testes da pré-temporada da Fórmula 1. O espanhol sofreu uma concussão em razão da batida e, apesar do próprio piloto e da McLaren garantirem que ele se recupera bem, Alonso não participará da primeira prova de 2015 por precaução, seguindo orientação médica, para evitar o risco de uma nova concussão.

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"Os médicos de Fernando recomendaram-lhe que, na sequência da concussão que sofreu em um acidente nos no Circuito de Barcelona-Catalunha em 22 de fevereiro, por enquanto, ele deve procurar limitar, tanto quanto for possível, quaisquer fatores de risco que poderiam potencialmente resultar em uma nova concussão pouco tempo após a anterior, de modo a minimizar as chances de uma segunda síndrome de impacto, como é procedimento médico normal no tratamento de atletas após concussões", explicou a McLaren em seu comunicado.

"A fim de limitar os fatores de risco, especificamente, os médicos aconselharam que ele não deve competir no iminente GP da Austrália, que acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de março. Fernando compreendeu e aceitou esse conselho, e os dois carros da McLaren, portanto, serão conduzido na Austrália pelo companheiro de equipe de Fernando, Jenson Button, e o piloto de testes e reserva Kevin Magnussen", acrescenta a equipe inglesa.

Na semana passada, em uma entrevista em Barcelona, Ron Dennis, o presidente da McLaren, evitou garantir a presença de Alonso no GP da Austrália, mesmo ressaltando que o espanhol estava se recuperando bem, destacando que ele havia ficado de fora dos últimos testes da pré-temporada da Fórmula 1 somente por precaução. E o próprio Alonso divulgou um vídeo em que se declarava "completamente bem".

A McLaren destacou, mais uma vez, que Alonso não está com nenhuma lesão, de acordo com exames realizados pelo piloto. "Eles (os médicos) não veem nenhuma evidência de qualquer lesão e que, portanto, o descrevem como totalmente saudável a partir de perspectivas neurológicas e cardíacas", afirma a equipe.

De acordo com a McLaren, Alonso já se prepara para reestrear pela equipe, pela qual correu em 2007, na segunda etapa da temporada 2015 da Fórmula 1, o GP da Malásia, no dia 29 de março. "Os médicos de Fernando reconhecem que ele se sente em forma e bem, e que ele se considera pronto para correr, e, sendo esse o caso, eles estão confortáveis com o fato de que ele já recomeçou o treinamento físico, com vistas à preparação para o retorno ao cockpit da sua McLaren para GP da Malásia em 27, 28 e 29 de março".

A McLaren divulgou nesta segunda-feira um comunicado oficial sobre Fernando Alonso, que se acidentou no último domingo durante testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1 no circuito de Barcelona, e garantiu que o piloto está em boas condições no hospital em que segue internado para ter uma recuperação mais tranquila. Além disso, considera que o forte vento no Circuito da Catalunha foi a principal razão para a saída da pista e a batida.

Alonso sofreu o acidente no final da sessão da manhã dos testes de domingo em Barcelona, sendo levado inicialmente para o centro médico da pista, seguindo depois, de helicóptero, para um hospital. Lá, os exames realizados por Alonso não apontaram qualquer lesão.

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De acordo com a McLaren, o piloto conversa com a família, amigos e funcionários do hospital, se recuperando bem. "A fim de proporcionar a privacidade e tranquilidade necessárias para facilitar uma recuperação tranquila, ele está sendo mantido no hospital para observação e para se recuperar dos efeitos da medicação que tomou com sucesso na sedação de rotina", afirma a equipe.

Apesar de Alonso estar bem, a McLaren ainda não confirma se o espanhol poderá participar do último período de testes da pré-temporada da Fórmula 1, a partir da próxima quinta-feira. "Temos a intenção de dar-lhe todas as oportunidades para fazer uma recuperação rápida e completa, e vamos avaliar oportunamente se ele irá ou não participar do próximo teste em Barcelona", diz a McLaren.

A equipe inglesa também aproveitou o comunicado para garantir que o vento provocou o acidente de Alonso, até citando problemas enfrentados por outros pilotos durante os testes de domingo. "Nossos dados indicam que o acidente foi causado pelos ventos fortes e imprevisíveis naquela parte do circuito naquele momento, e que afetou outros pilotos (por exemplo, Carlos Sainz Jr.)", explica.

Assim, a McLaren refutou os rumores de que uma falha elétrica na McLaren tenha causado o acidente. "Podemos afirmar categoricamente que não há nenhuma evidência que indica que o carro de Fernando sofreu uma falha mecânica de qualquer tipo. Nós também podemos confirmar que não houve perda de pressão aerodinâmica, apesar do carro ter sido submetido a um nível significativo de Força G. Por fim, também podemos divulgar que nenhuma descarga elétrica ou irregularidade de qualquer tipo ocorreu com o ERS (sistema de recuperação de energia) do carro, seja antes, durante ou depois do incidente", afirma a McLaren.

A negativa sobre um problema no ERS ajuda a desconstruir os rumores de que um problema no sistema do carro tenha provocado um choque em Alonso, deixando o espanhol inconsciente, o que a McLaren garante não ter acontecido.

"Esse último ponto refuta os boatos errôneos que se espalharam recentemente no sentido de que Fernando estava inconsciente por uma falha elétrica. Isso simplesmente não é verdade. Nossos dados mostram claramente que ele estava reduzindo as marchas ao pressionar o freio até o momento do primeiro impacto, algo que claramente não teria sido possível se tivesse sido inconsciente no momento", explica a equipe inglesa.

Antes mesmo da divulgação deste comunicado pela McLaren, o empresário de Alonso, Luis García Abad, divulgou nas redes sociais uma foto do piloto espanhol no hospital e agradeceu o carinho dos fãs. "Hora de comer! Muito obrigado pelo apoio de vocês!", afirmou.

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