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Os trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), com mais uma rodada de negociações salariais marcada para o dia 3 de novembro, realizarão no dia 11 uma assembleia geral. De acordo com a categoria esta reunião será decisiva sobre a campanha salarial deste ano. Durante rodada de negociação, o resultado será encaminhado à assembleia para votação e decisão dos trabalhadores.  

O Sindicato recebeu apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Construção e Madeira (Conticom-CUT), da Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM), uma federação sindical internacional que agrupa mais de 328 sindicatos livres e democráticos, presentes em mais de 130 países, além do apoio da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do Norte e Nordeste (FETICOMNONE). 

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Essas instituições são solidárias ao Marreta e explicam que o motivo foi o longo período de negociaçõessem acordo. Por conta disso, tomaram a atitude de enviar ofícios para o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon–PE) e autoridades com o intuito de cobrar resolução para a categoria. 

Reivindicações - O Marreta pede o reajuste salarial de 20%, adicional de hora extra de 100%, não ampliação de jornada de trabalho para os sábados, vale alimentação no valor de R$ 200, e melhorias no café da manhã e almoço dos operários. O Sindicato afirma que a situação de emprego na construção civil em Pernambuco segue estável, mas porque os trabalhadores estão revezando em obras dentro da mesma empresa.  

Enquanto isso, o Sinduscon oferece a proposta de prorrogar os termos da convenção coletiva de trabalho atual, mudar a data-base da categoria para o dia 1º de abril (atualmente é 1º de outubro), e assim adiar a pauta de reivindicações para que seja discutida apenas em março de 2016.

Possível greve - A expectativa do Marreta é que caso não haja acordo com a patronal na terça-feira (3), a greve será deflagrada após a Assembleia do dia 11. Ao mesmo tempo, o Sindicato está visitando canteiros de obra em carros de som para convocar os trabalhadores. 

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