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Um vídeo inusitado tomou conta das redes sociais neste domingo (16), dia em que Sport x Náutico se enfrentaram na Arena de Pernambuco, na primeira partida das finais do campeonato estadual. O flagrante, feito pelo usuário do Twitter Dado Pontual, mostra como a rivalidade vai além das arquibancadas de um estádio.

Em um prédio do Recife, torcedores dos dois times se provocam nas varandas. As imagens mostram os vizinhos discutindo, logo após os gols da partida, que terminou com o placar de 1 x 1. Confira o flagrante:

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Sport x Náutico se enfrentaram neste domingo (16), na Arena de Pernambuco, na primeira partida das finais do campeonato estadual. O jogo colocou frente a frente as duas equipes com as melhores campanhas na competição. Mas nesses 90 minutos iniciais, a igualdade prevaleceu: 1 x 1 e ninguém leva vantagem para o duelo seguinte.  

O JOGO

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A partida começou animada. Aos 8 minutos, Mailson espalmou cruzamento de Hereda. Jean Carlos pegou o rebote e soltou a bomba. O goleiro rubro-negro fez uma grande defesa. O troco do Sport veio aos 12, com Maidana recebendo lançamento rasteiro da esquerda e, de frente para o gol, chutou para fora.

A partir daí, o jogo deu uma esfriada e voltou a pegar fogo nos últimos minutos. Mailson salvou o Leão mais uma vez, aos 40, pegando uma cobrança de falta de Jean Carlos. E, nos acréscimos, após uma saída de bola errada do Timbu, o Sport tabelou e a bola ficou para Everaldo limpar a marcação e abrir o placar na Arena: 1 x 0.

Mas, logo no início da segunda etapa, foi a vez da zaga rubro-negra vacilar. Em cobrança de escanteio, Kieza subiu e ganhou a disputa com Maidana. A bola, então, se ofereceu para Wagner. que tocou por baixo de Mailson e deixou tudo igual.

O Náutico podia ter virado aos 32 minutos, mas Mailson fez outro milagre, dessa vez pegando um chute de Erick. Mas pior fez Jean Carlos, que recebeu de Kieza, entrou sozinho, e chutou para fora. E o empate ficou até o fim.

FICHA TÉCNICA

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata)

Sport: Mailson; Patric, Maidana, Adryelson e Sander; Marcão, Júnior Tavares, Thiago Lopes (Marquinhos) e Neilton (Toró); Everaldo (Thiago Neves) e Tréllez (Maxwell). Técnico: Umberto Louzer 

Náutico: Alex Alves; Hereda, Camutanga, Wagner e Bryan; Djavan (Matheus Trindade), Rhaldney (Marciel) e Jean Carlos; Vinicius (Giovanny), Erick (Matheus Carvalho) e Kieza. Técnico: Hélio dos Anjos

Gols: Everaldo (SPO); Wagner (NÁU)

Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ)

Assistentes: Alessandro Matos (Fifa-BA) e Fabrício Vilarinho (Fifa-GO)

Cartões amarelos: Neilton, Maidana, Marquinhos, Thiago Neves, Toró e Adryelson (SPO); Hereda, Wagner e Jean Carlos (NÁU)

Sport x Náutico se enfrentaram neste domingo (16), na Arena de Pernambuco, na primeira partida das finais do campeonato estadual. Dois dias após o ex-BBB Gil do Vigor, torcedor do Leão, ter sofrido ataques homofóbicos por parte de dois conselheiros rubro-negros, o clube decidiu homenageá-lo nas camisas que os jogadores vestirão na partida.

Em suas redes sociais, o Sport postou os uniformes que terão os nomes dos jogadores acompanhados do apelido ‘do Vigor’, marca do pernambucano no Big Brother Brasil. “O Sport é Do Vigor e contra a homofobia. Hoje, vamos perfilar de manto marcado com alguém que nos dá muito orgulho: @gilnogueiraofc! As camisas serão vendidas e todo o dinheiro arrecadado será doado ao Instituto Boa Vista, ONG de pautas LGBT”, diz a postagem. Confira:

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O técnico Hélio dos Anjos garantiu que não sente nenhuma pressão relacionada ao tabu de 52 anos do Náutico sem vencer o Sport em uma final. A afirmação foi feita durante a coletiva dessa sexta-feira (14), que antecede o primeiro jogo da final entre as equipes no domingo (16).

Antes, o técnico fez uma análise do jogo e afirmou que não tem se baseado no confronto entre os times na primeira fase, que terminou com a vitória por 3x0 para o Leão. 

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"É um momento de decisão, contra uma equipe qualificada, mas nossa equipe não deixa nada a desejar em relação ao adversário, também individualmente falando, agora acima de tudo temos consciência de que precisamos ser diferentes em termos de comportamento em relação a partida, mas sem ferir os nossos princípios de jogo", declarou.

Questionado sobre o tabu de 52 sem vitórias do Náutico sobre o Sport em decisões de estaduais o comandante garantiu que isso não afeta a preparação do jogo internamente: "Eu não estou levando em conta o Náutico não conquistar em cima do Sport um título de campeão pernambucano há tanto tempo, futebol não tem passado, futebol é o momento, nós sabemos daquilo que devemos fazer".

"Aqui dentro não se discute isso, não passa pressão para isso, aqui se discute objetivos (...) o título é o que nos alimenta, o título é o que dá vida ao clube do futebol, nós temos essa responsabilidade de conquistar esse título do Náutico independente de que adversário seja".

Hélio também revelou que vive o sonho de poder conquistar um título com o Náutico e declarou que nesse momento o foco é todo no duelo. "Vamos sim trabalhar muito para tornar (o sonho) realidade", encerrou. 

O Sport anunciou, nesta sexta-feira (14), que o primeiro jogo da final do Pernambucano contra o Náutico não será realizado na Ilha do Retiro. Devido às fortes chuvas que castigam a Região Metropolitana do Recife, o confronto passou para a Arena de Pernambuco, no município de São Lourenço da Mata.

“Mais uma vez, as fortes chuvas que castigaram o Recife e a Região Metropolitana forçam a mudança do local de jogo do Sport. E, novamente, partida será transferida para a Arena de Pernambuco. Apenas o local foi alterado, ficando jogo agendado para o mesmo horário, 16h”, informou o time rubro-negro. O clássico está marcado para o próximo domingo (16).

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Ainda em sua explicação sobre a mudança do palco da decisão, o Sport argumentou que a previsão é que as chuvas sigam fortes no fim de semana, o que poderia prejudicar ainda mais o gramado da Ilha do Retiro. A segunda partida, marcada para 23 de maio, está programada, por enquanto, para o Estádio dos Aflitos.

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O clássico entre Paysandu e Tuna volta a decidir o título do Campeonato Paraense após 19 anos. A última quarta-feira (12) foi decisiva no Parazão. Na Curuzu, o Paysandu empatou com o Castanhal por 1 a 1 e garantiu a vaga na final nos pênaltis. O mesmo aconteceu no Baenão. Depois de empate também por 1 a 1 no tempo normal, a Tuna despachou o Remo nas penalidades, garantindo uma vaga na final do estadual.

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As datas dos jogos da final já estão definidas. Paysandu e Tuna se enfrentam nos próximos dois domingos. Dia 16, a partida será no estádio do Souza. Com a melhor campanha, o Paysandu decidirá na Curuzu, no dia 23 de maio.

Remo e Castanhal disputarão o terceiro lugar, valendo uma vaga na Copa do Brasil 2022, nos próximos dois sábados. A primeira partida será no dia 15, no estádio Modelão, em Castanhal. No dia 22, o jogo será no Baenão.

Paysandu x Castanhal

O primeiro gol do jogo só saiu no segundo tempo. Aos 5 minutos, Cabecinha tentou sair jogando na entrada da área do Castanhal. Ari Moura roubou a bola, chutou forte de fora da área e abriu o placar na Curuzu. Paysandu 1 a 0.

Dez minutos depois, empate do Castanhal. Samuel tentou o passe, Ari Moura interceptou, Bruno Colaço não conseguiu fazer o corte e a bola sobrou para Fidélis bater de primeira e empatar o jogo.

Ainda na metade da etapa final, Denilson fez falta em Gui Campana, levou o segundo amarelo e foi expulso. Paysandu com um a menos.

Nos acréssimos, aos 46 minutos, Ari Moura tentou passar por Pecel, que colocou a mão na bola dentro da área. Pênalti para o Paysanud. Nicolas pediu para bater e chutou a bola no travessão. Fim de jogo e decisão foi para os pênaltis.

Fidélis começou as cobranças marcando para o Castanhal. Nicolas empatou para o Paysandu. Pecel chutou por cima da trave e desperdiçou a cobrança do Japiim. Ratinho fez 2 a 1 Paysandu. Canga fez o segundo do Castanhal, enquanto Jhonnatan colocou o Papão novamente à frente. O goleiro Victor Souza defendeu a quarta cobrança do Castanhal no chute de Cabecinha. Perema garantiu o Papão na final. Placar das penalidades: Paysandu 4 a 2 Castanhal.

Análise 

“Eu respeito muito a equipe do Castanhal, como respeitamos todas as equipes, mas quandos tivemos um jogador a menos, eles criaram algumas oportunidades. O Castanhal teve cinco finalizações, uma no gol. Nós tivemos 20 finalizações. Então o Paysandu foi muito superior e criou muito para isso. Com um a menos nos expomos mais, mas o Paysandu teve inteligência. Foi importante manter a serenidade”, afirmou o técnico bicolor Itamar Schulle.

Remo x Tuna

Em clássico agitado e cheio de amoções, a Tuna saiu com a classificação, mas foi o Remo que abriu o placar. Marlon tabelou com Felipe Gedoz, chutou cruzado, o zagueiro Dedé tentou afastar mas marcou contra. Remo 1 a 0. Houve muita reclamação dos jogadores cruzmaltinos, pois no lance Léo Rosa trombou com o árbitro e, como ele estava na marcação de Marlon, acabou deixando o lateral azulino livre.

A Tuna só empatou aos 39 do segundo tempo. Na cobrança de escanteio, Dedé subiu mais que todo mundo e marcou para a Águia Gurreira. Agora foi a vez dos azulinos reclamarem, pois o goleiro Vinícius saiu para defender mas se chocou com Alexandre Pinho. Os remistas queriam a falta no arqueiro. O placar se manteve até o fim e a decisão da vaga foi para os pênaltis.

Renan Gorne marcou o primeiro do Remo. Léo Rosa chutou por cima do gol e desperdiçou para a Tuna. Na segunda cobrança, Renan Oliveira bateu no canto direito e Gabriel Bubniack fez a defesa. Renan empatou para a Tuna. Na terceira cobrança, Marlon marcou para o Remo e Kauê para a Tuna. Na quarta cobrança, Vinícius Kiss deixou o Leão na frente novamente, mas Lukinha empatou. Quinta cobrança, Gedoz marcou para o Remo e Paulo Rangel para a Tuna. As primeiras cinco cobranças terminaram 4 a 4 e começaram as alternadas. Jansen colocou o Remo na frente de novo, porém Alexandre Pinho também marcou. Erick Flores chutou no canto direito e o goleiro tunante fez a defesa. Vinícius pulou para o lado direito e Lineker bateu na esquerda, colocando a Tuna na final do Parazão. Placar nas pênalidades: Remo 5 a 6 Tuna.

Análise 

Na coletiva após o jogo, o técnico do Remo, Paulo Bonamigo, se mostrava abatido e definiu o resultado como “frustrante”. “É triste porque uma equipe com a campanha que faz, um número de pontos que fez, a campanha invicta, não perdeu nenhuma partida, sair na hora da parte final da competição, evidente que é muito frustrante, é triste. Queríamos pedir desculpa ao torcedor remista por essa eliminação, porque esse grupo, comissão técnica, diretoria, todos extremamente comprometidos e concentrados para buscar recuperar a hegemonia do futebol paraense. Mas foi uma noite que não tivemos tão bem e o adversário foi valente”, comentou o azulino.

“Esse grupo merece. Todos os dias, o trabalho bem executado, o pessoal levando a sério. Conseguimos fazer um bom jogo, um jogo consistente. Deus me abençoou nos pênaltis. E estamos na final”, comentou o goleiro Gabriel Bubniack muito emocionado com a classificação da Tuna Luso à final.

Fichas técnicas

COMPETIÇÃO: Campeonato Paraense 2021 – Semifinal – Jogo de volta.

DATA: 12/05/2021

JOGO: Paysandu x Castanhal

LOCAL: Estádio Curuzu, Belém-PA.

ÁRBITRO: Marco José Soares de Almeida

ASSISTENTES: Luis Diego Nascimento Lopes e Acácio Menezes

PAYSANDU: Victor Souza; Israel, Perema, Yan (Jhonnatan), Bruno Collaço (Diego Matos); Denilson, Paulinho (Elyéser) e Ratinho; Robinho (Ari Moura), Marlon (Alisson) e Nicolas. Técnico: Itamar Schulle.

CASTANHAL: Axel Lopes; Magnum (Daelson), Guilherme (Lucão), Cleberson e Lucas (Cabecinha); Samuel, Lyncoln (Fidélis), Gui Campana e William Fazendinha (Marcos); Pecel e Canga. Técnico: Cacaio.

CARTÕES AMARELOS: Paulinho, Denilson, Nicolas, Pecel, Guilherme e Fidélis.

CARTÃO VERMELHO: Denilson e Cacaio.

GOLS: Ari Moura 5’ 2T e Fidélis 15’ 2T.

JOGO: Remo x Tuna Luso

LOCAL: Estádio Baenão, Belém-PA.

ÁRBITRO: Djonaltan Costa Araújo

ASSISTENTES: José Ricardo Guimarães Coimbra e Rafael Bastos Cardoso

REMO: Vinícius; Wellington Silva (Thiago Ennes), Fredson, Rafael Jansen e Marlon; Uchôa, Lucas Siqueira (Vinícius Kiss), Gedoz; Lucas Tocantins (Erick Flores), Dioguinho (Renan Oliveira) e Edson Cariús (Renan Gorne). Técnico: Paulo Bonamigo.

TUNA: Gabriel; Léo Rosa, Dedé, Renan e Felipe (Alexandre Pinho); Wellington Pará (Kauê), Neto (Lineker), Lukinha; Arthur (Bambelo), Fabinho (Pedrinho), Paulo Rangel. Técnico: Robson Melo.

CARTÕES AMARELOS: Edson Cariús, Léo Rosa, Felipe e Wellington Pará.

GOLS: Dedé (contra) 11’ 1T (Remo) e Dedé 39’ 2T (Tuna)

Por Bruno Chaves.

 

O estado do Maranhão vai permitir a volta do público aos estádios de futebol pela primeira vez desde o início das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, em março do ano passado. A final do Campeonato Maranhense, entre Sampaio Corrêa e Moto Club, vai receber 15% da capacidade do estádio Castelão, em São Luis, o que representa seis mil torcedores. A decisão será neste domingo. Quem for aos jogos precisará ter sido vacinado contra a covid-19 ou apresentar um teste sorológico ou PCR negativo realizado até 48 horas antes de cada partida.

Este será o primeiro grande evento esportivo com público pagante desde o início da pandemia no País. A exceção foi a final da Copa Libertadores, realizada no Rio de Janeiro, no mês de janeiro, que contou com 10% da capacidade do público no estádio do Maracanã. A decisão entre Palmeiras e Santos, no entanto, não teve torcedores pagantes, apenas convidados dos patrocinadores, autoridades e profissionais envolvidos na realização da partida. Os clubes também receberam uma carga de bilhetes, a serem distribuídos entre funcionários, dirigentes e familiares de atletas.

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A decisão foi tomada após uma reunião com representantes da Secretaria de Saúde do Maranhão, Secretaria de Esportes e dirigentes dos dois clubes e da Federação Maranhense de Futebol (FMF). A presença do público em outros eventos esportivos continua proibida. O protocolo sanitário da final ainda não foi divulgado. Uma das medidas é o distanciamento de pelo menos duas cadeiras entre os torcedores, com exceção dos membros da mesma família.

"Houve uma reunião com representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria de Esportes, Moto Club, Sampaio Corrêa e Federação Maranhense de Futebol para que a gente definisse um protocolo para que houvesse o primeiro evento teste no Maranhão, que será a final do Campeonato Maranhense. E ficou pré-definido que o público será de 15% da capacidade do Castelão, terão acesso as pessoas que tenham sido vacinadas e comprovem isso na entrada do jogo ou que tenham testagem para sorologia ou PCR com resultado de até 48 horas antes do evento", explicou o secretário de Esportes e Lazer do governo do Maranhão, Rogério Cafeteira.

Os jogos vão servir de teste para definir a volta gradativa do público aos grandes eventos no Maranhão. Segundo o secretário, o torcedor será cadastrado e monitorado após a partida no estádio. A presença do público no segundo duelo da final depende da observância dos protocolos neste evento-teste. "Se houver desrespeito, não haverá público no segundo jogo", disse Cafeteira.

Os principais índices de combate à pandemia apresentam tendência de queda nos últimos dias no Maranhão. A ocupação de leitos de UTI na rede estadual é de 67%. Por outro lado, menos de 15% da população recebeu a vacina. O Maranhão tem hoje 7.583 mortos desde o início da crise sanitária.

A grande decisão do Campeonato Pernambucano de 2021 colocou Sport e Náutico na briga pelo título. Esse confronto vai se repetir pela 19ª vez na final da competição, curiosamente 70 anos depois dos times decidirem o estadual de 1951, o primeiro entre eles.

Pensando nisso, o LeiaJá listou cada um dos duelos decisivos, ao longo dessas sete décadas, que conta com ampla vantagem do Leão, além do tabu histórico de mais de 50 anos sem triunfo do Náutico sobre o Sport em finais. Mas calma alvirrubro, teve um tal de "hexa" nesse meio.

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1951

O ano era 1951, o Náutico já havia conquistado quatro títulos, se firmava como um dos grandes do estado e chegou até a final do torneio, dividido em três jogos, contra o Sport. Depois de vencer o primeiro jogo e empatar o segundo, o terceiro confronto deu o primeiro título do Timbu em cima do rival após vencer por 1x0. O gol foi de Fernandinho.

1954

Em 1954, os times voltaram a se enfrentar numa decisão de estadual também em três jogos. No primeiro jogo na Ilha, empate em 2x2, no segundo, no mesmo local, vitória alvirrubra por 3x2. No derradeiro confronto um novo empate, em 1x1 e mais um título para o time da Rosa e Silva.

1955

No ano seguinte, finalmente o Sport conseguiu superar seu rival. Depois de vencer nos Aflitos e empatar na Ilha, o Leão voltou a visitar seu algoz, mas desta vez saiu de campo vencedor após Traçaia marcar três vezes. Os duelos finais entre eles sofreram um hiato e só voltaram a acontecer em 1961. 

1961

O Sport igualou a contagem, com uma vitória por 3x2 na Ilha do Retiro, depois de ter conquistado a vantagem nos primeiros dois jogos com uma vitória e um empate.

1963

Daí em diante, o Náutico inicia uma hegemonia estadual que só ele alcançou até hoje: o hexacampeonato. O ponta pé inicial foi em 1963, quando voltou a vencer o Sport em uma final, também disputada em três jogos, com a última partida sendo um 4x2.

1965

A cena se repetiu em 1965. O Timbu seguia seu caminho rumo ao histórico hexa e venceu o Sport nos dois jogos da final daquele ano por 2x0, provando sua superioridade e domínio naqueles tempos.

1966

Naquele ano, o jogo derradeiro teve o resultado mais largo entre os times em finais no Campeonato Pernambucano. O 5x1 determinou mais um título alvirrubro sobre os rivais, que ampliava ainda mais a vantagem no confronto direto. 

1968

Em 1968, a coroação do momento histórico que vivia o Náutico. O inédito e ainda inalcançável hexacampeonato pernambucano veio e quis o destino que fosse sobre o Leão. O gol de Ramos decretou a sexta conquista seguida, mas mal sabiam os alvirrubros que toda aquela hegemonia viraria um tabu de décadas. Desde então, nunca mais o Timbu venceu o Sport em decisões. 

1975

Os times se reencontraram em 1975, na primeira final em jogo único entre eles e o Sport venceu. O resultado do duelo foi 1x0. 

1977

Novo encontro de 1977, o gol de Mauro valeu mais um titulo para o Leão, o quarto sobre o rival. 

1981

O Sport chegava mais perto de igualar a disputa particular entre os dois times ao vencer o Timbu por 2x0. Essa era a terceira final seguida vencida pelo Leão. 

1988

O duelo então ficou sete anos sem acontecer. Mas em 1988, o Sport igualou a contagem com seis títulos para cada um, no duelo particular entre os rivais. O placar foi largo e a vitória rubro-negra foi de 4x1. 

1991

O Sport tomou gosto e, em 1991, aplicou mais uma derrota pesada no rival na decisão do Campeonato Pernambucano: 3x0 na Ilha do Retiro. Pela primeira vez, o duelo particular passou a ter mais vitórias dos rubro-negros. 

1992

Em 92, um pouco mais de equilíbrio no duelo, que nos últimos anos terminou com vitórias largas do Leão. O Timbu ainda lutou e venceu o primeiro jogo. Mas, com a vantagem, o Sport ganhou a segunda partida por 1x0 e consequentemente conquistou mais um caneco. Era a sétima vencida sobre o rival.

1994

Dois anos depois, seguiu a sina do Sport de vencer o Timbu. O resultado do jogo decisivo em 94 foi 2x0 na Ilha do Retiro. 

2010

Já no novo século, exatamente em 2010, foi quando as equipes voltaram a se enfrentar em uma final. Foram 16 anos sem jogos entre os times em decisões de estadual. O gol foi de Leandrão na Ilha do Retiro. 

2014

Já em 2014 o duelo teve um palco inédito. Foi a primeira vez que o título entre os rivais foi decidido na Arena de Pernambuco, construída para a Copa do Mundo daquele ano. O gol contou com leve toque de Durval, suficiente para virar mais um troféu na galeria do Leão.

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2019

No duelo mais recente, em 2019, com a Ilha do Retiro como palco, o jogo teve muito drama. O Timbu, fora de casa, buscou o placar e levou tudo para as penalidades. Mas os donos da casa fizeram valer sua força e impuseram a 10ª derrota seguida sobre os rivais nas finais.

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2021...

Mas e agora? Em 2021, completaram 52 anos que o Náutico não ganha uma final para o Sport. Esse ano teremos algo inédito: o VAR, confirmado pela FPF. O Timbu quebra o tabu ou o Leão mantém a hegemonia? Daqui a dois domingos, nós saberemos.

Feliz, mas focado em evoluir, esse foi o resumo do técnico Umberto Louzer ao fim do jogo contra o Salgueiro, nesta segunda-feira (10), na Arena de Pernambuco. A vitória por 1 x 0 valeu a classificação do Sport para a final do Campeonato Pernambucano contra o Náutico.

"Estamos felizes pelo resultado, pelo direito que nós conquistamos na noite de hoje de jogar uma final da competição e temos que valorizar essa conquista. O desempenho a gente precisa evoluir, principalmente aquilo que fizemos no primeiro tempo. Canalizamos muito o jogo pelo corredor central, onde o adversário estava bem postado", citou. "No segundo tempo conseguimos soltar um pouco mais, conseguimos atacar um pouco mais, ter uma mobilidade maior e chegamos ao gol da vitória", completou o treinador. 

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Segundo Louzer, o início de trabalho é passível de oscilação, mas ele acredita que terá tempo para resolver algumas questões até a decisão. "Agora é trabalhar e você corrigir com vitória é melhor. Essa busca que vamos ter, essa preparação para o primeiro jogo vamos corrigir bastante, vamos trabalhar bastante para chegar preparado", disse.

A noite que coroou Juliette Freire como a campeã do BBB 21 e nova milionária do Brasil, após ganhar R$ 1,5 milhão, contou com um show com a participação de todos os cantores que integraram essa edição do Big Brother e já haviam sido eliminados. Durante as apresentações teve “Batom de Cereja”, Pocah mostrando estar noiva aos amigos da casa, Karol Conká lançando nova música e Projota cantando ao lado de Lucas Penteado e emocionando o público.

Rodolffo abriu as apresentações, com sua dupla Israel, cantando a música que explodiu durante o reality: “Batom de Cereja”. Seguido por Projota que cantou “ela só quer paz”, um dos seus maiores sucessos.

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Karol Conká foi a terceira a abrilhantar a noite, lançando seu novo single “Dilúvio”. Pocah, que foi o quinto lugar do programa, chegou de “roupão”, brincando com o fato de dormir muito durante o reality e ao cantar seu hit “Não sou obrigada” mostrou o anel de noivado, deixando Juliette, Camila e Fiuk eufóricos por ela.

A surpresa da noite foi, de fato, quando Projota voltou ao palco da final do BBB para cantar “Moleque de vila”. No meio de sua apresentação, Lucas Penteado entrou no palco e cantou com o rapper, emocionando a todos da casa. No início do reality, ele declarou que a música de Projota “salvou sua vida”.

Para encerrar a festa, já de madrugada, todos os cantores voltaram ao palco e cantaram juntos a música “Só os loucos sabem”, de Charlie Brown Jr.

Veja trechos dos shows:

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No programa 'BBB: A eliminação', na madrugada desta quinta-feira (29), contou com a participação presencial de Arthur Picoli e Viih Tube, além de João Luiz, via chamada de vídeo. O que chamou a atenção do público foi a fala de Viih, que declarou torcida para a vitória de Juliette e assumiu seus erros para com a amiga: “Eu realmente fui muito injusta com ela, eu acho que eu nem merecia a amizade dela”.

A youtuber disse não saber como será a amizade das duas, quando Juliette sair da casa e ver todas as ações para com ela. "Eu não sei como vai ser aqui fora, eu vou entender super se ela não quiser mais ser minha amiga. Eu era aquela amiga teimosa, eu reconheço, vendo de fora. Fui muito injusta com ela, eu acho que eu nem merecia a amizade dela, não sei como ela aguentou, como me suportou dentro daquela casa", frisou.

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Sobre sua própria personalidade, muito criticada por tentar se dar bem com todos, as vezes até “manipulando” algumas situações, como quando “perdeu de propósito” a prova do líder para Gil, Viih Tube comentou: "É gente, eu sou assim, grossa, estúpida, teimosa, às vezes muito injusta... É verdade, eu tenho esse lado mesmo. E quando a gente tá cego, com uma visão que a gente só olha pra nós mesmos, é muito difícil de abrir a cabeça".

O programa global ‘The Voice +’, que contempla talentos da música a partir dos 60 anos, encerrou sua primeira temporada na tarde deste domingo (4). Zé Alexanddre, candidato do time de Claudia Leitte, foi o vencedor da competição artística, com 39,40% dos votos do público.

Natural do Rio de Janeiro, Zé Alexanddre, de 63 anos, conduziu a canção "Pétala", de Djavan, na final. Com a vitória, ele receberá um prêmio de R$ 250 mil, bem como terá um contrato com a gravadora ‘Universal Music’. "Agradeço Claudinha, minha família, toda equipe que me apoiou... Muito obrigada, galera. Valeu", disse o cantor ao site Gshow.

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A final foi disputada contra Geraldo Maia, Catarina Neves, Fran Marins, Dudu França, Sueli Rodrigues, Leila Maria,  Vera do Canto e Mello. Geraldo, inclusive, é recifense, e escolheu a música “Sou Você”, de Caetano Veloso.

No total, 48 vozes foram aprovadas nas “Audições às Cegas”. Desse quantitativo, oito se classificaram para a decisão deste domingo.

Neste domingo (4) acontece a grande final do The Voice+. O reality show, que conta apenas com participantes com mais de 60 anos de idade, não contará com a presença física da jurada Claudia Leitte. O motivo? Márcio Pedreira, marido da cantora, testou positivo para o coronavírus. Com isso, a artista, que está isolada mesmo tendo testado negativo para a doença, irá participar do programa de forma remota. Por meio de um vídeo, ela explicou:

"Hoje à tarde eu fiz teste e deu negativo para a Covid-19. A gente sempre faz, é um protocolo que a gente segue na Globo. Mas Márcio fez o teste, recebeu o resultado agora há pouco, e deu positivo. Eu liguei imediatamente para os meus diretores, para a minha equipe da Globo, e decidimos que vamos fazer o programa remotamente".

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Em seguida, desabafou:

"É muito doido isso. Estou digerindo. Márcio está bem, graças a Deus, não apresenta nenhum sintoma. Eu peço a vocês que, nesse momento muito difícil, em que muitas pessoas estão passando por situações realmente muito complicadas. E isso assombra a gente, deixa todo mundo muito tenso, muito nervoso. Eu peço que vocês fiquem em casa. Se tiverem que ir trabalhar, tomem todos os cuidados, usem máscara".

Claudia disse que, mesmo com a família tomando todos os cuidados, seu marido ficou doente. "Ninguém tá livre de nada, façam o que for possível".

Em comunicado, a Globo ainda informou:

"A técnica do The Voice+, Claudia Leitte, vai participar da final ao vivo do programa amanhã pelo telão. A cantora, assim como todos os envolvidos no reality - elenco, técnicos, equipe e participantes-, fez testes com resultados negativos, mas avisou à produção que uma pessoa próxima havia testado positivo para Covid. Por isso, por precaução e de acordo com os rígidos protocolos seguidos pela Globo, Claudia Leitte não estará presencialmente no palco do programa amanhã nos Estúdios Globo".

O canal pago Starz cancelou a série "American Gods" após a 3ª temporada. Havia expectativas para uma nova safra de episódios, mas a queda de 65% na audiência descartou a possibilidade de continuar a produção. Lançada em 2017, a atração foi um sucesso de público e crítica, mas perdeu popularidade a partir da 2ª temporada. A obra é baseada no livro "Deuses Americanos" (2001), de Neil Gaiman, e está disponível na Amazon Prime Video e StarzPlay.

O cancelamento da série foi divulgado em um comunicado enviado pela StarzPlay ao The Hollywood Reporter. A produtora informou que a decisão foi tomada depois do lançamento da 3ª temporada e reforçada após as avaliações medianas que a atração recebeu. Além dos problemas com a audiência, "American Gods" passou por diversos criadores. Os originais, Bryan Fuller e Michael Green, deixaram a produção após a 1ª temporada por desentendimentos com a produtora da série, a Fremantle. A 2ª temporada passou a ser desenvolvida por Jesse Alexander, que também passou a criação para Charles Eglee na 3ª temporada.

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Também deixaram a produção as atrizes Gillian Anderson, conhecida por interpretar Scully, em "Arquivo X" (1993-2002), e Kristin Chenoweth, a Glinda da peça "The Wicked" (2003-2004), e o ator Orlando Jones, que alegou racismo por parte dos produtores.

Mesmo com o cancelamento, o ator Ricky Whittle, que interpreta o protagonista Shadow Moon, publicou nas redes sociais que ainda há comprometimento das partes do elenco, Neil Gaiman e da Fremantle para concluir a história de Gaiman. A expectativa é de que "American Gods" tenha um filme como desfecho.

Por Isabela de Paula

A mais longa Copa Libertadores da história terá a final neste sábado (30), às 17h, no Maracanã, para recompensar com o título o sobrevivente de uma temporada muito conturbada e desafiadora. O fôlego e a preparação física de Palmeiras e Santos serão fundamentais para suportar o calor de quase 40ºC do Rio de Janeiro e definir quem será capaz de conquistar o título mais importante da América do Sul. Campeão em 1999, o Palmeiras luta pelo segundo troféu. Tricampeão em 1962/63 e 2011, o Santos pode se tornar o clube brasileiro com mais títulos continentais.

A decisão coloca frente a frente rivais bastante íntimos. As duas equipes já se enfrentaram três vezes na temporada e fazem hoje um confronto inédito pela competição continental.

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O novo coronavírus fez a atual edição Libertadores ter mais de um ano de duração. A fase prévia da competição teve início em 21 de janeiro do ano passado. A pandemia levou o torneio a ser paralisado por seis meses, tempo suficiente para jogadores saírem, treinadores mudarem e clubes terem problemas. Os dois finalistas encararam todas essas duas situações, com a agravante de passarem por surtos de Covid-19.

Os técnicos Abel Ferreira, do Palmeiras, e Cuca, do Santos, foram contagiados pela doença. O santista teve um quadro mais grave e chegou a ficar internado. Ambos assumiram os cargos durante a competição e tiveram de lidar com desfalques rotineiros e a agenda apertada de compromissos.

Nos bastidores, problemas financeiros causados pelos portões fechados, redução salarial e até um impeachment no Santos fizeram da caminhada até a final ser uma campanha de sobrevivência.

"Dentro de todos os problemas que tivemos, e não foram poucos, até financeiros... mas ficamos alheios. Tivemos paciência e confiança nas pessoas sem nunca reclamar de nada", disse Cuca nesta sexta-feira, no Maracanã, em referência até ao atraso salarial encarado pelo clube.

O português Abel Ferreira pode conseguir o primeiro título da carreira e afirmou que diante dessa possibilidade, não pretende mudar de estratégia. "Não vou me preparar de forma diferente do que tenho preparado. Vou seguir os mesmos rituais e acreditar naqueles que tenho que acreditar, que são os jogadores", comentou.

CHANCE ÚNICA - Para os jogadores, estar na final depois de tantos percalços significa a chance de entrar para a história. O título rende outros benefícios. Em uma temporada de tanta crise financeira, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vai pagar o prêmio de R$ 81 milhões ao campeão. Quem vencer, poderá ainda disputar o Mundial de Clubes, no mês que vem no Catar, e a Recopa Sul-Americana.

Nos últimos dias as equipes intensificaram os treinos de cobranças de pênaltis. A decisão pode ir para as penalidades em caso de empate no tempo normal e na prorrogação. Nos três clássicos entre Santos e Palmeiras em 2020 foram dois empates e uma vitória alviverde.

Os capitães vivem a expectativa de erguerem a taça e se eternizarem nas fotos do título. O zagueiro paraguaio Gómez, do Palmeiras, afirmou que quer ser campeão para prestar uma homenagem ao seu país. "Quando cheguei no Palmeiras, meu sonho era esse (ganhar a Libertadores). E vou fazer o melhor para deixar em evidência também o meu país", disse.

O volante Alison, do Santos, se recuperou há poucos dias da Covid-19 e quer coroar o retorno ao time com o título. "Somos privilegiados. Olhando para essa final, a resposta é que vale a pena acreditar em um sonho, por mais difícil que ele seja", afirmou.

O Santos ganhou um reforço de peso em sua torcida. Na noite desta quinta-feira, a menos de 48 horas do início da final da Copa Libertadores, Pelé veio a público para reiterar seu apoio ao time de Cuca diante do Palmeiras, no sábado, no Maracanã. "Eu queria estar lá ajudando o Santos", afirmou o Rei do Futebol.

"Meus queridos amigos santistas de todo o Brasil, essa oportunidade de falar com vocês parece fácil, mas não é. Vocês, como são santistas como eu, estão aqui tremendo, esperando que o Santos represente bem o nosso time", declarou Pelé, em vídeo divulgado nesta quinta-feira.

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"Imagina você, que adora futebol, que gosta de futebol, se estivesse no meu lugar... Eu queria estar lá dentro ajudando o Santos, mas tudo tem seu tempo, né. Vamos torcer, vamos estar juntos, para que o Santos traga mais esse campeonato, mais essa vitória para nós. Vamos juntos", completou o eterno camisa 10 santista.

Foi sob a liderança de Pelé em campo que o Santos conquistou seus dois primeiros títulos da Libertadores, em 1962 e 1963. O terceiro troféu veio em 2011, sob o comando de Neymar e companhia. O atacante do Paris Saint-Germain também divulgou vídeo nesta quinta para demonstrar sua torcida pelo Santos no sábado.

O título da Copa Libertadores deixará Palmeiras ou Santos em um novo patamar no futebol sul-americano. O time alviverde tentará seu segundo troféu do torneio mais importante do continente. Se vencer, pode se colocar como um dos clubes mais organizados do País. O rival alvinegro quer se isolar como o brasileiro com mais títulos, quatro, dois deles com Pelé e um sob o comando de Neymar. O jogo será no sábado (30), no Maracanã.

Campeão em 1999, o Palmeiras viu os três rivais paulista conquistarem a Libertadores neste século. É o único título que falta no ciclo vitorioso que o clube iniciou com sua reconstrução em 2015, ao lado da patrocinadora Crefisa. De lá para cá, venceu Copa do Brasil, Brasileiro e Paulista, mas sempre esbarrou na competição sul-americana. Não à toa, a Libertadores é chamada de "obsessão" pelos torcedores da equipe.

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O técnico Abel Ferreira sabe da importância da Libertadores e disse que o elenco está preparado para a decisão. "É um jogo muito particular, é uma final. É fruto de um grande trabalho das duas equipes. Chegam as duas com mesmo desejo e ambição. Da minha parte, vamos nos preparar como temos feito em todos os jogos, encarar as emoções que temos e aceitá-las. Quando chegar o momento do apito do árbitro, temos que concentrar nossa energia para o plano de jogo. Não é esta semana. Tenho falado antes. Não vamos nos preparar agora, estamos nos preparando. Tenha certeza absoluta de que essa galera está preparada para a final".

Já o Santos venceu o torneio pela última vez em 2011, com aquele time liderado por Neymar. Antes, já havia conquistado a Libertadores duas vezes, em 1962 e 1963, na era Pelé. Agora, buscará o tetra para deixar para trás os também tricampeões São Paulo e Grêmio. Se ganhar, será o único clube do Brasil a ter quatro conquistas. O que já está certo é que o futebol brasileiro chegará a 20 conquistas da competição, contra as 25 dos argentinos, os que mais venceram a Libertadores.

O técnico Cuca ressaltou que o fator psicológico será fundamental para a decisão de sábado. "Um jogador para desempenhar precisa estar psicologicamente bem. E nós estamos bem. A julgar daí, estamos 100%. Vamos fazer tudo e mais um pouco para tentar conquistar o título. Só no sábado, lá pelas 19h ou um pouco mais tarde, é que vamos saber se tudo o que a gente fez foi o suficiente para ser campeão".

Ao contrário do Palmeiras, que desde 2015 vem acumulando grandes conquistas, o Santos iniciou 2020 pouco esperançoso por um título. O clube não conseguiu segurar o técnico Jorge Sampaoli para a temporada e sofreu com atrasos salariais e outros problemas de gestão que culminaram no afastamento do presidente José Carlos Peres.

MUNDIAL - O título da Libertadores também garante uma vaga na disputa do Mundial de Clubes, que será realizado no início do próximo mês no Catar. Uma possível conquista dá ainda mais prestígio ao time em busca de patrocínios e contratação de reforços. O Santos ganhou o Mundial duas vezes, em 1962 e 1963, atrás no Brasil apenas do tricampeão São Paulo. Já o Palmeiras considera a Copa Rio de 1951 como Mundial, apesar de idas e vindas em relação ao reconhecimento da Fifa sobre o clube ser ou não campeão do mundo.

O campeão da Copa Libertadores vai disputar a semifinal do Mundial de Clubes no dia 7 de fevereiro, contra o vencedor do confronto entre Tigres (campeão das Américas Central e do Norte), do México, e Ulsan Hyundai (campeão da Ásia), da Coreia do Sul.

O Mundial de Clubes ainda conta com o alemão Bayern de Munique (campeão europeu), que enfrentará no dia 8 de fevereiro o vencedor do duelo entre Al Duhail (campeão nacional do Catar) e o egípcio Al Ahly (campeão da África). A decisão do Mundial será realizada no dia 11, no estádio Education City, em Doha.

A final única da edição 2020 da Copa Libertadores será disputada às 17 horas (horário de Brasília), em 30 de janeiro, no Maracanã, no Rio. O anúncio foi feito, nesta terça-feira, pela Conmebol, que revelou também a não presença de público e o cumprimento rígido dos protocolos sanitários para tentar evitar a propagação do novo coronavírus.

Palmeiras e River Plate decidem uma das vagas na final, nesta terça-feira, no Allianz Parque. No primeiro duelo, na Argentina, o time de Palestra Itália venceu por 3 a 0. O outro time finalista será conhecido nesta quarta-feira, quando Santos e Boca Juniors vão se enfrentar na Vila Belmiro. No jogo de ida, em La Bombonera, houve empate sem gols.

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O jogo decisivo da Libertadores deverá ser visto por cerca de 200 países. O Reino Unido poderá assistir por intermédio do canal BBC, que também adquiriu os direitos de transmissão de outros seis jogos da Libertadores. Os fãs mexicanos também poderão acompanhar, assim como o fizeram nos jogos das semifinais.

Esta será a segunda vez que a Libertadores será decidida em apenas um jogo. A primeira foi em 2019, quando Flamengo e River Plate jogaram pelo título sul-americano, em Lima, no Peru, com triunfo da equipe brasileira, por 2 a 1, em uma virada histórica.

Naquela oportunidade, cerca de 700 jornalistas, de 28 países, se credenciaram para acompanhar o confronto Brasil x Argentina.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) chegou a 113,1 pontos em novembro, subindo ante a pontuação de outubro (111,2), conforme informou nesta sexta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado colocou o indicador no maior nível desde outubro de 2010, quando esteve em 113,6 pontos. Dos 19 segmentos pesquisados, 12 registraram aumento da confiança e 15 estão acima do nível de fevereiro, no pré-pandemia.

"O resultado da sondagem de novembro mostra recuperação surpreendente da confiança do setor industrial, principalmente devido às avaliações muito positivas sobre o momento atual. De maneira geral, a demanda foi considerada como forte e o indicador de estoques bateu novo recorde", afirma Renata de Mello Franco, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV).

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O Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 4,5 pontos e foi a 118,2 pontos, maior valor desde dezembro de 2007 (118,9 pontos), mostrando a melhora da satisfação do empresariado com a situação corrente. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7 ponto e chegou a 107,9 pontos.

"Pelo lado das expectativas, houve ajuste, mas a maioria dos segmentos ainda apresenta otimismo. Apesar da queda dos indicadores de produção prevista e emprego previsto, ambos permanecem em nível elevado, sugerindo que tanto a produção como o pessoal ocupado continuariam aumentando nos próximos três meses", explica Renata.

O indicador que afere o nível de estoque das empresas chegou a 126,2 pontos, subindo 12 pontos e atingindo o maior valor da série histórica. Cresceu de 10,6% para 15,7% o total de empresas que consideram insuficientes seus estoques, enquanto as que consideram seus estoques excessivos são 8,0%, ante 9,6% no mês passado.

A perspectiva para o ambiente de negócios nos seus meses seguintes subiu, sendo o único composto do IE a variar positivamente: passou de 100,8 pontos para 104, pontos. Preveem melhora no ambiente de negócios 49,0% das empresas - eram 45,7% na pesquisa anterior -, e 8,2% acreditam em piora - ante 11,0% em outubro.

Houve relativa estabilidade no indicador de emprego previsto, que passou de 110,9 pontos para 110,3 pontos, e recuo de 4,8 pontos no indicador de produção prevista, que chegou a 108,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) também ficou relativamente estável, passando de 79,8% para 79,7%. Considerando as médias móveis trimestrais, o Nuci subiu 1,4 ponto porcentual, de 77,8% para 79,2%.

A segunda final única da Copa Libertadores já tem data e local definidos. A Confederação Sul-Americana de Futebol anunciou, nesta quarta-feira, que o jogo decisivo da principal competição de clubes do continente será dia 30 de janeiro, no Maracanã.

O único ponto ainda a ser concretizado é a presença de público, que vai depender da autorização das autoridades de saúde locais na época. Nenhum jogo na América do Sul tem público desde o início da pandemia, em março.

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A decisão da Libertadores será uma semana depois da final da Copa Sul-Americana, também com jogo único em 23 de janeiro, no Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, na Argentina.

Grêmio, Santos, Internacional, Athletico-PR, Palmeiras e Flamengo terão a chance de decidir a competição em "casa". No caso do Flamengo, atual campeão, vai ter a oportunidade de jogar a decisão no estádio em que disputa todos os jogos como mandante.

Por causa da pandemia, os jogos da Libertadores, que começou em janeiro, foram suspensos e as oitavas de final só vão terminar no fim de novembro, período que em outros anos já se tinha definidos os finalistas.

No ano passado, Flamengo e River Plate jogaram a final, em Lima, no Peru, em 23 de novembro, com vitória espetacular de virada do time rubro-negro, com dois gols de Gabriel Barbosa, aos 43 e 46 minutos do segundo tempo.

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