Tópicos | firewall

O laboratório independente AV-Comparatives liberou seu relatório que mediu os melhores antivírus do mercado. A análise, que leva em conta o desempenho dos programas no bloqueio de páginas, detecção de malware e falsos-positivos, elegeu o Kaspersky, F-Secure, Bitdefender, AVIRA e ESET como os mais confiáveis no quesito proteção.

Baidu, Avast e AhnLab, por sua vez, ficaram nas últimas colocações em relação a eficiência de proteção. Já no teste de firewall, os que se destacaram positivamente foram o avast! Internet Security, AVG Internet Security, Kaspersky Internet Security, McAfee Internet Security e BullGuard Internet Securit.

##RECOMENDA##

Para por estes softwares à prova, os testes utilizaram redes públicas e privadas, verificando ping, compartilhamento de arquivos e acesso remoto ao computador.

Em relação aos falsos positivos, ou seja, os antivírus que mais acusam falsamente arquivos como ameaças, os piores resultados foram apresentados pelo Baidu e Avast. Neste quesito, os softwares que “levaram a melhor” foram o da ESET, o antivírus nativo da Microsoft e o Panda.

Os resultados são baseados em dados coletados até março deste ano. A bateria de verificações coletou 125.977 amostras de malwares, os quais foram obtidos até o dia 21 de fevereiro de 2014.

Online talvez seja a palavra mais mencionada e presente na vida de milhões de pessoas nos últimos anos. A Internet é utilizada para conversar, comprar, estudar e diversas outras utilidades. Porém, algumas pessoas não têm muita noção no que diz respeito à proteção de segurança dos seus dados pessoais.

E-mail, localização, preferências e outras informações são importantes para grande parte das empresas presentes na internet e já são consideradas pelas companhias que estão no Vale do Silício, entre elas o Facebook e a Apple, o novo petróleo.

##RECOMENDA##

Segundo a IBM, são gerados diariamente 2,5 quintilhões de bytes de informação, fluxo crescente já que o número de usuários da internet só tende a se expandir. Essa quantidade gigantesca de dados pode ser utilizada por empresas (principalmente para publicidade), mas também podem ser utilizados por pessoas mal intencionadas.

Um caso que chamou a atenção recentemente foi a publicação de diversos dados da atriz e modelo brasileira Nana Gouvêa, com a polêmica envolvendo suas fotos nas ruas de Nova Iorque após a passagem do furação Sandy. 

Nas redes sociais a velocidade crescente do fluxo de informações não é diferente. Empresas estão cada vez mais cuidadosas com os dados de usuários que a utilizam e organizações governamentais também estão atentas ao tipo de utilização que é feita com essas informações.

O Facebook é um dos sites mais visados no que diz respeito à privacidade e proteção de dados dos usuários.  Já é óbvio que o site utiliza dados de usuários como forma de direcionamento publicitário e nessa ação se constitui a sua principal fonte de renda. Apenas em 2010 o lucro do site através da publicidade foi de US$ 1,8 bi.

A última novidade em relação ao caso foi a exigência da desativação de uma tecnologia de reconhecimento facial que estava sendo testada na Europa. A Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados Privados (DPC) iniciou uma auditoria sobre privacidade do Facebook, o que acabou pressionando a rede social a ser mais cautelosa com o uso de informações da em um uso tão avançado que, segundo o DPC, se caracterizaria como uma "invasão de privacidade".

Para amenizar críticas e pressões, a rede social iniciou na semana passada um pequeno curso introdutório sobre privacidade para todos os novos usuários do site.

Legislação

Na Constituição Brasileira ainda não havia nenhuma lei específica que trate de crimes virtuais envolvendo privacidade e segurança de dados, porém, no início da semana, foram aprovados dois projetos de lei que podem diminuir as brechas em relação a esse tipo de crime na legislação.

A Lei Carolina Dieckman (em referência a divulgação de fotos íntimas da atriz na internet) e a Lei Azeredo tornam crimes invasão de computadores, violação de senhas, obtenção de dados sem autorização, a ação de hackers e a clonagem de cartão de crédito ou de débito. Além disso, essa última cria leis contra o racismo na internet, visa construir delegacias especializadas contra crimes na internet e altera o código penal militar para incluir dados eletrônicos - uma movimentação importante, já que cybercrimes custam aos cofres públicos cerca de R$ 16 bilhões.

Porém, mesmo com esses avanços, ainda há um ponto importante que falta ser discutido no Brasil, como o Marco Civil da Internet. O projeto iria ser votado no último dia 7 de novembro, juntamente com as duas leis aprovadas, mas foi novamente adiado para a próxima terça-feira (13).

Entre os principais pontos de divergência em relação ao Marco Civil estão a responsabilidade dos provedores no armazenamento de informação dos usuários e também a distribuição de velocidade da conexão entre usuários sem diferenciação (saiba mais sobre o assunto no link).

Brasileiros

A suspeita de muitos estava correta: o brasileiro não se preocupa com segurança na internet. Segundo o Índice de Unisys, que mede a percepção da população sobre diversas áreas da segurança, a preocupação dos brasileiros com a segurança na internet caiu 38 pontos em relação a última pesquisa, realizada no primeiro semestre de 2011.

Comparada à pesquisa realizada durante o primeiro semestre de 2011, a quantidade de brasileiros que se disseram “seriamente preocupados” com a segurança de computadores, incluindo vírus e spams, diminuiu significativamente, de 60% no ano passado para 45% neste ano. Paralelamente, 33% dos brasileiros ouvidos em 2012 afirmaram não se preocupar com o tema, contra 13% no ano anterior.

Um desleixo sério, levando em consideração a grande quantidade de usuários no país, e que precisa ser combatido.

Proteja-se

Siga abaixo algumas dicas importantes para se proteger da melhor maneira possível de hackers, vírus e outras ameaças presentes na rede mundial de computadores:

- Antivírus

A internet abriga milhares de tipos de vírus, grande parte que ainda não foi identificado. As habilidades dessas pragas virtuais vão de fazer pequenas modificações nas configurações do computador a liberar acesso a usuários externos.

Com a utilização (e atualização) de um software antivírus, há uma maior proteção contra esse tipo de problema.

Realizar verificações periódicas no sistema também é um processo importante.

Uma dica essencial é não instalar dois antivírus no seu computador, já que pode haver conflitos e a utilização deles se tornará inútil.

- FIREWALLL

Um software "barreira de foto" é responsável por criar uma barreira às ameaças presentes na rede externa, através do monitoramente das portas do computador.
Nesse caso vale a metáfora de que o prédio é o computador e o porteiro é o firewall.

É muito arriscado não utilizar um software do tipo, porque seu computador fica desprotegido e vulnerável ao acesso de pessoas e softwares mal-intencionados.

Usuários Windows já possuem o Windows Firewall, serviço incluído no sistema operacional da empresa. Porém há diversas opções (inclusive gratuitas) disponíveis.

- Navegação

Utilizar corretamente os recursos da internet é imprescindível para que softwares de proteção funcionem de maneira satisfatória. Uma navegação insegura na web pode comprometer todo o trabalho que você teve configurando antivírus e firewall.

É preciso ter cuidado com: páginas da web desconhecidas ou com conteúdo suspeito, e-mails suspeitos (principalmente com anexos) e spams nas redes sociais que levam a páginas falsas.

- Senhas

Todos que utilizam a internet com frequência sabem que não é indicado utilizar como senha dados como datas de nascimento, números de telefone, nomes de animais de estimação ou sequências numéricas. Porém as pessoas parecem não levar isso muito a sério, já que a senha "123456" continua sendo utilizada com frequência.

Caso você se preocupe com suas informações protegidas por senhas, procure criar senhas "fortes". De preferência com no mínimo seis caracteres, utilizando letras (maiúsculas e  minúsculas), número e códigos (como "!"). Isso dificulta muito a ação de hackers.

Parece que todos os aplicativos do meu Mac querem acessar a Internet hoje em dia, e às vezes eu quero mais controle sobre quais deles possuem esse acesso instantâneo à web. O Radio Silence (US$9) é a ferramenta perfeita para essa tarefa. É um firewall poderoso e fácil de usar que permite aos usuários bloquear o acesso de aplicativos à Internet.

Provavelmente é o firewall mais fácil de usar que já encontramos. Para bloquear, ou “silenciar”, um aplicativo como o Spotify, por exemplo, basta abrir o Radio Silence e selecionar o serviço de streaming de música. E foi esse todo o processo. Então abri o Spotify e confirmei que o programa não conseguir ter acesso à Internet.

##RECOMENDA##

O Radio Silence roda automaticamente quando você liga seu Mac, por isso a única hora que é preciso realmente abrir sua janela é quando quiser bloquear ou desbloquear aplicativos específicos. Os aplicativos são “silenciados” logo após serem adicionados ao Radio Silence, que continua bloqueando esses programas até que eles sejam removidos da lista.

radiosilencemac01.png

Apesar de o sistema Mac OS X possuir um firewall embutido, ele não bloqueia realmente conexões externas. Já o Radio Silence trava justamente e apenas essas conexões, o que faz com que os dois softwares se complementem.

Com apenas um clique, configure-o e esqueça do gerenciamento de firewall. O Radio Silence é um utilitário muito útil que é muito bem-vindo em qualquer Mac.

Vale notar que é possível testar o aplicativo de forma gratuita por 24 horas.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando