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Na próxima sexta (11), a fotógrafa Gisele Carvallo inaugura a exposição 'O Recife de Van Gogh'. A mostra traz 40 obras que convidam o visitante a um mergulho na capital pernambucana através de sua natureza, poesia e cotidiano das pessoas. O evento marca, também,  a abertura da Galeria 180Arts e o aniversário do Recife, celebrado no dia 12 de março. 

As obras de Gisele têm inspiração no trabalho do pintor holandês Vincent Van Gogh. O objetivo da fotógrafa é mostrar a cidade do Recife a partir de suas cores, de sua gente, da natureza e de seus cenários urbanos. Ao todo são 40 fotografias que se propõem, também, a celebrar o aniversário da capital pernambucana que completa 485 anos no dia 12 de março de 2022. 

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A exposição marca, ainda, a abertura da Galeria 180Arts, localizada na Rua da Guia, nº 207, Bairro do Recife. O local estará aberto para visitação até 20 de abril, sempre das 10h às 19h.Não é necessário agendamento, mas será preciso apresentar o comprovante vacinal contra a Covid-19.

Serviço

‘O Recife de Van Gogh’

Abertura: 11 de março, a partir das 19h

Visitação: 12 de março a 20 de abril, das 10h às 19h

Galeria 180Arts, Rua da Guia, 207, Bairro do Recife

Gratuito

Paisagens verdes, com cisternas e tecnologia, esse é o ‘Sertão’ que o fotógrafo pernambucano Fred Jordão apresenta em sua exposição de mesmo nome. A mostra abre nesta quinta (4), às 19h, no Mercado Eufrásio Barbosa, localizado em Olinda, e tem entrada gratuita. 

‘Sertão’ é o resultado das expedições e pesquisas feitas por Fred pela região desde a década de 1990. A exposição reúne 110 fotografias que retratam cenários muito distintos dos convencionais estereótipos ligados a esse espaço. São paisagens verdes, com água, antenas parabólicas e vaqueiros que tangem o gado em motocicletas, ao invés de cavalos.

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Fred Jordão tem passagem pelos principais jornais do país e é dono de uma significativa carreira autoral, com vários livros publicados. Um deles, ‘Recife’, foi finalista do prêmio Jaburu em 2020. A mostra Sertão fica em cartaz até o dia 4 de fevereiro do próximo ano. 

Serviço

Sertão - Fred Jordão

Inauguração

Quinta (4) - 19h

 

Visitação

Terça a domingo - 9h às 17h

 

Mercado Eufrásio Barbosa - Varadouro, Olinda

Gratuito

 

 

Amigos e colegas de Halyna Hutchins se reuniram no domingo (24) à noite em Burbank, perto de Los Angeles, para uma vigília em homenagem à diretora de fotografia que morreu ao ser atingida por um tiro de uma arma cenográfica usada pelo ator Alec Baldwin durante uma filmagem.

A tristeza e a revolta dominaram Burbank, cidade vizinha de Los Angeles e sede de muitos estúdios de cinema e televisão. Os participantes questionavam como foi possível acontecer a tragédia.

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"Tive o prazer de trabalhar com Halyna", afirmou a atriz Sharol Leal. "Era uma mulher maravilhosa, estamos muito chocados", acrescentou.

Halyna Hutchins morreu ao ser atingida por um tiro no torso na quinta-feira (21) passada, quando Baldwin usou uma arma cenográfica nas filmagens do western "Rust", segundo o relatório preliminar da investigação.

O diretor do filme, Joel Souza, de 48 anos, que estava atrás de Halyna enquanto preparava uma tomada, foi ferido, hospitalizado e já recebeu alta.

A tragédia provocou um aumento nos pedidos para proibir o uso de armas de fogo reais nos sets de Hollywood.

No domingo, uma petição no site change.org que demanda a proibição de armas de fogo reais nos sets e a melhoria das condições de trabalho das equipes de filmagem reunia mais de 22.000 assinaturas.

"Não há desculpa para que algo assim aconteça no século 21", diz o texto da petição lançada pelo roteirista e diretor Bandar Albuliwi.

“É urgente abordar os alarmantes abusos (das leis trabalhistas) e as violações de segurança que ocorrem nos sets de filmagem, como condições desnecessárias de alto risco e o uso de armas de fogo reais”, disse Dave Cortese, democrata eleito para o Senado da Califórnia, em um comunicado no sábado.

"Pretendo apresentar um projeto de lei que proíbe o uso balas reais em filmagens na Califórnia para evitar esse tipo de violência sem sentido", acrescentou.

A série policial "The Rookie", cuja trama se passa em Los Angeles, decidiu no dia seguinte ao disparo proibir todas as munições reais em seu set, uma medida que entrou em vigor imediatamente, segundo a revista especializada The Hollywood Reporter.

- Arma "fria" -

A investigação prossegue sobre o papel da especialista responsável pela segurança das armas no filme, Hannah Gutierrez Reed, de 24 anos. A jovem preparou a pistola, que foi colocada em um carro ao lado de outras duas armas.

O assistente de direção Dave Halls, considerado um profissional experiente, entregou a arma para Baldwin durante um ensaio de uma cena e informou que era uma "arma fria", termo da indústria cinematográfica para identificar um armamento sem bala real.

Halls "não tinha ideia de que a arma estava carregada com munição real", afirmou um agente do gabinete do xerife do condado de Santa Fe.

Depois do tiro, Gutiérrez Reed recebeu a arma e recolheu o cartucho usado, antes de entregá-lo à polícia.

O canal NBC News afirmou no domingo que a reputação de Halls sofreu um grande abalo por permitir práticas inseguras no set.

"Não criou um ambiente seguro", afirmou Maggie Goll, designer que trabalhou com Halls, que mencionou o bloqueio das saídas de emergência ou a falta de reuniões sobre a segurança.

Nenhuma acusação foi anunciada no caso, mas a tese de acidente parece prevalecer. Baldwin está em liberdade depois de ter sido interrogado.

Um juiz emitiu um mandado de busca que autoriza as forças de segurança a apreender equipamentos relacionados com as filmagens, assim como as armas e munições utilizadas como acessórios, e os figurinos usados pelo ator e o restante da equipe durante o incidente.

Uma campanha de arrecadação de fundos iniciada pelo sindicato dos diretores de fotografia para a família de Halyna Hutchins superou 180.000 dólares no domingo, muito acima da meta inicial de 10.000 dólares.

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Quem nunca passou ela esquina da travessa Quintino Bocaiúva e ficou admirado com os barquinhos de miriti expostos em frente ao Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA)? Desde o dia 30 de setembro o TCE mantém sua programação cultural alusiva ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2021, com a tradicional exposição “Canoas de Promesseiros”, que enche de cor os espelhos d’água da fachada do prédio, no bairro de Nazaré.

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Este ano, a “Canoas de Promesseiros” tem como tema “A arte do miriti: um sopro de cultura”. Idealizada pelo conselheiro Nelson Chaves há 11 anos, a exposição apresenta aos visitantes barquinhos de miriti de diferentes formatos e cores, em homenagem ao Círio Fluvial. A proposta da exposição é mostrar ao público a importância dos artesãos e do miriti para a cultura local. São 150 barcos de miriti, em miniatura.

Segundo o idealizador, a mostra também oferece oportunidades para os artesãos. “Depois de 11 anos, recebo esse momento com muita alegria. No início, recebia com certa incerteza. Mas, desde o primeiro momento, da nossa primeira exposição, a sociedade apoiou a nossa ideia. É a valorização da arte genuinamente paraense, um trabalho de Abaetetuba tão fantástico produzido através do Miriti. Eles trabalham nisso o ano todo. No momento do Círio, estamos a oportunidade de mostrar aquilo bom que realizam”, disse Nelson Chaves.

Pelo segundo ano consecutivo, a exibição de imagens - videomappings - na lateral do prédio, completando o cenário lúdico da exposição “Canoas de Promesseiros”, também chama a atenção.

Fotografias

Em conjunto com a “Canoas dos Promesseiros”, será realizada a exposição “A fé e o belo na cidade de Belém”, da fotógrafa Soraya Montanheiro, no Espaço Cultural Conselheiro Clóvis Moraes Rêgo. São 15 registros de momentos da maior festividade religiosa do Brasil, produzidos a partir de 2014.

As fotos apresentam o olhar do participante do Círio em diversas ocasiões, desde a contemplação da paisagem da Baía do Guajará, da Catedral Metropolitana, aos anjinhos da procissão e à manifestação das mulheres devotas da Virgem de Nazaré. “Eu sou paulista e venho só para o Círio. Me apaixonei pela cultura do Pará. Ano passado foi um Círio muito difícil. Círio da solidão. Mas, teve sua beleza. Mostrou a fé do povo paraense. Nessa exposição, eu quis mostrar o simples do Círio, como se o visitante passeasse pela cidade de Belém e pelos maiores símbolos. A corda, a Berlinda, a imagem original, a Basílica. É uma exposição pra quem nunca teve contato com o círio aprender um pouquinho dessa festa”, explicou.

Soraya Montanheiro começou sua carreira fotográfica há 18 anos e, em 2010, estudou no International Center of Photography (ICP), em Nova York, onde se especializou em impressão fine art e montagem de fotolivros. Participou de exposições no Harbourfront Centre, em Toronto, Canadá, com o ensaio “Minhas Amigas com a Cabeça no Brasil”; “Street Food”, em Ribeirão Preto (SP) e na convocatória “Ritos e Rituais”, do Festival de Fotografia de Tiradentes (MG), de 2016.

Por André Maia.

As fotógrafa Teresa Maia e Isabela Cribari, da Mirabília Photo, promovem, entre os dias 9 e 11 de outubro, expedição fotográfica pelo Vale do Catimbau, localizado entre o Agreste e o Sertão pernambucano. As inscrições são feitas on-line e custam R$ 1.200, por pessoas, e seguem até 8 de outubro ou até atingir o limite de vagas.

Para participar da iniciativa, os interessados devem possuir  equipamento fotográfico ou smartphone. A expedição possibilitará fotógrafos profissionais e amadores a retratar os integrantes da tribo Kapinawá, considerados extintos no Brasil. 

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Serviço

Expedição Fotográfica Vale do Catimbau / Kapinawá

De 9 a 11 de outubro

Inscrições: Até 8 de outubro (ou ao atingir o limite de vagas)

Contato: (81) 99969-5671

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista Bruno Fadul, fotógrafo, gestor escolar, produtor cultural e designer paraenseUma das suas maiores paixões é fotografar dança e palcos, e isso o levou a criar um perfil no Instagram chamado “Mosaico do Pará”, onde ele expõe registros da cena cultural do estado. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

 

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Em 9 de outubro, o “Museu da Selfie” será inaugurado em São Paulo. O local vai ficar no Shopping West Plaza, na Zona Oeste da capital paulista e será composto por 27 cenários que vão servir como plano de fundo para os visitantes registrarem seus autorretratos.

Além disso, o estabelecimento será repleto de informações sobre a história da fotografia e curiosidades sobre a técnica de registro de imagem. Vale lembrar que haverá um espaço dedicado a contar qual foi a primeira selfie tirada na história, além de quais autorretratos são os mais conhecidos no mundo.

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Com o passar do tempo, os cenários dos museus vão mudar, para que os visitantes que vão tirar suas selfies possam registrar mais fotos e atualizar as redes sociais, como o Instagram. Além disso, haverá uma atração especial para aniversariantes.

O museu também vai permitir a entrada de pets, que poderão fazer parte das fotografias. O local vai funcionar de terça a domingo, das 10h às 22h, com ingressos a partir de R$ 25, que já podem ser adquiridos no site. Confira através do link: https://www.eventim.com.br/artist/museu-da-selfie/

A empresa por trás do projeto é a Experience Station e segundo o CEO da companhia, Alvaro Parisi, o “Museu da Selfie” será um lugar para todas as idades e todos os públicos, e levará os visitantes a uma experiência que apenas a fotografia permite.

 

 

Mundialmente conhecido por suas intensas fotos em preto e branco, o fotógrafo franco-brasileiro Sebastião Salgado é um dos vencedores do 32º Praemium Imperiale, considerado o "Nobel das Artes", distinção que este ano também premia o violoncelista Yo-Yo Ma.

A lista de agraciados foi anunciada nesta terça-feira (14), em Paris.

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Criado em 1988 pela Japan Art Association, este prestigioso prêmio concede 15 milhões de ienes (aproximadamente 115.000 euros) a cada laureado.

Tradicionalmente, a cerimônia de entrega dos prêmios acontece em Tóquio, em outubro, e é feita pelo príncipe Hitachi, irmão mais novo do imperador Akihito. Devido à pandemia da covid-19, o evento não serão realizado de forma presencial este ano.

Sebastião Salgado, de 77 anos, foi distinguido na categoria pintura, por suas imagens em que retrata com grande senso estético o estado dos mais pobres e a degradação do meio ambiente.

Seu último projeto, "Amazônia", é uma exploração de sete anos do ecossistema amazônico e da vida de seus povos indígenas.

Também foram distinguidos o escultor americano James Turrell, que usa espaço e luz como meio de expressão; o arquiteto australiano Glenn Murcutt, conhecido por suas casas modernistas integradas ao ambiente rural (Pritzker 2002); e o violoncelista Yo-Yo Ma.

Considerado um dos maiores de sua época, este músico americano, filho de pais chineses residentes em Paris, gravou mais de 100 álbuns e ganhou inúmeros prêmios. Entre eles, estão 18 prêmios Grammy conquistados ao longo de sua carreira.

A partir desta terça-feira (31), a Universidade Guarulhos (UNG), por meio da Escola de Comunicação Social (ECOS), vai promover a Semana da Fotografia: 2° Diálogos Fotográficos. Acontecerá um encontro por dia, até a próxima quinta-feira (2), sempre às 19h30. Para aqueles que forem assistir aos eventos, será necessário acessar o link do YouTube:http://https://www.youtube.com/channel/UCOjWYLpvtjLNf4E0ayb6mfw/featured

De acordo com o professor e coordenador dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Design e Fotografia da UNG, Alex Francisco, a Semana da Fotografia é uma oportunidade para aproximar alunos e professores com profissionais que atuam no mercado fotográfico em diversos ramos, daí o título: Diálogos Fotográficos. “É também a oportunidade de trocar conhecimento, saber como se relaciona o que ensinamos em sala com a prática profissional e, no contexto em que vivemos, como esses fotógrafos repensaram aspectos da profissão”, explica.

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Além dos conhecimentos que podem ser adquiridos, Francisco conta que o bate-papo com os profissionais já experientes pode inspirar pessoas a entrarem no mundo da fotografia, já que os diálogos ajudam a tirar mitos sobre a profissão, apresentam os bastidores do bom olhar fotográfico, da boa foto, das exigências do mercado profissional e do ato criativo. “É uma oportunidade de olhar a fotografia de modo profissional”, esclarece.

Apesar do evento ser online e gratuito para todos os públicos pelo YouTube da Ecos UNG, para participar, é preciso fazer inscrição pelo: http://bit.ly/semanafoto2021.  Assim, os participantes vão receber um certificado via site: http://extensão.ung.br. O coordenador do curso de Comunicação Social conta que é interessante que os alunos de outros cursos, como Jornalismo, Publicidade e Design, também assistam, já que Fotografia é uma das disciplinas nessas graduações. “É a Escola de Comunicação Social da UNG cada vez mais integrada e no movimento contínuo de transformação da Comunicação”, finaliza.

Programação

31/08 – 19h30: Bate-papo com Sérgio Santoian, formado em Artes Dramáticas, e 10 anos de carreira na Fotografia. O profissional vai conversar sobre produção fotográfica em meio à pandemia de Covid-19.

01/09 – 19h30: Palestra com Reiko Otake, fotógrafa, cineasta, produtora cultural e vencedora do Festival Internacional de Fotografia do “Paraty em Foco” (2019). A especialista vai abordar as vivências da fotografia autoral.

02/09 – 19h30: Conversa com Adriano Adrião, diretor de fotografia, filmes publicitários e cinema, além de ter sido responsável pela fotografia de marcas, como Riachuelo e Netshoes. O tema do bate-papo são as experiências cinematográficas do profissional.

 

 

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Prêmio Sesc Guadalupe de Fotografia, iniciativa do Sesc Pernambuco com o objetivo de valorizar a identidade do estado e fomentar a produção fotográfica local. Os trabalhos podem ser inscritos até o dia 1º de outubro, de forma gratuita e exclusiva pelo site, onde está disponível o edital completo. O resultado será anunciado até o dia 15 de novembro.

Com o tema 'Natural de Pernambuco', as fotografias devem retratar a biodiversidade do território pernambucano, as expressões artísticas e culturais ou peculiaridades dos municípios. Serão R$ 45 mil em premiação e até 30 produções selecionadas, com prêmios individuais de R$ 1,5 mil, além de vouchers para hospedagem no Hotel Sesc Guadalupe.

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"Queremos estimular a produção sob a perspectiva do sentido de pertencimento e afetividade com o seu lugar, sua cultura e suas paisagens. É um convite para que as pessoas compartilhem o seu olhar em nosso hotel", explica a professora de Artes do Sesc, Valkiria Porto.

Podem participar da inscrição pessoas com idade mínima de 18 anos, nascidas ou residentes aqui há pelo menos seis meses, profissionais ou amadores. Cada uma pode submeter até dois trabalhos, embora apenas um seja selecionado, preenchendo o formulário disponível no site do Sesc. Será preciso compartilhar o memorial descritivo, contendo apresentação e defesa do trabalho, e as imagens em alta resolução.

As imagens estarão expostas no Hotel Sesc Guadalupe, primeiro equipamento hoteleiro da instituição no litoral do estado que está sendo construído em Sirinhaém e passará a operar em 2022. As obras selecionadas vão permitir a turistas e visitantes uma imersão pela riqueza cultural, histórica, artística arquitetônica e ambiental de Pernambuco.

*Da assessoria

Nesta quinta-feira (19), é comemorado O Dia Mundial da Fotografia, data que visa homenagear a invenção que possibilitou registrar memórias em imagens. Para muitos, a fotografia é uma companheira do dia-a-dia, principalmente com o avanço das redes sociais que apresenta diversos recortes do cotidiano, mas, também existem profissionais que enxergam o trabalho com seriedade e senso artístico.

O ex-aluno do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) Bruno Faria Pinheiro, 25 anos, optou pela graduação para encontrar sua arte e por saber que o processo lhe capacitaria na esfera profissional e intelectual.

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Durante sua jornada, ele teve a oportunidade de estagiar como fotojornalista, que segundo ele, foi essencial para compreender que a fotografia não é limitada apenas a ensaios e eventos. “Todos esses aprendizados proporcionaram a capacitação que eu esperava e me ajudaram a me qualificar para o mercado de trabalho”, relata Bruno.

Outro que também optou pelo curso de fotografia, foi o ex-aluno da UNG Julian de Oliveira Silva, 25 anos, que possui vínculo com a fotografia desde a infância, por conta dos seus pais, que registravam diversos momentos em fotos. “Na época era fotografia analógica e eu ficava mais interessado e ansioso pra ver o que sairia”, lembra.

Além do conhecimento acadêmico, Silva ressalta que durante os dois anos de curso, ele aprendeu como se expressar por meio da fotografia, destacar todos os elementos desejados e as melhores maneiras de utilização da luz. “Eu também consegui criar networking dentro da universidade, que me ajudam até hoje em vários aspectos”, comenta.

O professor do curso de fotografia da UNG Daniel Herrera explica que o mercado fotográfico é expressivo e muitos profissionais atuam em diversos serviços do campo da imagem, entre eles, fotopublicidade, fotografia institucional, fotografia de eventos, produtos e moda.

Além disso, Herrera aponta que também existem os profissionais que atuam em estúdios, na produção de retratos, fotografia de família e ensaios. “Hoje o mercado está bastante favorável, pois existe a grande necessidade de se ter ‘boas fotos’ pela facilitação das mídias de modo geral. Quem nunca pensou em ter uma foto profissional para se destacar nas redes, seja pessoal, de produtos ou serviços”, descreve.

De acordo com Herrera, o profissional de fotografia precisa sempre estar aberto às novas tendências e tecnologias que surgem no mercado, para que isso lhe permita realizar qualquer tipo de imagem. “Lembrando que hoje não é possível somente se chamar ‘fotógrafo’, é interessante que o profissional fotográfico se consolide em áreas que mais se interessa, como por exemplo, fotopublicitário, fotografo de moda e outros, porque antes tudo, o trabalho vai tratar de constituir a visualidade de acordo com a inspiração”, recomenda.

O Brasil é o segundo país que mais tempo gasta ‘surfando’ nas redes sociais. Segundo pesquisa feita pela empresa GlobalWebIndex, os brasileiros gastaram, em média, cinco horas em aplicativos como WhatsApp e Facebook no ano de 2020. E esses números tendem a crescer, sobretudo diante do atual contexto pandêmico que tem feito - ou deveria pelo menos - boa parte da população manter-se confinada dentro de casa. 

Dentro desse uso, está o consumo de imagens e fotografias de todos os tipos e origens que são curtidas, salvas e até compartilhadas de forma indiscriminada. A internet pode mesmo parecer uma grande biblioteca pública de fotos, porém, para chegar até ali, esses arquivos ‘jpg’ percorrem um caminho e ele começa no autor dessa obra: o fotógrafo. 

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A pessoa que produz uma fotografia, sendo profissional da área ou não, é entendida como o autor da imagem, logo, o proprietário intelectual daquela produção. No Brasil, as obras fotográficas são protegidas pela Lei Federal n.º 9.610/98, a Lei de Direitos Autorais, que prevê algumas penalidades para aqueles que fizerem uso indevido desses trabalhos. No entanto, a dificuldade de controlar o tráfego de informações na rede mundial e o desconhecimento da legislação, por parte do público e muitas vezes até do próprio fotógrafo, tem causado bastante aborrecimento além de prejuízos financeiros, especialmente aos profissionais da imagem.  

‘Se tá na internet, pode usar’

Atualmente, a maior vitrine para o trabalho de um fotógrafo, se não a principal, é a internet. E é nesse ambiente que parte desses profissionais acaba sendo lesada pelo uso indevido de suas obras. Um caso ocorrido no Recife, recentemente, envolvendo um fotojornalista e uma página de humor do Instagram, aqueceu o debate sobre direitos autorais entre a classe e originou diversas postagens sobre o tema. 

Ao ver uma foto sua virar meme no perfil humorístico, o profissional entrou em contato com os administradores da @ para reclamar seus direitos de autoria. Ignorado em seu apelo, o fotojornalista desabafou em seu perfil pessoal, frisando a importância do respeito à autoria das fotografias encontradas na internet. Sua reação, no entanto, acabou lhe rendendo comentários desrespeitosos e, além de ter um de seus trabalhos usado e alterado sem a devida autorização, ele acabou virando alvo de ‘haters’. Em alguns desses comentários, era possível encontrar vários seguidores dizendo o mesmo: “Se tá na internet, pode usar”.

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A frase quase de efeito é rebatida por um outro profissional da imagem, que há cerca de 14 anos lida constantemente com esse tipo de problema. Roberto Carlos (nome fictício criado para proteger a identidade da fonte), é repórter fotográfico com passagens em diversas agências de notícias e veículos de imprensa. Em entrevista ao LeiaJá, ele coloca que a sensação de se deparar com um trabalho próprio utilizado por terceiros, sem os devidos créditos e sem uma autorização prévia, é de “impotência”. 

No início de 2021, ele passou por mais uma situação do tipo, ao ver uma de suas fotos transformada em desenho por um tatuador, sem sua autorização. A tentativa de acordo entre as partes, para o uso da imagem da maneira correta, virou um entrave e Roberto precisou pedir a ajuda de um advogado. “(O tatuador) é um cara que é famoso, premiado, que fica dando discurso de processo criativo na internet. Quando você soma isso tudo, você vê que precisa fazer alguma coisa porque é um cara que sabe o que tá fazendo, ele vive de arte, não dá pra deixar passar em branco”.

Enquanto tenta resolver o problema, mais um do tipo, Roberto segue buscando uma “fórmula” para resguardar o seu trabalho e evitar prejuízos morais e até mesmo financeiros. Até lá, continua contando com o “bom senso” de quem navega pelas redes sociais. “A gente tem que estar na internet e a gente tem também que saber lidar com as pessoas, porque quando você reclama a pessoa diz: ‘a foto tá na internet, peguei no Google’. O Google não tem um fotógrafo que vai pra rua fazer foto, não existe ‘foto do Google’.  A luta é deixar isso claro pra todo mundo. É preciso botar os créditos (nas fotos); blogueiros, atores, empresas, todo mundo. A internet não é terra de ninguém”. 

Direitos Autorais

No Brasil, as obras audiovisuais e fotográficas são protegidas pela Lei Federal n.º 9.610/98, a Lei de Direitos Autorais, que normatiza que os direitos morais e patrimoniais de imagens ou vídeos pertencem exclusivamente a seu autor, ou seja, a pessoa física criadora da obra. Sendo assim, a utilização, publicação ou reprodução de tais obras sem a devida autorização e sem a discrminiação de seus créditos implica em violação desses direitos, portanto passível de penalidades, seja em ambiente virtual ou até mesmo fora dele. 

A advogada especializada no segmento, Cristina Baum, falou sobre tais penalidades em caso de uso indevido de fotografias. “O Código Civil nos aponta que podemos entrar com uma ação indenizatória -  a gente comprova que a autoria da obra é do fotógrafo, junta documentos do arquivo original da foto mostrando ao juiz que aquela obra pertence ao fotógrafo; e comprovada essa parte, a gente pede uma indenização”, disse em entrevista ao LeiaJá. 

"As pessoas têm a sensação de que como aquilo tá na internet aquilo é de domínio público. E na verdade, não é". Cristina Baum, advogada especialista em Direitos Autorais. Foto: Cortesia 

A jurista explicou ainda que a determinação do valor indenizatório leva em conta diversos fatores, como o valor de uma diária do profissional ou o valor de suas horas de trabalho. “A jurisprudência também nos aponta vários valores dependendo de como foi utilizada a foto, se a pessoa teve algum lucro em cima da obra, por exemplo, existem várias maneiras de fazer esse cálculo”. Segundo ela, a lei resguarda o compartilhamento de imagens para fins educacionais.

Sobre os memes, criados geralmente com teor humorístico e que acabam viralizando, a advogada afirma que o “correto é não alterar uma obra em hipótese alguma”, porém, no que diz respeito a essa categoria, o tema é ainda bastante “controvertido”. “A lei até protege os autores das obras fotográficas em relação a memes, porém tem que ser comprovado que houve o uso indevido da imagem e que a pessoa vem obtendo lucro em cima daquele meme. A legislação de direitos autorais autoriza as pessoas e artistas a criarem obras derivadas, que seriam esses memes, entretanto, elas precisam de autorização de quem é detentor da obra originária. Essas obras derivadas podem ser comercializadas depois da devida autorização porque elas também se tornam uma obra original”

Para os profissionais de imagem, Cristina aconselha o uso de marcas d’água, que registram na própria imagem sua autoria, e o envio de uma notificação extrajudicial em caso de utilização indevida. A nota deve esclarecer que “aquele uso não está autorizado e que a pessoa vem ferindo os direitos patrimoniais e morais do autor, pelo trabalho que envolve muitos custos, muito esforço intelectual, horas de dedicação e estudo”. “Colocar que a foto tem direitos autorais é muito importante porque as pessoas têm a sensação de que como aquilo tá na internet, aquilo é de domínio público. E na verdade não é. O fato de estar na internet é porque a pessoa está expondo o seu trabalho, expondo a sua arte”, afirma a advogada.

‘Crédito não é favor’ 

Compartilhar imagens na internet não precisa virar caso de Justiça. Com alguns cuidados, atenção e bom senso, é possível para fotógrafos e internautas conviverem de forma pacífica, fazendo o melhor uso possível das redes sociais. Társio Alves, fotojornalista e professor de fotografia em instituições como o Senac e Escola Pernambucana de Fotografia, costuma abordar sempre o tema em sala de aula, para que os futuros profissionais já saiam para o mercado sabendo como proceder. “As fotos que estão na internet, todas têm propriedade intelectual, inclusive é uma propriedade inalienável. Quando você pega uma imagem dessa você tem que citar a fonte e com certeza o crédito do autor, é o mínimo necessário”, explica.

O professor também indica o preenchimento dos metadados nas imagens, informações que vão agregadas ao arquivo e que indicam desde o equipamento com o qual a foto foi feita até a data e horário da captura, além do nome de seu autor. Esses dados podem ser acessados com um simples clique no botão direito do mouse. Sobre a marca d’água, um outro mecanismo bastante utilizado, Társio afirma que a estratégia pode não garantir tanta segurança assim. “As pessoas podem facilmente apagar essa marca d'água ou criar um recorte simples na imagem. Não dá segurança, além disso, essa marca muitas vezes vai poluir a imagem de alguma forma. Ao meu ver, não vale a pena, o que vale é a gente estar resguardado sob a Lei de Direito Autoral”.

"Deixar claro: colocar o crédito não é troca, é obrigação". Társio Alves, fotojornalista e professor de fotografia. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Ele reforça ainda a importância da classe manter-se unida no sentido de fazer valer a Lei 9.610/98, uma legislação que, com pouco mais de 20 anos, ainda é considerada relativamente nova. "Muitos fotógrafos acabam abrindo mão desses direitos, o que eu considero um erro. Acho que a classe como um todo precisa estar unida, informado de forma salutar às pessoas e seus clientes, que as fotos devem ser publicadas com o crédito do fotógrafo. Se nós somos profissionais da área de fotografia e nós mesmos não valorizamos esse direito, então quem é que vai valorizar? É fazer com que esse direito seja cumprido para diminuir os problemas que acontecem”. 

Do outro lado do ‘jpg’, da parte de quem clica e compartilha, também é preciso ter alguns cuidados. Tanto para respeitar o trabalho alheio quanto para se proteger de eventuais processos judiciais, sobretudo quando esse uso implica em retorno financeiro. “Quando você usa a imagem de alguém e ganha dinheiro com essa imagem, você está se apropriando de um bem que não é seu e gera prejuízo ao fotógrafo”, ressalta Alves.

Társio orienta também que antes de compartilhar é interessante entrar em contato com o profissional de imagem pedindo uma autorização. Além disso, creditar a fotografia é fundamental, citando também o local de origem da obra. “A citação seria a mesma de quem usa um texto. Pegando aí a regra da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), se você citar um texto, tem que citar a fonte e o autor. Entendendo que qualquer imagem tem uma propriedade intelectual, existe uma autoria, pedir essa licença é um ato muito importante. E deixar claro, colocar o crédito não é troca, é obrigação”. 


 

A Pokémon Company anunciou que o game de fotografia “New Pokémon Snap” (2021), do Nintendo Switch, receberá uma atualização gratuita em 4 de agosto, que incluirá três novas áreas para serem exploradas e 20 novos monstrinhos. Acompanhe o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=_gKZ5-8LRKg

Uma das novas áreas será a Secret Side Path, local onde a máquina fotográfica NEO-ONE encolhe e os Pokémon aparecem gigantes. De acordo com a Pokémon Company, será possível ouvir a respiração e os passos deles, além de presenciar novos tipos de comportamentos.

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Também será possível explorar a Mightywide River, uma fonte de água nutritiva que abastece toda a Belusylva Island. Segundo a Pokémon Company, o jogador deverá ficar atento e com a máquina fotográfica preparada para clicar os monstrinhos que aparecerão no percurso.

A última localidade inédita será a Barren Badlands, situada nos desertos de Voluca Island. Entre as características desta área, a Pokémon Company destaca os gêiseres, além de pântanos gasosos e cheios de veneno. De acordo com a empresa, os monstrinhos de bolso podem se esconder nos subterrâneos ou nos montes rochosos.

“New Pokémon Snap” é um spin-off da franquia Pokémon e uma sequência do título de 1999, lançado originalmente para o console Nintendo 64. Diferente dos jogos que colocam os monstrinhos para batalhar, aqui o jogador assumirá o controle de um fotógrafo, que deve registrar imagens das mais diversas criaturas espalhadas em todas as áreas do game.

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O cotidiano dos moradores da comunidade da Vila dos Pescadores de Bragança é retratado de maneira poética pelas lentes da fotógrafa Thais Martins na exposição “Do mar às telas”. A iniciativa, selecionada pelo edital de artes visuais - Lei Aldir Blanc Pará 2020, resgata, por meio de fotografias, a beleza dos costumes e saberes das populações tradicionais.

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Thais Martins destaca que o trabalho pretende mostrar o encanto que, muitas vezes, as pessoas da comunidade não conseguem perceber no local onde vivem. “Pelos meus olhos e pelas minhas lentes, eu quero mostrar aos moradores da Vila e ao mundo a beleza que eu vejo. Quero que todos também possam ver”, diz Thais.

Além da exposição, “Do mar às telas” também ofereceu uma oficina realizada na Vila dos Pescadores de Bragança. Nos dias 10 e 11 de março, a fotógrafa mostrou aos participantes que é possível capturar as belezas do local em que vivem apenas com um celular.

A oficina contou com oito participantes. As reações que Thais presenciou foram as mais diversas, com destaque para a de uma adolescente que se encantou com o universo da fotografia e passou a considerá-la como uma possível profissão. “Foi minha primeira vez ministrando uma oficina e repassando meus conhecimentos a outras pessoas. Foi um processo muito legal, porque pude ver que sou capaz de ensinar, mas, também, aprendi muito com cada pessoa que participou da oficina.”

O resultado de toda essa troca culminou com a exposição que será realizada no dia 8 de maio (sábado), na comunidade da Vila dos Pescadores de Bragança, e poderá ser acompanhada pelas plataformas digitais da fotógrafa Thais Martins e da Correnteza Produções. A exposição também estará na cidade de Bragança, em uma data ainda a definir.

Serviço

Exposição “Do mar às telas”.

Quando: 8 de maio (Sábado - Vila dos Pescadores de Bragança).

Onde: Plataformas digitais de Thais Martins e da Correnteza Produções.

Ficha técnica

FOTÓGRAFA: Thais Martins.

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Paulo César Jr.

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Romeu Figueiró Jr. e Juliana Ribeiro.

ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO E SOCIAL MEDIA: Lucas Del Corrêa.

REALIZAÇÃO: Correnteza Produções.

Por Lucas Del Corrêa.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o músico e fotógrafo Célio Maciel. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas. Também será exibido no Espaço Universitário da TV Unama, na TV RBA, no sábado de manhã, e no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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Em 7 de maio, Kate Middleton lançará o livro "Hold Still", que reúne 100 fotografias tiradas por participantes do projeto comunitário homônimo liderado pela duquesa de Cambridge, entre maio e junho de 2020. A ação registrou as diferentes experiências vividas durante a pandemia de Covid-19 no Reino Unido.

Antes de se tornar livro, as imagens de "Hold Still" foram exibidas em cidades de todo o país entre outubro e novembro de 2020 e em uma mostra virtual. As fotografias foram feitas durante o primeiro lockdown no Reino Unido e mobilizou participantes de 4 a 75 anos.

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Capa do livro "Hold Still" | Foto: Divulgação

Kate esteve envolvida em todo o projeto. A duquesa participu da curadoria das exposições, entrevistou os fotógrafos e escreveu a introdução do livro. "Hold Stil" está dividido em três temas: Ajudantes e Heróis, Seu Novo Normal e Atos de Bondade. A publicação será vendida por 24,95 libras (cerca de R$ 198), e a renda será destinada à Mind, instituição de caridade de saúde mental da Inglaterra, e à National Portrait Gallery.

Por Isabela de Paula

Um leão de seis anos encantou as redes sociais após suas fotos serem divulgadas pelo fotógrafo Simon Needham. O motivo que levou o felino apelidado de Moya a fazer sucesso foi a sua aparência; o leão possui uma condição genética rara chamada leucismo, que faz sua pelagem e juba serem mais clara que a dos demais.

Moya vive com outros 76 leões na Conservação GG Glen Garriff, santuário de leões na África do Sul. Em dezembro passado, as imagens de Moya correram o mundo nas redes sociais e em diversos jornais, por sua encantadora aparência.

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Sobre a repercussão das fotos, o fotógrafo Simon Needham escreveu. “Estou muito feliz por fazer parte de trazer a atenção merecida para uma causa muito nobre na Conservação GG Glen Garriff”.

O leucismo, a condição genética que faz Moya ser diferente dos demais felinos, é bastante rara e acontece, na maioria dos casos, devido a um gene recessivo. Os animais que a possuem podem apresentar coloração branca em apenas algumas partes do corpo do animal ou completamente. Mas, diferente do albinismo, os olhos mantêm a pigmentação normal e os animais não são fotossensíveis.

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O mundo inteiro virou de ponta-cabeça com a pandemia da covid-19. No Brasil, o número de mortes causadas pela doença se aproxima dos 300 mil e muitas pessoas continuam perdendo familiares e amigos diariamente há um ano. Nas ruas de Belém, sob lockdown, o jornalista e fotógrafo Sidney Oliveira tem acompanhado de perto o drama e a dor daqueles que estão vivendo essa dura realidade.

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Sidney é carioca, mas mora em Belém há mais de 30 anos e conta que aos 10 anos de idade já fotografava em frente a uma igreja, no bairro onde morava, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Ele conta que começou a trabalhar como motorista no jornal O Liberal, em 2000, mas já tinha o foco no fotojornalismo. Passados 15 anos, decidiu cursar jornalismo de fato. Hoje, Sidney diz que gosta de escrever, de contar as histórias da profissão e fala que deseja, cada vez mais, contribuir com a sociedade.

No ano passado, ainda que autorizado a trabalhar, Sidney saía de casa para coberturas jornalísticas. Ele conta que perdeu pessoas na família e que no Rio de Janeiro também tinha um parente em estado grave por causa da covid-19. 

“Esse ano eu pensei: vou sair pra fazer diferente, não pra fazer a foto pela foto. A gente diz que uma foto fala mais do que mil palavras, mas por que a gente não pode ir além dessas mil palavras, saber da historia da pessoa”, diz Sidney.

O jornalista diz que a grande mídia, no caso do lockdown, conversa com o empresário, principalmente pela questão econômica envolvida, e que isso o faz se questionar sobre o outro lado da história – o lado dos autônomos. “Mas e as pessoas autônomas, os empregados, o que eles pensam disso? O que eles estão sentindo? Quais são suas dores? Quais são as suas necessidades? Quais são as suas ansiedades? Eu resolvi, além de fazer a cobertura no geral, buscar o âmago, a alma, o sentimento. Não só aquele sentimento, aquela expressão na foto, o olhar da pessoa. Mas saber realmente o que ela está sentindo”, revela.

Sidney fotografa pessoas sendo atendidas, pessoas sendo socorridas. Procura, no meio do turbilhão, alguma imagem, alguma expressão, para saber, com todo o cuidado, o que a pessoa está sentindo e o que ela está pensando sobre a situação. Durante as rondas, deparou com pessoas e histórias que o marcaram. 

“Teve o seu Alves Costa, um senhor lá do Ver-o-Peso. Tem o seu Cláudio Santos que, à noite, eu encontrei de joelhos com os braços levantados em frente à Basílica de Nazaré e tem a história da Roseli Queiroz, que foi a última que eu fiz. Esses três foram os personagens com quem eu consegui conversar, botar a empatia. Roseli foi a que mais me marcou”, relata.

Roseli Queiroz, autônoma, 32 anos, estava em frente ao Hospital de Pronto-Socorro Municipal do Guamá quando Sidney a encontrou. O fotógrafo relata que começou a questionar o que Roseli poderia estar sentindo e pensando quando observou o semblante dela.

“Parecia que ela estava precisando de alguém para ouvir os seus sentimentos, as suas dores. Naquele momento, começou a falar que estava muito cansada, que há quatro dias ela não dormia e que o pai dela de 83 anos estava internado. Há uma semana ele estava com sintomas de covid-19. Ela estava muito frustrada pela questão do pai ter se recusado a tomar a vacina, por isso contraiu a covid-19 e estava internado”, relata Sidney.

O fotógrafo diz que pessoas humildes costumam estar de acordo com o lockdown e reclamam de quem está na rua, desafiando a covid-19. “A Roseli precisava de alguém pra ouvi-la. Eu conversei com ela, ouvi, eu sempre desejo melhoras, dou uma palavra de conforto e fico pensativo. As pessoas estão sofrendo, elas estão morrendo. Quando a gente vê uma foto, a gente pode ter uma ideia, mas quando você vai buscar, vai conversar com a pessoa, você vai além da foto, vai além daquilo que você está vendo, você vai pro profundo e vai buscar no âmago da pessoa. Eu tenho procurado fazer isso”, complementa.

Sidney afirma que procura fugir do trivial, que busca contar essas histórias de forma mais humanizada, sem romantizar a pandemia. Ele revela que os trabalhos são bem recebidos e que muitas pessoas enviam mensagens para ele, outras compartilham e também o estimulam a dar continuidade ao trabalho.

“Não é brincadeira, não é uma gripezinha, não é mimimi. Então é humanizar, não romantizar nem dar o estardalhaço do terror total, porque as pessoas estão aterrorizadas, e com razão. Eu procuro contar a história, os detalhes e outras coisas envolvidas”, diz.

Sidney cita o descaso nas ruas, a mistura da questão política com a insensatez das pessoas e conta que, na opinião dele, o lockdown deveria ser total. “Eu sei que as pessoas ficam: 'Ah, mas a economia...', mas como vai ter economia se as pessoas morrerem, se elas estiverem doentes? Lá atrás, se as tivessem feito um trabalho, se tivessem as vacinas, aí tudo bem. Mas agora não dá. Eu tenho 48 anos e não sei quando eu vou tomar essa vacina”, diz.

“Como a Roseli fala, as pessoas não devem desafiar a covid e o lockdown, e ela tem razão. Ontem (18), tinham pessoas na rua, sem máscara, sorrindo. Muita gente na rua. E tudo isso é muito triste. Parece que as pessoas se acostumaram com essa questão e a gente está passando por um dos piores momentos da pandemia. Mais de duas mil pessoas morrendo por dia, o sistema de saúde saturado, em colapso. Eu vejo as pessoas e parecem que elas perderam o senso, perderam a sensatez”.

Para acompanhar o trabalho de Sidney Oliveira, acesse o Instagram @sidneyoliveiraimagem. Na galeria, veja fotos do jornalista.

Por Isabella Cordeiro.

 

Estão abertas as inscrições para o X Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte, até 29 de abril, organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O prêmio tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação, contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia e ampliar o banco de imagens do CNPq.

Os prêmios são apresentados em duas categorias: Imagens produzidas por Câmeras Fotográficas, e Imagens produzidas por Instrumentos Especiais. As premiações são voltadas para os três primeiros colocados de cada categoria, sendo R$ 2.000 para o 3º lugar, R$ 5.000 para o 2º, e o primeiro lugar ganhará, além de R$ 8.000, passagem aérea e hospedagem para participar da 73ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho de 2021, em data e local a serem definidos.

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Inscrições e demais informações sobre o prêmio estão disponíveis no site de prêmios do CNPq.

Um pinguim amarelo foi avistado pelo fotógrafo Yve Adams, especializado em fotografias de natureza. Especialistas acreditam que é a primeira vez na história que um pinguim com a cor amarela é avistado.

O registro foi feito na Ilha Geórgia do Sul, no Oceano Atlântico Sul. Adams realizava uma expedição fotográfica de dois meses na região. 

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Segundo o fotógrafo, havia 120 mil pinguins na praia em que fez a foto, mas apenas um deles tinha aquela coloração atípica. "Todos pareciam normais, exceto esse. Foi uma experiência incrivelmente única", disse.

O animal em questão é da espécie pinguim-rei. A suspeita é que as células dele tenham parado de gerar melanina, o que transformou a cor de suas penas.

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