A unidade avançada do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, localizada no Pátio de São Pedro, no bairro de São José, abriga a exposição “Clemens”, até o dia 30 de março. A mostra é um mergulho autobiográfico do artista na própria história e recordações, abordando as relações entre identidade, sociedade e as experiências pessoais.

Uma das obras expostas é a série de fotografias Look-alikes, em que Clemens registrou pessoas aleatórias em diversas partes do mundo e encontrou algumas bem parecidas fisicamente sem nenhuma conexão entre elas. Outra é totalmente autobiográfica: Clemens foi médico e fez um intercâmbio no Recife, trabalhando na Maternidade da Encruzilhada. Uma das crianças que ajudou a nascer foi batizada com seu nome e o artista passou um ano tentando entrar em contato com o menino - hoje com 14 anos - e com sua família, até conseguir encontrá-lo, em janeiro de 2012. Todo o processo virou um vídeo homônimo.

Clemens Krauss estudou Belas Artes em Berlim e Londres e produz obras em diversos formatos e suportes, como vídeos, fotografias, pinturas e performances. O artista já expôs suas obras em cidades como Berlim e Frankfurt (Alemanha), Sydney (Austrália), Los Angeles (Estados Unidos), São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço
"Clemens"
Quando: De segunda a sexta, das 9h às 17h (até 30 de março)
Onde: MAMAM no Pátio (Pátio de São Pedro, casa 17, São José)
Entrada gratuita
Informações: 81 3355-6765 | 3355-6764

O fotógrafo pernambucano Mateus Sá, que apresenta sua exposição Antes de Ontem, Ontem e Hoje, em cartaz até o dia 27 de fevereiro no Centro Cultural Correios (CCC), no Bairro do Recife, abre inscrições para oficina de fotografia. Serão dez vagas disponibilizadas gratuitamente para fotógrafos iniciantes, a partir de dezesseis anos.

Os interessados devem enviar para o e-mail antesdeontemehoje@gmail.com o currículo e resposta para a seguinte pergunta: “Qual relação você estabelece entre a fotografia e a memória?”. As aulas realizam-se de 13 a 17 de fevereiro, das 14h30 às 17h, no próprio CCC. A lista de selecionados será divulgada no Blog da Exposição, dia 10 de fevereiro.

Visita guiada - O tema central da exposição Antes de Ontem, Ontem e Hoje é a memória e os três ambientes retratados no título são constituídos por instalações, ampliações fotográficas em suportes e tamanhos variados, áudio visuais e efeitos sonoros. Mateus Sá recebe o público no CCC para uma visita guiada pela exposição, nos dias 4 e 11 de fevereiro.

O Centro Cultural dos Correios abriga, até 27 de fevereiro, a exposição “Antes de ontem, ontem e hoje”, do fotógrafo pernambucano Mateus Sá. A partir de um projeto de pesquisa de seu acervo, Mateus reúne os trabalhos em três salas do segundo andar do prédio. São fotografias e áudios em formato analógico (negativos e fitas cassete) produzidos entre o período de 1997 e 2008, e que trabalham o lado da memória afetiva.

O processo teve início em junho de 2011, onde foi feito o processo de seleção e recondicionamento de sua produção, com a ajuda de estagiários. O registro pode ser conferido no blog do projeto.

A curadoria ficou por conta do artista paraibano Ricardo Peixoto e a ambientação sonora por Berna Vieira. “Antes de ontem, ontem e hoje” é dividido em três salas, com temáticas diferentes. São elas: Antes de ontem (trabalhos que trazem à tona a temática “Memória da Infância”), Ontem (quatro telões exibindo o acervo do autor de maneira aleatória) e Hoje (são exibidas as séries “Minha vida como um filme”, “Pá de cal”, “Memórias da paternidade e “Retratos analógicos”.

Destacam-se as produções relativas às comunidades nativas do litoral pernambucano e do arquipélago de Fernando de Noronha, desenvolvida durante cinco anos e que foi publicada no livro “Luz do Litoral”, de 2005. Outro trabalho conhecido é a documentação sobre o maracatu rural “Cambinda do Cumbe”, realizado durante oito anos e que foi publicado em 2006 no livro “A Cambinda do Cumbe”.

Patrocinada pelos Correios, a mostra segue no segundo semestre para a Associação Fotoativa de Belém (PA).

Confira vídeo da exposição:

Serviço:

Centro Cultural Correios (Av. Marques de Olinda, 262, Bairro do Recife – PE)

Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h

Entrada franca. Informações: 3424-1935

O encontro entre dois trabalhos, em uma única exposição, de dois fotógrafos chamados Alexandre: "Duas vezes Alexandre" é o nome da exposição que inaugura nesta quarta-feira (19), às 19h, na galeria Arte Plural, no Recife Antigo.

A exposição, que tem a curadoria da jornalista e mestra em comunicação Simonetta Persichetti, apresenta os trabalhos do fotojornalista pernambucano Alexandre Severo e do fotógrafo e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), o paraense Alexandre Sequeira.

Alexandre Severo expõe suas fotografias tiradas no sertão nordestino, a partir de uma série de reposrtagens intitulada “Os Sertões”, que desenvolveu junto a jornalista Fabiana Moraes. O fotógrafo passou 25 dias vivenciando o cotidiano do sertão produzindo a série que virou um livro (editado pela Cepe Editora no ano passado), cujo objetivo era desvendar a “nova cara do sertão”, que hoje é bastante diferente da descrita por Euclides da Cunha em seu livro homônimo.

Já o trabalho de Alexandre Sequeira foi fruto da experiência de dois anos em uma comunidade de pescadores localizada em Nazaré do Mocajuba, que fica a 500 quilômetros de Belém, capital do Pará. O fotógrafo retratou pessoas que nunca haviam se visto antes por meio de imagens, revelando dados curiosos como o espanto e a “crueza” em seus rostos.

Confira a entrevista do fotojornalista Alexandre Severo ao portal LeiaJá:

Leia Já - Como surgiu o interesse de ter como referência a obra de Euclides da Cunha para executar o trabalho jornalístico?

Alexandre Severo - No caso, a matéria foi produzida para uma pauta de um caderno especial do Jornal do Commercio. Nas fotos de cada um dos personagens, trabalhei a mesma luz e usei o mesmo fundo para fazer com que existisse uma unidade entre elas.

Leia Já -  Como é para o fotógrafo fazer um recorte de uma realidade da qual ele não pertence?

Alexandre Severo - A ideia da série era mostrar perfis de pessoas diferentes, e como fotógrafo, sempre vivencio realidades diferentes, que são as nossas próprias (realidades). A gente sempre chega para fotografar o que são frutos de nossas referências, o bom é quando conseguimos juntar o ideal do trabalho e, ao mesmo tempo, extrapolar as barreiras usuais.

Leia Já - Qual foi a reação dos personagens ao verem o resultado? As pessoas que foram fotografadas tiveram acesso à arte final?

Alexandre Severo -  Algumas pessoas viram o trabalho ainda lá no sertão mesmo, para outras mandei depois... Todos aprovaram e gostaram muito do resultado final.

Leia Já - Como surgiu a ideia de fazer esse encontro entre a sua exposição e a de Alexandre Sequeira?

Alexandre Severo –  A ideia partiu da curadora Simonetta Persichetti, que mesmo diante de trabalhos realizados em lugares totalmente distintos, terminou achando o diálogo entre os dois resultados de forma bem próxima.

Leia Já - O que as duas exposições têm em comum?

Alexandre Severo – Os dois tentam mostrar uma relação entre mundos diferentes.

O Programa Rede Cultural aborda o universo cultural e traz entrevistas com artistas pernambucanos, dicas de música e audiovisual, é apresentado por Thamires Barbosa, e é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau, sob a coordenação da profesora Heloisa Pimentel.

No programa Rede Cultural 6, você vai acompanhar Thamiris Barbosa num programa super especial, repleto de boa música, dicas de cinema, quadro super divertidos, além de conferir a agenda cultural.

No Programa Cine Coisas 5, você pode conferir as notícias da semana cinematográfica, os dados de bilheteria, dicas de dvd, e um bate-papo com a professora de fotografia Valéria Gomes, que fala sobre a fotografia no cinema e na educação.

O Programa Cine Coisas é uma produção dos alunos da faculdade Maurício de Nassau com a orientação da professora Silvana Marpoara.

Inspirada nos personagens de Monteiro Lobato, a artista plástica Adriana Veiga apresenta a Mostra Outras Reinações, no Museu Murillo La Grega. O trabalho se constitui de 24 fotografias, produzidas durante dois meses. A ideia surgiu a partir de um convite que a artista recebeu de Gabriela Romeu, editora da Folhinha (complemento do jornal paulista Folha de São Paulo) que fez um caderno especial em homenagem aos 80 anos da obra do escritor paulista.

A artista plástica viajou por várias cidades do interior de São Paulo, no intuito de captar todas as imagens necessárias para a conclusão do trabalho. “O tempo de execução foi bastante curto, mais como já havia trabalhado com contos de fadas antes, e estava dentro do universo lúdico, aceitei o desafio, na condição de poder criar livremente todas as imagens”, afirma a artista.

Quando terminou o trabalho da Folhinha, teve a ideia de fazer uma exposição, para “poder mostrar ao público as fotos em toda sua qualidade”.  O trabalho de Adriana é separar o real do irreal escolhendo, na maioria vezes, cenários ou elementos que confundam o espectador. “Tanto que o meu Marquês de Rabicó é um porco de verdade, e a Emília aparece, em alguns momentos, como uma  boneca de pano de verdade e, em outros, como uma garotinha-boneca”, explica.

Para quem quiser conferir, a exposição fica em cartaz até o próximo dia 4 de setembro.

OFICINA - A criançada de 4 a 12 anos pode participar ainda de oficinas de arte gratuitas oferecidas pelo Museu Murillo La Grega, relacionadas à exposição da artista, com contação de histórias e outras atividades artísticas. As visitas são gratuitas e não é preciso fazer agendamento. 

Serviço

Exposição “Outras Reinações”, de Adriana Veiga
Onde: Museu Murillo La Greca, em Parnamirim (Sala Silvia Decusati e Sala Secundária) 
Visitação: Até 4 de setembro
Entrada gratuita

Oficinas de arte
Onde: Museu Murillo La Greca (Sala Silvia Decusati e Sala Secundária) 
Quando: Quinta-feira, 25 de agosto
Telefone: 81 3355-3126