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O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta sexta-feira ter certeza de que o ataque em frente ao museu do Louvre, em Paris, tinha "natureza terrorista".

Hollande, que está em Malta para uma cúpula da União Europeia, afirmou que a situação na capital já está sob controle, mas que a ameaça em todo o país ainda permanece.

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Um homem que brandia uma faca e gritava "Allahu akbar" atacou soldados franceses que faziam patrulha em frente ao museu do Louvre na manhã desta sexta-feira. Ele foi detido com cinco tiros, está hospitalizado e será interrogado "quando possível", afirmou o presidente francês. Ainda não há detalhes sobre a identidade do extremista, mas autoridades locais acreditam que ele tenha descendência egípcia.

O Museu do Louvre, uma das principais atrações turísticas do mundo, trancou temporariamente os cerca de 1,2 mil visitantes que estavam dentro de suas instalações como parte do protocolo de segurança, liberando-os horas depois. O local será mantido fechado pelo resto da sexta-feira, mas deve reabrir no sábado, segundo a direção do museu.

O ataque aconteceu em um momento ruim para Paris, que revelou também hoje que vai se candidatar para os Jogos Olímpicos de 2024. A cidade não sedia o evento desde 1924. A decisão final do Comitê Olímpico será feita em setembro.

Segundo policiais, o extremista carregava duas mochilas e duas facas. Ele teria se lançado contra os soldados quando escutou que não poderia levar as mochilas para a roda gigante situada próxima ao centro comercial do museu.

Checagens nas mochilas mostraram que elas não continham explosivos. Segundo a polícia, uma segunda pessoa com "atitudes suspeitas" foi presa, mas parece não ter ligação com o ataque. Fonte: Associated Press.

Milhares de pessoas foram às ruas de Paris neste domingo de chuva para protestar contra a política do governo de François Hollande - constataram jornalistas da AFP.

A política estimou que cerca de 17.000 manifestantes participaram do movimento chamado "Dia de Raiva", mas os organizadores falam em 120.000 pessoas, número superestimado, segundo os jornalistas que estavam no local.

Os organizadores - uma reunião de movimentos de direita e extrema-direita e de católicos conservadores - tinham como objetivo denunciar a "ação deletéria" do governo "que nos leva à beira de um precipício".

Eles pediram para que o presidente socialista deixe o cargo "imediatamente".

Os manifestantes, muitos vindos com seus familiares, desfilavam gritando "não ao casamento gay" ou "Europa secessão, a França é uma nação".

Simpatizantes do polêmico comediante Dieudonné, cujo espetáculo foi proibido pela justiça recentemente, em razão do conteúdo fortemente racista e antissemita, também participaram da passeata.

O desfile partiu da praça da Bastilha e seguiu até a esplanada de Invalides, distante cerca de 5 quilômetros.

O Front National, partido de extrema-direita liderado pela política Marine Le Pen, informou que não fazia parte dos grupos que se manifestavam neste domingo.

O movimento "Manif pour Tous", líder da oposição contra o casamento homossexual na França, também informou que não tinha envolvimento com o "Dia de Raiva".

À margem da manifestação, uma dezena de militantes feministas do grupo Femen gritaram "vão ralhar em outro canto", antes de serem detidas pelas forças de segurança.

O presidente francês François Hollande pediu nesta sexta-feira (24) ao Vaticano que receba a oposição síria, dentro das negociações de paz depois de três anos de conflito na Síria.

"Manifestei o desejo de que o Vaticano receba a Coalizão Nacional Síria", declarou Hollande ao final da audiência privada com o papa Francisco.

O Vaticano foi convidado a participar na conferência de Genebra sobre a Síria e há dez dias celebrou uma série de reuniões com especialistas católicos, que recomendaram envolver as comunidades de todas as religiões presentes no país no processo de paz, assim como representantes de todos os países da região, incluindo o Irã.

Hollande manteve uma reunião a portas fechadas durante 35 minutos com Francisco, na qual reiterou ao Papa que "defende em todos os lados a liberdade religiosa".

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