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Uma mulher de 38 anos morreu e outras 95 pessoas precisaram de atendimento médico após vazamento de gás tóxico em Pontal (a 315 km de São Paulo), no início da noite de terça-feira (4). Seis seguem internadas em hospitais da região. O incidente ocorreu no bairro Campos Elíseos, mas afetou também moradores de outras regiões da cidade. Há suspeita de vazamento de produto químico clandestino, mas já foi descartada a hipótese de que a mulher que morreu estaria manuseando algum produto.

Segundo a Polícia Militar, os moradores da Rua Alexandre Andruciolli foram os primeiros a sentir o cheiro forte e começaram a apresentar sintomas respiratórios e ardência nos olhos. Equipes da PM, Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal foram para o local e isolaram a área. A princípio, os moradores de parte do quarteirão precisaram deixar suas casas. Um carro de som chegou a ser usado para transmitir essa orientação e mais de mil pessoas aguardaram fora de seus imóveis.

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A prefeitura da cidade disponibilizou o ginásio de esportes para abrigar as famílias. Cinquenta pessoas passaram a noite no local e puderam voltar para as suas casas na manhã desta quarta-feira (5).

A Santa Casa da cidade atendeu 95 pessoas com sintomas respiratórios. Segundo o vice-prefeito e provedor da Santa Casa, João Henrique Dias Pedro, a paciente Alessandra Alves da Silva já deu entrada sem vida no hospital. Um exame deve indicar a causa da morte.

As seis pessoas que seguem internadas estão em hospitais de três cidades da região. O paciente mais grave está entubado no Hospital São Lucas de Ribeirão Preto. Uma está internada no HC de Ribeirão Preto e outra está na Santa Casa de Sertãozinho. Duas pessoas foram transferidas para a UPA de Sertãozinho e seguem em observação. Uma pessoa permanece na Santa Casa de Pontal, em observação.

A Secretária de Desenvolvimento Social, Luana Modesto Pedro, informou que foram feitos testes e a água da cidade foi liberada para consumo. Um plantão de técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Social da cidade, incluindo assistentes sociais e psicólogos, está no ginásio de esportes para atender a população.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) ainda investiga qual seria a causa do vazamento e o tipo de gás. Até o momento, não foi encontrada nenhuma atividade que pudesse ser considerada a causadora da contaminação. Técnicos da companhia seguem no local investigando a provável causa da emissão de gases e monitorando a região.

Por causa do vazamento de gás, a prefeitura de Pontal suspendeu o atendimento de todos os serviços públicos, inclusive as aulas da rede pública e privada. O atendimento deve ser retomado nesta quinta-feira (6).

Uma família de três pesssoas morreu nesta terça (12) em Nápoles, na Itália, ao cair em uma cratera do vulcão Solfatara, de Pozzuoli. As vítimas são o pai, a mãe e um filho de 11 anos. Uma criança da família, de 7 anos, conseguiu se salvar.

A polícia italiana ainda tenta determinar como o incidente ocorreu, mas, de acordo com testemunhas, o filho do casal ultrapassou uma zona interditada e os pais tentaram ir buscá-lo, mas todos acabaram caindo na cratera.

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A região interditada, e acessada pela criança, é de areia movediça e com forte emissão de gases tóxicos, o que teria feito o casal perder os sentidos.

A família é natural de Turim e a criança sobrevivente foi encontrada aos prantos. "Eu vi um menino correndo e chorando. Mas não pensei que teria ali a pior tragédia que já vi na vida. Sou pai também", disse Diego Vitagliano, um pizzaiolo de Pozzuoli que estava no local.

A Solfatara é uma das crateras dos Campos Flégreos, que ficam perto de Nápoles e são compostos por mais 40 zonas de erupção, 20 caldeiras e fontes termais. O vulcão Vesúvio é o mais famoso da região e é "vizinho" dos Campos Flégreos.

Insurgentes sírios mantiveram os ataques a tiros contra áreas controladas pelo governo de Alepo, matando pelo menos sete pessoas, incluindo três crianças, disse a TV estatal. Os rebeldes também pressionavam com carros-bombas e tanques em território na parte oeste da cidade. O governo sírio acusou os combatentes da oposição de uso de gás tóxico.

Os ataques elevaram o número de mortos nos três dias de ofensiva para pelo menos 41 civis, incluindo 16 crianças, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da oposição que tem uma rede de ativistas em áreas controladas pelo governo e pela oposição na Síria. O observatório disse que centenas de morteiros foram arremessados.

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O enviado das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, disse estar "consternado e chocado com o elevado número de foguetes lançados indiscriminadamente" em subúrbios civis de Alepo, cidade controlada pelo governo sírio. "Aqueles que argumentam que isto se destina a aliviar o cerco do leste de Alepo devem ser lembrados de que nada justifica o uso de armas desproporcional e indiscriminado, incluindo as pesadas, em áreas civis e que isso pode constituir crimes de guerra", disse De Mistura.

Os ataques deste domingo ocorreram no terceiro dia da ofensiva de insurgentes que busca romper um cerco do governo sobre distritos do leste de Alepo controlados pelos rebeldes.

A Rússia e o governo sírio interromperam os ataques aéreos contra os rebeldes no leste de Alepo desde a semana passada para permitir a evacuação de feridos e civis. Mas nenhuma evacuação ocorreu e os esforços para permitir que suprimentos médicos e comida para a área sitiada também fracassaram. Enquanto isso, as tropas pró-governo mantiveram uma ofensiva terrestre contra áreas controladas pelos rebeldes. O ciclo de violência na cidade tem aumentado após os esforços entre EUA e Rússia não terem conseguido garantir um cessar-fogo internacionalmente monitorado. No domingo, uma autoridade militar síria, falando sob condição de anonimato, disse que o governo estava reforçando suas posições e em torno da cidade para repelir os avanços dos rebeldes.

O diretor do observatório, Rami Abdurrahman, disse que cerca de 1 mil soldados de artilharia do governo chegaram a Alepo vindos do centro da Síria neste sábado para tomar parte no contra-ataque. Ele estimou que entre 2 mil e 2,5 mil insurgentes participavam da ofensiva.

Abdurrahman disse que vários civis relataram dificuldades respiratórias na sequência de um ataque de insurgentes em al-Hamadaniyeh no domingo. Contudo, Abdurrahman não pode confirmar ou negar se isso foi resultado de gases tóxicos.

Um porta-voz rebelde rejeitou as acusações do governo de uso de gás tóxico. Idriss Raad,

membro do grupo rebelde Faylaq al-Sham, disse que a oposição não possui tais armas e não atacaria áreas com seus próprios apoiadores. A agência de notícias estatal síria SANA disse que 48 pessoas foram tratadas por dificuldades respiratórias. A TV estatal mostrou residentes e médicos usando máscaras e levando pessoas para um hospital. Combatentes da oposição e do governo vêm trocando acusações sobre ataques químicos em suas respectivas áreas. Fonte: Associated Press.

Uma idosa, moradora do distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, litoral sul de São Paulo, morreu nesta segunda-feira (18), após ter inalado a fumaça gerada pelo vazamento de gás, na quinta-feira (14). Segundo laudo da prefeitura de Jundiaí, onde Leia Magalhães de Maria estava internada, a morte foi consequência da inalação da fumaça tóxica.

Na quinta-feira, Leia, que morava no bairro Sítio Pae Cará, apresentou náuseas, vômito e asfixia após ter inalado o gás gerado pelo acidente na área da empresa Localfrio, na margem esquerda do Porto de Santos. Ela foi atendida em um hospital do Guarujá, mas foi liberada.

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Leia foi levada para Jundiaí por um de seus filhos que mora na cidade do interior. A idosa buscou atendimento com os mesmos sintomas no Hospital das Pitangueiras, onde recebeu cuidados médicos e foi liberada.

Na segunda-feira, ela foi encaminhada ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e teve a morte decretada por volta de 11 horas.

Um dos filhos da vítima registrou boletim de ocorrência no 6º Distrito Policial de Jundiaí, por morte suspeita. O enterro da idosa estava previsto para ocorrer às 10 horas desta terça-feira, 19, no Cemitério de Vicente de Carvalho.

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A Organização das Nações Unidas prometeu fazer uma avaliação imparcial e de credibilidade sobre o uso de armas químicas na Síria. Os inspetores da ONU que deixaram Damasco depois de investigarem o suposto uso de gás químico contra a população, colheram amostras que serão enviadas a seis laboratórios de vários países.

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A estimativa é que que as análises levem pelo menos duas semanas. "Antes da missão tirar qualquer conclusão sobre o incidente, o processo nos laboratórios precisa ser concluído.  Isso vai acontecer o mais rápido possível", informou o porta-voz da ONU Martin Nesirky.

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