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Desde que anunciou a gravidez do primeiro filho no final de abril, Sabrina Sato voltou com tudo a gravar nos estúdios da Record. No último sábado (26), foi ao ar o Programa da Sabrina com a participação das cantoras Iza e Roberta Miranda.

A atração da apresentadora estava fluindo normalmente até a performance de Iza, interpretando alguns sucessos da carreira. Ao cantar “Ginga”, música que faz parte do seu disco “Dona de Mim” e tem a colaboração do Rincon Sapiência, os telespectadores notaram que algo de errado estava na letra.

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Após entoar o verso “Entra na roda e ginga, ginga”, os fãs da artista perceberam que a direção do programa vetou rapidamente um trecho do hit. Os seguidores de Iza perceberam que a parte “Fé na sua mandinga” não entrou na performance, e acusaram que seria por questões religiosas.

Em seguida, na própria publicação da cantora no Instagram, diversas pessoas ‘detonaram’ a postura da emissora. “Não tinha nem que ir ao ar depois desse absurdo da Record que não soube respeitar as diferenças entre as religiões e censurou a melhor parte da música!!!”, comentou um dos fãs.  

O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) aprovou nesta segunda-feira (8), durante reunião do Conselho Deliberativo, a adoção de uma 3ª versão do software Ginga, ferramenta que possibilitará a interatividade das TVs que recebem o sinal digital. Na comparação com as demais versões (Ginga A e B), o Ginga C terá, além de maior capacidade de armazenamento de dados, uma estrutura de hardware que o colocará em condições de conexão com a internet.

“Por meio de um complemento opcional, o Ginga C dará maior capacidade de armazenamento para o setup box. Dessa forma terá mais espaço para manter os aplicativos residentes e para baixar mais conteúdo. É o primeiro passo para uma real integração da radiodifusão com a internet”, disse à Agência Brasil o presidente do fórum, Roberto Franco. O Fórum do SBTVD é composto por representantes do setor de radiodifusão, fabricantes de equipamentos e acadêmicos.

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Segundo Franco, apesar de respaldado por técnicos durante reuniões anteriores, o novo equipamento preocupava a chamada “indústria da recepção” – empresas do setor eletroeletrônico a quem caberá a fabricação dos setup boxes. Na votação feita na reunião, as especificações para o Ginga C foram aprovadas por 7 votos a 4.

“Essa preocupação [das empresas] é legítima e comum a qualquer sistema em fase de implementação, e foi fundamentada nos novos desafios e nos riscos de incompatibilidade com os perfis A e B do Ginga”, explicou Franco. Um grupo de trabalho foi montado a fim de identificar e solucionar o quanto antes eventuais problemas apresentados pelo software. “Estou seguro de que o risco de haver problemas será baixíssimo”, completou.

A TV digital brasileira faz parte do Projeto Brasil 4D, que é coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Por meio dos televisores, será possível o acesso do cidadão a informações e serviços públicos. A ideia é levar essa ferramenta a cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família. Parte dos custos terá como origem os cerca de R$ 3,6 bilhões em recursos obtidos como forma de compensação, pagos pelas empresas de telefonia móvel que venceram a licitação da faixa de 700 megahertz (Mhz).

De acordo com o coordenador do Brasil 4D, André Barbosa, as empresas vinham se queixando do custo a mais que o Ginga C acarretaria. “No entanto o próprio mercado mostrou que o custo será praticamente o mesmo, com o equipamento custando em média apenas US$ 1 a mais [do que o setup box usado para os Ginga A e B]”, disse.

Entre os benefícios proporcionados pelo equipamento estão a possibilidade de consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, e serviços públicos nas áreas de saúdem educação, segurança e transporte, além de serviços bancários.

O Brasil 4D já recebeu diversos prêmios. Entre eles, o Prêmio da Sociedade de Engenharia de Televisão (SET), na categoria Projeto de Interatividade para Televisão; o Prêmio Frida 2014; uma menção especial pela contribuição para a TV aberta no encontro La Cumbre TV Abierta 2013; e a menção honrosa do Prêmio Celso Furtado 2014.

A classe HPE 25 encerrou neste sábado a sua participação na Rolex Ilhabela Sailing Week. Foram dez regatas disputadas em seis dias de competição, sendo cinco deles com sol e vento bom. O Ginga, que já havia vencido por antecipação nesta sexta, mostrou porque é considerada a melhor equipe da classe e ganhou também a última prova da série.

Neste último dia o vento demorou um pouco a entrar e por isso a largada foi atrasada em uma hora. Quando chegaram na raia, os velejadores encontraram vento leste de 12 nós (21,6 km/h) e muito sol. Já na primeira perna o Ginga disparou na frente, para nunca mais ser alcançado por nenhum outro barco.

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Na briga pela segunda colocação, o Bond Girl Jimny acabou cometendo uma infração ao cruzar com o Relaxa Next e se retirou da regata, finalizando o evento em terceiro lugar. O Fit to Fly, que contou com o reforço de Henrique Haddad, que na semana passada conquistou o mundial militar de vela, em terceiro na regata, ficou com o segundo lugar geral.

“Aprendi muito durante estes dias. Esta foi com certeza uma das melhores Rolex Ilhabela Sailing Week tanto por conta do vento quando por conta das regatas. E, claro, ficamos muito contentes com o resultado”, comentou Eduardo Mangabeira, dono do Fit to Fly.

Com 24 barcos na água, a HPE 25 provou mais uma vez que é a mais competitiva dentre os monotipos de oceano do Brasil. Com barcos todos iguais, prevalece a técnica do velejador e ganha quem erra menos.

O próximo encontro da HPE 25 será novamente nas águas de Ilhabela, no dia 31 de agosto, com a disputa da terceira etapa da Copa Suzuki Jimny.

Resultado após 10 regatas e 1 descarte:

Ginga, 15 pontos perdidos

Fit to Fly, 33 pp

Bond Girl Jimny, 47 pp

Bixiga, 49 pp

Relaxa Next, 52 pp

 

Da assessoria

Você já ouviu falar em Ginga? É um Middleware Aberto do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital (ISDB-TB) e Recomendação ITU-T para serviços IPTV. Mas o que isso significa? Isso quer dizer que ele é uma especificação de software criado especificamente para funcionar em TVs com ou sem acesso a internet, proporcionando recursos de interatividade entre sistema de comunicação e usuário. E o mais interessante: é uma engenhoca feita por brasileiros da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O nome foi inspirado em uma qualidade nata dos brasileiros que são os nossos movimentos, ao andar, falar, dançar e com base no reconhecimento da cultura do país e na sempre latente luta por igualdade e liberdade do povo brasileiro. Pensando nisso, tornou-se um software livre de inclusão digital e social para TVs, visto que seus criadores veem esse meio de comunicação como um dos veículos presentes quase que na totalidade dos lares brasileiros.

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Observando isso, o Ginga tornou-se obrigatório para todas as TVs que saírem das lojas até 2013 e esse número deve alcançar a sua totalidade em breve. Alguns aparelhos já possuem a capacidade de rodar o Ginga e também existem aqueles que já chegam às lojas com o programa, como é o caso das de marca Sony, alguns modelos da Samsung e Semp Toshiba. E é simples identificar qual TV pode proporcionar essa interatividade, basta que ela possua o selo com a sigla DTVi, isso significa que o aparelho pode receber a transmissão por sinal digital.

As mudanças que o Ginga permite é a vantagem da interatividade em tempo real, deixando tudo ao toque de alguns botões do controle remoto. Através dessa tecnologia, o telespectador poderá, ao assistir programações da emissora, saber sobre a vida dos atores, ler notícias, ver fotos, interagir em enquetes, receber aplicativos e também baixá-los. Além da possibilidade de que qualquer empresa pode desenvolver sua versão do Ginga e embarcar na TV, basta seguir as especificações criadas pelas Universidades desenvolvedoras do software.

Para conseguir tal interatividade, a TV não precisa ter acesso à internet, basta receber o sinal digital. No entanto, o acesso à rede possibilita uma maior gama de funcionalidades. Funções como baixar aplicativos, utilizar o Twitter e interagir com alguns tipos de enquete, só são possíveis através de uma conexão de internet, mas basta ter o sinal digital para navegar na loja Sticker Center e através dela acessar aplicativos de empresas como Extra e Walmart, porém não é possível comprar produtos.

O Ginga já recebeu a adesão de emissoras como o SBT, Record e Globo, onde os telespectadores já podem usufruir dessa nova tecnologia apenas clicando em “ok” no controle remoto ao ver o ícone com a letra “i” no canto superior direito da tela e navegar através das teclas de navegação – setas -  e ver o que tem disponível para ele entrar no universo interativo da televisão.

Para adquirir um aparelho que suporte a tecnologia Ginga, o valor médio do investimento é de cerca de R$ 300 a mais do que um aparelho que não possua sinal digital. No entanto, essa diferença de valores deverá cair à medida que a popularização do serviço seja alcançada.

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