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 Um jovem de 19 anos, identificado como Aldi Novel Adilang, sobreviveu 49 dias à deriva no Oceano Pacífico, bebendo água do mar e cozinhando seus alimentos com madeiras da própria cabana de pesca, que funcionava como uma armadilha flutuante de peixes. Na Indonésia, o jovem havia sido arrastado com a cabana por conta dos ventos fortes que romperam as amarras.

Segundo informações do site BBC, Aldi desapareceu no mar em meados de julho de 2018. Ao site, ele contou que por várias vezes tentou acenar e gritar quando avistava algumas embarcações, todos sem sucesso, chegando a desacreditar que conseguiria sobreviver. O rapaz só foi salvo no dia 31 de agosto, quando por fim conseguiu enviar um sinal de rádio, que foi recebido por um navio com bandeira do Panamá, que estava nas águas de Guam, Oeste do Oceano Pacífico.

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 A BBC compartilha que o capitão do navio contatou a guarda costeira de Guam, que encaminhou o jovem ao Japão, onde ficou até resolver suas questões de saúde e retomar ao país de origem. Adilang chegou ao Japão em 6 de setembro e voou de volta para a Indonésia no dia 8 deste mesmo mês, onde se reencontrou com a família.

O Tribunal Apostólico da Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, condenou em primeira instância o arcebispo de Guam, Anthony Sablan Apuron, por abusos sexuais contra menores de idade. Composto por cinco juízes, o tribunal divulgou nesta sexta-feira (16) a sentença do processo, declarando Apuron culpado de algumas das acusações de pedofilia às quais respondia, e determinando o afastamento do arcebispo de suas funções.

"A sentença permite eventual recurso. Em ausência de apelo, a sentença se torna definitiva e efetiva. Em caso de apelo, as penas impostas são suspensas até julgamento final", explicou um comunicado emitido pela Santa Sé.

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As primeiras denúncias de abusos sexuais cometidos por Apuron, de 72 anos, começaram a vir à tona em 2014, mas somente em 2016, com um relato de uma das vítimas, Roy Taitague Quintanilla, ganharam força. Durante a investigação das denúncias, o papa Francisco suspendeu o trabalho de Apuron na diocese de Agana, a única na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, e nomeou o bispo Savio Hon Tai-Fai para substituí-lo.

Apuron sempre negou as acusações, mas religiosos que trabalhavam com ele chegaram a confessar que o arcebispo agia nos bastidores para atrapalhar as investigações. 

Da Ansa

O território americano de Guam foi objeto de ameaças trocadas entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos durante a semana passada, mas isso não deixou os turistas longe da ilha tropical.

Won Hyung-jin, da agência de viagens sul-coreana Modetour, disse que vários clientes mostraram preocupações com a escalada retórica entre os dois países, mas não estavam preocupados o suficiente para pagarem as taxas de cancelamento dos pacotes de viagem. Won afirmou que os turistas se tornaram insensíveis em relação às ameaças do regime de Kim Jong-un.

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Guam tem uma população de 160 mil habitantes, mas atraiu 1,5 milhão de visitantes no ano passado. Um terço dos trabalhadores da ilha é ligado ao setor turístico.

Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a Coreia do Norte enfrentaria "fogo e fúria como o mundo nunca viu antes" caso Pyongyang continuasse a ameaçar Washington. O exército norte-coreano anunciou planos para disparar quatro mísseis de médio a longo alcance no território de Guam ainda em agosto. Fonte: Associated Press.

O governador de Guam, Eddie Calvo, pediu nesta sexta-feira (11) à população para "ficar preparada contra qualquer eventualidade". Ele assegurou que o nível de alerta "não mudou", apesar das ameaças da Coreia do Norte de atacar com mísseis o território. A informação é da Agência EFE.

"É importante esclarecer que se houver um ataque a qualquer território americano, incluindo Guam, haverá uma resposta contundente", declarou Calvo em entrevista em sua página no Facebook.

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O político pediu aos 163 mil habitantes e milhares de turistas que visitam a região que continuem a viver sua vida e seus planos com total normalidade.

Diante de qualquer mudança no nível de ameaça, as autoridades informarão pelos alto-falantes de alerta de tsunami situados na costa, pelas televisões, os  rádios e a internet, lembrou o governador, que mantém contatos com os marines dos Estados Unidos (EUA) na região.

Calvo e o seu secretário de Segurança, George Charfauros, se mostraram "confiantes" no funcionamento do sistema de defesa antibalística dos EUA. Eles acreditam que as possibilidades de que um míssil caia no território sejam mínimas.

"Guam é tão seguro quanto Tóquio, Seul ou Taipé", disse o representante, ao lembrar que em 2013 Guam já sofreu ameaças do regime norte-coreano.

Nesta sexta-feira, o Escritório para a Defesa Civil de Guam publicou uma série de recomendações à população para que se prepare diante da "iminente ameaça com mísseis". As recomendações incluem, entre outras, o fornecimento médico de emergência, armazenamento de comida enlatada e o isolamento da casa  em caso de ataque bioquímico.

A Coreia do Norte ameaçou lançar mísseis de médio a longo alcance no território de Guam, que é administrado pelos Estados Unidos e que contém bases militares americanas. Citando o porta-voz do Exército norte-coreano, agência de notícias estatal KCNA afirmou que os recentes exercícios militares realizados pelos EUA "estão levando a situação regional a um ponto extremo e tais manobras militares americanas podem provocar um conflito perigoso sob a atual situação extremamente aguda, que prevalece na Península Coreana".

A ameaça do regime de Kim Jong-un vem em resposta aos comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, feitos durante a tarde desta terça-feira. De acordo com o republicano, Pyongyang irá encontrar "fogo e fúria nunca vistos antes pelo mundo" caso continue com a escalada de ameaças contra Washington. A fala de Trump foi feita após o jornal Washington Post publicar uma reportagem em que agências de inteligência americanas avaliam que a Coreia do Norte está produzindo ogivas nucleares compactas, que podem ser transportadas pelos mísseis produzidos no país.

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De acordo com a KCNA, Kim Jong-un, "estimando a natureza da ação militar tomada pelas forças americanas na região da Ásia e do Pacífico, recomendou o exame de um plano de ação poderoso e efetivo para conter a agressão dos imperialistas dos EUA", uma vez que, para a Coreia do Norte, as Forças americanas estão recorrendo a ações militares inadequadas e imprudentes na região.

O Exército norte-coreano afirma que está examinando "cuidadosamente" o plano operacional de lançar mísseis Hwasong-12, de médio a longo alcance, em Guam, para conter as bases militares americanas no território, "incluindo a Anderson Air Force Base, em que há bombardeiros estratégicos dos EUA". A Coreia do Norte ainda alerta que os EUA devem parar "imediatamente sua provocação militar imprudente para que não sejamos forçados a fazer uma escolha militar inevitável".

A execução desse plano oferecerá, de acordo com o regime norte-coreano, "uma ocasião para que os Yankees sejam os primeiros a experimentar o poder de nossas armas estratégicas", as quais foram fabricadas "com o sangue e o suor". A agência KCNA afirma, ainda, que o Exército norte-coreano afirmou que "os EUA devem claramente enfrentar o fato de que nossos mísseis balísticos estão, agora, em espera constante, de frente para o Oceano Pacífico" e que Washington deveria fazer uma opção adequada para não se arrepender no futuro.

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