A partir desta segunda-feira (31), as autoridades chinesas impuseram novas limitações para viajar, cancelaram voos e começaram a fazer testes em milhares de residentes na província de Guangdong, a mais populosa do país, após o registro de casos de coronavírus da variante indiana.
Quem sair de Guangzhou, capital desta província do sul da China com mais de 100 milhões de habitantes, deverá apresentar um teste negativo de Covid-19 de menos de 72 horas a partir das 22h locais desta segunda-feira, anunciou a prefeitura no domingo (30) à noite.
##RECOMENDA##Centro industrial de quase 15 milhões de pessoas ao norte de Hong Kong, Guangzhou registrou 18 novos casos locais de coronavírus na segunda-feira, o que causou alarme em um país que conseguiu manter a transmissão doméstica do vírus sob controle.
As autoridades locais ordenaram que residentes de distritos inteiros sejam testados para Covid-19. As cidades vizinhas de Foshan e Shenzhen, limítrofes com Hong Kong, também lançaram programas de testagem em massa, depois da detecção de casos de coronavírus na semana passada.
Além disso, foram canceladas centenas de voos do Aeroporto Internacional de Baiyun, em Guangzhou, de acordo com o site de monitoramento de aviação VariFlight na tarde desta segunda-feira (horário local).
Os pacientes do foco de contágio em Guangzhou estão "infectados com a variante de rápida propagação descoberta na Índia", afirmou Chen Bin, uma autoridade municipal de saúde, em entrevista coletiva no domingo.
Um bairro no distrito central de Liwan foi posto em confinamento no sábado. Mercados e escolas foram fechados, e os moradores receberam ordens para não saírem de casa.
A China voltou a uma vida quase normal desde meados de 2020. Desde então, as autoridades foram respondendo aos surtos esporádicos com duras quarentenas e agressivas campanhas de testagem para Covid-19. Os viajantes que chegam ao país devem passar por quarentenas em hotéis designados pelas autoridades.