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Iza liberou no YouTube, nesta sexta-feira (4), o resultado de mais um trabalho. A cantora lançou na plataforma o clipe da música Gueto, com gravação na Zona Norte do Rio de Janeiro. Nas imagens, a cantora abusa de coreografias e de roupas bem estilosas. Dirigido por Felipe Sassi, o vídeo traz um dos cartões postais do Rio, a Igreja de Nossa Senhora da Penha.

Assim que a artista soltou o clipe, fãs anônimos e famosos usaram as redes sociais para elogiar a produção de Gueto. A cantora Negra Li comentou em uma postagem no Instagram de Iza: "Parabéns! Mais um trabalho sensacional Iza necessária! Nós te amamos". A nova canção de Iza chegou aos serviços de streaming nessa quinta (3), após ela fazer uma apresentação virtual do projeto.

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Veja:

Um filme inédito rodado em 1941 por um cineasta amador polonês no gueto judeu de Varsóvia foi exibido pela primeira vez na capital polonesa.

Até agora só eram conhecidos filmes rodados no gueto pela propaganda nazista.

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Mas o cineasta polonês-canadense Eric Bednarski conseguiu, com seus pais, o valioso filme, que sua família conservou por mais de 70 anos.

Com 10 minutos de imagens em preto e branco, filmadas em 8mm, ele criou um documentário de 70 minutos com o título "Warszawa - miasto podzielone" ("Varsóvia - cidade dividida").

Exibido no 16º Festival Docs Against Gravity, o filme conta a história do gueto.

Também aborda a irracional visão arquitetônica que os nazistas conceberam para Varsóvia e o que se tornou o local.

- Tráfico de alimentos -

"Vemos a vida cotidiana no coração do gueto, as multidões nas ruas, os edifício em ruínas, as crianças que traficam alimentos do lado ariano para o lado judeu, crianças desesperadas, que morrem de fome enquanto tentam obter comida através dos buracos no muro", explica Bednarski.

Um ano depois da invasão da Polônia em setembro de 1939, os alemães criaram um bairro para os judeus na capital.

Quase 480.000 pessoas foram levadas para o gueto, onde sofreram com a fome e as doenças. Os nazistas deportaram 300.000 para as câmaras de gás do campo de concentração de Treblinka, a 80 km de Varsóvia.

Em 1941, Alfons Ziolkowski, que tinha 30 anos, cineasta amador e empresário antes da guerra, com um salvo-conduto, entrou no gueto para documentar a realidade e arriscar sua vida.

Naquele momento as cenas ainda estavam longe do terror dos últimos dias, quando os corpos ficavam empilhados nas ruas, às vésperas da liquidação do gueto em 1943.

A visão de um corpo em uma calçada enquanto pessoas vestidas de modo elegante caminham, no entanto, é um vislumbre do drama. As imagens mostram os muros construídos para dividir a cidade e os bondes em circulação.

Algumas imagens foram rodadas com a câmera oculta em um carro. Mas outras foram registradas ao ar livre, as pessoas olham diretamente para câmera e sabem que estão sendo filmadas, explicou Bednarski no Museu Judaico Polin, onde o filme foi exibido.

"Isto significa que Ziolkowski correu o o risco de sair do carro e filmou abertamente, expondo-se a ser visto pela polícia", disse.

"Ele era um campeão de rali e sem dúvida estava acostumado ao risco. Talvez gostasse do risco", acrescentou o diretor.

"Ao filmar, ele poderia ter sido preso pelos alemães e até mesmo fuzilado (...) A análise das imagens permitiu situar o filme na primavera de 1941. É possível reconhecer locais específicos e cruzamentos de ruas como Chlodna e Zelazna ou o edifício do tribunal da rua Leszno".

Os poucos sobreviventes que assistiram o filme reconheceram os lugares, mas não as pessoas.

Bednarski, que começou a trabalhar no filme há 15 anos, quando saiu da Faculdade de Cinema, não conheceu Ziolkowski. Seus descendentes, que preferem permanecer no anonimato, não conseguiram responder todas as sua perguntas.

Na manhã desta sexta-feira (23), após conceder uma entrevista coletiva, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), respondeu a questionamentos do LeiaJá a respeito das declarações polêmicas que foram dadas através de suas redes sociais envolvendo a cadeira eletiva sobre ‘o golpe de 2016’ na Universidade de Brasília (UnB).

Além de repetir afirmações já divulgadas anteriormente a respeito da solicitação de investigação à probidade da oferta da disciplina, que na opinião dele “não tem base científica” e consiste em “propagação da ideologia petista” e “patrimonialismo, uma palavra que o PT gosta muito”, Mendonça afirmou que o MEC não tomará nenhum tipo de atitude em relação à oferta da cadeira, sendo qualquer tipo de possível apuração de supostas irregularidades a cargo dos órgãos de controle de patrimônio público para os quais ele afirmou que enviaria representações.

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“A análise será feita pelos órgãos de controle como se faz normalmente (...) Caberá ao órgão de controle que quiser analisar, avaliar se porventura isso é uma coisa aceitável ou não, não sou eu que vou determinar”, disse o ministro. 

Com a repercussão do caso, várias opiniões surgiram e várias pessoas acusaram a atitude de Mendonça como uma forma de censura e ataque à autonomia universitária, que é um princípio previsto na Constituição Federal de 1988. A respeito dessas afirmações, ele afirmou que o tipo de discussão e propagação de ideias de que a disciplina trata são teses políticas “malucoides, maluquice petista”, não tendo embasamento e, portanto, solicitar uma análise do ponto de vista administrativo não caracterizaria um desrespeito à autonomia institucional da UnB. 

“Em uma discussão de tese muito mais política o debate tem que ser dado pelos meios de comunicação, pelo congresso nacional, não transformar a universidade em uma espécie de gueto de dominação de um partido político. Então para mim a liberdade universitária está consagrada, eu nunca interferi e nem vou interferir nunca no seu conteúdo, mas o princípio da probidade ele está presente na administração pública e tem que ser respeitado”, disparou Mendonça. 

Questionado sobre a presença de textos acadêmicos na ementa da disciplina e sobre a natureza da ciência política, de estudar as diversas correntes de pensamento e fenômenos políticos nacionais e internacionais, o ministro afirmou que a disciplina “não é uma discussão de correntes, na verdade está discutindo uma corrente, que é a corrente do PT, é o domínio do PT, uma inverdade, uma mentira, que não tem nenhuma base científica”. Além disso, Mendonça também afirmou que “se você submeter a qualquer universidade do mundo a temática dessa disciplina, qualquer universidade do mundo sério, desenvolvido, você vai se dar conta de que isso é uma aberração”. 

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Um incêndio atingiu nesta sexta-feira (3) uma comunidade de imigrantes na Itália e matou ao menos duas pessoas, provenientes do Mali. Chamado de "Gran Ghetto", o local é formado por casas de madeira e barracos e fica entre as cidades de San Severo e Rignano Garganico, no centro-sul do país.

O "gueto" é habitado por centenas de imigrantes que trabalham em plantações agrícolas da região da Puglia. Há dois dias, tinha sido iniciada uma operação de despejo pela polícia e equipes de segurança pública, baseado em um inquérito de março de 2016 que apontava que o local era usado como polo de criminalidade. A operação de despejo não foi concluída porque 350 imigrantes se negaram a deixar o "ghetto".

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Nessa quinta-feira (2) pela manhã, 200 deles protestaram diante da sede do governo de Foggia e exigiram um diálogo com as autoridades. O fogo se espalhou rapidamente durante a madrugada e atingiu uma área de 5.000 metros quadrados, destruindo uma centena de barracos.

As equipes de resgate encontraram dois corpos carbonizados até o momento, de dois homens, provavelmente de origem do Mali. A polícia da Itália investiga as causas do acidente, mas também trabalha com a hipótese de que o incêndio tenha sido provocado por alguém.

"O fogo se dispersou de maneira violenta e improvisada, não excluímos a ideia de que possa ter sido provocado por alguém", disse um bombeiro à ANSA. O "Gran Ghetto" existe há mais de 15 anos e se formou de maneira espontânea pelos imigrantes que trabalham na região, a maioria em condições medievais.

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