Tópicos | Hans Zimmer

Nascido em Frankfurt (Alemanha) em 1957, hoje o compositor e produtor musical, Hans Zimmer faz 65 anos. Ele iniciou sua carreira participando de bandas, como Ultravox e The Buggles. Depois, começou a escrever jingles para comerciais e mais tarde trilhas sonoras para filmes e séries, confira as principais:

O Rei Leão (1994) - Responsável pela primeira vitória do compositor no Grammy e no Oscar, que foi premiado no ano seguinte ao lançamento. Nesta produção, ele colaborou junto a Elton John e Tim Rice.

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Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) - Zimmer compôs a trilha sonora do primeiro filme da trilogia de Christopher Nolan, o que lhe rendeu seu quarto prêmio Grammy. 

Duna (2021) - Hans Zimmer conseguiu realizar o sonho de compor a trilha sonora da adaptação de seus livros favoritos, Duna,  de Frank Herbert. Ele passou meses fazendo gravações ao redor do mundo para criar sons novos e desconhecidos, considerados “de outro mundo” para representar o universo do filme. Este ano o longa venceu o Oscar de “Melhor Trilha Sonora Original”.

Entre outras produções do artista estão “Interestelar” (2014), Piratas do Caribe (2003), 007- Sem Tempo Para Morrer (2021) e Top Gun: Maverick (2022). 

A parceria inédita entre a cantora cubana Camila Cabello e o renomado compositor alemão Hans Zimmer estreia na próxima sexta-feira (26) e faz parte da trilha sonora da série da BBC “Planeta Gelado II”. 

Intitulada “Take Me Back Home”, a canção será apresentada no programa britânico The Greg James Show, da BBC Radio 1. “Ser capaz de combinar minha paixão pelo planeta em que vivemos e minha música é um sonho tornado realidade - imagine também conseguir trabalhar com o lendário Hans Zimmer. Planeta Gelado 2 é impressionante e a narração de Sir David é profundamente poderosa enquanto tentamos proteger esses ecossistemas incríveis do aquecimento global. Eu sou grata por poder emprestar minha voz a uma série tão inspiradora.” - disse Camila Cabello, em comunicado.

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“Foi extremamente emocionante compor e gravar ‘Take Me Back Home’ com Camila e descobrir que seus talentos musicais são tão poderosos quanto sua voz” - elogiou Zimmer. “A equipe do Bleeding Fingers e eu nos sentimos incrivelmente privilegiados por ter a oportunidade de pontuar um marco da história natural tão pioneiro e importante como Planeta Gelado 2” acrescentou o vencedor do Oscar.

Planeta Gelado II é a sequência da produção documental de 2011 e, de acordo com produtor executivo, Mark Brownlow “é uma celebração da maravilhosa vida selvagem superando os desafios da vida nos extremos. Hoje o desafio é ainda maior com as mudanças climáticas. A música original profundamente comovente de Hans e Camila captura a fragilidade desses reinos mágicos em um momento em que seu futuro está em jogo”.  Em 2012, a série original venceu quatro prêmios Emmy.

O compositor alemão Hans Zimmer, conhecido por trabalhos em filmes como “A Origem” e “Piratas do Caribe”, será o compositor da trilha sonora de “X-Men: Fênix Negra”. A informação veio durante uma entrevista do site americano Happy Sad Confused com o ator Evan Peters, que interpreta o personagem Mercúrio.

Durante a entrevista, o astro falou sobre o clima no set de filmagens em comparação com os outros filmes da franquia e acabou revelando a participação do renomado compositor na trilha sonora do longa:

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"Todo mundo estava mais calmo, foi uma experiência muito prazerosa e tranquila. Acho que o filme vai ser incrível. Hans Zimmer fará a trilha sonora. Não sei se as pessoas podem saber disso ainda".

Essa não é a primeira vez que Hans Zimmer compõe para um filme de super-herói, o alemão já trabalhou nas trilhas de “O Homem de Aço”, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”, “O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro”, “Megamente” e na trilogia “O Cavaleiro das Trevas”, dirigida por Christopher Nolan.

Hans Zimmer está entre os indicados ao Oscar 2018 de Melhor Trilha Sonora pelo seu trabalho no filme “Dunkirk”. O prêmio será entregue no dia 4 de março.

“X-Men: Fênix Negra” tem previsão de estreia para 2 de novembro, mas o próximo filme do “Universo Mutante” será “Deadpool 2”, que chega aos cinemas em 18 de maio. 

O compositor alemão Hans Zimmer, conhecido por seu trabalho em trilhas sonora de filmes, divulgou que irá lançar um álbum ao vivo de sua apresentação na cidade de Praga, capital da República Checa, onde o músico apresentou algumas de suas composições mais conhecidas. O show aconteceu durante uma turnê do músico pela Europa.

Intitulado “Live In Prague”, o álbum será distribuído nos formatos DVD, Blu-ray, CD e vinil e chega às lojas no dia 3 de novembro.

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“Live In Prague” conta com faixas de “Gladiador”, “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, “O Rei Leão”, “A Origem”, “Interestelar”, “O Código da Vince”, “Piratas do Caribe” e outros sucessos.

Durante a turnê, Zimmer contou com uma banda de apoio composta por 72 músicos. Johnny Marr, ex-guitarrista do The Smiths, também participou da turnê. 

Poucos diretores ganharam tanto respeito tão rápido quanto Christopher Nolan. A carreira do britânico tem sido praticamente perfeita, com blockbusters de qualidade como a trilogia Cavaleiro das Trevas e suspenses incrivelmente bem construídos como O Grande Truque e seu candidato ao Oscar de 2011, A Origem. Interestelar é o filme mais ambicioso do cineasta, levando a audiência para uma jornada espacial com alguns dos visuais mais impressionantes desde 2001: Uma Odisseia no Espaço.

O filme mostra uma Terra escassa, na qual a humanidade perdeu qualquer ambição que um dia teve. Pragas estão acabando com qualquer tipo de alimento e a única colheita que ainda dá frutos é a de milho. Crianças são incentivadas a se tornarem fazendeiros, não a irem para a universidade, e escolas não ensinam nada que possa tirar a atenção dos alunos de seu próprio planeta. As missões Apollo, por exemplo, são apresentadas como propaganda dos EUA para induzir a União Soviética a gastar dinheiro com missões inúteis para o espaço.

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É nesta situação que encontramos a família de Cooper (Matthew McConaughey), um engenheiro e piloto da NASA cujos conhecimentos são aplicados apenas em tratores. Sua filha, Murph (Mackenzie Foy), compartilha da mesma curiosidade e sede por aventuras. Os dois são o coração do filme. Não se engane, a viagem espacial e os conceitos científicos apresentados são gigantescos e estão sempre presentes, mas Interestelar é sobre humanos, o que os motiva e o que os dá força para lutar. Sem a relação de pai e filha no centro do longa, o resultado seria tão frio quanto o espaço.

O roteiro evita transformar a relação entre os dois em algo melodramático, o que provavelmente aconteceria se os protagonistas fossem um par romântico. Parte disto vem do espetacular trabalho de McConaughey, que merece mais uma indicação ao Oscar, e da jovem Foy, revelação do filme. As cenas com os dois juntos levam a lágrimas, mas não por se tratar de um drama familiar, e sim porque são extremamente pessoais e íntimas. Interestelar é a prova que Nolan não é o cineasta frio que alguns suspeitam. Jessica Chastain, cujo personagem deve permanecer um segredo para os que não viram o filme, também faz um belíssimo trabalho.

Uma série de acontecimentos faz com que Cooper descubra a última tentativa da humanidade de sobreviver: uma missão para outra galáxia. Entrar em detalhes do enredo de Interestelar diminuiria a graça, já que este é um daqueles filmes que pedem para ser vistos sem nenhum conhecimento prévio. Ele se junta a Dra. Brand (Anne Hathaway) e parte em direção a um buraco de minhoca – algo que dobra o tempo e espaço permitindo viajar distâncias que levariam milhares de anos-luz em alguns instantes – e o que acontece depois é de cair o queixo.

Dizer que Interestelar é o filme mais bonito, falando puramente dos visuais, desta década, não é exagero. Em A Origem imagens como a cidade se dobrando ou o sonho entrando em colapso já impressionavam, mas Nolan se supera aqui. A atmosfera que ele cria é aquela de quando se é criança, e há um enorme fascínio com o desconhecido, com o espaço, planetas, galáxias. Nolan exibe um dos mais fortes sentimentos da vida humana, a curiosidade.

Interestelar prega contra o conformismo, no qual não existe motivação de buscar aquilo que está além do alcance. As paisagens espaciais encontradas por Cooper e sua equipe, assim como as naves utilizadas na viagem, são grandiosas. Um filme para ser assistido no cinema, de preferência na maior tela possível. Há visuais que são, literalmente, de outro mundo, e eles são acompanhados de conceitos científicos com complexidade suficiente pra quebrar a mente de qualquer pessoa.

Mas Nolan explica tudo muito bem. Bem até demais. O maior problema de Interestelar é a enorme quantidade de diálogos expositivos presentes durante suas 2h40. Há momentos em que, literalmente, um cientista explica o que vai acontecer para que a audiência não se confunda. Nolan é um mestre em explicar, algo que ficou extremamente claro em O Grande Truque, mas desta vez, ele tropeça, explicando demais, e de maneira nada sutil.

Tudo é cercado pela fenomenal trilha sonora de Hans Zimmer. O compositor está trabalhando com Nolan da mesma forma que John Williams trabalhou com Spielberg ou George Lucas. Aqui, ele sai de seu tradicional estilo cheio de percussão e usa sons de órgão. O resultado é de arrepiar, dando uma característica quase espiritual a Interestelar. Aqui, o espaço é a catedral.

Este não é o melhor filme do Nolan, posição ainda ocupada por A Origem, mas não é também a primeira mancha na carreira do diretor. Interestelar é uma carta de amor ao Espaço e filmes como 2001, reacendendo a chama de admiração e reverência ao gigantesco universo. Pura ficção científica.

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