Tópicos | hip hop

O Memorial da América Latina realiza no sábado (26) a 10ª edição do Encontro Paulista de Hip Hop. O evento conta com a participação de artistas como Rashid, Uchen (rapper nigeriano refugiado que vive em São Paulo) e Shirley Casa Verde. O tema desse ano é “Cultura de Paz e Prosperidade”, e os artistas presentes irão debater como o Hip Hop pode ser um instrumento de transformação social.

Além dos shows, haverá batalhas de MCs, oficinas de grafite, dança, prática de esportes, exposições de low riders, debates literários, sarau e atrações infantis. O bate-papo de abertura começa às 12h15e conta com a mediação do MC Who e vai ter a presença da arquiteta e militante do movimento negro, Joice Berth.

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Os shows musicais têm início às 19h e contam com as presenças de As Pretas Sonoras, formado pelas Djs Simmonne Lasdenas (SP), Tamy (RJ), e Donna (DF), e as MCs Amanda Negra Sim, Cris SNJ, Shirley Casa Verde, Drik Barbosa e Mayara Magalhães, além dos já citados rappers Rashid e Uchen.

Data: 26/11/2016 (sábado)

Horário: das 10h às 22h,

Local: Praça da Sombra – Memorial da América Latina

Acesso; Portões 8, 9 e 12

Entrada gratuita

Classificação livre

No fim da década de 1990, mais precisamente em 1998, surgiu no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), o grupo Conexão Hip Hop PE com o intuito de promover a cena do rap e hip hop no Estado realizando eventos e shows. Em 2002, foi criado o Baile Pernambuco tem RAP com programação semanal totalmente voltada para a cultura hip hop. Neste sábado (5), mais uma edição da festa reunirá artistas locais como Planeta Máfia e Gustavo Pontual, entre outros.

O Baile Pernambuco tem RAP tem reunido jovens de diversas áreas da RMR, como Olinda, Paulista, Prazeres e Jaboatão dos Guararapes. Os encontros aconteciam todos os sábados no bar Recanto Jovem, na Rua da Saudade, centro do Recife.  Nesta edição de março, a festa será realizada no Bairro do Recife, no espaço A Sede, com as presenças de Planeta Máfia, Rafael Couto, da Ibura Bagdá, Gustavo Pontual, DJ Charles Melo, Primórdios Beats e, ainda, batalha do baile com premiação para o primeiro lugar. 

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Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

 

Serviço

Baile Pernambuco tem RAP

Sábado (5) | 22h

A Sede (Rua Tomazina - Bairro do Recife)

Gratuito até às 0h 

R$ 10 (após este horário)

 

O hip hop chegou a dominar grande parte da indústria mundial, mas definitivamente o roqueiro Keith Richards não está no grupo dos convertidos, segundo ele próprio revelou em entrevista publicada nesta quinta-feira.

O hip hop mostrou um amplo mercado, formado por "gente que não pode distinguir uma da outra", assegurou o guitarrista dos Rolling Stones ao jornal New York Daily News.

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Ele foi ainda mais ácido ao assegurar que "o que realmente impressiona no rap é que mostra quantas pessoas sem ouvido há por aí". "Tudo o que precisam é um ritmo de bateria de alguém gritando sobre dela", acrescentou o músico de 71 anos, que também atacou o heavy metal.

"Milhões são apaixonados pelo Metallica e o Black Sabbath (...) Eu acho que eles são apenas uma grande piada", disse Richards, abusando de sua impiedosa franqueza. O guitarrista se prepara para lançar em 18 de setembro seu primeiro álbum solo em 23 anos, intitulado "Crosseyed Heart".

Richards também renovou as críticas aos Beatles, grandes rivais dos Rolling Stones, e disse que não compartilhava do entusiasmo pelo show de 1965 no Shea Stadium de Nova York, considerado um marco na história do rock e que virou documentário. "Como banda, não estavam sincronizados entre eles", assegurou.

Justamente um ex-Beatle, Paul McCartney, mostrou uma posição radicalmente diferente da de Richards perante o hip hop e recentemente gravou uma canção com o rapper Kanye West e a cantora Rihanna.

McCartney explicou ter chegado ao hip hop após ouvir, em um show de Londres, Jay Z, um dos gigantes do gênero. "Até então, não tinha entendido seu caráter de poesia urbana", disse à britânica New Musical Express, acrescentando que, assim como "Bob Dylan é um poeta, também são Jay Z e Kanye".

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Com a proposta de eliminar o preconceito e estimular a arte de rua, a edição de  2015 do Recifusion decidiu investir no Hip Hop. Para abrilhantar o festival,  os organizadores do evento decidiram trazer nomes de peso, conhecidos nacionalmente na área, como os MC’s  Marechal (RJ), Karol de Souza (SP), Douglas Din (BH), Gutierrez (RJ).

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“Para compor a programação musical escolhemos  MC’s e grupos que estão focando no trabalho do grafite.  Além disso abrimos espaços para as pessoas  que se inscreveram no festival o ano passado e não puderam tocar. De novidade  trouxemos alguns artistas de fora para dar um  brilho maior na festa”, ressaltou DJ Big, que é responsável pela programação musical do evento. 

“A batalha de MC tá fortalecendo o movimento. Antigamente não tínhamos muito espaço para curtir o hip hop. Hoje já temos o Recifusion e o Som na Rural que dá uma agitada no estilo”, afirmou  o B - boy Carlos Alberto. 

Apaixonada pelo Hip Hop  a estudante Alana Barbosa louvou a iniciativa dos organizadores do evento.  “O festival é muito bom, porque  ele mostra para as outras pessoas que não conhecem o rap, o hip hop em si, a sua essência.  Parabenizo a quem mantém a iniciativa e espero que continuem investido no movimento”.

Outra ação que movimentou o Recifusion foram as batalhas de Rima. Artistas locais disputaram uma vaga na Batalha das Batalhas, que é uma seletiva para a disputa nacional.  Para chegar aos oito concorrentes, os organizadores do evento contaram com a colaboração dos responsáveis por todas as batalhas de Pernambuco. 

“Estamos fazendo um festival  onde estamos aglutinando a cultura hip hop. As batalhas de break representa a inclusão dos elementos que mais estavam desfocado no evento. Esse tipo de atividade acaba movimentando o cenário e estimulando a produção dessas artes”, completou o DJ.

O vencedor da Batalha das Batalhas além de ter o trabalho reconhecido pelo público, receberá a quantia de R$500. Segundo o DJ Big, na próxima edição do Recifusion a musica ganhará mais espaço dentro do festival. “Apesar do evento ser grande, em termos de rubrica artística musical ainda é pequeno. No próximo ano vamos dar ênfase no projeto e conseguir um valor que represente mais a cultura”. 

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O polo Hip Hop, realizado desde 2003 na Rua da Moeda, Bairro do Recife, é uma das atrações mais aguardadas da semana pré-carnavalesca do Recife. Em 2015, a chega a sua 11ª edição entre os dias 4 e 5 de fevereiro e sofre uma alteração no local. Neste ano, o festival será realizado no palco do Cais da Alfândega.

O projeto é capitaneado pela Associação Metropolitana de Hip Hop em Pernambuco e une um festival da cultura Hip Hop com uma extensa programação que inclui mostras das diversas linguagens como o grafitti, literatura, dança e apresentações musicais com nomes de peso no cenário nordestino e nacional.

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Neste ano, a produção do evento aguarda uma média de 5 mil pessoas nos dois dias de festa. Os shows serão realizado das 18h à 0h e a programação oficial completa do evento inclui artistas do cenário nacional e nordestino.

4 de fevereiro

Dory de Oliveira (SP)

Lívia Cruz

Aliados CP

Camila Rocha (PB)

Gustavo Pontual

Lorena Barlavento

Dj Preta One

5 de fevereiro

Agregados FDR (RN)

Atitude Feminina (DF)

Negrita

Long MC

Tiger

Funkanáticos

DJ Raffa (DF)

O Alto do Mandú, em Casa Amarela, recebe no próximo sábado (1°) um grande evento de hip hop, com mais de 30 atrações. Na programação, MCs, Djs, grafitagem, dança, exposições de  vídeos e oficinas. 

O encontro visa continuar integrando o movimento hip hop na preriferia recifense e também comemorar os 10 anos de carreira do grupo Aliados CP, que se apresenta ao lado de mais de 20 convidados. Entre os rappers confirmados, Zé Brown, Benje MC, Soulssegado Polho, Jorge Poeta, DJ JCA, DJ Loto, Ivan Dias Soul, TAI MC, Walcon Regis, Revolução do Gueto, Fernando Abolição e Tufão.

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O grupo é formado pelos MCs Mano Gão, Fumaça e AF, além do DJ Paulo V. Os Aliados possuem dois álbuns: Enxergamos uma luz (2005) e Vivendo o presente sem esquecer o passado (2012). A programação começa às 15h, com uma mostra de grafite com o Coletivo Flores Crew; às 17h, o público pode conferir exibições de vídeos no Cine ACPeriferia. O evento vai até a meia-noite. 

Serviço

10 anos do Aliados CP
Sábado (1 de novembro) | 15h às 00h
Largo do Buracão, Alto do Mandú, Casa Amarela
Gratuito

Responsáveis por envolver o público num ritmo único e em vários momentos exaltar a cultura negra, indivíduos ligados à cultura hip hop estão perto de se tornarem profissionais. Tramita na Câmara um projeto de lei, de autoria do deputado Romário (PSB-RJ), que além de querer essa profissionalização, também determina que as atividades dessas pessoas serão regidas pelo Consolidação das Lei do Trabalho (CLT).

Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, são definidos como profissionais da cultura hip hop os disc-jockeys (DJs) ou operadores de disco; os mestres de cerimônia (MCs); os rappers; os beat box (percussionistas vocais); os artistas de break dance ou dança de rua; e os grafiteiros. A jornada máxima de trabalho para eles, segundo a proposta, será de seis horas e carga horária não superior a 30 horas por semana.

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A proposta também informa que os futuros profissionais estão resguardados quanto aos seus direitos autorais de criação e não serão obrigados a participar de projetos que julgam a oferecer risco a sua integridade física ou moral. Eles deverão fazer registro na Superintendência Regional do Trabalho de suas regiões, porém, será necessário comprovar a aprovação e conclusão em cursos técnicos de capacitação profissional, em instituições credenciadas e reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) ou o exercício da profissão, sem interrupções, no ano anterior à publicação de lei de regulamentação. Ainda de acordo com a proposta, menores de 18 anos não poderão exercer as profissões ligadas à cultura hip hop, ao menos que seja na condição de aprendiz, a partir dos 14 aos, ou de estagiários, aos 16 anos de idade.

O projeto de lei já está tramitando em caráter de conclusão, apensado a proposta do ex-deputado Maurício Randes, que declara o hip hop como manifestação de cultura popular de caráter nacional. Ambos os textos serão analisados pelas comissões de Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias 

O trio da Zulumbi acaba de lançar seu álbum de estreia para compra na plataforma iTunes. O CD possui 10 faixas, com músicas nos ritmos hip hop e afro-brasileiros. O grupo ainda disponibilizou a faixa Babe vou bombar para download gratuito no site

A Zulumbi é formada por Lúcio Maia (Nação Zumbi), DJ PG (Elo da corrente) e o MC Rodrigo Brandão. O álbum de estreia ainda conta com as participações das cantoras Juçara Marçal e Anelis Assumpção, além de jazzistas norte-americanos e o rapper Yarah Bravo.

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Permanecem abertas nesta quinta-feira (7), inscrições gratuitas para interessados na participação do Campeonato de Breaking, estilo de dança de rua, que será realizado pelo Centro Urbano de Cultura, Artes, Ciência e Esporte (CUCA) Barra, em Fortaleza. O Campeonato fará parte das comemorações da III Semana do Hip Hop, no equipamento cultural.

O requisitos para participação no evento é o de que os grupos ou crews possuam no mínimo seis integrantes e que tenham 15 anos ou mais. Além disso, uma ficha de inscrição também deve ser preenchida pelos candidatos no endereço eletrônico ou na própria sede do CUCA (Av. Pres. Castelo Branco, 6417 - Barra do Ceará).

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A programação do evento tem data prevista para início com a realização de eliminatórias, nos dias 14/11 (quinta, de 18 às 21h) e 21/11 (quinta, de 18 às 21h). Sendo todos avaliados por uma comissão julgadora, formada por profissionais qualificados e convidados. A grande final acontece 28/11 (quinta), a partir das 19h. Cada grupo deverá apresentar toda sua arte com um tempo estipulado de sete minutos.

Segundo o Núcleo de Protagonismo Juvenil do CUCA, os vencedores da competição participarão como convidados do Programa Conexão Arte de Rua a ser realizado no CUCA em janeiro de 2014, recebendo cachê. Os vencedores ainda poderão indicar um DJ que fará parte do evento.

As inscrições para grupos pretendentes em disputar a competição estão abertas desde á ultima quarta-feira (6) e seguem até a próxima quarta-feira (13).

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O Recife será a sétima cidade brasileira a receber as eliminatórias regionais para o Duelo de MCs Nacional. No sábado (13), oito MCs locais disputam uma vaga na grande final nacional, que acontecerá no segundo semestre, em Belo Horizonte, e revelará o melhor improvisador da cultura Hip Hop brasileira em 2013. Recife se destaca por conta da Batalha da Escadaria, movimento de resistência do Hip Hop local que ocupa o espaço público da cidade toda primeira sexta-feira de cada mês.

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O evento acontece no Clube Atlântico de Olinda e conta com a participação de artistas locais, além de alguns nomes da cena de Belo Horizonte, promovendo um grande intercâmbio entre diferentes gerações do Hip Hop brasileiro. Os DJs Beto, Roger Dee (BH) e Antoom (Bélgica) embalam a festa, que ainda recebe os shows de Monge MC (BH) e Gustavo Pontual. O evento também promove um Game of Skate, campeonato de skate baseado em manobras realizadas no chão, com skatistas da cidade.

O coletivo Família de Rua, de Belo Horizonte, que promove a segunda edição do evento, circula entre março e julho por oito cidades brasileiras, realizando as eliminatórias regionais. O projeto já visitou Salvador, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Belém e Vitória. Depois de passar por Recife, a caravana fecha as etapas eliminatórias no Rio de Janeiro. Em sua primeira edição, o Duelo de MCs Nacional contou com representantes de seis capitais brasileiras, além do Distrito Federal.

Amantes do hip hop já possuem um evento certo para este final de semana: o festival de Hip Hop de Maranguape I. O bairro imortalizado na canção de Erasto Vasconcelos recebe a primeira edição do Paulistart Hip Hop, evento que reúne música, dança e oficinas de grafite para o público em geral.

A programação musical começa nesta sexta (24), com show de Sagaz das Atalaias e Dimédes Chinaski, seguidos pelo grupo Zé Ninguém e os Quase Nada. No segundo dia do evento quem se apresenta é Zaca de Chagas e DWY Louco, Patriotas Pernambucanos e Igido MC. No domingo (26), o encerramento fica a cargo dos grupos Poema Liricista e Noise MFC, Loko do Texas e Moral MC e R.U.A.

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A festa acontece na Associação de Moradores de Maranguape I, na Avenida Nelson Ferreira, S/N. As oficinas de grafitagem começam sempre às 9h e os shows às 20h. A programação é inteiramente gratuita.

Acontece na próxima sexta (5), na esquina da Rua do Hospício com a Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife, uma seletiva do projeto Batalha de Escadaria. A competição elege oito representantes para disputar a final do Duelo Nacional, que ocorre em julho na capital de Minas Gerais.

Para participar do duelo, basta chegar ao local às 20h e rimar. A roda inicia com estilo livre e o melhor é eleito pelo público. Também ocorre o duelo de rimar, onde um MC desafia o outro. A batalha é promovida no Recife há cinco anos pelo coletivo D'outro Jeito, já a versão nacional é feita pelo Família de Rua, de Belo Horizonte, agregando batalhas de de várias partes do país.

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Neste dia 12 é comemorado o Dia Mundial do Hip-Hop e Salvador já tem a segunda edição da Semana Baiana de Hip Hop confirmada. Na programação os organizadores trazem workshops, apresentações de grupos históricos do Hip Hop na Bahia e, na cabeça, o debate da população negra e periférica na capital baiana. O encontro segue até o próximo sábado (17) e se estende pelo Pelourinho, Largo Teresa Batista, Largo Pedro Arcanjo e Teatro Solar Bela Vista.

Responsável pelo evento, Lisia Lira afirma que "o intuito é abrir um espaço para formação, no qual as pessoas ligadas ao movimento tenham uma noção de que é preciso investir na área para que esta sobreviva”. Segundo André Coscarque, organizador do evento e MC, "a cultura Hip Hop na Bahia ultrapassou os limites do gueto e, hoje, é mais uma ferramenta de diálogo que une diversas classes sociais, isso sem precisar perder suas raízes".

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Hoje, às 19h, a mesa de abertura no Largo Teresa Batista trará o DJ KL Jay dos Racionais MC’s, o MC Daganja, Coscarque e o break Ananias. Logo em seguida começam as atrações musicais que incluem os nomes de Opanijé, Versus2, Vitrola 71 e Elemento X. "É preciso discutir o teor político dos temas, a produção cultural, entender qual a atuação política do movimento, compreender as ações coletivas e pensar o movimento de forma mais ampla", afirma o professor Nelson Manca, do Conselho Estadual de Cultura.

Data - Para a cultura Hip Hop, o dia 12 de novembro é lembrado pois, em 1973, foi criada a primeira organização voltada para essa temática: a Zulu Nation, que nasceu no bairro do Bronx em Nova York/EUA. Sua principal contribuição foi fazer com que as tradicionais brigas entre gangues se transformassem em competições artísticas por meio das rimas do Rap, do Break e do Grafite, que são os elementos que compõe a cultura Hip Hop.

*Com informações do portal Raízes.org

O carioca Shawlin leva seu hip hop ao Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, neste sábado (28). Principal atração da noite, o rapper carioca deu início a sua carreira em 1999, quando participou da coletânea Zoeira Hip Hop, aos 15 anos de idade. Depois lançou o álbum Ruas Vazias, que contou com a participação do rapper português Sam The Kid.

Quem completa a noite são as bandas Homem do Mato e Dr.Dedoverde. A primeira promete embalar o público com releituras do reggae mundial. Já a Dr. Dedoverde encerra a noite apresentando seu trabalho autoral, que promove uma mistura do rap com outros gêneros a exemplo do muffin e o dub. Os ingressos custam R$ 20 e estão sendo vendidos na Boa Vista Tabacaria e lojas Disco de Ouro, Secret Point e Nippe.

Serviço:
Shawlin, Homem do Mato e Dr.Dedoverde
Sábado (28), 20h
Mercado Eufrásio Barbosa (Varadouro - Olinda)
Ingressos: R$ 20, à venda na Boa Vista Tabacaria e lojas Disco de Ouro, Secret Point e Nippe

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O músico pernambucano Cannibal e o rapper paulista Crioloforam os convidados para a roda de diálogo Transformações Possíveis: Aqui, ali e para além, nesta quarta-feira (9), integrando a programação da Expoideia - Feira de Tecnologia, Cultura e Sustentabilidade que acontece no Recife, no Shopping Paço Alfandega, até o próximo dia 13. Os músicos falaram sobre suas trajetórias e como elas foram capazes de influenciar as periferias de onde eles vieram.

Cannibal é vocalista da banda pernambucana Devotos  desde a década de 80, e um dos criadores da rádio Alto Falante, que surgiu no Alto Zé do Pinho. Para ele a cultura é o conjunto das características peculiares de uma comunidade, a principal identidade de um povo e no seu formato mais verdadeiro, caminha da periferia em direção ao centro. “A coisa mais difícil em mudar uma sociedade é a autoestima”, disse o músico, que acredita que o movimento Manguebit, que surgiu no Recife nos anos 90, teve um papel importante para a formação de pernambucanos mais orgulhosos de si mesmos.

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Sempre muito aplaudido, o rapper Criolo falou sobre sua história de vida e contou um pouco sobre os caminhos que lhe levaram a ser um dos mais importantes artistas do rap no Brasil. Para ele, cada pessoa tem um dom, uma forma pessoal de se comunicar e a música é a maneira que ele encontrou. Ser músico preenche esta necessidade e não permite que fique parado. “O rap foi a manifestação que não teve preconceito comigo”, lembra. Ele revelou não acreditar que ninguém seja coitado, que todo mundo deve ir em busca de realizar as ideias que tem na cabeça: “O mundo é também o quarto onde você dorme, foi lá que comecei a fazer minhas canções”, refletiu. Sobre o sucesso de seu trabalho, condensado no álbum Nó na Orelha, lançado em 2011, ele é modesto: “Minhas letras são fortes porque venho trabalhado nisso há 24 anos. Só por isso”.

Além de Cannibal e Criolo, também participaram da roda de diálogo Rafael Cortes e os paulistas DJ Dandan e DJ Marco. Os DJs compartilharam as dificuldades em achar seu espaço e construir uma autoestima sólida, apesar dos contratempos. Os dois ressaltaram a importância que a música teve para a construção de suas personalidades e a presença da periferia nesse processo. DJ Marco lembrou de quando ouviu os primeiros raps e como isso influenciou sua vida: “Os caras falavam: você vai levantar a cabeça e se orgulhar de si”. Sobre a relação que tem hoje com o gênero, ele destaca: “Estou retribuindo o que o rap fez por mim”.

Na plateia, de maioria jovem, estava o músico pernambucano Maciel Salú que reconhece, nas experiências contadas, histórias da vida de muitos outros músicos da cena nacional. Ele destaca a importância de iniciativas como esta, que aproxima o artista do público e traz recortes da realidade de um artista, com todas suas batalhas e preconceitos sofridos.

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Batalha de MCs e pocket show de Criolo - Depois da roda de diálogo, Criolo e os Djs seguiram para a Rua da Moeda, onde aconteceu a Batalha da Escadaria e um pocket show de Criolo. A batalha foi mediada pelo DJ Dandan, enquanto o DJ Marco comandou as picapes. MCs improvisaram rimas e disputaram entre si. O vencedor é votado ali mesmo, pelo público. A batalha final foi entre Gênio e Speed, que saiu como ganhador da noite e recebeu muitos aplausos do público.

O mais esperado da noite era Criolo, que começou a apresentação pedindo a todos os MCs participantes da batalha que continuassem no palco durante sua apresentação. O rapper anunciou que cantaria músicas anteriores aos sucessos do Nó na Orelha. Durante os aproximadamente 30 minutos, Criolo cantou músicas antigas do seu repertório e gandes sucessos lançados em 2011, como Grajauex e o tão esperado Não existe amor em SP. Em todos os momentos o músico foi muito aplaudido pelo calaroso público que encheu a Rua da Moeda, no Recife Antigo. Em todos os momentos, o rapper destacou a importância da presença do público e dos MCs que dividiram o palco com ele: “Isso aqui só existe por causa de vocês”, falou sob muitos gritos de um público entusiasmado. Sempre agradecendo a presença de todos, o artista fez valer cada minuto do pocket show.

Dentre os muitos MCs que estavam presentes no palco, a única mulher era Taz Mureb. Taz é uma MC carioca de 28 anos que veio ao Recife fazer participações em apresentações de hip-hop e gravar seu novo clipe, da música Teste de fé. Depois de participar de alguns eventos de rap na cidade, ela ficou impressionada com o que encontrou. “A cena local é muito forte, pretendo voltar e realizar novos projetos”, revelou Taz ao LeiaJá. 

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O paulista Emicida foi a principal atração do 5º Encontro do Esporte do Mangue, que terminou no sábado (3), no Parque Dona Lindu. Além de participar de uma roda de diálogos, realizada no período da tarde, Emicida agitou o público, que lotou a área externa do parque no show de encerramento do evento. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o rapper falou um pouco sobre a importância de passar a sua experiência do hip hop para os mais jovens, e sobre a sua relação musical com o Recife.

Confira a matéria sobre o encerramento do Esporte do Mangue na íntegra, e a galeria de fotos do evento.

Uma verdadeira celebração à cultura de rua e à juventude. Durante três dias, o 5º Encontro do Esporte do Mangue reuniu no Parque Dona Lindu diversas manifestações, do hip hop ao breaking e do skate ao grafitti. Capoeiristas, skatistas, b-boys e b-girls puderam mostrar um pouco de sua arte ao som de muita black music no evento, que encerrou suas apresentações  neste sábado (3).

Confira a matéria na íntegra.

Uma verdadeira celebração à cultura de rua e à juventude. Durante três dias, o 5º Encontro do Esporte do Mangue reuniu no Parque Dona Lindu diversas manifestações, do hip hop ao breaking e do skate ao grafitti. Capoeiristas, skatistas, b-boys e b-girls puderam mostrar um pouco de sua arte ao som de muita black music no evento, que encerrou suas apresentações  neste sábado (3).

O último dia contou com a participação de oito bandas, incluindo o precursor da cultura hip hop no Brasil, o pernambucano radicado em São Paulo Nelson Triunfo com sua banda, a Funk Cia, além de uma das maiores revelações brasileiras do gênero nos últimos anos, o paulista Emicida. Uma roda de diálogos abriu as atividades da tarde, com participação do Secretário da Juventude, Eduardo Granja, junto a Nelson Triunfo e ao rapper convidado. Nela, os participantes puderam trocar um pouco mais de suas experiências junto ao público, que também participou com perguntas.

“Abrimos um canal grande de diálogo, criando um ambiente agregador para o jovem também participar, fazendo suas propostas e ideias valerem dentro do planejamento da cidade”, comentou o secretário. Segundo ele, a proposta das bandas participantes desta edição é de que saia o terceiro cd do projeto. “O primeiro disco demandado foi um duplo, com 48 bandas. O segundo já foi um triplo, com 72. É uma boa oportunidade para divulgar bandas que não tem tanto espaço na mídia”, explicou.

Seis bandas participaram do evento, antes das principais atrações - Nelson Triunfo e Emicida. Gamb Garage, Chão Céu, Raciocínio Suburbano, Yabbas, Procurados e Banda Víruz. Natural de Triunfo, interior pernambucano, Nelson foi um dos precursores do hip hop nacional, responsável por trazer a breakdancing para o Brasil. Uma vez por ano no Recife, Nelson reconhece o valor de se reunir diversas tribos, e aposta numa tendência à diminuição da violência entre os jovens do País. "Essa é uma experiência que se repete em vários lugares que eu ando nesse Brasil. O Esporte do Mangue tem uma concepção mais ampla, que envolve não só o hip hop, mas diversos outros estilos. E isso é muito importante, tem um público grande de jovens que curte, que sente prazer nesse tipo de atividade", comentou.

Oriundo das batalhas de MC's de São Paulo, Emicida é um dos expoentes do hip hop nacional. Em sua segunda estadia na cidade em menos de dois meses, o rapper revela que tem uma história com Olinda e Recife. "A primeira vez que saí do meu Estado foi para vir ao Recife. Sou desenhista e grafiteiro e trabalhei num atelier de artesanato. Na ocasião, participei de um concurso de história em quadrinhos promovido pelo governo de São Paulo, assim sem nenhuma pretensão, mas acabei ganhando porque fiz uma história sobre a origem do rap. O prêmio foi vir ao Recife passar cinco dias num hotel de luxo. Passei os cinco dias de patrão", relembra o rapper, que fechou a noite com uma apresentação gratuita no pavilhão externo do parque.

Oficinas esportivas, rodas de diálogo, torneios e diversas atrações musicais. Essa é a premissa do 5º Encontro do Esporte do Mangue, que tem início nesta quinta-feira (1º) até sábado (3), no Parque Dona Lindu, zona sul do Recife. O rapper paulista Emicida, que realiza sua segunda apresentação na capital pernambucana - a última aconteceu em 2010, no festival No Ar Coquetel Molotov, além da participação no Cena Peixinhos, que aconteceu este mês -, é a principal atração do evento.

O Esporte do Mangue é uma verdadeira celebração à cultura de rua recifense. Realizado em parceria com jovens que participaram das etapas preparatórias para o evento, onde foram selecionadas as bandas que tocam durante a programação, também reúne skatistas, dançarinos de breakdance, entre outros estilos. Um workshop de organização e produção musical será voltado para as novas bandas que estão surgindo. Também será oferecida uma oficina de Dança Urbana, com Nelson Triunfo, uma das maiores referências do hip hop no Brasil.

Emicida é uma das principais revelações do hip hop dos últimos anos. Seu último trabalho, o EP “Doozicabraba e a Revolução Silenciosa” foi lançado em 2011 de maneira independente na internet. O rapper toca no sábado, dentro da programação musical do evento, que começa às 14h30. Antes, tocam Gamb Garage, Chão Céu, Raciocínio Suburbano, Yabbas, Procurados, Banda Víruz, Nelson Triunfo e Funk Cia.

Programação 5º Encontro do Esporte do Mangue:

Quinta-feira, 1º de março
09h às 12h - Workshop 01 | Produção Musical e Banda;
14h - Abertura do Esporte do Mangue | Credenciamento dos Participantes (Palco Principal);
15h às 19h - Vivências de Slackline, Parkour, Capoeira, Skate, Percussão, Dança, Artes Marciais, Estética Afro, Circo (Parque);
16h às 20h - Torneio de Futsal e Basquete de Rua (Quadra) • Torneio de Skate, Patins e BMX (Arena Radical) • Batalha de MC`s e Mostra de Graffiti (Arena Hip Hop);
14h30 às 22h - Apresentações das bandas: Torture War, W2 Rock Band, Fluorescente, Projeto Ohm, Seu Furtado, Joãozinho Podre, Banda Tao, Sagane, Surdo Lavo, Pois Zé, Arca de Pandora.

Sexta-feira, 2 de março
09h às 12h - Workshop 01 | Produção Musical e Banda • Workshop 02 | Dança urbana com Nelson Triunfo e Funk Cia.;
15h às 19h - Vivências de Slackline, Parkour, Capoeira, Skate, Percussão, Dança, Artes Marciais, Estética Afro, Circo (Parque);
16h às 20h - Torneio de Futsal e Basquete de Rua (Quadra) • Torneio de Skate, Patins e BMX (Arena Radical) • Batalha de Bboys e BGirls e Mostra de Graffiti (Arena Hip Hop);
14h30 às 22h - Apresentações das bandas: Afoxé Ogbon Obá, Geração Mangue, Redenção Reggae, Grupo Palha de Coco, Filhos De Rudá, Elemento Natural, 3 Xícaras, Tronco de Jurema, Afros Mangues e N’ Zambi.

Sábado, 3 de março
09h às 12h - Workshop 01 | Produção Musical e Banda • Workshop 02 | Dança urbana com Nelson Triunfo e Funk Cia.;
15h às 16h - Roda de Diálogo sobre JUVENTUDE E PARTICIPAÇÃO com E.M.I.C.I.D.A e Eduardo Granja (Sec. Especial de Juventude)
15h às 19h - Vivências de Slackline, Parkour, Capoeira, Skate, Percussão, Dança, Artes Marciais, Estética Afro, Circo (Parque);
16h às 20h - Torneio de Futsal e Basquete de Rua (Quadra) • Torneio de Skate, Patins e BMX (Arena Radical) • Final da Batlha de MC`s e Batalha de Bboys e BGirls (Arena Hip Hop)
14h30 às 22h - Apresentações das bandas: Gamb Garage, Chão Céu, Raciocínio Suburbano, Yabbas, Procurados, Banda Víruz, Nelson Triunfo e Funk Cia. e E.M.I.C.I.D.A.

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