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Uma pessoa em situação de rua foi encontrada morta neste sábado (20), na cidade de São Paulo, provavelmente por causa do frio. Mas a causa da morte ainda está em investigação. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e também pelo padre Julio Lancellotti, que desenvolve um trabalho com a população em situação de rua.

Em suas redes sociais, o padre informou que o morador de rua tinha 47 anos e a suspeita é de que a morte tenha sido provocada por hipotermia.

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A prefeitura de São Paulo informou que orientadores socioeducativos do Serviço Especializado de Abordagem Social chegaram a atender uma pessoa em situação de rua por volta da meia-noite na Rua Carneiro da Cunha, na região da Saúde, zona sul paulistana. No entanto, o homem não aceitou ser acolhido para um abrigo. Mais tarde, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para o local e constatou a morte da vítima, que estava sem identificação.

A madrugada de hoje foi de muito frio em São Paulo. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a temperatura média registrada foi de 9o C, mas a sensação térmica alcançou 3o C. Desde essa sexta-feira (19), a Defesa Civil colocou a cidade em alerta para baixas temperaturas.

A secretaria informou que entre as 18h dessa sexta-feira até as 5h de hoje encaminhou 268 pessoas para os serviços de acolhimento da rede socioassistencial e distribuiu 110 cobertores.

Um desabamento em uma caverna onde ocorria o treinamento de bombeiros civis deixou 26 pessoas soterradas no município de Altinópolis (SP), região de Ribeirão Preto, neste domingo (31).

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, 14 pessoas não se feriram. Por volta das 12h, nove permaneciam desaparecidas. Três vítimas foram retiradas do local com fraturas e hipotermia.

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O treinamento dos bombeiros civis era realizado pela empresa Real Life Treinamentos na caverna Itambé quando o teto da gruta desabou. O resgate ocorre por meio de uma equipe de 20 bombeiros e seis viaturas, com apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da polícia. 

Com informações da Agência Brasil

Médicos espanhóis conseguiram salvar a vida de uma britânica que passou mais de seis horas em parada cardíaca após sofrer hipotermia durante uma excursão nas montanhas, informaram nesta quinta-feira em entrevista coletiva.

"É como um milagre", reconheceu Audrey Marsh, de 34 anos, em entrevista coletiva em Barcelona com os médicos que conseguiram salvar sua vida em 3 de novembro.

"É a parada cardíaca mais longa com recuperação já documentada na Espanha. Nos Alpes e na Escandinávia existem casos documentados semelhantes", disse à AFP o médico Eduard Argudo, responsável pela reanimação no hospital Vall d'Hebron de Barcelona.

A mulher, residente nesta cidade, perdeu a consciência por volta das 13h00 quando foi surpreendida por uma tempestade de neve durante uma travessia pelos Pirenéus (cordilheira no norte da Espanha) com o marido.

Quando a equipe de resgate os alcançou às 15h35, a mulher não apresentava sinais vitais ou atividade cardíaca e sua temperatura corporal era de 18 graus.

As primeiras manobras de ressuscitação não tiveram efeito e ela foi levada de helicóptero para o hospital de Barcelona, que possui um dispositivo inovador chamado ECMO.

Este dispositivo, usado pela primeira vez na Espanha para ressuscitação, consiste em uma máquina que se conecta ao sistema cardíaco do paciente para substituir a função pulmonar e cardíaca.

A máquina retira o sangue de uma veia, o aquece, o oxigena e o reintroduz no corpo através de uma artéria.

Por volta das 21h45, mais de seis horas depois que as equipes de resgate a encontraram em parada cardíaca e quando seu corpo já havia atingido 30 graus, os médicos tentaram ressuscitá-la.

"Decidimos realizar uma descarga elétrica para tentar despertar seu coração e foi assim que aconteceu", disse Argudo.

Segundo o médico, parte do sucesso se deve à hipotermia.

"A hipotermia mata e salva ao mesmo tempo. Com o frio, o metabolismo diminui, os órgãos precisam de menos sangue e menos oxigênio e isso permite que o cérebro fique bem", explicou.

A recuperação foi extraordinariamente rápida e, seis dias depois, ela já havia deixado a unidade de terapia intensiva sem sequelas neurológicas.

Suas mãos ainda não recuperaram toda a mobilidade, mas "ela tem vida praticamente normal" e "voltará ao trabalho nos próximos dias", informou o hospital em comunicado.

Não foram os patos, como havia pensado, que atrapalharam a brasileira Poliana Okimoto na prova da maratona aquática, realizada na manhã desta quinta-feira (9), nas águas do Hyde Park , em Londres. Foi o frio. Com hipotermia, a atleta desistiu da prova e precisou de atendimento médico depois de nadar mais de 1h20.

Na primeira das seis voltas no circuito montado no Hyde Park, a brasileira estava em 14º lugar, quase seis segundos atrás da líder. Depois de um terço da prova, Poliana caiu uma posição e ficou em 15º. A líder, até então, era a americana Haley Anderson, seguida por Keri-Ann Payne, da Grã-Bretanha, e pela húngara Evan Risztov.

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Na quarta volta, ocupando a 20ª colocação, a brasileira não aguentou e desistiu. Fora da água, a paulista desmaiou e recebeu atendimento médico. Mesmo com os termometros marcando 19°C a atleta estava tremendo. "Ela não reagiu bem à baixa temperatura da água. Acreditamos aconteceu a reação que chamamos de ‘choque térmico’, com muito calor fora e a baixa temperatura na água", explicou Igor Souza, chefe da equipe brasileira, que a aproveitou para informar que elá já estava bem. “Não foi nada grave. Ela já recebeu alta, mas não consegue entender como isso aconteceu”, completou.

Numa prova muito disputada, a medalha de ouro ficou com a Eva Risztov da Hungia, que terminou a prova em 1h57m38s2, a prata e o bronze ficaram, respectivamente, com a americana Haley Anderson e a italiana Martina Grimaldi.

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