Tópicos | A História da Eternidade

O público da Netflix poderá escolher um filme nacional para inetgrar o catálogo de produções de mais de 190 países onde o serviço está presente. Esta é a segunda edição do Prêmio Netflix que tem por objetivo dar visibilidade à produções nacionais independentes. Dois títulos de Pernambuco concorrem ao prêmio, A História da Eternidade e Ventos de Agosto. Os espectadores podem votar através da internet. 

Ao todo, 10 filmes concorrem à premiação. Dois deles são produções pernambucanas - A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, e Ventos de Agosto, de Gabriel Mascaro - e disputam com o restante um lugar no catálogo mundial da Netflix. São duas vagas disponíveis, uma delas será preenchida por voto popular, a outra, por escolha de um júri formado pelos atores Alice Braga e Fabrício Boliveira, os diretores Cesar Charlone e Fernando Andrade, a cineasta Adriana Dutra e os influenciadores Hugo Gloss e Lully de Verdade.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

LeiaJá também

--> 'Aquarius' vai ser exibido na Netflix, diz jornal

--> 'A carreira vai continuar' com a 3ª temporada de Narcos

--> Aplicativo avisa sobre novidades no catálogo do Netflix

Será lançado, nesta quinta-feira (26), o longa-metragem  A História da Eternidade, do autor pernambucano Camilo Cavalcante.  No enredo, amor, desejo e sonho compõem o cenário de um vilarejo no sertão nordestino. 

Apesar da estreia comercial ser hoje, no cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o filme foi exibido pela primeira vez no Festival Internacional de Rotterdam, na Holanda, em janeiro de 2014. De lá para cá, A História da Eternidade recebeu diversos prêmios, contabilizando 15 até o momento. Só no 6º Paulínia Film Festival a produção ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator (Irandhir Santos), Melhor Atriz (Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora INgrid) e Júri ABRACINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

##RECOMENDA##

Segundo o autor, o filme se propõe a despertar as emoções do expectador de forma poética, através da história de três mulheres, de faixas etárias distintas, que vivem em um vilarejo no sertão pernambucano.  

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o diretor comenta sobre o filme, carreira e incentivos audiovisuais no estado.

Confira na íntegra a entrevista com Camilo Cavante:

A História da Eternidade é o seu primeiro longa-metragem e estreia em grande estilo, já com algumas premiações. A que você atribui esse sucesso?

A História da Eternidade é um filme que toca a emoção do expectador. A gente vive um momento em que as pessoas são um pouco mais secas, emocionalmente falando. E a produção fala sobre sentimentos profundos, amor, desejo, sonhos, dor, culpa. Tudo isso de forma poética trazendo a emoção do expectador à tona. A gente se apresentou em diversos festivais no Brasil e no exterior,  onde recebemos 15 prêmios,   dentre eles o de grande público. Então, esse filme percorreu vários festivais e pudemos acompanhar a reação da plateia. O público saiu bastante comovido.  Acho que é um filme que vem, efetivamente, para emocionar. 

Por que você decidiu abordar o amor em três faixas etárias distintas?

O filme trata da alma feminina. Ele traz a história de três mulheres, de como elas amam, seus desejos, anseios, suas utopias individuais. Então há um recorte na vida dessas mulheres, de  três gerações diferentes ( Alfonsina, Querência e Das Dores) e fala desse amor que acho pertinente a todos nós, seres humanos. É um filme que se passa no Sertão, em uma pequena aldeia, mais é muito universal também, pois fala de sentimento. 

Quanto tempo levou para o longa ser finalizado?

Ele foi um pouco demorado, não na parte de execução mais levou um tempo entre escrever o roteiro, depois adaptá-lo no sentido de angariar recursos. Ao todo, foram 12 anos. Em 2010, ganhamos o concurso do Ministério da Cultura, para produção de longa-metragem de baixo orçamento e também  conseguimos incentivo do Funcultura, que possibilitou para que a gente começasse a filmar em 2012. Em 2013 finalizamos o filme e em 2014 a gente percorreu alguns festivais e agora estamos chegando de uma forma mais comercial nos cinemas. 

Você sabe dizer em quantas salas estão recebendo o filme?

Não sei exatamente em quantas salas a História da Eternidade será exibido, porque a estreia comercial acontece simultaneamente em Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador e Aracaju. Na capital pernambucana ele será exibido em  sessão especial no cinema da Fundação Joaquim Nabuco e na próxima quinta-feira (2)entra em cartaz no Cinemark do Shopping Rio Mar. Mas a expectativa é que ele também  seja exibido em outros cinemas do Recife.

A História da Eternidade também é título de um curta de sua autoria. Existe alguma semelhança entre as duas obras?

Na verdade só o contexto da ambientação no Sertão e a linguagem poética, porque o filme realmente tem o intuito de trazer a poesia para o cinema. Mas em termos de narrativa são muito diferentes. O primeiro era muito mais experimental,  enquanto esse tem uma narrativa mais clássica. 

A trilha sonora conta com a participação de Dominguinhos. Qual a relevância da música no filme?

Esse filme, de certa forma, é também um musical. Foi uma honra poder contar com a composição do saudoso Dominguinhos, pois foi o último trabalho dele antes de morrer. A gente tem um personagem no filme chamado de cego Everaldo, um sanfoneiro que toca as composições feitas por Dominguinhos no filme. Na trama a música também tem o papel de emocionar e sensibilizar o expectador.

Este ano você ano você completa 18 anos de produção cinematográfica. Por qual motivo você levou tanto tempo para produzir o primeiro longa?

Por conta das leis de incentivo, que são essenciais para as produções audiovisuais. A concorrência é grande e o funil muito estreito.  Então é preciso ter persistência e mesmo levando um não, tem que continuar tentando, mas sem parar de escrever. A arte é para emocionar. Se você acredita na sua ideia tem que seguir em frente e lutar por ela.

Seus próximos filmes seguirão o mesmo estilo de produção de A História da Eternidade?

Esse é  um filme muito especifico, com elenco grande, produção grande  e com efeitos.  Apesar de ser um filme de baixo orçamento sua produção custou cerca de R$2 milhões. Para não ter que passar mais 12 anos, vamos fazer os próximos projetos com orçamentos muito mais enxutos, com equipes pequenas e mais experimentais que possam me dar mais possibilidades de levantá-los com uma verba menor. 

O que você acha da política cultural de Pernambuco?

Nos últimos anos, a política cultural de Pernambuco, especificamente o Funcultura, tem criado  uma cadeia economicamente produtiva  importante para o audiovisual no estado.  Hoje a verba está em R$12 milhões, mas começou com R$2 milhões e foi crescendo.  Essa contribuição é fundamental para a continuação e manutenção desse programa cultural, porque isso possibilita que os produtores e idealizadores produzam para que se veicule, se difunda o cinema e se crie essa cadeia produtiva. A produção audiovisual movimenta a economia, gera emprego e renda não só nas produções em si, mas em diferentes áreas. Considero extremamente importante a manutenção do Funcultura, porque Pernambuco hoje é conhecido no Brasil e exterior  também pela sua produção cinematográfica. Os filmes que são idealizados aqui no estado, hoje são respeitados no Brasil e no exterior. 

O que os expectadores irão conferir em A História da Eternidade?

Um filme rodado em Santa Sé, um pequeno vilarejo de Petrolina, que fala sobre amor, sonhos, desejos. É um filme que emociona. Acho que quem vai assistir vai mergulhar nesse mundo que faz relação ao tempo, a espaço, em uma região que brota amores brutos, amores sem lapidação, esse amor que contagia e tá na tela do cinema. 

[@#video#@]

Na próxima quinta-feira (26), estreia nos cinemas do Recife, São Paulo e Rio de Janeiro o longa-metragem A História da Eternidade, do cineasta pernambucano Camilo Cavalcanti. No enredo, amor, desejo e sonho, compõem o cenário de um vilarejo no sertão nordestino. 

De acordo com o diretor, o roteiro leva ao expectador três histórias de amor, marcadas pelo desejo, mas limitadas pelo instinto humano e pelo destino. “A intenção é submergir fundo na emoção, tocando honestamente os sentimentos do expectador. Este filme se propõe a ser um exercício de delicadeza, a usar do cinema como instrumento latente de poesia, com todas as implicações desta palavra no sentido libertador, de subversão da realidade, de inconformismo com a estreita sociedade que nos cerca”, defendeu Camilo.

##RECOMENDA##

Com duas horas de duração, a obra de ficção tem no elenco os atores Cláudio Jaborandy, Débora Ingrid, Irandhir Santos, Leonardo França, Marcélia Cartaxo, Maxwell Nascimento e Zezita Matos.  A trilha sonora foi criada por Zibgniew Preisner e pelo saudoso Dominguinhos. 

A pré-estreia do filma será na próxima quarta-feira (25), no cinema do Shopping Rio Mar, a partir das 20h.

O longa pernambucano A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante foi um dos vencedores da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O filme foi eleito pelo público como o melhor filme brasileiro de ficção. O filme de Feo Aladag Entre mundos, um drama alemão que conta a relação de um soldado com seu intérprete no Afeganistão, venceu o prêmio do júri de melhor ficção.

A História da Eternidade contra três histórias de amor e desejo num pequeno vilarejo do sertão nordestino, que revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. A primeira mostra um artista (Irandhir Santos) que ajuda a sobrinha (Debora Ingrid) a ver o mar pela primeira vez. Em outra, uma viúva (Marcélia Cartaxo) começa a abrir seu coração para o cego do vilarejo. Na terceira, uma avó (Zezita Matos) recebe a visita do neto que regressou de São Paulo, fugindo de um passado turbulento.

##RECOMENDA##

A história da eternidade foi o grande vencedor do 6º Paulínia Film Festival em julho de 2014. No Recife, o longa será exibido fora de competição no Janela Internacional de Cinema do Recife, neste fim de semana.

Veja a lista completa:

Prêmios do Júri

Melhor Ficção

Entre mundos, de Feo Aladag (Alemanha)

Melhor Documentário

A guerra das patentes, de Hannah Leonie Prinzler (Alemanha)

Prêmios do Público

Melhor Ficção Internacional

Relatos selvagens, de Damián Szifrón (Argentina, Espanha)

Do que vem antes, de Lav Diaz (Filipinas)

Sam, de Elena Hazanov (Suíça)

Melhor Ficção Brasileiro

A história da eternidade, de Camilo Cavalcante

Melhor Documentário Internacional

Charles Chaplin: A lenda do século, de Frédéric Martin (França)

Melhor Documentário Brasileiro

Cássia, de Paulo Henrique Fontenelle

Prêmio da Crítica – Melhor Filme

Leviatã, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)

Prêmio ABRACCINE

Casa grande, de Fellipe Barbosa (Brasil)

Prêmio Associação Autores de Cinema – Melhor Roteiro

A gangue (Ucrânia), roteiro de Myroslav Slaboshpytskiy

Prêmio da Juventude – Melhor Filme Internacional

Labyrinthus, de Douglas Boswell (Bélgica, Holanda)

Prêmio da Juventude – Melhor Filme Brasileiro

Encantados, de Tizuka Yamasaki

Prêmio Humanidade

Geraldine Chaplin

Marin Karmitz

Jia Zhangke

A 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo teve início na quinta-feira (16) e segue até 29 de outubro, com 331 filmes exibidos em 35 salas de 29 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus espalhados pela capital paulista. Esta edição homenageia o cinema espanhol, com retrospectiva do diretor Pedro Almodóvar, exposição de fotografias de Luís Buñuel e apresentação especial da filmografia de Víctor Erice.

Entra os homenageados, o centenário do personagem Carlitos, de Charles Chaplin, será comemorado com a exibição ao ar livre de O circo, no auditório Ibirapuera, dia 1º de novembro. Os ingressos individuais, vendidos nos cinemas e pela internet com até quatro dias de antecedência, variam de R$ 9 (meia, de segunda a quinta) a R$ 20 (inteira, de sexta a domingo).

##RECOMENDA##

Cinema pernambucano marca presença na Mostra São Paulo

O filme A história da eternidade, do pernambucano Camilo Cavalcante foi premiado no Festival de Paulínia e é um dos destaque da mostra em 2014. Livre, de Jean-Marc Vallée, estrelado por Reese Witherspsoon, também está na mostra e é considerado um dos favoritos ao Oscar 2015. O vencedor de três prêmios no Festival do Rio deste ano, incluindo o de melhor filme de ficção, Sangue azul, de Lírio Ferreira, protagonizado por Daniel de Oliveira é outro destaque. Confira aqui a lista completa dos filmes e seus horários. 

Confira o trailer do filme A história da eternidade:

[@#galeria#@]

A organização da 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou a programação completa do evento, que acontece entre os dias 15 e 29 de outubro na capital paulista. Duas semanas exibindo mais de 300 filmes e diversos curtas de todo o mundo em mais de 29 espaços pela cidade.

##RECOMENDA##

O grande homenageado da edição é o cinema espanhol. Na programação, uma retrospectiva de Pedro Almodóvar (que criou a arte do cartaz), exposição de Luis Buñel e a apresentação da filmografia de Victor Erice.

Como todo grande evento de cinema, homenagens e convidados internacionais têm lugar na 38ª edição. O diretor, produtor e distribuidor Marin Karmitz, da francesa MK2, ganha retrospectiva com 30 títulos e recebe o Prêmio Humanidade.

Já o brasileiro Walter Salles estreia mundialmente o filme Jia Zhangke, Um Homem de Fenyang documentário sobre o diretor chinês.  Entre os convidados especiais desta edição, Laurent Cantet, Mania Akbari, Guillermo Arriaga, Marianne Slot, Marin Karmitz, Walter Salles, Jia Zhangke, Jean-Michel Frodon, Luis Miñarro, Mariana Rondon, Geraldine Chaplin, Luís Urbano e Fernando Castets. 

A Mostra se compõe de cinco seções: Competição Novos Diretores, Júri Internacional, Perspectiva Internacional, Apresentações Especiais e Mostra Brasil. A abertura do evento será dia 15 no Auditória Ibirapuera com a exibição do filme argentino Relatos Selvagens, do diretor Damián Szifrón. O filme concorreu À Palma de Ouro e bateu todos os recordes do cinema argentino em sua primeira semana em cartaz.

Pernambuco

O cinema pernambucano marca presença no evento. Entre os longas presentes, A Luneta do Tempo de Alçeu Valença; Sangue Azul de Lírio Ferreira, A História da Eternidade de Camilo Cavalcanti, Prometo um Dia Deixar essa Cidade de Daniel Aragão e Ventos de Agosto de Gabriel Mascaro.

A História da Eternidade conta a vida de um pequeno vilarejo no Sertão, onde três histórias de amor e desejo revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. Esse é o primeiro longa de ficção do diretor pernambucano Camilo Cavalcante  e ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator (Irandhir Santos); Melhor Atriz (Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora Ingrid) e Júri ABRACINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema no 6º Paulínia Film Festival.

Sangue Azul, filme com roteiro de Lírio Ferreira, traz um elenco atores conhecidos no cinema nacional: Daniel de Oliveira, Matheus Nachtergaele e ainda a participação de Ruy Guerra e Paulo César Pereio. O filme foi gravado na Ilha de Fernando de Noronha e retrata a vida de Zolah, um artista circense perdido em seu passado e que não consegue amar plenamente. "Sangue Azul faz um paralelo entre o cinema e o circo para falar de mar, arte e amor" diz o comunicado oficial do filme. 

Confira a programação completa no site oficial do evento.

A ficção pernambucana A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, foi o grande vencedor do 6º Paulínia Film Festival, encerrado na noite deste domingo (27). O filme levou os Troféus Menina de Ouro de Melhor Filme, Diretor (Cavalcante), Ator (Irandhir Santos) e Atriz (dividido entre Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora Ingrid).

O filme contra três histórias de amor e desejo num pequeno vilarejo do sertão nordestino, que revolucionam a paisagem afetiva de seus moradores. A primeira mostra um artista (Irandhir Santos) que ajuda a sobrinha (Debora Ingrid) a ver o mar pela primeira vez. Em outra, uma viúva (Marcélia Cartaxo) começa a abrir seu coração para o cego do vilarejo. Na terceira, uma avó (Zezita Matos) recebe a visita do neto que regressou de São Paulo, fugindo de um passado turbulento.

##RECOMENDA##

Em seis edições do festival, é a terceira vez que Irandhir (Tropa de Elite 2, a novela Meu Pedacinho de Chão) vence a Menina de Ouro de Melhor Ator. Em 2009, ele venceu pelo filme Olhos Azuis, de José Joffily e em 2011 por Febre do Rato, de Cláudio Assis.

Festival recebeu 24 mil espectadores ao longo de cinco dias de sessões gratuitas e abertas ao público.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando