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Todo o acervo material – livros, fotografias e fitas – do Instituto Dom Helder Câmara (IDHEC) está passando por um processo de revitalização. Nos dois últimos meses, a equipe de restauradores catalogou todos os livros e brochuras do Instituto, contabilizando um total de 3890 obras. Entre elas estão biografias de Dom Helder e textos escritos por ele. Nesse primeiro momento, a catalogação foi feita para saber o estado de conservação do material e registrar informações bibliográficas.

Após esta fase, todas as informações recolhidas foram colocadas em um banco de dados e, agora, os livros estão sendo postos em pratileiras com um acondicionamento adequado. Durante o trabalho de restauração, foram encontradas inscrições raras dentro dos livros, a exemplo de dedicatórias de personalidades como Madre Tereza de Calcutá, Gilberto Freyre e João Cabral de Melo Neto.

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Em breve, as outras partes do acervo – como fotografias e fitas K7 e VHS – também irão passar por um processo de catalogação, higienização e acondicionamento apropriado. A ideia é que, depois de recolhidas as informações, o banco de dados fique disponível na internet para o público poder acessá-lo.

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No Opinião Brasil dessa semana o apresentador Alvaro Duarte recebe Célia Trindade, Presidente do Conselho Executivo do Cendhec (Centro Dom Hélder Câmara de Estudos e Ação Social), e Lucy Pina Neta, historiadora do IDHeC (Instituto Dom Hélder Câmara). Os três discutem sobre a vida e obra de Hélder Pessoa Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife. 

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O seu arcebispado aconteceu no mesmo período do Regime Militar, de 1964 até 1985, o que ocasionou uma ampla perseguição política motivada pelo trabalho de Dom Hélder na defesa dos direitos humanos no período. Ele ficou conhecido pela sua resistência ao regime militar, ao utilizar todos os meios de comunicação para denunciar a violação de direitos humanos no Brasil, sendo acusado por isso de comunista.

Apesar da perseguição, segundo Lucy Pina, ele não deixava se abater nem tampouco lutar pelos direitos da população que era a verdadeira dona da igreja, na opinião do arcebispo. Ele abria mão de qualquer segurança particular, mesmo nos momentos mais tensos, como quando a sua casa, no fundo da Igreja das Fronteiras, foi metralhada.

No dia 27 de agosto de 1999, o "bispo vermelho", como era conhecido, faleceu aos 90 anos, de insuficiência respiratória.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

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