Tópicos | implementos rodoviários

A indústria fabricante de implementos rodoviários registrou uma queda de 10,98% na produção e nas vendas no acumulado de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013, conforme dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), nesta segunda-feira,06. Em nove meses, as empresas fabricaram e entregaram ao mercado 116.976 unidades, abaixo dos 131.402 produtos distribuídos entre janeiro e setembro do ano passado.

O segmento que apresentou a maior queda é o de Reboques e semirreboques (Pesado), com a produção de 42.038 unidades, volume 17,85% menor que os 51.174 produtos de igual etapa do ano passado. Já o segmento de Carroceria sobre chassis (Leve) teve recuo de 6,59%, com a produção e a entrega de 74.938 produtos, ante 80.228 unidades de janeiro a setembro de 2013.

##RECOMENDA##

A Anfir também retirou a previsão de retração de 10% para 2014. "A dinâmica da economia no período atual impede que se faça qualquer previsão mais precisa", disse o presidente da Anfir, Alcides Braga, salientando que a queda na atividade econômica está muito elevada, com reflexos diretos na venda de implementos rodoviários.

Ele lembra, porém, que alguns sinais macroeconômicos indicam que poderá haver redução nas perdas, como a alta de 0,7% na atividade da indústria, a segunda consecutiva no ano, adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a Anfir, a desejada retomada de atividade econômica no segundo semestre encontrará um ambiente favorável aos negócios do setor de implementos rodoviários, tendo em vista as medidas de financiamento que o governo federal anunciou recentemente, como a ampliação da parcela financiável de implementos rodoviários no programa PSI/Finame e introdução da modalidade de crédito leasing para financiamento de implementos rodoviários, caminhões e demais produtos, no programa Procaminhoneiro. "Essas duas medidas específicas de incentivo ao mercado, baixadas pelo governo, poderão minimizar as perdas da indústria porém sem reverter por completo o quadro de retração", explicou o diretor Executivo da Anfir, Mario Rinaldi.

A decisão do BNDES de ampliar a parcela financiável de implementos rodoviários e demais bens de capital descritos no programa PSI/Finame é positiva, mas não muda a previsão de queda de mercado de implementos rodoviários em 2014, na avaliação da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). A entidade espera, porém, que essa e outras medidas possam ajudar no desempenho do mercado em 2015.

"Trata-se de uma medida que poderá trazer reflexos positivos às vendas, mas sem capacidade para reverter a expectativa de balanço negativo em 2014", afirmou o presidente da entidade, Alcides Braga, por meio de nota. A Anfir prevê retração de 10% nas vendas deste ano em relação a 2013.

##RECOMENDA##

O BNDES publicou nesta semana a Circular nº 35, que amplia a parcela financiável para 100%, independente da Receita Operacional Bruta (ROB) da empresa. Anteriormente, o porcentual era de 80% para empresas com ROB acima de R$ 90 milhões ao ano e 90% para companhias com ROB igual ou inferior a esse valor. Os juros anuais de 6% foram mantidos.

São financiáveis itens como ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, caminhões, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques, chassis e carrocerias para caminhões, bens de informática e automação, máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética, entre outros.

Conforme destacou a Anfir, esta é a terceira medida adotada pelo governo no espaço de um mês para dar suporte à indústria de implementos rodoviários. As outras duas foram a inclusão do setor no programa de renovação de frota do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e na linha de financiamento para pequenos produtores rurais denominada Mais Alimentos, que integra o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Dados da entidade apontam que as vendas de implementos rodoviários de janeiro a julho ficaram 9,01% abaixo do registrado no mesmo período de 2013. Em sete meses a indústria fabricou 91,304 mil unidades, frente a 100,349 mil em igual período do ano passado.

As vendas de implementos rodoviários aumentaram 17,98% em outubro quando comparado a igual período de 2012 e somou um total de 15.884 unidades comercializadas no mês, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). No acumulado de janeiro a outubro deste ano os emplacamentos chegaram a 147.286 unidades, o que representa uma alta de 10,86% sobre os 132.860 implementos comercializados no mesmo intervalo de tempo em 2012.

Na divisão por categorias o maior avanço nas vendas foi verificado entre os implementos do tipo reboque e semirreboque. Foram 6.168 implementos emplacados em outubro, 28,9% acima das transações verificadas em igual mês do ano passado. Nos dez primeiros meses de 2013 o segmento acumula crescimento de 34,02% nas vendas ante o mesmo intervalo de 2012.

##RECOMENDA##

No segmento de carrocerias sobre chassis os emplacamentos aumentaram 11,96% em outubro, para 9.716 implementos. No acumulado no ano, porém, a Anfir reporta um recuo de 0,15 nas vendas de janeiro a outubro deste ano - 89.944 unidades - sobre igual período de 2012 - 90.075 implementos.

De acordo com a Anfir, os números são reflexos do bom desempenho da produção agrícola, que estimula a venda de implementos do segmento de reboques e semirreboques, e do ritmo menos aquecido nas atividades comerciais, que demandam implementos do tipo carroceria sobre chassis .

A venda de implementos rodoviários acumula queda de 1,29% de janeiro a maio, na comparação com igual período do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). Foram comercializadas 68.966 unidades nos cinco primeiros meses deste ano, ante 69.870 unidades em igual etapa de 2013.

Apesar do desempenho ainda abaixo do verificado no ano passado, a entidade salienta a recuperação do setor, especialmente no segmento de implementos pesados, que registrou aumento de 23,85% de janeiro a maio, frente a igual período de 2012. "O resultado das vendas do segmento de Reboques e Semirreboques aponta de forma clara para crescimento, o que é bastante positivo para as empresas que atuam nesse setor", diz, em nota, o presidente da Anfir, Alcides Braga. As vendas nesse segmento totalizaram 26.419 unidades no período analisado, acima dos 21.331 produtos comercializados de janeiro a maio de 2012. Das 15 classificações de produtos indicadas pela associação, somente quatro ainda não apresentam resultado positivo: porta contêiner, carrega tudo, transporte de toras e silo.

##RECOMENDA##

O segmento Leve, de carrocerias sobre chassis, apresentou uma redução de 12,34% nas vendas, que somaram 42.547 unidades, volume inferior aos 48.539 registrados de janeiro a maio do ano passado. A Anfir avalia que a queda pode estar relacionada à falta de linhas de crédito que possam ser usadas pelos clientes dessa faixa de mercado. "Quem adquire o implemento Leve costuma ser o empresário de pequeno porte e, por vezes, até o autônomo. Ambos não têm acesso a linha de crédito do PSI/Finame por faltarem as garantias necessárias exigidas pelo banco", explica Braga, na nota, defendendo uma solução que dê suporte financeiro a essa faixa de empresas e empreendedores.

Aceleração

A Anfir avalia que com o início do programa de concessões, esperado para setembro, os negócios no setor de implementos rodoviários devem acelerar, particularmente no segmento pesado. "Em todas essas atividades de grande porte há necessariamente a presença do implemento rodoviário seja transportando insumos seja atuando diretamente nos canteiros de obra", diz o presidente da entidade.

A venda de implementos rodoviários recuou 3,02% no acumulado do primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). Foram comercializadas no período 24.934 unidades, contra 25.711 em janeiro e fevereiro de 2012. A Anfir divulgou os dados relativos a janeiro e fevereiro em conjunto.

Apesar da queda no primeiro bimestre, a Anfir avalia o resultado como positivo por conta do desempenho do segmento de implementos pesados (reboques e semirreboques), que apresentou alta de 27,55% nas vendas em comparação aos dois primeiros meses de 2012. Foram comercializadas no período 9.407 unidades no segmento, que inclui implementos do tipo graneleiro, basculante e canavieiro. "O ambiente atual no mercado favorece a aquisição de implementos rodoviários do segmento pesado, com disponibilidade de crédito e taxa de juros melhor", afirmou, em nota, o presidente da Anfir, Alcides Braga.

##RECOMENDA##

Segundo ele, a oferta de crédito verificada para implementos rodoviários pesados não se refletiu no segmento de leves (carrocerias sobre chassi), cujas vendas recuaram 15,32% em janeiro e fevereiro deste ano, ante o primeiro bimestre de 2012. "Esse segmento é majoritariamente formado por pequenas e médias empresas que têm mais dificuldade de acesso a linhas de financiamento com juros melhores. Por isso o desempenho de vendas de carrocerias sobre chassi ainda segue negativo", disse Braga. Os emplacamentos de implementos leves somou 15.527 unidades até fevereiro, diante de 18.336 em igual período do ano passado.

Na opinião do presidente da entidade, as perspectivas para o mercado de implementos rodoviários são positivas por conta dos últimos indicadores de alta na produção industrial brasileira. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a produção industrial cresceu 2,5% em janeiro na comparação com dezembro de 2012, o melhor resultado desde março de 2010. "Esses indicadores mostram que há retomada na atividade industrial como um todo, beneficiando diretamente o setor produtor de implementos rodoviários", afirmou Braga.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) espera uma reversão do comportamento do mercado em 2013 comparado ao verificado em 2012. A entidade projeta crescimento de 6,59% nas vendas neste ano, o que representa 171 mil unidades. Em 2012 o setor apresentou diminuição de 15,94% no número de emplacamentos.

A Anfir espera que a indústria de máquinas e equipamentos rodoviários alcance 55 mil unidades comercializadas no segmento pesado (reboques e semirreboques) este ano e 116 mil no segmento leve (carroceria sobre chassis).

##RECOMENDA##

De acordo com a entidade, dois fatores levarão a um melhor cenário neste ano se comparado com o anterior. O primeiro deles é o programa de financiamento de máquinas e equipamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Finame PSI. Citando "regras claras e definidas" do programa, a Anfir explica que o Finame PSI terá taxa de juros anuais de 3% até 30 de junho e de 4% em seguida até 31 de dezembro.

Além disso, medidas destinadas ao estímulo da construção civil anunciadas no final de 2012 pelo governo federal devem puxar para cima as vendas de implementos rodoviários. Uma dessas ações foi a desoneração de 20% da folha de pagamento das empresas em troca de 2% sobre faturamento.

"O efeito positivo que se espera dessa medida é movimentar em progressão outros setores da economia, ampliando a demanda por transporte de carga e dessa forma influindo positivamente no desempenho da indústria de implementos rodoviários", afirma a entidade.

Comércio exterior

As exportações de implementos rodoviários cresceram 10,12% em 2012 na comparação com o ano anterior. Em números absolutos, isso significa 5.810 unidades vendidas no ano passado, ante 5.276 em 2011.

A indústria de implementos rodoviários ampliou a queda na produção em agosto e já apresenta, no acumulado do ano, um recuo de 13,95% na comparação com igual período de 2011. Foram produzidos 108.853 implementos em 2012 até agosto, ante 126.499 registrados em igual intervalo em 2011. No período de janeiro a julho, o setor caía 11,99%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

O segmento que mais sofre é o de carrocerias sobre chassis, cuja produção caiu de 86.382 unidades nos oito meses de 2011 para 74.201 neste ano, um recuo de 14,10%. No segmento de reboques e semirreboques, o decréscimo chegou a 13,62%, de 40.117 para 34.652 unidades.

##RECOMENDA##

A queda no setor de implementos rodoviários, no entanto, ainda é menor que a verificada na produção de caminhões pelas montadoras do País. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nos oito meses de 2012, a indústria fabricou 88 mil unidades, 40% abaixo do volume que saiu das montadoras até agosto do ano passado.

Para a Anfir, a antecipação de compra de caminhões equipados com motores Euro 3, no final de 2011, não foi acompanhada pela comercialização de implementos rodoviários. Outro fator mencionado pela entidade para explicar o distanciamento dos números de implementos e de caminhões é a necessidade de as transportadoras levarem mais carga a grandes distâncias, utilizando, assim, composições que demandam mais de um implemento por veículo.

Apesar das más notícias do segmento ao longo de 2012, a Anfir acredita que a queda nos juros para financiamento de bens de capital pelo programa Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 5,5% ao ano para 2,5%, vai diminuir as perdas em 2012. "Ainda é cedo para fazer previsões, mas a queda no porcentual dos juros dos financiamentos, determinada no final de agosto, foi muito bem recebida pelas empresas do setor", afirmou, em nota, o presidente da entidade, Alcides Braga.

A queda de 9,35% nas vendas no primeiro semestre ante igual período do ano passado, e a demora para a economia nacional reagir aos estímulos levou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) a projetar uma queda de 11,4% nos emplacamentos do setor ao final do ano, na comparação com 2011. Segundo o presidente da associação, Alcides Braga, com uma perspectiva de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) tímida - estimativa do mercado é de 1,9% -, os empresários que fabricam implementos rodoviários esperam um desempenho do setor bem abaixo do verificado em 2011, quando houve recorde de vendas. "Transportes e embalagens reagem muito rápido ao ambiente macroeconômico. O setor depende de uma economia pujante", afirmou Braga.

De acordo com ele, o recuo nos emplacamentos verificado no primeiro semestre foi provocado, além da redução da atividade econômica do País, pela troca de tecnologia nos motores de caminhões. A nova exigência da legislação determinou a fabricação de veículos, em 2012, com motor compatível com um combustível menos poluente, um diesel com menor teor de enxofre (Euro 5). Também, segundo ele, houve reflexo do tempo que o governo demorou para alterar as regras do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) para a venda de implementos rodoviários.

##RECOMENDA##

Como reflexo do quadro ruim, as empresas adotaram medidas de curto prazo para ajustar a produção, que já está ociosa em 30%. O presidente da Anfir conta que há casos de férias coletivas e paralisação de linhas de produção. "São recursos de curto prazo para ajustar a produção em relação ao desempenho das vendas no primeiro semestre", disse.

Braga afirmou que o setor confia na retomada das encomendas e da economia nacional na segunda metade do ano e, consequentemente, um bom desempenho em 2013 que atinja, ao menos, os números mostrados em 2011, cujo faturamento foi de R$ 9,6 bilhões. "Esperamos uma situação melhor a partir de agosto ou setembro. E um ano positivo em 2013, como foi 2011", disse. O setor de implementos rodoviários, segundo a Anfir, emprega 71 mil funcionários diretos e indiretos.

As vendas de implementos rodoviários no País no primeiro semestre recuaram 9,35% na comparação com os seis primeiros meses de 2011. Foram emplacadas 82.466 unidades de janeiro a junho, ante o recorde de 90.972 registrado em igual período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

No semestre, houve recuo tanto nas vendas do segmento pesado, formado por reboques e semirreboques, quanto no segmento leve, de carrocerias sobre chassis. No primeiro grupo, a queda foi de 13,32% na comparação com os seis primeiros meses de 2011, com apenas 3 de 15 tipos de implementos rodoviários apresentando alta na mesma base de comparação: carrega tudo (30,32%), dolly (1,82%) e silo (6,12%). A maior diminuição nas vendas foi observada entre os implementos para transporte de toras (-42,19%).

##RECOMENDA##

No segmento de carrocerias sobre chassis, apenas os implementos do tipo tanque apresentaram aumento (6,45%) no primeiro semestre ante igual período do ano passado. Os outros seis itens apresentaram recuo, com os implementos do tipo baú lonado liderando a queda (-40,55%).

As exportações de implementos rodoviários acumuladas entre janeiro e maio (último mês com dados divulgados pela Anfir) subiram 31,01% em comparação com igual período de 2011. Foram vendidas para outros países 2.349 unidades, bem acima das 1.793 registradas até maio do ano passado.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando