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A queda de 1,9% no Indicador de Nível de Atividade da indústria paulista em março ante fevereiro é o pior resultado já apurado para o mês em toda a série histórica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que começou em 2002. Na avaliação da instituição, o dado corrobora uma perspectiva mais pessimista para o desempenho da indústria neste ano.

"O carnaval sempre dá um resultado pior, comparativamente, para o mês. Porém, já houve outros anos que o carnaval ocorreu em março e nem isso tirou deste ano de 2014 a posição de ter sido o pior entre os marços que tiveram carnaval", disse, em nota, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon).

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Entre os setores, uma das principais contribuições para o mau resultado veio da indústria automotiva. A pesquisa da Fiesp aponta que o índice Veículos Automotores registrou queda de 1,5% na atividade em março, na série com ajuste sazonal, com queda de 3,6% na variável vendas reais. Além disso, a Fiesp destaca a contribuição negativa da indústria de minerais não metálicos (queda de 2,3% ante fevereiro com ajuste) e o desempenho da cadeia de celulose, papel e produtos de papel (queda de 0,6%).

"O carregamento estatístico ficou muito negativo e ficamos em dúvida se iremos atingir a projeção de -0,8% (no PIB da indústria de transformação este ano)", avaliou Francini, dizendo que a queda "pode ser mais expressiva".

Francini avalia que 2015 será um ano "emblemático" para a indústria. "Tem o problema de desalinhamento de preços que vai precisar corrigir, tem um problema de política fiscal, de previdência, trabalhista. Há um elenco de problemas e reformas que são necessárias", avaliou.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini afirmou, nesta quinta-feira (28), que a "lufada de otimismo" percebida no começo de 2013 perdeu força ao longo dos meses. "Eu diria que o desempenho da economia brasileira está vindo de frustração em frustração e 2013 vai ficar no passado como um ano não agradável de ser lembrado", disse em nota, ao analisar os dados do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista do mês de outubro, divulgados nesta tarde pela Fiesp.

O INA apontou queda de 0,4% da atividade industrial de São Paulo em outubro na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal. "Não esperamos que exista recuperação ou melhoria para a indústria de transformação nos dois últimos meses do ano", revelou Francini. Segundo ele, o setor manufatureiro paulista deve encerrar 2013 com taxa positiva de 2,5%. A cifra, no entanto, não compensa as perdas registradas em 2012, quando a produção registrou baixa de 4,1%.

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Quase todas as variáveis consideradas no índice da Fiesp recuaram na leitura mensal. Segundo a federação, a baixa do INA foi motivada por variações negativas em componentes como Total de Horas Trabalhadas na Produção (-0,2%) e Total de Vendas Reais (-1,2%).

Francini chamou a atenção ainda para o indicador que mede a percepção dos empresários paulistas com relação ao cenário econômico. De acordo com o Sensor, divulgado também nesta quinta pela Fiesp, a percepção geral em novembro, de 47,4 pontos, é a pior desde dezembro de 2012 (quando o item registrou 45 pontos). "O Sensor indica para não termos esperanças", disse Francini.

Setores- Conforme a Fiesp, a queda mais expressiva da indústria no mês de outubro ocorreu no setor de Móveis. O desempenho desse segmento caiu 4,9% ante setembro, influenciado principalmente pela redução de 8,3% do total de vendas reais.

Na contramão, a indústria de Minerais não Metálicos teve ganhos de 2,4% em outubro. Contudo, Francini ponderou que os diferentes segmentos da indústria se movimentam em conjunto para uma determinada tendência e "poucos fogem dessa nuvem".

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista caiu 0,4% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 28, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, na série sem ajuste sazonal, o indicador subiu 3,7%.

Além disso, o INA teve baixa de 0,2% na comparação de outubro de 2013 com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos dez primeiros meses de 2013, o INA registrou avanço de 2,8% ante o mesmo período do ano passado. Já no acumulado de 12 meses até outubro, o INA subiu 2,2%.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 81,1% em outubro ante 81,2% de setembro, na série com ajuste sazonal. Em outubro de 2012, o nível de utilização ficou em 82,0%. A Fiesp também informou que, na série sem ajuste sazonal, o Nuci de outubro de 2013 foi 83,0% ante 82,2% em setembro. Em outubro de 2012, o indicador ficou em 83,6%.

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 0,2% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 28, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, na série sem ajuste sazonal, o indicador avançou 3,8%.

Além disso, o INA teve alta de 10,4% na comparação de abril de 2013 com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2013, o INA registra avanço de 4,3% ante o mesmo período do ano passado. Já no acumulado em 12 meses até abril, houve queda de 1,0%.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) desacelerou para 82,1% em abril, na comparação com os 82,2% de março, na série com ajuste sazonal. Em abril de 2012, o nível de utilização ficou em 81,6%. Na série sem ajuste sazonal, o Nuci de abril deste ano teve alta para 82,2% ante 81,2% em março. Em abril de 2012, o Nuci ficou em 81,0%.

A Fiesp revisou para baixo o Indicador de Nível de Atividade (INA) referente a março, na comparação com fevereiro, para +0,9%, com ajuste, de +1,1% na leitura inicial. Na série sem ajuste, o INA passou de uma alta de 8,8% para um avanço de 8,2%.

Confiança

A confiança dos empresários industriais paulistas ficou em 51,6 pontos na pesquisa Sensor de maio, ante 50,9 pontos na sondagem da Fiesp de abril. O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados. De acordo com a Fiesp, dos cinco itens que compõem o Sensor, dois apresentaram alta em relação à sondagem anterior, dois ficaram estáveis e um recuou.

No caso das altas, o item Emprego saiu de 44,3 pontos em abril para 51,7 pontos em maio, assim como o item Investimento, que passou de 53,0 pontos para 55,2 pontos. Já o item Mercado saiu de 54,5 para 53,1, o que é considerado estabilidade pela Fiesp. O item Estoque também ficou estável (de 50,8 pontos para 51,2 pontos). O item Vendas, por sua vez, teve queda de 52,1 para 46,6, também na passagem de abril para maio.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, disse nesta quinta-feira que, apesar de o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista ter avançado tanto na série com ajuste sazonal quanto na série sem ajuste, o resultado foi fraco.

"Não há muito a comemorar nem há muito a lamentar." O indicador subiu 1,1% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, e 8,8%, na série sem ajuste. "A recuperação do INA vem ocorrendo, mas a um ritmo não muito forte. Estamos alcançando um INA que já tínhamos alcançado anteriormente." Francini afirmou que março costuma ser um mês que apresenta grande variação positiva. No entanto, a alta de 8,8%, na série sem ajuste, só é melhor, desde 2002, que março dos anos de 2011 (6,3%), 2008 (5,6%) e 2003 (6,9%).

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O diretor do Depecon disse ainda que o avançou de 2,4% no indicador acumulado de janeiro a março só é melhor que os anos de 2012 (-5,5%), 2009 (-17,4%) e 2002 (-0,2%). Ele disse que a indústria está em um momento "titubeante". "Quando você acha que vai subir, cai e vice-versa."

Entre os setores, na comparação de março com fevereiro deste ano, o destaque, segundo Francini, ficou por conta dos produtos químicos - onde o índice de atividade subiu 2,3% na série com ajuste e de 10,4% na série sem ajuste. "É uma recuperação após um período de desempenho fraco do setor."

Ele disse ainda que esse setor faz paradas para manutenção no fim do ano e em março volta com força. Francini destacou também os artigos de borracha e plástico, que subiram 1% na série com ajuste sazonal e 3,5% na série sem ajuste. "É um setor supridor da indústria de veículo. Portanto, esse setor anda com certo suporte."

O diretor do Depecon destacou de maneira negativa o setor de celulose, papel e produtos de papel, que recuou 1,3% na série com ajuste, porém avançou 9,1% na série sem ajuste. "Normalmente o crescimento é de dois dígitos." Francini resumiu os dados dos setores dizendo que não há nenhum setor que apresente "tragédia" e nenhum que apresente a "glória".

Sensor

Sobre a confiança dos empresários industriais paulistas, medida na pesquisa Sensor, Francini destacou o item Emprego, que caiu de 52,4 pontos em março para 44,3 pontos em abril. "É preocupante. É um eventual prenúncio de redução de emprego na atividade industrial."

Revisão

Os dados do mês de fevereiro ante janeiro foram revisados. O INA com ajuste, que antes apontava queda de 1,5% passou para estabilidade. O indicador sem ajuste passou de baixa de 2,3% para queda de 0,3%.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, minimizou a queda de 2,3% no Indicador do Nível de Atividade (INA), sem ajuste sazonal, em fevereiro. Na série com ajuste sazonal, a queda em fevereiro foi de 1,5%. Para ele, a queda, no entanto, foi consequência de o mês de janeiro ter sido muito positivo e o dado que merece destaque é o crescimento de 2,8% no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

"O ano de 2013 está sendo melhor na somatória dos meses que 2012. Janeiro foi um pouco excepcional no crescimento e parte da queda de fevereiro é na comparação com janeiro", explicou. "A melhor visão é juntar os dois meses. Daí vemos um saldo positivo, não muito forte, é verdade, mas para quem estava caindo em 2012 é sempre bom parar de cair", emendou.

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Durante a apresentação dos dados do INA de fevereiro, a Fiesp revisou o valor do indicador relativo a janeiro para 2,5% na série com ajuste sazonal, ante os 2,1% divulgados anteriormente. Na série sem ajuste sazonal, o INA manteve-se em 3,7%.

Setores

Um dos destaques negativos citados por Francini foi a indústria química e farmacêutica, que registrou queda de 5,8% em fevereiro na comparação com janeiro, na série sem ajuste sazonal. Com ajuste, houve estabilidade.

"O setor sofre alguns impactos, dentre eles uma forte concorrência de produção de importados. É uma indústria que, se olharmos na sua evolução comparativa, não está em estabilidade, apesar de o número de fevereiro ser zero", afirmou.

Como destaque positivo, Francini citou o setor de máquinas e equipamentos que, na série com ajuste sazonal, cresceu 3,6% em fevereiro sobre janeiro. Na comparação anual, no entanto, houve queda de 16,3%. Mas, de acordo com Francini, o crescimento mensal simboliza uma parada no ritmo de queda do setor. "Não é um andar de grande vigor, mas mostra uma certa consistência. O setor ainda está sofrendo bastante com a penetração das máquinas importadas, mas já emitiu sinais positivos", disse.

A confiança dos empresários industriais paulistas atingiu 50,6 pontos na pesquisa Sensor de outubro, ante 52,3 pontos na sondagem anterior, de setembro, divulgou nesta terça-feira a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados.

Dos cinco itens que compõem o Sensor, apenas um apresentou aumento em relação à sondagem anterior, três registraram queda e um estabilidade. No caso do aumento, o item Estoque saiu de 40,8 pontos em setembro para 44,7 pontos em outubro. Os que apresentaram queda foram Mercado, que passou de 59,3 pontos em setembro para 55,5 pontos em outubro; Emprego, que passou de 49,8 pontos para 46,2 pontos, respectivamente; e Investimento, que passou de 54,6 pontos para 50,7 pontos, na mesma ordem. O item Vendas ficou estável em outubro em 55,9 pontos, de 55,8 pontos em setembro.

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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revisou a previsão do desempenho do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação para queda de 5% ao final de 2012, ante recuo de 4,4% projetado anteriormente.

De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini, a indústria mostra uma recuperação mais lenta que a esperada, o que pode afetar o desempenho do setor para o ano que vem. "Como estava muito rendida, a indústria mostra dificuldade de recuperação", disse Francini nesta quinta-feira, durante divulgação do INA referente ao mês de agosto.

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Para Francini, há um crescimento da atividade industrial em curso, mas esse avanço se dá em menor intensidade do que a esperada pela Fiesp. "Não vamos conseguir o carregamento estatístico ao final deste ano de 1,6% ou 1,7% para o ano que vem. Portanto, a expectativa de crescimento de 3,5% para 2013 começa a sofrer risco."

A confiança dos empresários industriais paulistas atingiu 52,3 pontos na pesquisa Sensor de setembro, ante 50,5 na sondagem anterior, de agosto, divulgou nesta quinta-feira a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados.

Dos cinco itens que compõem o Sensor para a Fiesp, três apresentaram aumento em relação à sondagem anterior, um apontou queda e um indicou estabilidade. A percepção do mercado passou de 55,8 pontos em agosto para 59,3 pontos em setembro; emprego subiu de 47,4 pontos em agosto para 49,8 pontos em setembro e investimentos melhoraram de 49,3 pontos para 54,6 pontos.

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Já o item relacionado a estoque apresentou queda de 45,3 pontos para 40,8 pontos. O item que apresentou estabilidade foi o associado a vendas, que oscilou de 55,0 para 55,8 pontos. Mesmo com essa variação, a Fiesp considera que houve estabilidade por esse critério.

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista registrou alta de 0,7% em junho na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na série sem ajuste, a queda foi de 1,4% na mesma base de comparação. Houve ainda recuo do indicador sobre junho de 2011, de 6,3%. O INA acumula queda de 6,4% nos primeiros seis meses do ano e de 3,8% em 12 meses, até junho.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 80,4% em maio para 80,6% em junho na série com ajuste sazonal. Em junho do ano passado o nível de utilização era de 82,2%. Sem o ajuste sazonal, o Nuci em junho diminuiu para 81,0%, ante 81,6% em maio e caiu em comparação a junho de 2011, quando estava em 82,9%.

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De acordo com a Fiesp, a confiança dos empresários industriais paulistas atingiu 49,6 pontos na pesquisa Sensor de julho, ante 48,4 na sondagem anterior, de junho. O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados.

Segundo a Fiesp, dos cinco itens que compõem o Sensor, três apresentaram aumento em relação ao mês anterior, um teve queda e outro permaneceu estável. Mercado passou de 49,0 pontos em junho para 52,2 pontos em julho; Vendas subiu de 43,7 para 47,9 na mesma base de comparação; Investimento passou de 53,1 pontos em junho para 56,3 pontos; Estoque saiu de 47 pontos para 43,2 pontos; Emprego saiu de 49 para 48,5 pontos - variação considerada estável pela Fiesp.

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francini, prevê que a indústria paulista comece o ano com demissões de trabalhadores. A avaliação está baseada no indicador de confiança dos industriais do Estado, o Sensor, que atingiu 42,2 pontos em janeiro - ante 43,3 pontos em dezembro -, o pior nível em três anos, quando a pesquisa ainda era feita quinzenalmente e chegou a 38,7 pontos na segunda metade do mês. Na pesquisa, resultados abaixo de 50 pontos indicam pessimismo.

Francini destacou que a piora no Sensor foi puxada pela variável emprego, que caiu de 47,1 pontos em dezembro para 40 pontos em janeiro. "Há muito tempo não atingíamos um nível tão baixo no Sensor", disse. "O emprego vai mal e tudo indica que vamos ter perda líquida de postos de trabalho neste primeiro trimestre."

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Entre os fatores que prejudicam a atividade industrial, Francini destacou o câmbio que, segundo ele, está valorizado em algo entre 25% e 30%. Outro favor seria a falta de isonomia tributária e ainda as vantagens que alguns Estados concebem a importações, com redução tributária. "Se fossem apenas alguns setores da indústria que estivessem em crise, políticas específicas ajudariam. Não é o caso. Embora alguns setores estejam melhores que outros, o conjunto da indústria da transformação está em crise", afirmou.

Atividade em queda

Todos os itens pesquisados pelo Sensor ficaram abaixo dos 50 pontos, indicando que as vendas da indústria estão abaixo do desejável e que o estoque está elevado. Segundo Francini, se o Indicador de Nível de Atividade (INA) se mantiver em 2012 nos mesmos níveis do fim de 2011, encerrará o ano em queda de 3,2%. Para efeito de comparação, no início de 2011 o "carry over" de 2010 indicava que o INA encerraria 2011 com alta de 1,1%. Hoje, ao divulgar o resultado, a Fiesp apurou um crescimento de 0,6% na atividade industrial paulista do ano passado.

De acordo com Francini, para atingir um crescimento de 1,5%, projeção da Fiesp para 2012, a atividade industrial teria de crescer 0,7% em cada mês do ano. "É uma tarefa difícil e as perspectivas não são otimistas para a indústria", afirmou.

Para o dirigente, embora a maior parte dos indicadores econômicos do País apresentem bons resultados, tais como taxa de desemprego e crédito, esse não é o caso da indústria. "Pelos dados que temos, não conseguimos enxergar um processo de reversão ou recuperação da indústria. Há um conjunto da economia surfando numa onda e há setores que estão sofrendo. Este é o caso da indústria", disse.

Francini alertou para a importância da indústria no desenvolvimento do País. "A nossa convicção é que se a indústria se lixa, o Brasil se lixa, pois nenhum país consegue um desenvolvimento consistente no longo prazo sem a indústria de transformação", afirmou.

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