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Contribuintes endividados com a União até novembro de 2008 têm até segunda-feira (30) para pedir adesão à reabertura do parcelamento especial de dívidas conhecido como Refis da Crise. Os débitos podem ser pagos à vista ou parcelados em até 180 meses (15 anos) com desconto nas multas e nos juros.

Os devedores precisarão quitar a primeira parcela até segunda-feira para não serem excluídos do programa. Quem pagar a dívida à vista terá abatimento de 100% nas multas e de 45% nos juros. A redução diminui conforme o número de parcelas, chegando a 60% nas multas e 35% nos juros para quem optar pelo parcelamento em 180 vezes.

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Criado em 2009, o Refis da Crise abrange a renegociação de dívidas com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Neste ano, o programa foi reaberto, mas não podem ser refinanciados débitos parcelados na primeira fase do Refis. O parcelamento pode ser requerido nas páginas da Receita Federal e da PGFN.

O valor da parcela será equivalente ao montante da dívida consolidada dividido pelo número de prestações, mas não poderá ser inferior a R$ 50 para pessoa física e R$ 100 para pessoa jurídica. Para parcelamentos de débitos de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) referentes a ações judiciais que tramitaram no Supremo Tribunal Federal, a prestação não poderá ser inferior a R$ 2 mil.

A parcela não poderá ainda ser menor que 85% do valor da prestação de parcelamentos anteriores ao Refis para os contribuintes que se inscreveram em outras renegociações na década de 2000, mas deixaram de pagar as prestações. No entanto, quem aderiu à primeira fase do Refis da Crise e ficou inadimplente só poderá refinanciar débitos que não entraram no parcelamento.

O prazo para aderir à renegociação começou em 21 de novembro. Somente no início de janeiro, a Receita e a PGFN divulgarão balanço com os números totais das adesões e dos valores arrecadados na segunda etapa do Refis da Crise. Até o último dia 18, 231,7 mil contribuintes tinham pedido o parcelamento .

Em outubro, a Receita Federal tinha divulgado que até R$ 580 bilhões poderiam ser renegociados na segunda fase do Refis da Crise. O valor final, no entanto, ficará menor por causa dos descontos nas multas e nos juros, que reduzem o estoque das dívidas.

Os moradores que estão inadimplentes na cidade de Jaboatão dos Guararapes têm a chance de se regularizarem antes de 2014. Um plantão de fim de ano com foco na regularização das dívidas vai acontecer entre os dias 26 a 29 de dezembro, no Market Place, localizado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, número 1650.

Uma equipe de advogados e procuradores estará no local das oito da manhã até à meia noite, dando oportunidade àquelas pessoas que trabalham em horário comercial, comparecerem ao local. A ação possibilitará a regularização de débitos em condições mais atrativas e vantajosas, como descontos de 100% nos juros e multa para quem estiver com pendência no IPTU de anos anteriores em até cinco vezes, ou pagar em até 24x sem juros do parcelamento, com até 50% de desconto.

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“É a última chance em 2013 de ficar em dia com a cidade e garantir o desconto de 100%, além disso, o contribuinte inadimplente evitará a negativação em órgãos de proteção ao crédito, como o SPC e Serasa”, destacou o secretário executivo da receita, Eromir Moura.

No dia 28, a prefeitura vai sortear um carro 0 km, através do programa “IPTU Premiado”, que quinzenalmente premia os contribuintes adimplentes da cidade, objetivando as pessoas a buscarem a regularização. Este é o segundo mutirão feito em 2013 na cidade.

 

 

 

 

A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife realizou uma pesquisa no mês de abril que revelou o perfil do inadimplente na capital pernambucana. Segundo o estudo, os devedores são homens (52,1%), na maior parte, com idade entre 21 e 40 anos (67%), possuem ensino médio completo ou incompleto (63%) e renda familiar mensal de um e três salários mínimos (68%). 

Ainda de acordo com a pesquisa, os cartões de crédito e de loja permanecem como maiores causadores de débitos, um total de 43% dos tipos de dívida. De acordo com o presidente da CDL, Eduardo Catão, esse resultado está ligado ao fato do cartão ser o principal instrumento de compra, devido a sua comodidade, facilidade, segurança nas transações e crédito pré-aprovado.

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As prestadoras de serviços são o terceiro tipo de dívida mais recorrente, origem da inadimplência de 14% dos entrevistados. Em seguida vêm as financeiras com 11%, o que representa crescimento de 5 pontos percentuais (p.p.) em relação a abril de 2012. Dos entrevistados, 83% dos negativados afirmaram ter percebido aumento dos preços de alimentos e bebidas. Habitação e despesas pessoais tiveram 4% das respostas. 

A inflação inclusive tem alterado a decisão de consumo de 75% dos entrevistados. Entre eles, 32% afirmaram ter diminuído o consumo de bens básicos por causa do aumento do nível de preços, 24% decidiram fazer substituição de produtos por marcas mais baratas ou cortar os supérfluos. Já 15% optaram por deixar de realizar algum pagamento para manter o mesmo nível de consumo, culminando na inadimplência, enquanto que 4% se endividaram, entrando no rotativo do cartão de crédito. 

Dentre os consumidores que tentaram driblar o aumento de preços para manter as contas em dia, 25% buscou fontes de renda extra, 10% optaram por tomar empréstimos bancários, 7% recorreu às reservas da poupança e 4% entrou no cheque especial. 

Com informações da assessoria

São Paulo – De janeiro a setembro deste ano, 15,1 milhões de consumidores pagaram as dívidas pendentes e limparam o nome. Segundo levantamento da Serasa Experian, o número é 13,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2011. Segundo a superintendente de Informação ao Consumidor da Serasa, Maria Zanforlin, o crescimento da quantidade de inadimplentes que renegociam as dívidas é um movimento consistente. “O número de regularizações vem aumentando, esse indicador está com uma tendência muito favorável há algum tempo”, ressaltou.

A melhora da conjuntura econômica do país nos últimos meses é um dos fatores responsáveis pela quitação dos débitos dos devedores, na avaliação da superintendente. Ela destaca os baixos níveis de desemprego que garantem uma “condição de renda muito positiva” às famílias.

Além disso, Maria aponta a melhora da educação financeira da população como fator importante para o aumento das renegociações. Ela explica que parte dos 40 milhões de brasileiros que entraram no mercado de consumo nos últimos dez anos acabaram não sabendo lidar com o grande número de ofertas direcionadas a eles. “Tem pessoas com quatro ou cinco dívidas, uma situação de descontrole”, aponta.

Entretanto, a superintendente acredita que esse público passa agora a lidar melhor com o crédito. Maria também destaca que as empresas credoras estão buscando os devedores para regularizar a situação desses consumidores. “Existe uma disposição de ambas as partes."

Porém, Maria lembra que os consumidores devem fazer um planejamento antes de fazer a renegociação. “[É preciso] estudar o que é prioritário, o que precisa ser resolvido”, aconselha.

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