Tópicos | indicativo de greve

A volta às aulas dos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal está ameaçada. Os professores e orientadores educacionais marcaram uma assembleia com indicativo de greve para segunda-feira (13) segundo dia letivo.

Entre as reivindicações estão o envio de mais recursos para as escolas, pagamento dos trabalhadores terceirizados nas instituições de ensino, reajuste do cartão material escolar e cumprimento das negociações feitas em anos anteriores.

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Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram favoráveis ao indicativo de greve. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (3), a categoria já marcou um próximo encontro para discutir a deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado: será no dia 10 deste mês, às 10, no Clube Universitário do Campus Recife.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), 265 professores votaram pelo indicativo de greve, enquanto 110 educadores foram contrários. A Associação é contrária à PEC do teto, porque acredita que podem ocorrer cortes financeiros na educação. 

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Para que a greve seja deflagrada na UFPE, pelo menos 10% dos professores precisam participar da votação no próximo dia 10. Segundo a Adufepe, cerca de 2500 docentes estão associados ao grupo sindical. 

Em entrevista ao LeiaJá nesta segunda-feira (31), o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Augusto Barreto, informou que os professores da instituição de ensino não entrarão em greve nesta semana. De acordo com ele, será realizada uma assembleia na próxima quinta-feira (3), em que haverá votação pelo indicativo de paralisação, e não a deflagração em si.

Barreto reforçou que o indicativo de greve não é uma paralisação por tempo indeterminado. Caso a maioria dos professores vote pelo indicativo na quinta-feira, uma nova assembleia será marcada para ser votada a greve em si, que consiste num movimento sem tempo definido para acabar.

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“Não podemos deflagrar greve nesta semana. Primeiro será votado o indicativo de greve. Se os professores aprovarem o indicativo, outra assembleia será marcada. Só será possível uma deflagração se pelo menos 10% dos docentes da Adufepe participarem da assembleia após o indicativo. Atualmente, temos cerca de 2500 associados”, esclareceu o presidente da Adufepe. A categoria é contrária a PEC do teto e teme cortes de recursos para a educação. 

Conforme já havia adiantado ao LeiaJá, uma greve dos professores da UFPE, a princípio, só deverá ocorrer se for deflagrada uma paralisação geral partindo também de outros trabalhadores federais. Segundo Augusto Barreto, essa é a orientação passada pelo Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. “Só uma greve do setor da educação não vai causar um efeito para o governo. Eu voto a favor de uma greve geral”, comentou Barreto.

Sobretudo, o presidente da Adufepe confirmou que, caso a maioria dos docentes da UFPE escolha parar – após o indicativo de greve -, a Associação vai apoiar a paralisação. Ele também acredita que as atuais ocupações do Campus Recife e a greve dos técnicos administrativos podem influenciar os votos dos professores. “Essa conjuntura é favorável para boa parte dos professores. Se os docentes disserem que é para parar, vou lutar com todas as forças pela categoria”, finalizou o presidente da Adufepe.  

Para a assembleia da quinta-feira, são esperados cerca de 400 professores. O encontro será realizado no Clube Universitário, situado nas dependências do Campus Recife da UFPE, bairro da Cidade Universitária.  

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), depois de uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (14), votaram, em sua maioria, a favor do indicativo de greve. Cerca de 60 docentes participaram da reunião, realizada na sede da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), no Campus Recife da instituição de ensino. Reuniões serão realizadas a nível nacional no próximo dia 28, com o objetivo de definir os encaminhamentos para a deflagração de uma greve geral. Até lá, as aulas na Federal pernambucana devem continuar normalmente.

Já nesta sexta-feira (15), será feita uma discussão a nível nacional para decidir quais serão as atividades de paralisação geral. A decisão será tomada por representantes da própria Adufepe e de integrantes de sindicatos de outros estados. De acordo com o presidente da Associação, Gilberto Sousa, o indicativo de greve é o caminho para a construção de uma greve. "É um posicionamento da categoria que mostra que estamos empenhados e construindo uma pauta de reivindicações. A greve é uma construção!", disse Sousa. Ainda segundo o presidente, no próximo dia 28, para seja deflagrada a greve, será preciso que pelo menos 10% dos docentes associados à Adufepe participem da assembleia. Atualmente, cerca de 2.500 professores fazem parte da Associação.

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Segundo a Adufepe, defesa do caráter público de educação e garantia da função social das instituições federais de ensino superior em prol dos trabalhadores, reestruturação da carreira para o magistério federal e melhores condições de trabalho são algumas das reivindicações dos docentes. A categoria também pede valorização salarial para ativos e aposentados e combate a reforma da previdência.

O indicativo de greve foi proposto pelo setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Nos dias 25 e 26 do mês passado, a Andes-SN definiu que haveria rodada de assembleias gerais nas seções sindicais, com a previsão de participação de 37 centrais sindicais.

A última greve dos professores da UFPE aconteceu em 2012. A paralisação durou mais de 112 dias e foi considerada um dos maiores atos grevistas da história. Relembre: Acaba greve dos professores da UFPE.

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